terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Pesquisa. Lei aumenta espaço de deficientes brasileiros no mercado de trabalho

Do DataSenado

O DataSenado, em parceria com o IBDD, realizou pesquisa para conhecer as condições de vida das pessoas com deficiência no Brasil, entrevistando diretamente 1007 deficientes no país. A pesquisa registrou mudanças positivas e dificuldades que persistem na vida de deficientes físicos, visuais e auditivos.


Na semana dedicada às pessoas com deficiência, pesquisa do DataSenado registrou as mudanças positivas e as dificuldades que persistem na vida de deficientes físicos, visuais e auditivos no Brasil. Foram entrevistadas 1.007 pessoas em todo o país.
Para 53,4% dos respondentes, a legislação existente torna mais fácil a contratação da pessoa com deficiência, sendo que 79,4% acham que o seu empregador cumpre a Lei 8.213/1991, a qual estabelece o preenchimento de vagas para deficientes nas empresas com mais de 100 empregados.

Foi registrado um crescimento de 11,5% no número de empregados desse segmento da população. Em 2010, eram 55% e, agora, são 66,5% os deficientes que exercem atividade remunerada; 48,9% deles nunca se sentiram discriminados no ambiente de trabalho.
A garantia de espaço no mercado de trabalho impulsiona o aperfeiçoamento e a especialização: 73,8% dos respondentes já fizeram algum curso de formação para aumentar a chance de emprego, e 93,3% têm ensino médio ou superior. A integração, inclusive, é desejo majoritário dos brasileiros com deficiência – 71,0% afirmam que, se pudessem escolher onde estudar, optariam por uma classe comum em escola regular.

Para 73,5% dos pesquisados, a internet é hoje o principal meio de comunicação usado para buscar informações. Contudo, 53,7% querem que a TV seja o meio de comunicação a receber mais investimento para atender às pessoas com deficiência.
A mobilidade urbana mostra-se como grande vilã na rotina dos deficientes - para 68,1% apenas uma minoria dos prédios públicos está adaptada às suas necessidades; 59,2% apresentam a mesma queixa em relação às ruas e calçadas, e 46,8% denunciam: o transporte público de suas cidades não atende bem às pessoas com deficiência.

Ao final da pesquisa, uma demonstração de que muito ainda precisa ser feito: na opinião de 80,1% dos pesquisados, os direitos da pessoa com deficiência não são respeitados no Brasil.
Esta é a segunda edição da pesquisa sobre o cotidiano, as dificuldades e as aspirações dos brasileiros com deficiência. Os dados foram coletados pelo Alô Senado entre os dias 28 de outubro e 25 de novembro de 2013. A pesquisa contou com a parceria do Instituto Brasileiro dos Direitos da Pessoa com Deficiência (IBDD), do Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência (CONADE) e da Associação Niteroiense dos Deficientes Físicos (Andef).


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