segunda-feira, 29 de abril de 2013

A Vida como ela é...


 Deu também no blog de jamildo.Por Manuela Modesto
A vida não é fácil para ninguém, disse-me num almoço a sábia avó de uma amiga.
Refleti e lembrei que a minha vida também não era fácil antes do acidente... Ao que me lembro só a infância e adolescência merecem esse adjetivo, mas naquela época a imaturidade me fazia considerar um drama de Shakespeare não ir a uma festa, ou até não tirar a nota na prova que eu julgava merecer.
Mas, não feita a acomodações, também julgo que minha vida poderia estar melhor, não fossem as contrariedades da convivência com o inacessível.
Lembro que o inacessível está longe de ser o impossível, já que muito do que não existe hoje em termos de INacessibilidade é reflexo de anos de omissão da fiscalização de quem é de direito das Normas Brasileiras e da Legislação Pública.
 Alias, contrariando o pensamento geral, temos o melhor conjunto de leis em direito das pessoas com deficiência do mundo. Pena que essas mesmas leis não tem a merecida e necessária eficácia...
Ademais, o Brasil ratificou, com equivalência de Emenda Constitucional, a Convenção da ONU sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, assinados em Nova Iorque em 2007. Esse instrumento de direito garante as pessoas com deficiência a equiparação de oportunidades e de acesso a bens e serviços da nossa sociedade, como também estabelece que o limite não está na deficiência e sim no meio que não provê os instrumentos básicos que garantam o direito ao acesso de todos.
Com isso esperamos que o país avance em Direitos Humanos e conscientização de seus atores e que esse movimento ocupe as mentes de muitos que ainda não atentaram para os caminhos que garantam o futuro digno para essa nação. E esses caminhos não podem esquecer as pessoas, TODAS as pessoas.
No mais, recordo bem as pessoas espantadas com a minha vontade de retomar uma vida normal após o acidente, estando paraplégica. Eu tinha naquele momento duas escolhas, ou entrar em depressão e me questionar indefinidamente sobre os porquês daquele acidente ter acontecido comigo, ou encarar a Vida como ela é e seguir em frente com o que eu tinha e com o que podia vir a ter, com as suas adversidades e alegrias.
Para quem me conhece bem, na verdade eu só tinha a segunda opção...
Encarei a vida daquela forma e depois de 1 ano de reabilitação em São Paulo voltei para Recife numa cadeira de rodas, voltei ao trabalho, voltei a ter convivência social e percebi que muito tinha a ser feito em termos de acessibilidade na nossa cidade e para isso não podia e não ia me omitir.
Nesse momento de volta e retomada da minha vida, o meio de transporte era essencial para garantir minhas idas e vindas diárias, o meu deslocamento ao trabalho, ao lazer, a casa de amigos, a cidade, a vida.
E foi assim que me deparei com calçadas sem condições de acessibilidade, quando existem, com a ausência de taxis acessíveis na cidade e um sistema de transporte público com um grande trabalho a ser realizado para garantir a acessibilidade dos seus usuários.
Foi por isso, que acolhi com pesar o diagnóstico, apresentado no Jornal de Commercio de 28 de abril de 2013, das estações e terminais do Metrô e Trens urbanos de Recife em termos de acessibilidade.
Em 12 estações não há elevadores, a ausência de banheiros para as pessoas com deficiência é uma constante, sem falar da travessia de estações para pontos de ônibus dificultada por ausência de faixas de pedestres, ausência de guias rebaixada nas calçadas e até mesmo ausência de calçadas adequadas e acessíveis.
Considerando a capacidade de transporte em volume de passageiros, segurança, velocidade e adequação as demandas ambientais, os metros, trens urbanos, VLTs ( Veículos Leves sobre  Trilhos) e Monotrilhos são apresentados pelos especialistas em mobilidade como as melhores opções as adequações de mobilidade em grandes corredores urbanos.
Por isso mesmo os gestores públicos não podem esquecer as demandas das adequações em termos de acessibilidade dos novos e especialmente dos mais antigos terminais e estações de qualquer modal transporte coletivo, tendo em vista a mobilidade e as necessidades de quase 50 milhões de brasileiros que possuem alguma deficiência e necessitam de um meio de transporte adequado para garantir acesso ao trabalho, ao lazer, aos serviços, atividades diárias, enfim a uma vida digna.
Por certo, que a mobilidade adequada de uma cidade é uma ferramenta de dignidade não só para as pessoas com deficiência, mas para todos os cidadãos. Por isso mesmo, todos se movem diante das necessidades de novas alternativas ao transporte individual e as necessidades de um transporte público de qualidade e nesse momento de mudança de paradigmas a inclusão da acessibilidade como diretriz e principio para a tomada de decisões sobre mobilidade urbana é essencial.
Por fim, despeço-me com as palavras do filósofo  Soren Kierkergaard: “A vida só pode ser compreendida, olhando-se para trás; mas só pode ser vivida, olhando-se para frente.”.
Então amigos, olhemos para frente e vivamos, sempre...

terça-feira, 23 de abril de 2013

É noite,mas a felicidade veio ao entardecer.



Feliz noite...Estamos felicíssimos,MAS A FELICIDADE VEIO AO ENTARDECER.
É preciso enfrentar os desafios da vida para moldarmos um caráter firme,já disse o grande Rossellvet e eu concordo.... 

"Hoje ao cair da tarde fizemos mais uma visita à nossa grande amiga, Otávia Bandeira. Matamos um pouco a saudade,conversamos e rimos....lembramos do CAMAROTE DA ACESSIBILIDADE do São João do ano passado, da ADCC-Associação dos cadeirantes de Caruaru, da "VIDA"como foi bom o papo. Breve voltaremos para mais uma visita e com direito a programas-Um filme,guaraná pipoca e muitas risadas. 

Gabinete digital


Bom dia....Participamos agora à pouco e cobramos as ferramentas de ACESSIBILIDADE na inauguração do Gabinete digital de Caruaru.Falei sobre o acesso ao gabinete para as pessoas com deficiência-surdo,deficiente visual......."Sem acessibilidade não existe liberdade"

GABINETE DIGITAL-www.gabinetedigitalcaruaru.com.br -É uma ferramenta de participação virtual entre sociedade e a prefeitura. Possibilita à cidadania em dialogar com o prefeito através da internet,inserindo o município no vanguarda de um novo conceito de democracia: conectada,compartilhada,feita a muitas mãos.
Na foto eu o Deputado federal-Wolneiy Queiroz

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Aprovado aposentadoria com menos tempo de contribuição para às pessoas com deficiência-Diferença funcional

Deu também no facebook de Leandra Cristina


O Plenário da Câmara Federal aprovou, por unanimidade (361 votos), o substitutivo do Senado ao Projeto de Lei Complementar (PLP) 277/05, que permite às pessoas com deficiência se aposentarem com menos tempo de contribuição à Previdência Social. A matéria será enviada à sanção presidencial. “É uma honra muito grande voltarmos para esta Casa num dia emblemático para as pessoas com deficiência. Estamos fazendo história”, afirmou Leonardo Mattos (PV), autor do projeto – ex-deputado federal e atual vereador em Belo Horizonte, que estava em Brasília, nesta quarta-feira (17/04), durante votação da proposição.

Para os casos de deficiência grave, o limite de tempo de contribuição para aposentadoria integral de homens passa dos 35 para 25 anos; e de mulheres, de 30 para 20 anos. Quando a deficiência for moderada, as novas condições para aposentadoria por tempo de contribuição passam a ser de 29 anos para homens e de 24 para mulheres. Caso a deficiência seja leve, esse tempo será de 33 anos para homens e 28 para mulheres.

Já a aposentadoria por idade passa de 65 para 60 anos, no caso dos homens, e de 60 para 55 anos, no caso das mulheres, independentemente do grau de deficiência. A condição é o cumprimento de um tempo mínimo de 15 anos de contribuição e comprovada a deficiência por igual período.
Segundo Leonardo Mattos, atualmente existem milhares de deficientes trabalhadores, que enfrentam diversas dificuldades diariamente, pois o trabalho das pessoas com deficiência é uma situação nova para a sociedade brasileira. “A aprovação do projeto é uma questão de justiça. Até pouco tempo atrás nós eramos pensionistas e, agora, estamos sentindo o impacto da vida laborativa. Muitas pessoas com deficiência estão se sentindo na obrigação de aposentarem-se prematuramente por invalidez, pois não têm tempo de contribuição nem idade exigidos pela legislação”, destacou Mattos.

De acordo o Censo 2010 do IBGE, cerca de 46 milhões de brasileiros são considerados deficientes. Ou seja, aproximadamente 24% da população têm pelo menos um tipo de deficiência. Para Leonardo Mattos o projeto cumpre a máxima de que todos são iguais perante a lei, tratando de forma igual aqueles que são iguais e de forma desigual os desiguais.

Regulamento do Executivo definirá as deficiências consideradas graves, moderadas e leves para a aplicação da lei.

De acordo com o substitutivo no Senado, os deficientes poderão contribuir segundo o grau de deficiência:

• Deficiência grave:

- 25 anos para homens e 20 para mulheres

• Deficiência moderada:

- 29 anos para homens e 24 para mulheres

• Deficiência leve:

- 33 anos para homens e 28 anos para mulheres

Aposentadoria por Idade

- Também poderá ser requisitada com cinco anos a menos que a idade exigida atualmente, que é 65 anos para homens e 60 para mulher.- Ambos deverão ter contribuído por um mínimo de 15 anos.

Tipo de deficiência que se enquadra na lei

• Um regulamento especificará o grau de limitação física, mental, auditiva, intelectual ou sensorial, visual ou múltipla que classificará do segurado como pessoa com deficiência.

• O regulamento também definirá em que grau (leve, moderada ou grave) cada deficiência será enquadrada.

- Em todos os casos, o grau de deficiência será atestado por perícia médica do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) a cada cinco anos.

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Com paralisia, jovem vai a faculdade com o pai e se forma em jornalismo




Marco Aurelio e Claudio nasceram com doenças graves e,  segundo os médicos, teriam poucas chances de sobreviver e chegar à vida adulta. Mas, contrariando todas as expectativas, com muita garra e a total ajuda da família , os dois conseguiram chegar lá. A reportagem é de Marcelo Canellas.
Dois bebês lindos e rechonchudos. Mas o de Vera a deixava intrigada.

“A gente pegava no colo e ele era bem molinho, com a cabeça caidinha. e com o tempo a gente foi percebendo que ele não adquiria firmeza!, conta Vera Lúcia Condez, mãe de Marco Aurélio.
O de Eliza lhe tirava o sono. “Logo depois de alguns meses eu percebi que ele não tinha os movimentos como o meu filho mais velho. Ele não erguia os bracinhos”, lembra Eliza Arnold, mãe do Cláudio

Um diagnóstico assustador. Sabia que era paralisia cerebral. Mas o que é isso? Uma sombria expectativa de vida. “Não chegaria aos 7, que não havia registros de crianças com 14 anos”, conta.
Com sérias limitações físicas, os dois garotos mantiveram a inteligência intacta e ativa, estimulada pelos pais. Contra todas as previsões, o paulistano Marco Aurélio Condez, com paralisia cerebral, se formou em jornalismo aos 26 anos.

O psicólogo gaúcho Cláudio Dusik, com amiotrofia espinal muscular, gravíssima doença degenerativa, acaba de concluir a pós-graduação, aos 36.
Como Marco Aurélio conseguiu? “Ele é o cara”, diz a mãe.
Como foi possível a façanha de Cláudio?
“O Cláudio é um milagre vivo. Ele é o meu anjo, anjo dos irmãos e de todas as pessoas que passarem por ele”, diz a irmão.

Uma das irmãs nasceu com a mesma enfermidade. Horário de expediente na Secretaria de Educação de Esteio, na região metropolitana de Porto Alegre.
O responsável pelos programas de aprendizagem das escolas municipais apronta mais uma.
“Ele é muito profissional, excelente colega de trabalho, mas é danado. Ele apronta. Ele adora fazer uma folia”, afirma Flávia de Oliveira Ribeiro, funcionária pública
“Ela morre de ciúme de mim porque eu sou a preferida”, brinca Nathalia Schuck, funcionária publicar.
“Jéssica ciumenta. Porque eu tenho um pouquinho de ciúme dele”, diz Jessica Kauer, auxiliar de Cláudio.

Doses diárias de bom humor e otimismo contagiando a repartição.
“Sempre que eu penso, assim:  poxa, mas tá difícil, né? Mas pro Claudinho... Então, vamos lá. Se ele pode, a gente também pode”, diz Silvia Heissler, diretora pedagógica.
Não pense que foi fácil ter essa postura diante da vida.
“Sabe quando tu brinca com as crianças? Sabe o que tu vai ser quando crescer? Ah, vou ser professor, vou ser médico, vou ser bombeiro. Se alguém me perguntasse: ah, claudinho, o que vais ser quando crescer? Eu ia dizer: vou ser anjo”, conta psicólogo. 
A mãe dele, orientada por médicos e psicólogos, preparava a família toda para a morte do garoto. “Dizia pra ele também: ‘ó, meu filho, o papai do céu vai te levar antes de nós’”, conta a mãe. 
Na escola, depois de ver Cláudio voltar de uma internação, uma coleguinha interpelou a mãe dele: “Ele voltou do céu? É anjo?”, dia mãe. 
A insistência da mãe em mantê-lo na escola o salvou do desânimo.
“A escola me ensinou o desejo de vida. E o desejo de vida quando a gente aprende nunca mais esquece”, diz Claudio.

E a vida que há no conhecimento levou o menino pobre a enfrentar as provas da faculdade paga. “Quanto mais difícil, nota maior ele tirava. Então, devido a esse esforço, ele ganharia uma bolsa 100%”, conta Elisa.
Formou-se em psicologia, rejeitando o conformismo. “Isso permitiu eu conhecer a vida como ela é, com as suas venturas, com as suas desventuras; com as suas alegrias, com suas tristezas. Como é a vida de todo mundo”, conta.

E todo mundo foi aprendendo com ele. “Um passinho de cada vez, foi isso que eu aprendi muito com ele. E quem quer, arruma um jeito. Quem não quer, arruma uma desculpa”, diz Jessica
Talvez o passo mais largo da surpreendente trajetória do Cláudio tenha sido dado na Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Não só porque ele concluiu o mestrado em educação, mas também porque o diploma de mestre veio de uma área do conhecimento inteiramente nova para ele.
Mergulhado em compêndios de informática, Cláudio desenvolveu um teclado virtual que permite a pessoas com deficiência digitar com rapidez.

“Eu coloquei as letras do alfabeto. Só que o diferencial é que ao lado de cada letra, tem as famílias silábicas. então, por exemplo, se eu for digitar Fantástico, basta apertar. Eu vou clicando. muito rápido” explica Cláudio Luciano Dusik, psicólogo.
“Dá uma economia de tempo nos toques. Então a pessoa leva menos tempo pra digitar um texto, na medida em que ela tem sílabas, letras agrupadas”, afirma Lucia Maria Costi Santarosa, orientadora de Cláudio.

A orientadora do mestrado se deu conta de que tinha um aluno brilhante: “É uma pessoa que não tem medo de desafios. Eu acho que o Cláudio não tem limites”.
Tirou nota máxima na defesa do trabalho, e surpreendeu a banca ao abrir mão de ganhar dinheiro com o invento.
“Ele vai disponibilizar esse software gratuitamente pra todas as pessoas que necessitarem, ou que poderiam usar, porque hoje não conseguem escrever a não ser com o apoio do computador e dessa tecnologia assistida”, conta a orientadora.
O software já está à disposição no site da universidade. Entre os interessados, um jornalista recém formado de São Paulo. Marco Aurélio Pena com programas de computador. O pai o ajuda a redigir.
Quando passou no vestibular, alguém teria de ajudá-lo nas tarefas da faculdade. Quem seria?
“A principio eu relutei um pouco. Depois eu falei pra ela e disse: vamos lá, vai. Eu vou”, conta Manuel Joaquim Condez, pai de Marco Aurélio.

Pai e filho iniciavam uma rotina que duraria quatro anos. “A parte de higiene era comigo. Banho, depois pegava o carro às cinco e pouco da tarde e ia para a universidade”, Manual Joaquim Condez”, conta o pai. 

O compromisso de pai como uma das pontas de uma dupla.
Fantástico - O senhor assistiu a todas as aulas?
Manuel - Todas.
Fantástico - E fez todos os trabalhos?
Manuel - todos os trabalhos.
Fantástico - Junto com ele?
Manuel - Junto com ele.
Fantástico - E todas as provas?
Manuel - Todas as provas também. Que a prova era feita comigo, eu e ele, e mais uma pessoa da faculdade.

Bancário aposentado, há 40 anos longe da universidade, Manuel virou aprendiz do próprio filho.
Manuel - Tinha matéria que ele pegava mais que eu.
Fantástico - Ah, é? Ele tinha que explicar para o senhor?
Manuel - Tinha que explicar, não. Eu não entendia até o final do curso. E ele entendia de pronto.
E, de peito inflado, foi testemunha das vitórias do rapaz diante dos colegas.
“A princípio eles olhavam assim: mas, pô, o que que esse cara tá aqui, desse jeito, será que ele é normal? Só que quando ele começava a responder as coisas que o professor perguntava, o pessoal ficava tudo assim: pô, o cara manja”, conta o pai.
No dia da colação de grau, o diploma do filho virou homenagem pública ao pai.
“Foi meio que barra pesada, porque eu não esperava que a meninada fosse me... Sei lá. Eu não esperava que fosse daquela proporção”, diz o pai.

Aos que dizem que ele perdeu quatro anos de desfrute da aposentadoria. “Eu não podia deixar... Aí não é papel de um pai”.
O jornalista diplomado não se sente bem como entrevistado.  Melhor seria se fosse o entrevistador contratado de algum jornal.
“Eu quero ser famoso pelo trabalho, não pela minha condição, não pelas minhas limitações físicas”, afirma Marco Aurélio Condez, jornalista.
Quem duvidaria de alguém que chegou aonde chegou?
“Eu acho que ele é um guerreiro”, diz o pai. 

A proeza de Marco Aurélio e Cláudio: levar à frente o que todo ser humano tem dentro de si.
“Nossa capacidade de passar por situações difíceis, mas erguer a cabeça e arregaçar as mangas e fazer tudo de novo se for preciso”, diz Marcos.

quinta-feira, 11 de abril de 2013

Centro de Atendimento às Pessoas com Deficiência oferece curso de massagem rápida


O Centro de Atendimento às Pessoas com Deficiência de Caruaru (PE), está ministrando, das 13h às 17h, curso de massagem Quick para pessoas com deficiência visual. O curso composto por 40horas/aula vai até o dia 19 de abril.
 
A massagem Quick é indicada para quem procura um atendimento rápido e que sofrem com as consequências de uma vida agitada. “O massagista leva a cadeira ao local onde o paciente está, como, por exemplo, no escritório de trabalho, eventos, shoppings e aeroportos, o que facilita a entrada desses profissionais no mercado de prestação de serviços”, enfatizou o professor e terapeuta holístico com formação na Índia, André Sahag Lobo.

Informação do Blog do Igor Maciel

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Sobre vidas e sonhos


Por Manuela Dantas, deu também no Blog de Jamildo
Fui uma criança inquieta e sonhadora. Quando eu parava, a minha quietude já era sinônimo de que algo estaria tramando, segundo o meu pai, decerto que eu vivia planejando uma nova brincadeira, uma nova estripulia, uma nova missão... Mas, por vezes parava para refletir.
Sonhava em ser tão inteligente quanto o meu pai, tão generosa como a minha mãe e tão bonita como a minha irmã. Com o tempo descobri que não seria nada disso, teria minha própria identidade, mas até que essa compreensão chegasse, gastei muita energia tentando provar valor para todos, ou para mim mesma.
Vivia procurando pelo desconhecido, ou como diria a Camille Claudel: “Há sempre algo de ausente que me atormenta”.
Nessa procura insensata por mim, tomei muitas decisões que me levaram a sofrer diversas vezes... Não foi fácil sair da minha casa em Recife e dar de cara, sozinha, com uma cidade enorme como São Paulo para fazer mestrado, mais tarde foi mais difícil ainda deixar o namorado e Recife para seguir carreira de engenheira no interior do Pará, muito, mas muito difícil mesmo, foi ver que nem sempre as coisas acontecem como planejamos e que muitos sonhos teimam a se perderem em meio ao vão.
Quando finalmente eu compreendi que estava no caminho correto, estava trabalhando com o que eu queria trabalhar, estava na obra que eu queria estar, na empresa que eu queria estar, no cargo que eu queria estar e perto das pessoas que eu queria estar, tive o trágico acidente que me parou bruscamente...
Briguei com meu corpo, com minha mente e com a nova realidade, queria voltar ao meu lugar de qualquer maneira, queria contribuir com o Nordeste e com o Brasil e entendia que aquela missão era a forma de dar o meu legado de contribuição. Não consegui voltar, mas dei sem saber o meu legado de contribuição...
Demorou muito até eu entender que a grande perda que tive, trouxe também o que eu procurava, trouxe a descoberta de quem eu era e qual era o meu propósito na vida.
Percebi que os dias que eu contava dentro do hospital e que demoravam séculos para passar em busca da reabilitação total, que eu entendia como sendo o momento que eu voltasse a andar, não poderiam passar apáticos e sem vida e foi assim que desisti de apenas ser paciente para ser Manuela, a moça que adora cantar Chico Buarque, ama conversar sobre política e os assuntos relacionados ao nosso país e que gosta de presentear a todos com sorrisos e orações.
Hoje fazem exatamente 3 anos do acidente que me deixou paraplégica, não posso negar que minha vida mudou para caramba, não posso fazer muitas coisas que eu fazia antes, mas passei a fazer muitas coisas que eu não fazia.  Passei a escrever, por exemplo, e confesso que é bem legal saber que minhas palavras e os meus sentimentos inspiram muitas pessoas que eu nem sequer conheço, pessoas que me param no shopping, em um show, em um restaurante, para me cumprimentarem por um artigo, por uma posição, pela coragem, pelo incentivo, pela vida e isso, meus amigos, não tem preço.
Como também não tem preço constituir sonhos, encontrar parceiros e conseguir construir novas realidades e assim se formam missões e essa se tornou a minha missão, colaborar e juntar forças para tornar a nossa cidade e o nosso estado locais acessíveis a todos e bons para se viver com dignidade, afinal somos gente que quer viver o nosso amor, nosso suor, gente que quer carinho e atenção, gente que quer viver a nossa cidade e ser feliz.
Inspirada pelos pensamentos de São Francisco de Assis findo essa conversa com um convite, uma provocação, um sonho: “Comece fazendo o que é necessário, depois o que é possível, e de repente você estará fazendo o impossível.”.

quarta-feira, 3 de abril de 2013

A calçada, você e o outro



Por Mara Gabrilli, deu também no blog de Jamildo

Você já parou para pensar em como as calçadas têm ligação com as nossas vidas? Não só por nos ligar aos serviços e lugares que fazem parte de nossas histórias, mas por serem em sua essência um elo de concreto, que sob nossos pés, nos permite chegar ao outro.

Na Avenida Paulista, cartão postal da capital paulista, entre empresas, bares, cinemas e tantos outros estabelecimentos, circulam mais de 450 mil pedestres por dias. Em cada pedaço do lugar é possível encontrar um mundo diferente de serviços e pessoas, coexistindo sobre o passeio universal da avenida.

Segundo o IBGE, 30% das viagens diárias realizadas em todo o País são feitas a pé. Por conta do alto custo do transporte público, andar não é apenas uma alternativa saudável, é também o meio mais econômico de se locomover e interagir com a cidade e quem faz parte dela.

Pense, quantas pessoas você cruza apenas quando faz o seu caminho de casa ao trabalho? Mesmo que o seu trajeto seja realizado por transporte público ou próprio, por algum momento você precisou da calçada. E por um instante ela o conduziu a alguém.

Longe dos centros urbanos, as calçadas também cumprem seu papel de promotora de encontros. Ao entardecer, é muito comum que as pessoas coloquem suas cadeiras nas calçadas para conversar, ver as crianças brincarem na rua.

O morador precisa da calçada do vizinho para chegar até ele, seja para lhe fazer uma visita, pedir um favor, prestar socorro, jogar conversa fora, oferecer um carinho… Ainda há bairros onde as pessoas se reúnem durante a Copa para pintar as calçadas com as cores do país. Há demonstração mais prática de que a calçada solidifica a união entre pessoas?

Dias desses, aproveitei o calor para fazer algo que adoro: fui jantar a pé em uma padaria próxima a minha casa. No caminho, encontrei crianças, adultos, jovens, idosos, atletas… Uma diversidade de pessoas, cada uma a sua maneira, utilizando o espaço mais democrático que se pode existir em uma cidade.

Agora, imagine a situação oposta, quando por falta de cuidados, a calçada perde seu papel benevolente de conectar pessoas. Você não encontrará um cadeirante ou um cego, por exemplo, transitando livremente pelo mesmo trecho que um pedestre sem deficiência, se neste local não existir um mínimo de condições de acessibilidade.

Para muita gente, a calçada mal conservada representa um obstáculo, mas para outras pessoas ela simboliza uma barreira intransponível que lhes subtraem o direito de simplesmente fazer parte.

No final de abril de 2012, o Mobilize publicou a campanha Calçadas do Brasil (http://www.mobilize.org.br/campanhas/calcadas-do-brasil/sobre), mostrando o resultado da avaliação de calçadas em 12 cidades brasileiras.

Entre abril e julho do mesmo ano, com o apoio de voluntários, o estudo foi ampliado para a avaliação de 228 ruas em 39 cidades do país. O resultado ficou abaixo das expectativas e trouxe a nota média de 3,40, numa escala de zero a dez.

Também no ano passado, os Guardiões das Calçadas (http://www.maragabrilli.com.br/guardioesdascalcadas/) vistoriaram cerca de 200 km de calçadas em São Paulo. Nas mais de 40 vistorias realizadas o que se viu foram muitos problemas e pouca participação dos órgãos responsáveis.

Para este ano, o grupo formado por minha equipe de trabalho e alguns voluntários, farão as vistorias concentradas nas vias constantes do Decreto Municipal nº 49.544/08, que define as rotas emergenciais abrangidas pelo Plano Emergencial de Calçadas – PEC.

Instituído pela Lei nº 14.675/08, o PEC é uma Lei de minha autoria enquanto vereadora de São Paulo. Hoje, dos 30 mil km de passeio, cerca de apenas 500 km foram reformados respeitando a legislação.

É importante lembrar que essa lei prevê que a Prefeitura seja responsável pela reforma das calçadas em todas as vias constantes do Decreto. São ruas que priorizam os focos geradores de maior circulação de pedestres, incluindo locais de prestação de serviços públicos e privados em todas as regiões da cidade de São Paulo, em sinergia com paradas ou estações para embarque e desembarque de passageiros em ônibus e metrô.

Ainda vale dizer que ao melhorar 10% dos acessos nesses pontos estratégicos, estamos melhorando 80% da mobilidade urbana de toda a cidade. O resultado dessa simples conta é menos trânsito, filas, acidentes, estresse e também solidão. Afinal, quando facilitamos acessos, chegar ao outro se torna mais fácil e natural.

Iniciativas como a do Mobilize Brasil e dos Guardiões das Calçadas mostram que tanto as cidades quanto as pessoas demandam cuidados, pois a condição do passeio público reflete diretamente no bem estar da população.

Não é por acaso que muitos especialistas afirmam que a qualidade das calçadas é o melhor indicador de desenvolvimento humano, além de funcionar como um sensor para medir o nível de civilidade de um povo. Cuidar da própria calçada e cobrar por sua manutenção e reforma é um ato de cidadania que deflagra seu amor pela cidade e as pessoas – um encontro que você pode ajudar a promover todos os dias.

Mara Gabrilli é deputada federal e tetraplégica

terça-feira, 2 de abril de 2013

Simplesmente Francisco


Por Manuela Modesto
Na última quarta-feira cheguei em casa e liguei a televisão para acompanhar embasbacada o discurso do novo Papa, Francisco. Surpreendeu-me a simplicidade de um homem que recebia de Deus tão grande missão. Na verdade, a surpresa era geral...

Fiquei em silêncio, chorei, refleti, já que só podia ser a mão do espirito santo iluminando as mentes da maioria de cardeais europeus que, contra todas as expectativas, elegeu um papa latino-americano, jesuíta e simples na essência de suas ações e pensamentos.

Penso que foi o modo mais fiel do criador falar ao povo, ao mundo, a nós... Aproximar a igreja, que às vezes nos parece tão distante apesar de ter surgido das ideias de um humilde carpinteiro que pregava o amor e a misericórdia, do seu povo tão necessitado de paz e principalmente de fé.

Anteriormente ao resultado do concilio, tinha lido as colocações de um padre jesuíta, Gianpaolo Salvini, de que a probabilidade de um jesuíta ser eleito papa era remota já que essa ordem prega o trabalho missionário e que os seus padres procuram evitar os caminhos dos bispos e cardeais, por isso existia apenas um cardeal jesuíta votando no concilio, o mesmo que é hoje o nosso papa.

Por essa lógica desacreditei no impossível, até Deus me mostrar novamente, que o impossível pode ser real, basta termos fé...

Li outro dia no celular do meu chefe a frase de Walt Disney aos 19 anos: “Eu gosto do impossível porque lá a concorrência é menor.” A frase de Walt Disney é fantástica para nos motivar não só a acreditar que tudo é possível, quanto para nos lembrar da importância da fé.

Acredito que só quem tem perseverança, entusiasmo e otimismo continua firme para atravessar as adversidades e conseguir chegar ao limiar das fronteiras do “impossível”... Estiverem nele grandes homens como Albert Einstein, Santos Drummond, Leonardo da Vince, Beethoven, Madre Tereza de Calcutá, Juscelino Kubistchek, e tantos outros que escreveram o nome na história.

Por outro lado, muitos que cruzam nossos caminhos conseguem feitos impensados, que nos chacoalham ao questionamento sobre os limites que impomos a nossa vida. Um exemplo claro dessa afirmação estava estampado no jornal do ultimo domingo, 17/03/13, com o título “ Desafio à lei dos mais fortes”.

Essa reportagem narra à história real de um rapaz de 17 anos pobre, mulato, estudante de escola pública e morador de um dos mais violentos bairros do Recife, Coelhos. Ele tinha conseguido a segunda melhor classificação no vestibular de direito da Universidade Federal de Pernambuco, terceiro curso mais concorrido da universidade mais disputada do estado, sem optar por usar o Sistema de Cotas, apesar de ter todos os direitos perante a lei.

O menino Higor confiava nele e estava convicto que faria boas provas e assim optou pela concorrência livre para não ter o risco de enfrentar a burocracia de apresentação de dezenas de documentos comprobatórios de suas condições de cotista, arriscar perder a vaga e adiar o seu sonho de se tornar um defensor público para lutar pelos direitos dos menos favorecidos pelas politicas publicas.

Emocionei-me, novamente, por ver nas palavrar daquele menino a voz de Deus nos lembrando de que nada é impossível quando se tem fé.

E, assim, mais uma vez, surgem pelas paisagens da vida pessoas e eventos que nos provam que nada está perdido, que o mundo é menos cartesiano do que acreditamos e que a vida sempre nos apresentará milagres, que nos fazem ter orgulho de sermos homens e gente, na sua dimensão mais verdadeira.

Por isso não me canso de ser otimista e de pregar a minha fé, mesmo quando não entendem ao certo o que estou dizendo e fazendo... Conto, sem medo de parecer tola, crédula ou ingênua, que se eu não acreditasse que Deus estava me dando respostas e tranquilizando o meu coração nos momentos posteriores ao acidente e a tragédia que vivi, não conseguiria estar aqui agora viva, trabalhando, escrevendo e porque não dizer, feliz...

A maioria das pessoas acredita que estar paraplégica e ter que usar uma cadeira de rodas para se locomover é sinônimo de infelicidade, mas não é... Hoje, considero-me feliz por poder conviver com meus sobrinhos e minha família, que valem qualquer esforço, por poder ajudar na luta por acessibilidade da minha cidade e no meu estado e por ver os projetos se tornando realidade, por trabalhar e saber que a minha presença faz a diferença.

Sei que nada será como antes e mesmo quando eu voltar a andar e tenho fé que isso acontecerá, já serei uma pessoa completamente diferente e que minha visão de mundo mudou e se ampliou a anos luz com essa experiência.

Lembro que há dois anos um médico de um dos melhores hospitais do Brasil me disse que eu nunca conseguiria ficar em pé sem ajuda de equipamentos ou pessoas, disse-me que pelo grau de lesão que tive, o simples ato de ficar em pé era impossível. Deus me dizia o contrario e internamente eu sabia que o médico estava completamente enganado.

Hoje, em um dos melhores hospitais de Pernambuco, público e com pessoas de fé, todas as semana fico em pé, sem auxilio e tenho fé que de lá sairei andando um dia, qualquer dia...

E voltando a refletir sobre a importância da fé e da religião nas nossas vidas, o novo Papa, Francisco, renovou as nossas esperanças nos homens e na igreja por ter como referência o principio de resgate da dignidade humana.

Enfim numa época de vazios de ideais e de filosofias para completar as nossas inquietações por respostas a formação do mundo, consolidação das sociedades, as religiões voltaram a ocupar o seu papel essencial de estruturação dos pensamentos.

Como diria o Frei Clodovis Boff, irmão mais novo de Frei Leonardo Boff: “A modernidade não tem mais nada a dizer ao homem pós-moderno. Quais as ideologias que movem o mundo? Marxismo? Socialismo? Liberalismo? Neoliberalismo? Todas perderam credibilidade. Quem tem algo a dizer? As religiões e, sobretudo no Ocidente, a Igreja Católica.”

Acredito nos homens e em suas boas intenções de querer fazer o melhor, acredito no Papa Francisco I, ou melhor, no Papa, Simplesmente Francisco.

Por fim, findo o artigo com as palavras de outro Francisco, o Chico Buarque de Holanda:

“Voar
Num limite improvável
Tocar
O inacessível chão
É minha lei, é minha questão
Virar esse mundo
Cravar esse chão
Não me importa saber
Se é terrível demais
Quantas guerras terei que vencer
Por um pouco de paz
E amanhã, se esse chão que eu beijei
For meu leito e perdão
Vou saber que valeu delirar
E morrer de paixão
E assim, seja lá como for
Vai ter fim a infinita aflição
E o mundo vai ver uma flor
Brotar do impossível chão”
(Trecho da Música Sonho Impossível de Francisco Buarque de Holanda)

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Estudantes e professores de Psicologia da Favip celebram o Dia Mundial de Conscientização do Autismo

Deu também no Jornal de Caruaru


Mobilização acontece amanhã, 02.Abr.2013, às 9h, no Marco Zero de Caruaru
autista autismoEstimativas da ONU dão conta de que seriam 70 milhões de autistas em todo o mundo. No Brasil, ainda não existem pesquisas que indiquem dados numéricos da incidência do distúrbio na população. Para que o Dia Mundial de Conscientização do Autismo não passe em branco, estudantes e professores de Psicologia da Faculdade do Vale do Ipojuca (Favip) estarão reunidos no Marco Zero de Caruaru para lembrar a data e, sobretudo, chamar a atenção da população sobre o tema. A síndrome pode afetar crianças e adultos, alterando o desenvolvimento das áreas da comunicação, socialização e comportamento.
A mobilização vai acontecer das 9h às 11h, com a entrega de panfletos informativos e esclarecimento de dúvidas sobre a síndrome. No local, os participantes da ação estarão usando camisas com a logomarca mundial do Dia de Conscientização do Autismo. Durante o dia também haverá palestras gratuitas na sede da Favip.
Serviço: Mobilização para marcar o Dia Mundial de Conscientização do Autismo
Dia: 2 de abril (terça-feira)
Horário: 9h
Local: Marco Zero de Caruaru

Bonanza abre vagas para pessoas com deficiência

Deu no Jornal de Caruaru


Oportunidade para inserção no mercado de trabalho e inclusão: a rede de supermercados Bonanza está oferecendo vagas de emprego para pessoas com deficiência.
Bonanza supermercadosMoradores das cidades de Caruaru, Santa Cruz do Capibaribe, Belo Jardim, Pesqueira, Garanhuns e Arcoverde, em Pernambuco, além de Patos e Guarabira, na Paraíba, podem participar do processo seletivo. As vagas são para embalador, operador de caixa, repositor e balconista.
Para se enquadrar nas vagas, o candidato precisa ser maior de 18 anos, ter ensino médio completo ou ensino superior, podendo estar cursando este último. Não é necessário ter experiência. A captação e seleção dos candidatos serão feitas através de teste e entrevista pessoal. Depois dessas etapas, o Grupo informará se a pessoa foi ou não selecionada e indicará a vaga e o local de atuação do selecionado. Quem não for classificado desta vez, ficará no banco de dados da empresa para seleções posteriores.
Os interessados podem enviar o currículo para o endereço: recursoshumanos@bonanza.com.br ou entrar em contato pelo telefone (81) 2103-1700.

Tradução