segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Cego desde os 9 anos, estudante conquista diploma de fisioterapia

Ana Carolina MorenoDo G1, em São Paulo

Edson de Souza perdeu a visão em um acidente e saiu da escola.
Depois de adulto, fez supletivo, conseguiu emprego e, agora, vai se formar.


A vida de Edson até agora pode ser dividida em três períodos: uma infância normal até o dia do acidente no qual perdeu a visão; uma adolescência de inatividade dentro de casa; e uma vida adulta dedicada à busca da independência. "De 2002 para cá eu tive uma grande mudança: saí do zero para um bom estágio, não tinha como me sustentar e de repente as coisas mudaram", disse.

A ideia de cursar fisioterapia surgiu a partir da insatisfação de Edson com o curso de massagem terapêutica que ele fazia na época, em uma turma específica para cegos. "Eu gostava do curso, mas achava muito prático e queria saber mais coisa teórica. Conversando com alguns colegas que me falaram da área de fisioterapia, achei que dava para fazer. O professor de massagem falou que não dava, que era loucura, mas aí eu arrisquei."

Edson de Souza no laboratório de fisioterapia onde estudou durante quatro anos (Foto: Ana Carolina Moreno/G1)Enquanto os outros alunos diferenciavam as cores
no laboratório de anatomia, Edson usava as mãos
para conhecer os detalhes do corpo humano
(Foto: Ana Carolina Moreno/G1)

Sem regalias
Maria Eugênia Mayr De Biase, coordenadora do curso de fisioterapia da UniSant'Anna, explicou que, embora parte da metodologia tenha sido adaptada às necessidades especiais do estudante, o mesmo conteúdo era exigido de Edson. "Como é que a gente vai fazer na parte prática? Como ele vai fazer nos estágios? Essa foi a primeira pergunta que fizemos. Com o tempo, a gente foi adequando", afirmou Maria Eugênia.

De acordo com ela, Edson não foi reprovado em nenhum dos estágios obrigatórios. O estudante afirmou que, nas matérias teóricas, mantinha médias em torno de 8,5.

"No primeiro ano eu gravava as aulas e quando elas terminavam eu ouvia de novo e reescrevia em braile a aula inteira. Aí conseguia acompanhar, mas durante a aula ficava bem perdido", explicou ele. Foram poucos os professores, de acordo com Edson, que não confiaram em seu potencial. Um dos momentos mais delicados aconteceu no primeiro dia do estágio que ele fez na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). "A primeira coisa que disse pra mim quando comecei o estágio foi que ele não conseguia me imaginar lá dentro."

Nós somos da reabilitação, aceitamos isso com mais facilidade, mas no primeiro impacto realmente a gente sempre acha que pode ser que não dê certo. Mas deu"
Maria Eugênia De Biase, coordeadora
do curso de fisioterapia da UniSant'Anna

Segundo Maria Eugênia, o fato de Edson ter sido o primeiro aluno cego do curso exigiu que tanto ele quanto os professores aprendessem juntos uma maneira de contornar a limitação visual. Além de contar com uma ledora a partir do segundo ano, e de poder portar seu computador, equipado com software de leitura, na sala de aula, Edson fazia provas orais (diretamente para o professor, na ausência da ledora, ou ditando as respostas para que ela as escrevesse).

Nos laboratórios, os professores faziam as demonstrações no próprio corpo do estudante. Mesmo assim, alguns professores por vezes precisavam voltar ao início de suas exposições, ao perceber que não haviam incluído informações adequadas para que Edson pudesse entendê-las.

Na disciplina que ensina os universitários a interpretar exames de raio-X e de ressonância magnética, houve um dos impasses mais marcantes. A solução encontrada pela ledora para que Edson pudesse fazer a prova era orientar a mão do estudante com uma caneta para redesenhar as imagens. Durante as aulas, ela descrevia as imagens em voz alta.

"Nós somos da reabilitação, aceitamos isso com mais facilidade, mas no primeiro impacto realmente a gente sempre acha que pode ser que não dê certo. Mas deu", disse Maria Eugênia.

Edson de Souza, que perdeu a visão na infância, levava dois dias para transcrever as aulas da faculdade para o braile (Foto: Ana Carolina Moreno/G1)Edson levava dois dias para transcrever as aulas da faculdade para o braile (Foto: Ana Carolina Moreno/G1)

Do acidente à rebeldia
Aos nove anos, enquanto corria pela calçada da rua em que vivia, em Rio Grande da Serra, na Região Metropolitana de São Paulo, Edson bateu com a cabeça na janela da casa de uma vizinha e sofreu descolamento nas duas retinas. "Nem foi uma pancada forte, mas foi certeira", contou.

Meus pais vieram do interior do Paraná, não tinham conhecimento de nada. Como o filho ficou cego, eles adotaram a superproteção"
Edson de Souza

Nos dois meses seguintes, ele foi perdendo gradativamente a visão, até ficar completamente cego. "Me tiraram da escola, parei na terceira série", contou o formando, filho de uma doméstica e de um funcionário da Rede Ferroviária Federal. Edson disse ter passado a década seguinte dentro de casa. "Meus pais vieram do interior do Paraná, não tinham conhecimento de nada. Como o filho ficou cego, eles adotaram a superproteção."

Quando completou 18 anos, o estudante diz que se rebelou contra a ideia de não ser autossuficiente, principalmente depois de ouvir as pessoas comentando sobre o que aconteceria com ele após a morte dos pais.

"Eu não queria mais ficar em casa, queria um internato, queria ir embora. De tanto eu tentar, minha prima me ajudou", explicou ele, indicado a um oftalmologista que lhe deu o endereço da Fundação Dorina Dowill.

Segundo a instituição, todos os anos cerca de 1.500 deficientes de visuais de todas as idades são atendidos por aproximadamente 40 profissionais em um processo de reabilitação. No caso dos adultos, os cursos são voltados ao ensino do braile, orientação em mobilidade e aulas de tarefas cotidianas, incluindo culinária e dicas para reconhecer as roupas.

Em 2001, depois de um ano na fila de espera, Edson conseguiu uma vaga na fundação, aprendeu a ler e a escrever em braile e voltou a estudar em um supletivo. Após terminar o ensino médio, conseguiu, com a ajuda da instituição, um emprego como auxiliar de câmara escura no Hospital Edmundo Vasconcelos, na Zona Sul de São Paulo.

A parte mais difícil foi nossa com ele do que dele com a gente, porque o Edson tem o dom da adaptação, ele quer se superar a cada momento"
Elisete Tavares, chefe de Edson
no Hospital Edmundo Vasconcelos

Primeiro funcionário cego
"No início, a adaptação foi meio tensa, porque a gente não tinha nenhum funcionário com deficiência visual", afirmou Elisete Tavares, gerente do Centro de Diagnóstico por Imagem do hospital e chefe de Edson. "A parte mais difícil foi nossa com ele do que ele com a gente, porque o Edson tem o dom da adaptação, ele quer se superar a cada momento."

O auxiliar trabalha das 14h às 22h revelando exames digitais e analógicos, tarefa que aprendeu "com uma facilidade incrível" após um curso específico, segundo Elisete. A supervisora do jovem contou que ele não falta ao trabalho nem quando há greve de ônibus ou metrô, e não usa a deficiência como impedimento.

Além do emprego, Edson também encontrou sua esposa através da Fundação Dorina Nowill. Ele e Priscila, jovem de 29 anos com deficiência visual parcial, se conhecerem durante a reabilitação. "Ela é otimista como eu, quer sempre se superar. Ela me completa", afirmou.

Os dois se casaram há cerca de quatro anos, pouco antes de decidirem cursar o ensino superior - ele em fisioterapia, ela em serviço social. "Foi muito difícil, porque eu estudava de manhã e trabalhava à tarde, e ela trabalhava de manhã e estudava à noite", contou Edson.

Edson de Souza durante estágio da faculdade de fisioterapia, retirando seus convites da formatura, dentro de um ônibus em São Paulo e em viagem com a esposa ao Ceará (Foto: Ana Carolina Moreno/G1/Arquivo pessoal)Edson de Souza durante estágio da faculdade de fisioterapia, retirando seus convites da formatura, dentro de um ônibus em São Paulo e em viagem com a esposa ao Ceará (Foto: Ana Carolina Moreno/G1/Arquivo pessoal)

Conquista
Depois de concluírem as respectivas faculdades, os dois decidiram experimentar uma aventura nova antes de iniciar uma nova etapa. "Contratamos um pacote e viajamos para o Ceará no Natal", disse Edson ao G1 na sala da casa de dois andares que construiu com Priscila no Grajaú, Zona Sul de São Paulo, rodeado de miniaturas, chaveiros e esculturas comprados durante a viagem.

De volta das férias, e prestes a se tornar oficialmente um fisioterapeuta, o rapaz agora traça novos desafios: fazer pós-graduação em ortopedia e conseguir um emprego em um hospital ou clínica "em qualquer área da fisioterapia".

Como o leque do fisioterapeuta é muito grande, acredito que ele tem total condição de trabalhar e acredito no potencial dele"
Carina Baron,
professora de fisioterapia

Segundo a professora Carina Baron, que supervisionou parte dos oito estágios de cinco semanas que o estudante precisou cumprir nos dois últimos anos da faculdade, Edson pode trabalhar sem impedimento com ortopedia, massoterapia, neurologia, estética e na enfermaria de um hospital, entre outras áreas. "Como o leque do fisioterapeuta é muito grande, acredito que ele tem total condição de trabalhar e acredito no potencial dele de ser contratado."

Primeiro deficiente visual total formado na carreira pela UniSant'Anna, Edson agora integra um grupo bastante reduzido de fisioterapeutas brasileiros com algum tipo de limitação visual. Ele é o primeiro fisioterapeuta com 100% de deficiência visual de que Wilen Heil e Silva, diretor do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (Coffito), tem notícia. "Conheço alguns, não muitos, com baixa visão, mas com 100% [de deficiência visual] não tive conhecimento", afirmou. Na Fundação Dorina Nowill, há registro de um deficiente visual total com diploma na área.

O formando explica que a pouca quantidade de colegas na mesma condição que ele é um resultado da falta de abertura. "Tudo depende de oportunidade, não adianta julgar antes e dizer que a pessoa não consegue."

domingo, 29 de janeiro de 2012

Deficiente supera dificuldades e salta de paraquedas em João Pessoa

Do G1 da PB, Marina Magalhães

Pernambucano encarou 50 segundos de queda livre durante voo duplo.
"Ele entende tudo, namora, farra, se diverte e tem uma vida social”, diz irmão.


Ronaldo Correia Junior fala e anda com dificuldades, mas 'voa' alto. Foi de um altura de oito mil pés que o portador de paralisia cerebral congênita saltou de paraquedas e aterrissou no Aeroclube de João Pessoa, mostrando que somente o céu é o limite para ele. Seus 50 segundos de queda livre, conquistados em um voo duplo na Escola de Paraquedismo Skycará, emocionaram instrutores e curiosos que aguardavam o pouso do “pássaro” pernambucano no fim da tarde deste sábado (28).

“Na infância eu queria ser astronauta. Depois, comecei a desejar ter experiências que fossem parecidas com isso”, contou o paraquedista à reportagem do G1, enquanto apontava as letras do alfabeto com os dedos dos pés em uma espécie de “tábua de comunicação”. A ferramenta, que se assemelha ao teclado de um computador comum, foi elaborada pelo pai de Ronaldo com inspiração no filme “Gaby – Uma História Verdadeira”. Para se comunicar com o filho, o engenheiro civil colou em uma tábua de cortar carne um papel impresso com letras do alfabeto e algumas palavras comuns.

O primeiro salto do recifense de 47 anos foi acompanhado em terra firme pelo irmão, Douglas Correia, que ainda não teve coragem de saltar junto com ele. O psicólogo explicou que as necessidades especias não impedem o irmão de ter uma rotina cheia de atividades, como refeições em família, aulas de natação, sessões de fisioterapia, horas de internet e muita leitura.

“Ele lê pelo menos um livro por semana, desde revistas científicas até livros de História. Passa a tarde lendo ou conectado à internet, se comunicando com alguns colegas via MSN ou Facebook. Isso prova que a paralisia cerebral comprometeu a capacidade motora, mas a cognitiva funciona a 100%. Ele entende tudo, namora, farra, se diverte e tem uma vida social”, declarou Douglas Correia.

Em uma dessas tardes comuns, nas horas em que se informa sobre o que acontece no mundo diretamente da sua cadeira adaptada, Ronaldo Junior encontrou o Aeroclube de João Pessoa e a equipe Skycará. Motivado por um e-mail da irmã, no qual narrava um mergulho realizado nas férias e demonstrava os seus planos de saltar, o pernambucano começou a procurar mais detalhes sobre o assunto. “Foi aí que descobri que para saltar só precisava de dinheiro e de uma pessoa confiável, com disposição de me acompanhar”, lembrou.

Ramon Morais, instrutor da escola paraibana com 2.700 saltos no currículo, foi o escolhido para acompanhá-lo no plano. Em seus 25 anos de paraquedismo, ele garantiu que a tarde desse sábado ficará na memória como uma das mais especiais. “O salto foi emocionante e cativante pela limitação que Ronaldo e pelos desafios que enfrentou, quando poucas pessoas têm a mesma coragem”, afirmou o profissional.

Deficiente usa uma espécie de teclado para poder se comunicar (Foto: Marina Magalhães / G1)"Tábua de comunicação" utilizada por Ronaldo
(Foto: Marina Magalhães / G1)

Mas as aventuras de Ronaldo não vão parar por aqui. O instrutor de paraquedismo Sérgio Liova informou que o pernambucano tem um novo voo marcado com a escola, desta vez de parapente, para depois do Carnaval. Já o irmão do iniciante na arte de voar, Douglas Correia, garantiu que um voo asa delta também está nos planos. “M-a-r-a-v-i-l-h-o-s-o”, avaliou Ronaldo Junior, apontando para as letrinhas. Porém, para a próxima vez ele já avisou que quer um voo ainda “mais longo, mais alto e com mais queda livre”.


sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Garoto sem os Braços Tocando Violão

Parabéns...É uma prova de que não existe barreiras para o espirito humano...existe muita gente que ñ quer fazer nada e quando tem oportunidade, coloca entraves em tudo...

Vale lembrar aquela frase: O pessimista vê dificuldades nas oportunidades e o Otimista ver OPORTUNIDADE nos obstáculos.

Assistam vale apena...e se for possível compartilhem....

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

cadeirante canalha, abusa de criança pela internet

Essa matéria não mim surpreende! Isso é uma prova de que deficiência não é inerente de bom caráter, temos que quebrar esse mito que muita gente pensa que se é deficiente é bonzinho, mas pode ser um diabinho também....conheço muita gente com deficiência de bom caráter como qualquer outra pessoa com diferença funcional ou não...temos que ter cuidado com nossas crianças pela internet.

Assistam....

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Dicas para acabar com o preconceito

Achei essa matéria muito boa do blog, VIDA SOBRE RODAS, da blogueira, Aldrey: http://aldreylaufer.blogspot.com/

Pra quem não sabe,além dos deficientes sofrerem preconceito,eles também tem preconceito quanto a si mesmo!!Como assim?Vocês devem estar se perguntando...Pois bem, tem muitos deficientes que deixam de viver um amor por exemplo,porque tem preconceito quanto a sua condição física.Pior quando a pessoa se torna um deficiente,devido a algum fato no decorrer da vida,tipo ,acidente ou uma doença...Quando já nasce deficiente,a aceitação é melhor,isso se a família tiver uma cabeça boa e aberta.
Porque tem muita família que cria um filho deficiente,somente pra eles,em uma redoma,protegem tanto que esquecem de deixa-los viver e serem felizes.
Sei que as vezes não é por mal,tem gente que tem medo que seus filhos sofram com algum amor não correspondido,mas quem está livre de sofrer por amor?Eu posso falar porque já fui normal, normal?Mas quem é normal nessa vida?rsrsrs
Dicas:
_Primeira coisa,você tem que se amar,porque como vai amar alguém se nem você se gosta?
_Aceitar sua condição física,é complicado gente,eu por exemplo sofri muito me sentindo feia,e que não podia fazer isso ou aquilo.Eu sou assim e deu,se for magra(o),gorda(o) ou feia(o)essa sou eu.Pois quem te amar ,vai te amar pelo que você é!!
_Eu posso ser iludida(o)ou enganada(o)?Mas é claro,todo mundo pode passar por isso,sendo deficiente ou não.Ah..Mas sou deficiente...E daí?Já parou pra pensar, que você pode ser um chato?E fica colocando a deficiência como desculpa?Eu por exemplo, as vezes sou tão chata que nem eu me aguento rsrsrs.
_ Não se sinta um coitadinho,tome as rédeas de sua vida!!Como dizia minha avó,coitado é filho de rato que nasce pelado.
_Mas eu não fico de pé pra exibir meu corpo...Então vai se exibir deitado mesmo.A pessoa que está com você não vai deixar de olhar uma bela bunda,se passar por ela ou um belo escultural corpo de um homem lindo!!Mas e daí?Você também não olha?
_Mas o sexo?Como vou fazer?Não pense muito,agir é melhor escolha.Mas se eu tiver uma lesão,que não permita ereção?Gente cada caso é um caso,tem que ir a um médico e ver as possibilidade de tratamento,muito tomam remédios.E já ouviram falar em língua ou dedo?Isso ajuda muitooo.Já pararam pra pensar como tem mulheres lésbicas que vivem anos,e não precisam de um pênis!!Se resolvem muito bem!
_Sei que as mulheres fica mais fácil, como dizem os homens,é só abrir as pernas!!Mas não é bem assim,queremos sentir prazer,mas sabe por onde pode começar?Pela sua cabeça!!Tem que se permitir ,sentir que tem um corpo,percorra cada pedacinho com seu parceiro,e juntos achem o que mais lhe agrada.Vou contar uma coisa pra vocês,antes de ser deficiente,quando transava, tinha vezes que não sentia nada,não sei era dia ou com quem,só sei que tinha o corpo bacana,fazia e acontecia naquela hora,mas tinha dias que não rolava nada,entende?Então não é porque você é deficiente que não vai sentir!!Antes de alguém pensar algo de uma deficiente,pergunta pra si mesmo,se algum dia quando fez sexo,a sua parceira sentiu prazer?Ela poderia estar fingindo...E digo,as mulheres muitas vezes fazem isso,para não magoar seu
parceiro,mas não tente perguntar a uma mulher tal dúvida,ela não vai lhe confessar nunca!!
Pessoas que se aproximam de um deficiente são diferente,elas tem uma certa sensibilidade ,não que sejamos seres de outro mundo,mas não são todas as pessoas que se permitem conhecer um deficiente,algumas tem preconceito mesmo,acham que devem se aproximar de pessoas ditas normais,sem deficiência.Preferem olhar pra lado...


Dicas pra pessoas sem deficiência:
-Se você se apaixonou ou pretende chegar em algum deficiente,tente ser natural,uma hora pode namorar e fazer sexo.Então tenha uma boa conversa com seu parceiro(o),porque não somos seres ASSEXUADOS!
_Podemos fazer sexo,e gostamos.
_Podemos namorar,casar e ser pais(sou prova disso).
_Cuidado podemos trair também kkkkk
Outra coisa que quero lembrar as pessoas,que entendem muita coisa sobre a vida sexual dos deficientes.Existe gays que são,deficientes!!Estou dizendo isso porque já tem tanto preconceito,imagina ser cadeirante e gay por exemplo,tem que ter mais força pra lutar e ser feliz.A condição física ,não muda sua opção sexual!!
E quando as pessoas amam,as coisas por mais difíceis que sejam,tornam-se fáceis!!Digo isso,porque tenho muitos amigos tetraplégicos,e que muitos são casados,e felizes,mesmo sendo dependentes da outra pessoa.Acho que todo ser humano tem direito a vida!!



sábado, 21 de janeiro de 2012

Saudade de Deus


Boa noite...Como é bom ler à Bíblia, é a palavra de Deus! Independente de religião...Estava com saudade... às vezes esqueço , leio alguns livros no decorrer do ano e esqueço do melhor!Comecei hoje à tarde a ler a história de Daniel, linda!Estou no capitulo 7, homem de muita fé em Deus. Entendi até agora que não podemos aceitar editais,regras e iguarias de seres humanos, errantes e corruptos...Continuamos orando a Deus e fazendo o correto e assim Deus é conosco, independente dos leões nos engolir. Deus é fiel seja qual for as situações...sempre ore.

Feliz sábado

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Pai de criança cadeirante acha que foi constrangido

Li agora no blog do vanguarda do meu amigo Hélio Junior: http://www.blogdovanguarda.com.br/ . Que um pai de uma criança cadeirante foi constrangido, por que sua criança passou pelo dedector para ser revistada, antes de entrar na agência bancaria! Acho que a lei deve ser pra todos...agora se a criança foi discriminada e ñ tinha ACESSIBILIDADE, um banheiro adaptado, atendimento prioritário...aí sim a agencia deveria treinar seu funcionários e configurar a agencia.

Confiram à matéria abaixo

18/01/2012 15:00:25
Revista em banco a criança cadeirante deixa pai revoltado

Um pai de uma criança cadeirante diz que foi vítima de constrangimento na Agência Mestre Vitalino, da Caixa Econômica Federal. Ele reclama que após o segurança usar o detector de metais nele e revistá-lo, se dirigiu até a menina de seis anos, que estava na cadeira de rodas, para que ela também passasse pela revista. O pai relata que não permitiu e se dirigiu ao gerente da agência, que segundo o relato, não tomou nenhuma providência e afirmou que ele deveria procurar os seus direitos. "Precisamos aprender a respeitar os direitos individuais das pessoas e nos reciclarmos sobre acessibilidade", reclama.

os cometários dos leitores
18/01/2012
Fábio - fmsilva@yahoo.com.br

Se todos são iguais perante a lei, qual o problema da criança ser revistada? Quem vai adivinhar que através da criança cadeirante, o suposto pai não escondia uma arma para em seguida outros comparsas adentrarem no banco? Se não quer ser revistado não entre no recinto! Regras devem ser válidas para TODOS, ainda mais quando se trata da segurança do todo.

19/01/2012
silvio - beirute@bol.com.br

O amigo fabio fala assim, talvez por não ter filhos. Esse desceu pra terra como gente porque faltou senha pra cavalo.

19/01/2012
cleiton carlos - ccleiton75@yahoo.com

AVISA AÍ PARA SÍLVIO QUE INOCENTE HOJE EM DIA É DIFÍCIL DE SE ENCONTRAR ATÉ MESMO NO CARNAVAL DO RECIFE, POIS O TREDICIONAL \'INOCENTES DO ROSARINHO\', HÁMUITO QUE VEM RUIM DAS PERNAS. AH, ANTES QUE ELE QUESTIONE, QUE FIQUE CLARO QUE TAMBÉM TENHO FILHOS E CONCORDO COM A REVISTA.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Lei 12470/11 BPC não será mais extinto!

Na foto eu e Luís Cláudio-Vice presidente do CPB

Na semana em homenagem ao Dia do Deficiente Físico (11/10), o Brasil comemorou mais um avanço em sua legislação. Trata-se da Lei 12.470/11, publicada em setembro, que diminuiu as barreiras trabalhistas para cerca de dois milhões de pessoas com deficiência que recebem o Benefício de Prestação Continuada (BPC).



Com a nova Lei, as pessoas com deficiência que recebem o BPC não perderão mais o benefício quando entrarem no mercado de trabalho, como ocorria até pouco tempo. Antes, independentemente de serem efetivados no emprego, os beneficiários perdiam em definitivo o benefício, o que desestimulava a procura por postos de trabalho. Ao ter o BPC apenas suspenso (e não extinto), esses profissionais passam a se beneficiar de todas as vantagens cognitivas e sociais que um trabalho pode proporcionar.


Conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE 2010), 23,9 da população brasileira possui algum tipo de deficiência. Dos cerca de 46 milhões de pessoas que possuem ao menos alguma dificuldade em enxergar, ouvir, locomover-se ou alguma deficiência mental ou física, apenas nove milhões estão no mercado de trabalho. “Sabemos que, além do preconceito e da falta de qualificação, a nossa legislação também se mostra como barreira para que grande parte das pessoas com deficiência possam entrar no mercado formal. Por isso, propomos mudanças por meio da MP 529/11, que agora se concretizam com a Lei 12.470/11”, explicou o relator da medida na Câmara, deputado federal André Figueiredo (PDT/CE).


Para o vice-presidente administrativo do Comitê Paraolímpico Brasileiro (CPB), Luís Cláudio Pereira, a lei garantirá mais qualificação profissional para as pessoas com deficiência. “A iniciativa do deputado André Figueiredo é muito bem vista pelo CPB, já que os empregadores alegam que não contratam pessoas com deficiência porque elas não são qualificadas. Mas como se qualificarão se não tiverem a oportunidade de trabalhar? A sociedade tem que lembrar que, mesmo com limitações, a pessoa com deficiência pode desempenhar diversas funções, basta ter o treinamento adequado para isso”, comemorou.


Garantia similar foi proposta também para os aprendizes com deficiência, que, ao invés de perderem o BPC, passem a acumular a ajuda financeira com o salário-aprendizagem. “O salário do aprendiz se dá por mínimo-hora e, normalmente, o jovem trabalha em período parcial, o que diminui o valor da remuneração recebida. Além disso, não se pode desconsiderar a importância psicossocial da aprendizagem para a pessoa com deficiência, já que esse mecanismo poderá levá-la à emancipação do benefício assistencial por meio de sua inserção no mercado formal”, explicou o relator.


Outra mudança proposta pelo deputado cearense beneficiará os mais de 2 milhões de brasileiros com deficiência intelectual ou mental a ingressarem no mercado formal. Ao modificar a legislação, André Figueiredo permitiu que, mesmo que exerçam alguma atividade remunerada, as pessoas com deficiência mantenham-se como beneficiários da pensão por morte dos pais, paga pela Previdência Social. Antes da edição da Lei 12.470/11, ao ingressarem no mercado de trabalho, o benefício era extinto. “Da forma como estava, a lei servia de desestímulo para o ingresso dessas pessoas no trabalho. Sabemos que a pensão é a única garantia real e vitalícia capaz de dar segurança ao órfão com deficiência intelectual ou mental. Por isso, agimos para corrigir essa distorção na legislação”, explicou André.
Fonte: Media House Comunicação









terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Como é bom navegar na NET,RAMPA-ESCADA!

Como a internet é maravilhosa, descobri essa RAMPA-ESCADA no blog MÃO NA RODA: http://maonarodablog.com.br/2011/09/16/escada-rampa/

Certa vez conversei com um amigo sobre construção de rampas em alguns locais públicos, ele que é obreiro de uma igreja, me disse que seria impossível construir uma rampa em uma escadaria alta, SEM FICAR MUITO ALADEIRADA! Eu fiquei sem resposta, dei a ideia do elevador, mas agora depois que vi esse projeto no Canadá, vou informa-ló que será possível.

Como é bom navegar na NET!

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Inscrições abertas para o curso gratuito de LIBRAS aqui em Caruaru.

Começaram as inscrições do curso de LIBRAS-Língua Brasileira de Sinais e se encerram dia 3/02/2012. O curso gratuito tem inicio previsto para o dia 06/02 e duração de 5 meses, com aulas uma vez por semana, na segunda-feira à tarde, das 13h as 16h,ou na Quarta-Feira de 8h as 11h.

O curso tem objetivo de promover ACESSIBILIDADE às pessoas com SURDEZ, para que no momento que cheguem aos órgãos públicos, possam ser atendidas por pessoas capacitadas e, mas agora que é reconhecida como 'DIALETO', se tornando lei aqui em Caruaru: http://www.nandoacesso.blogspot.com/2011/09/libras-e-reconhecida-como-linguagem.html

Podem participarem das aulas: professores das redes estatuais e municipais de ensino, pessoas do convívio com o Surdo, artes educadores de saúde,recepcionistas de Hospitais e instituições que trabalhem com esse público.

Os interessados em participar devem se dirigir ao CAPD-CENTRO DE ATENDIMENTO ÀS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA, na rua: Deolindo Tavares,191, Maurício de Nassau, fone: 0800-281 33 44, munidos de RG e CPF e comprovante de residência.

domingo, 15 de janeiro de 2012

No DF, poste impede acesso a vaga reservada a pessoas com deficiência

Do G1 DF

Administração do Gama afirmou que vai solicitar à CEB que haja relocação.
Companhia vai verificar situação e disse ser proibido colocar placas em poste.

Um poste posicionado em frente ao Centro de Saúde 08 do Gama, no Distrito Federal, impede o acesso a uma vaga reservada para pessoas com deficiência. A professora Fernanda Giseli da Silva notou o problema enquanto passava pelo local na quarta-feira (11).

“Fui pegar remédios para mim. Minha irmã estava comigo e aí a gente resolveu enviar”, conta. Ela enviou a informação via VC no G1.

Procurada pelo G1, a Secretaria de Saúde informou que cabia à Administração Regional do Gama comentar o assunto.

A administração disse que enviou um técnico de obras ao local nesta sexta e que vai solicitar na segunda-feira que a Companhia Energética de Brasília (CEB) reloque o poste.

A CEB disse que vai verificar a situação e o que pode ser feito e afirmou afirmou não ter nenhum registro de solicitação para retirada do poste. A companhia também destacou que é proibido colocar placas em postes da rede elétrica.

Em Samambaia, um empresário está construindo um prédio comercial que apresenta o mesmo problema: é impossível entrar com um carro na garagem.por causa de um poste localizado no meio da entrada.

Tradução