O 1° Congresso Internacional sobre Saúde da Pessoa com
Deficiência e Grupos Especiais (Cispod), que começou nesta sexta-feira (6), na
capital federal, debaterou uma série de medidas que poderão proporcionar a
esses cidadãos um atendimento integral e de melhor qualidade. O evento reuniu
profissionais de 11 áreas - medicina, odontologia, nutrição, farmácia,
fisioterapia, terapia ocupacional, psicologia, educação física, enfermagem,
ensino e pesquisa. Participaram também, entidades de assistência, pessoas com
deficiência e parentes.
"O evento se propõe ao debate no sentido de melhorar
o atendimento a esses pacientes, de forma multidisciplinar com todos os atores
envolvidos, profissionais de saúde e família" explicou o coordenador
executivo do evento, Marcílio Sales.
A iniciativa do congresso partiu de uma proposta de
cirurgiões dentistas que perceberam que Brasília era carente no atendimento da
saúde a essa parcela da população. A partir daí um grupo de odontólogos
conversaram com outros profissionais de saúde para viabilizar o evento que
permitirá, também, troca de informações para melhor lidar no atendimento das
pessoas com deficiência.
Durante o congresso aconteceram palestras
multidisciplinares, conferências e mesas redondas. Também há um espaço chamado
de "sala da família" onde os parentes das pessoas com deficiência
puderam trocar experiências.
No congresso, as pessoas puderam, ainda, fazer cursos de
capacitação, explicou a coordenadora de farmácia da universidade Unieuro,
instituição parceira do evento."[Vamos] capacitar pessoas que tenham
qualquer tipo de deficiência para o mercado de trabalho, na área de produção e
venda de produtos de farmácia", disse.
Fonte: Agencia Brasil e Fernanda Zago
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