sábado, 31 de agosto de 2013

Escola faz 'balada' para promover a sociabilização de alunos especiais

Nicolly Oliveira, de 13 anos, foi uma das primeiras alunas a chegar à escola Novo Ângulo Novo Esquema (Nane), em São Paulo, no último sábado (24), por volta das 19h. Lucas Scandurra, de 21 anos, estava animado para escutar as músicas do Charlie Brown Jr, e também para paquerar. Já, Maria Eduarda de Carvalho, a Duda, de 15 anos, queria aproveitar para se divertir com seus amigos e colegas de classe.

Os três jovens foram para a escola à noite para participar de mais uma balada promovida pela Nane. A escola oferece ensino regular para crianças e jovens que têm dificuldades de aprendizagem e deficiência intelectual, como autismo, síndrome de Down e Asperger, deficiência física ou outro tipo de necessidade especial.

As festas começaram a ser realizadas neste ano para promover a sociabilização dos alunos, já que muitos jovens precisam do apoio dos pais para sair e encontrar os amigos, e também para apresentar uma balada real para os jovens. "Lidar com a diferença é a única maneira de se praticar uma educação em que todos têm direito de aprender e crescer com autonomia e independência", diz a escola em seu site.

"A balada é o momento da paquera, dos amigos, da música e da sociabilização. Ele gosta e curte como qualquer pessoa", diz o músico Edgard Scandurra, pai do Lucas e ex-guitarrista da banda Ira!. "A função da escola é preparar esses meninos e meninas para uma vida social e essa iniciativa é muito boa. Cabe a nós, os pais, a dar sequência a isso."
Lucas participou de todas as baladas promovidas pela escola e apesar de já ter ido em algumas festas com seu irmão mais velho, ele ainda prefere os encontros organizados pela Nane. "Aqui as músicas são mais legais e ainda tem a paquera", ressalta.
Há quatro anos na Nane, Lucas ficou dois anos no módulo de desenvolvimento e está no 2º ano do OPTE. No próximo ano, ele vai passar pela etapa de profissionalização, em que a escola ajuda na descoberta da área de atuação e na inserção no mercado de trabalho.

Balada
O encontro do último sábado foi a terceira edição da balada na escola. Dessa vez, a festa não foi temática, mas os alunos já tiveram festa a fantasia, terão uma festa da primavera em setembro e um de Halloween em outubro. A balada vai das 19h às 22h. Pais e responsáveis ficam de fora. Somente ex-alunos, amigos e irmãos de alunos são aceitos.
"Sempre juntamos a turma e passeamos para eles conhecerem os locais e situações reais. Eles começaram a questionar como seria uma balada e resolvemos fazer uma aqui", afirma Miriam Tramutola, psicóloga e uma das diretoras da escola.


Marcelo Cleres, de 36 anos, é professor de química, física, matemática e informática e também o DJ das baladas. "Ficamos preocupados em manter o estilo bem próximo da realidade. Temos fila na entrada, lounge e pista", explica.
Cleres ressalta que a balada ajudou a melhorar sua relação com os alunos. Segundo ele, o convívio melhorou após a iniciativa. "Se um vínculo afetivo é criado, isso aumenta o respeito e também o interesse do aluno. Podemos conhecê-los melhor e isso ajuda muito."
A escola oferece ensino regular para os alunos, com ensino fundamental e médio e OPTE (orientação e preparação tecno emancipatória). A escola tem alunos com dificuldade de aprendizagem e que precisam de atenção e metodologia especializada. Os alunos têm todas as disciplinas do ensino tradicional e são avaliados bimestralmente por meio de provas. Eles também podem escolher entre as aulas de teatro, música ou artes plásticas.


A escola tem cerca de 80 alunos e cada sala conta, em média, com 15 alunos. No período da manhã é oferecido o ensino regular e no período da tarde é feito o módulo de desenvolvimento, que atende crianças e jovens que ainda não conseguiram ingressar no mundo da linguagem e precisam de um apoio especializado.
Já o OPTE se destina a jovens a partir de 14 anos que necessitam de uma nova modalidade de curso escolar, em que o tempo de desenvolvimento nos cursos de ensino regular não foram suficientes para atender as necessidades individuais. "Observamos a necessidade e a capacidade dos alunos para traçar uma estratégia diferente", diz Miriam. No OPTE, por exemplo, os jovens não têm matemática e sim, economia e finanaças, em que eles aprendem na prática, com o uso de operações matemáticas, a utilizar o dinheiro.


Os alunos ainda têm aula de roda, em que eles discutem temas atuais, com a leitura de jornais e revistas, e oficinas, de escrita e de matemática, em que os conteúdos são passados de acordo com o ritmo de trabalho dos alunos, sem que o avanço escolar seja comprometido.

"É um trabalho bastante minucioso e temos que ter uma comprovação de que o aluno aprendeu. Nas disciplinas de exatas, tento fugir dos números e mostrar para eles que existem outras formas de enxergar os conceitos no dia a dia", afirma Cleres.
De Taboão da Serra para SP
Essa foi a primeira balada de Nicolly, já que somente alunos que tenham a partir de 13 anos de idade podem participar. Ela queria escutar e dançar as músicas de Gusttavo Lima e Anitta. "Fiquei feliz porque dancei tudo o que tocou e fiquei até o final. Deu para fazer novos amigos."
Faladeira e extrovertida, Adilma Oliveira, mãe da menina, conta que ela é tão animada que interage até demais. "Ela chega aos lugares e fala com todo mundo. Acho a iniciativa da escola bacana, já que tem outras crianças que não tem a mesma interação que ela e isso faz com eles fiquem desinibidos", afirma.
Nicolly chegou a Nane há dois anos depois de não ter uma experiência muito positiva em outra escola. Segundo Adilma, as colegas a colocavam em segundo plano por ela ter dificuldades no aprendizado. "Ela aprende mais na prática e a assimilação acontece com casos mais concretos. Falava com a direção da escola, mas nada era feito", diz a mãe.

Ela é dedicada aos estudos e acorda às 4h40 para sair do Taboão da Serra, na região metropolitana de São Paulo, e chegar até a escola que fica em Moema, na Zona Sul. "É um percurso muito longo, mas ela tem vontade de ir. Ela é preocupada e sabe das suas responsabilidades", diz Adilma.

Mais amigos
Duda, de 15 anos, também foi em todas as baladas e para ela o mais importante é ficar perto dos amigos. "Conheci ex-alunos e passei a conversar com mais pessoas. Agora conheço todo mundo", afirma.
Depois de estudar até o 6º ano do ensino fundamental na mesma escola, Duda mudou de colégio e chegou na Nane no ano passado. "É muito bacana o respeito que a escola tem com o ritmo das crianças. Todo o currículo é adaptado, tanto que ela só tem livro didático para inglês, todo o resto é feito com apostilas", lembra Monica Moares, mãe da jovem.
Segundo Monica, Duda gosta da balada e sempre fica muito animada. "A ideia é muito legal. O grupo é heterogêneo e todos se entendem e se respeitam muito", diz Monica.

Fonte-G1

Estado ainda é carente de ações voltadas às pessoas com deficiência

Acessibilidade significa permitir que toda a parcela da sociedade portadora de necessidades especiais – e isso inclui idosos, pessoas com defi ciências físicas e mentais diversas, pessoas com obesidade, entre outros – tenham direito e acesso plenos a todo tipo de produto, serviço e informação. É possibilitar uma sociedade plenamente acessível a todos seus membros, com as mínimas restrições possíveis.

A Declaração Universal dos Direitos Humanos, assinada em 1948, foi o que abriu caminho para a criação de leis que beneficiassem pessoas com defi ciência no mundo inteiro. Desde então, o Brasil têm seguido as recomendações da ONU (Organizaçãos das Nações Unidas) e criado diversas leis com a intenção de garantir os direitos dos defi cientes, como por exemplo a legislação que reserva 20% das vagas de concurso público a portadores de necessidades especiais ou a lei que isenta os deficientes do Imposto sobre Produtos industrializados para a compra de automóveis.

Apesar disso, a profa. da Universidade Federal de Goiás Dulce Barros de Almeida acredita que os portadores de deficiência física continuam tendo seus direitos desrespeitados. Autora de dissertações e participante de simpósios e seminários sobre acessibilidade e inclusão de deficiente, Dulce entende que as legislações são necessárias mas a situação ainda está longe do ideal. “As leis são importantes enquanto instrumento legal de luta, mas elas apenas servem para fortalecer o discurso demagógico do Estado e atendem interesses de projeção política. É preciso garantir que essas leis sejam cumpridas e aplicadas”, afi rma.

Segundo estimativas da ONU e do Corde (Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência), dos aproximadamente 24,5 milhões de deficientes no Brasil, apenas 10% são plenamente atendidas pelo Estado no que diz respeito a direitos básicos - como ir e vir. Ou seja: são 22 milhões de pessoas que não fazem uso de direitos garantidos contitucionalmente. Ainda este ano, durante o pleito eleitoral, houve registros de eleitores que não conseguiram votar porque os colégios eleitorais não tinham rampas de acessos a deficientes. O estudante de engenharia Gustavo Gallini Silveira, de 23 anos, acredita que as cidades têm ficado mais acessíveis aos portadores de deficiência, mas diz ainda enfrentar muitas dificuldades para se locomover. Gallini é paraplégico há nove anos e, desde então, usa uma cadeira de rodas para locomoção. “Quando fi quei paraplégico, a cidade [de São Paulo] era bem menos adaptada e eu tinha muito mais dificuldade de andar por ela. Houve um progresso, mas mesmo assim as rampas ainda são raras e poucos ônibus têm elevadores especiais, fora a falta de adaptações para outros tipos de deficiências, como as visuais e auditivas”, afi rma Gallini.

Informática A acessibilidade tecnólogica também é um direito dos portadores de necessidades especiais. Os princípios de acessibilidade da web são aqueles que garantem que todos os elementos da página possuam identificação escrita e que possam ser acessados pelo teclado. Assim, programas especiais dão conta, por exemplo, de transformar o conteúdo da tela em áudio, para permitir o acesso por defi cientes auditivos.

A profa. Dulce Almeida de Barros frisa a importância dos portadores de necessidades especiais lutarem por seus direitos. Para ela, “a sociedade deve se engajar na luta pela igualdade. Acessibilidade não é um conceito que diz respeito apenas às pessoas com deficiência física – signifi ca permitir que todas as pessoas possam exercer plenamente os direitos assegurados pela Constituição, e isso inclui toda a população”. A professora lembra que a acessibilidade também é direito dos idosos. “Esse grupo [os idosos] também enfrenta problemas devido à falta de acessibilidade nos centros, e devemos nos lembrar que todos nós caminhamos para a terceira idade”, alerta.

Em 1990, a Resolução 45/91 da ONU deixou explícita a necessidade das leis de acessibilidade passarem do discurso para a prática. De acordo com Dulce, é crucial que os governantes se preocupem mais em agir do que em criar leis. “A sociedade deve ser para todos e a criação de leis não resolve o problema. As formas de convívio dos grupos minoritários com relação à sociedade como um todo diz muito do nível de civilidade dessa sociedade. É necessário resgatar o princípio maior da Declaração Universal dos Direitos Humanos: ‘Todos os homens nascem livres e iguais em dignidade e direitos’“, finaliza.


Ana Paula Freitas


Fonte-Universidade Motodista

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

STF mantém decisão que obriga Gol a dar passe livre a deficiente carente

TRF-1 determinou reserva de ao menos duas poltronas em todos os voos.
Empresa pediu para STF suspender decisão, mas Joaquim Barbosa negou.
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa, negou pedido para suspender decisão que obrigou a companhia aérea Gol a reservar ao menos duas poltronas com passagens gratuitas para pessoas com deficiência e comprovadamente carentes em todos os voos dentro do território brasileiro.

A obrigatoriedade foi determinada em liminar (decisão provisória) da 5ª Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) no dia 12 de agosto. A Gol, então, entrou com pedido de suspensão de liminar no Supremo, que foi analisada por Barbosa. O presidente do Supremo rejeitou o pedido da empresa na terça-feira (27) e a decisão foi divulgada pela assessoria do tribunal nesta sexta (30).

Quando proferiu a decisão, o TRF-1 informou que a decisão se referia especificamente à Gol pois era a única entre as empresas aéreas que não cumpriam essa regra.

Uma lei de 1994 concedeu o direito do passe livre no transporte interestadual. O Ministério Público, então, entrou na Justiça por entender que isso se estenderia para o transporte aéreo.

Ao analisar o caso, Joaquim Barbosa disse que a decisão do TRF-1 não iria "inviabilizar o transporte aéreo". "Não há comprovação, além de dúvida razoável, de que a decisão impugnada poderia tornar insustentável a exploração dos serviços de transporte aéreo de passageiros."

O ministro entendeu que caberia à Gol demonstrar os reais prejuízos e "ir além de ilações ou de conjecturas".

Joaquim Barbosa destacou ainda as empresas aéreas têm uma série de desonerações e podem obter lucro de outras maneiras.

"O hipotético transporte gratuito de até dois passageiros a cada voo não tem intensidade suficiente para retirar completamente o interesse na exploração econômica dos serviços de transporte aéreo de passageiros."

Fonte-G1

Torcedores criam torcida organizada para Pessoas com "Deficiência"

Casos de violência recentes no futebol tornaram o termo 'organizada' quase sinônimo de confusão. Mas um grupo de torcedores do Grêmio, aproveitando as boas condições da Arena, tenta mudar o quadro. Eles criaram a TAAG [Torcida Acessível da Arena do Grêmio], e superam as dificuldades de locomoção pelo amor ao Tricolor.

A iniciativa surgiu na data de apresentação do projeto da Arena, em 2011. E tomou corpo na inauguração do novo estádio, em 8 de dezembro do ano passado.

"Em 23 de março se apresentou o projeto de acessibilidade da Arena. Mas queríamos ver se tudo sairia do papel. Fomos à inauguração, éramos 15 cadeirantes. Quando vimos a rampa pensamos: não vamos conseguir subir. Mas logo veio um orientador e ajudou cada um de nós. Subimos a rampa, pegamos elevador, e no corredor fizemos um teste. Coube 15 cadeirantes lado a lado e mais 10 pessoas mais ou menos. Olhamos a visão do campo, não sabíamos se ríamos, chorávamos ou saíamos correndo. Sair correndo não dava (risos). Chegamos a conclusão que era necessário fazer uma torcida, chamar mais gente, mostrar que havia um espaço para nós no estádio", disse o presidente da TAAG, Osório Martins, ao UOL Esporte.

A Arena do Grêmio foi toda projetada para receber portadores de necessidades especiais. O estádio é 100% acessível. Há elevadores, corredores, banheiros específicos, indicações, espaços previamente determinados. Tudo para acomodar tais aficionados.

A iniciativa de Osório e os demais membros da TAAG partiu, também, de outras duas torcidas organizadas nos mesmos moldes. A DeFiel, do Corinthians, e a Eficigalo, do Atlético-MG, mantém a ideia dos gremistas. A inclusão de todos é a meta.

"Nossa ideia é incluir todos que têm alguma deficiência em um local que quem não tem nada disso também frequenta. O esporte é fundamental. Sendo divulgado desta forma, um empresário no Paraná, por exemplo, vai imaginar que se há esta mobilização, é necessário que o estádio do time dele também seja acessível, a loja dele, e assim por diante. Querendo ou não, influenciamos muita gente", afirmou Osório.


A TAAG tem página no Facebook [com mais de 1.100 curtidas], perfil no Twitter [com 323 seguidores] e blog [com acessos registrados de mais de 12 países]. Para fazer parte deste grupo ou apoiar de alguma forma basta acessar as redes sociais. E os objetivos para 2014 são audaciosos.

"Queremos audiodescrição dos jogos para cegos, escalação no telão em libras [Linguagem Brasileira de Sinais] para surdos. Estamos trabalhando nisso", afirmou o presidente, que concorre a uma vaga no Conselho Deliberativo do Grêmio para defender tal bandeira.

A partir do ano que vem, também, a TAAG passará a cadastrar seus torcedores. Mas não haverá cobrança de mensalidade. "Falta só o clube nos reconhecer como organizada oficialmente. Estamos esperando", reclama. Com os aficionados devidamente cadastrados, será possível ampliar algo que já ocorre: o desconto de 50% em ingressos para cadeirantes e acompanhantes.

"Estamos fazendo nossa parte para que todos tomem conhecimento da importância de ações como essa. O Grêmio é nossa grande paixão, sendo cadeirante, ou não", concluiu.

Fonte-UOL

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Falcão, do Rappa, ajuda banda de jovens especiais de Noronha

O cantor Marcelo Falcão, da banda O Rappa, apresenta na noite desta  quinta (29) , depois da palestra do Centro de Visitantes do Projeto Tamar, em Fernando de Noronha, o novo clipe do grupo “Auto-reverse”. O clipe foi lançado nacionalmente há pouco mais de uma semana e conta   exemplos de superação. Além de imagens da ilha, o vídeo mostra da banda formada por jovens especiais de Noronha, que recebem aulas de música do professor Felipe França, na Escola Arquipélago. Os jovens já tocam um repertório com 10 canções e formaram um grupo, que está no clipe
Falcão ficou emocionado com o trabalho e resolveu apoiar divulgando, e ainda vai desenvolver outras ações de ajuda ao conjunto. A divulgação também é importante para fortalecer as atividades do professor Felipe, que ensina as turmas em geral e ainda os jovens especiais: Thor (afilhado de Falcão), Pedrão, Silvio e Luciana. “A música é muito bom para meu filho, que tem mostrado evolução”, afirmou Glória Moreira, mãe do garoto Thor (que tem síndrome de Down), e  participa do grupo tocando percussão.  Como diz a letra de Auto-reverse ,  “Felizes, de uma maneira geral, geral, estamos vivos, aqui agora brilhando com um cristal , somos luzes”.

Fonte-G1

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Segmento da Pessoa com Deficiência de Caruaru fizeram panfletagem no Marco Zero de Caruaru.

Na manhã desta terça-feira (27),comemorando a  XIV Semana Estadual da Pessoa com Deficiência o Segmento da Pessoa com Deficiência de Caruaru e do Estado representadas pelas entidades: ADCC-Associação dos Cadeirantes de Caruaru;ACACE-Associação Caruaruense de Cegos;CAPD-Centro de atendimento à Pessoa com Deficiência;SEAD-Superintendência Estadual da Pessoa com Deficiência e outras entidades do movimento.Fizeram panfletagem para conscientizar e educar a população Caruaruense visando ampliar a luta de defesa dos direitos da Pessoa com Deficiência e conquistar mais espaço na sociedade.




Criança de 6 anos fica CEGA ela teve olhos arrancados em crime que gerou indignação

Um menino chinês de seis anos foi drogado e teve os globos oculares extirpados para um suposto tráfico de órgãos, um crime selvagem que provocou uma onda de indignação no país.

Uma reportagem de uma emissora de televisão da província de Shanxi mostra o menino, que ficou cego, em sua cama no hospital, com a região dos olhos cobertas por uma faixa.

O crime odioso ilustra mais uma vez o problema da carência de órgãos na China, situação que alimenta o tráfico.

Na reportagem, os pais do menino, que mora em uma área rural e pobre, afirmam que no primeiro momento pensaram que o filho havia se ferido gravemente em uma queda no sábado, antes de perceber que a criança havia sofrido uma dupla extirpação.

"Tinha o rosto cheio de sangue, suas pálpebras estavam ao contrário e debaixo os olhos não estavam mais no lugar", contou o pai.

A polícia encontrou os dois globos oculares, sem a córnea, segundo o canal estatal CCTV.

A polícia ofereceu uma recompensa de 100.000 iuanes (12.200 euros) a quem ajudar a encontrar uma mulher não identificada que seria a principal suspeita.

O menino tem o lábio leporino, uma má-formação congênita que poderia explicar a escolha dos traficantes.

Muitos internautas reagiram com indignação.

"Como é possível tanta crueldade? É tão sádico", afirmou um deles.

"Uma verdadeira tragédia com esta criança", comentou outro.

A maioria das cirurgias de transplantes na China acontece com órgãos extirpados de condenados a morte ou de prisioneiros após a morte, geralmente sem autorização das famílias, segundo organizações de defesa dos direitos humanos, o que é negado pelas autoridades chinesas.

Quase 300 mil pacientes precisam de transplante na China todos os anos, mas apenas 10 mil conseguem ante a falta de doadores, segundo a imprensa estatal.


A tradição chinesa estipula que um morto deve ser enterrado sem ter o corpo mutilado e poucos chineses aceitam a retirada dos órgãos de um parente.

Fonte-G1

Médicos poderão fazer exames oftamológicos com um smartphone somente

O Peek é o tipo de aplicativo que faz a gente querer levantar da cadeira e bater palmas. Sigla para Portable Eye Examination Kit, o software tem a proposta de permitir que um smartphone seja utilizado para exames médicos dos olhos.

O projeto é liderado por Andrew Bastawrous, pesquisador da Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres. A ideia consiste em fazer com que médicos necessitem apenas de um smartphone razoavelmente avançado para diagnosticar catarata em pacientes que residam em localidades afastadas de centros de saúde mais equipados.


O funcionamento do Peek é simples. O aplicativo aciona o LED de flash para que o médico possa, ao aproximar o smartphone do rosto do paciente, examinar o fundo de cada olho com auxílio da câmera do dispositivo.

Além de detectar catarata, o Peek pode ser utilizado para determinar se o paciente necessita de óculos. Para isso, o aplicativo exibe letras diminuindo gradativamente o seu tamanho. Mantendo a distância correta, o médico consegue então utilizar este recurso para medir a quantas anda a acuidade visual da pessoa.

A ferramenta também é capaz de armazenar os dados do paciente, inclusive a sua localização determinada por GPS, e enviá-los por e-mail para outros médicos, caso seja necessário uma avaliação mais apurada ou encaminhar a pessoa para tratamento em uma unidade de saúde.

Testes com o Peek já estão sendo feitos em uma comunidade do Quênia. As imagens capturadas são comparadas com os resultados dos mesmos pacientes obtidos por equipamentos oftalmológicos tradicionais, no intuito de avaliar a precisão do aplicativo.

É claro que não adianta muita coisa diagnosticar a doença se não é possível tratá-las. Quanto a isso, os pesquisadores explicaram que a cirurgia de catarata é feita em vários lugares, inclusive próximo de regiões mais pobres, estando a maior dificuldade em encaminhar o paciente até a unidade. Com o diagnóstico definido, esta tarefa fica mais fácil.

Não é a primeira vez que smartphones são usados para fins de saúde. Se você procurar por “batimentos” ou “cardio” no Google Play, por exemplo, encontrará aplicativos que utilizam a câmera do aparelho para medir os batimentos cardíacos. A precisão pode não ser a mesma de equipamentos próprios para este fim, mas dão uma ideia das possibilidades que temos pela frente.

Blog do Deficiente Físico

Vaidosa, musa da natação paralímpica desponta como modelo fotográfica

Entende-se por ditadura da beleza um padrão estético pré-estabelecido pelo senso comum. Na contramão de qualquer paradigma, uma atleta paralímpica desponta com uma das desportistas mais bonitas do país. Com a perna direita amputada, a nadadora fluminense Camille Rodrigues já é uma realidade no mundo da moda. Morena, 1,65m de altura e corpo escultural, a nadadora foi convidada para fazer um ensaio para uma loja do Rio após o Mundial Paralímpico de Natação, em Montreal (Canadá). Descoberta por um fotógrafo carioca, ela espera abrir novos caminhos para pessoas com deficiência.

- Acho que as fotos que faço servem para quebrar um paradigma de que o deficiente é uma pessoa acabada que só fica em casa. Esse é o principal objetivo da minha atuação como modelo. Tenho isso mais como um hobby, embora tenha recebido muitos convites para trabalhos - afirmou Camille.
Natural de Santo Antônio de Pádua, no interior do Rio, a nadadora foi descoberta pelo mundo da moda há um ano, quando o fotógrafo Márcio Oliveira a viu nadando em seu clube, a Andef, em Niterói (RJ). Clicada em diferentes poses com diversos figurinos, a morena virou celebridade na internet.

- Meu primeiro ensaio fez muito sucesso, tanto que fui chamada para diversas entrevistas. Mas o mais legal foi ser reconhecida na rua por deficientes que vieram para mim e disseram que passaram a se sentir melhor ao verem o meu ensaio - destacou.
Vaidosa, a atleta não dispensa um salto alto nas saídas. Por conta de uma prótese especial, ela consegue usar o adereço raramente utilizado por pessoas com deficiências nos membros inferiores

- Recebi essa prótese adaptada do meu patrocinador. Gostei muito, porque agora posso me produzir melhor - ressaltou.
Aos 21 anos, Camille mora sozinha em Niterói. Os pais ficaram em Santo Antônio de Pádua, para onde a nadadora costuma ir nas férias e folgas. Na Andef, a bela conheceu o namorado Thiago Alencar, guarda-vidas de piscina, a quem considera "super gente boa" no que diz respeito ao ciúme.

Fonte G1-Flávio Dislascio

Caruaru receberá 5 vans do Pernambuco Conduz para atender cidades do Agreste

O governador Eduardo Campos (PSB) entrega, nesta quarta-feira (28), às 10h, na Sede Provisória do Governo do Estado, no Centro de Convenções, 15 vans adaptadas para atenderem aos usuários do Programa Pernambuco Conduz. Essas unidades móveis vão reforçar o trabalho na Região Metropolitana do Recife e iniciar as atividades no Agreste. Das 15 vans, 10 serão destinadas para a RMR. Já as cinco restantes seguirão para Caruaru, que será o município polo do programa no Agreste.

Na região, os veículos atenderão mais nove cidades: São Caetano, Bezerros, Riacho das Almas, Toritama, Camocim de São Félix, Agrestina, Santa Cruz do Capibaribe, Tacaimbó e São Joaquim do Monte. Cada unidade móvel adaptada conta com plataforma e elevador, salão livre, com vagas para três cadeiras de rodas, fixadas com trava e cinto de segurança, além de assentos para três acompanhantes, motorista e apoio-socorrista.

Fonte-Blog do Mário Flávio

Recrutadores têm dificuldades para encontrar pessoas com deficiência

Suponha que o RH de uma empresa seja obrigado a optar entre dois candidatos com igual qualificação para uma mesma vaga, sendo que um tem deficiência e o outro não. Quem seria selecionado?

“Contrato o deficiente, não tenho a menor dúvida”, responde a gerente de Desenvolvimento Humano da Unijorge, Daniela Andrade. “Como somos uma empresa de grande porte, somos obrigados, pela legislação, a ter 5% do quadro composto por pessoas com deficiências, mas é muito difícil preencher essas vagas”, conta a recrutadora, fazendo eco à queixa de boa parte do mercado.

“Estou com duas vagas em aberto desde o final de maio. A gente divulga, procura, mas é muito difícil encontrar. Numa seleção para pessoas sem deficiência, aparecem de 10 a 15 candidatos. Para uma vaga de PCD, aparecem dois ou três”, compara a supervisora de RH da faculdade Área1, Ariele de Oliveira Andrade.

Segundo ela e os outros profissionais de RH, há dois entraves principais que dificultam a contratação de pessoas com deficiência: “O primeiro é a escolaridade. Geralmente, pedimos segundo grau completo para os candidatos a uma vaga. Mas, no caso de pessoas com deficiência (PcD), a gente até abre mão. Se tiver ensino fundamental, já contrata”, relata a gerente de RH do GBarbosa, Jaqueline Fontes.

O segundo entrave, completa, é que no momento em que o funcionário tem a carteira assinada, ele perde o benefício de um salário mínimo, pago pelo governo”. Por isso, as vagas para salários menores são dificílimas de aparecer interessados”, completa Ariele. Considerando-se que as vagas para maiores salários exigem uma maior qualificação, dá para ter ideia do problema que o mercado enfrenta para preencher as cotas definidas pela lei.

Conceição Veloso, consultora de capital humano do Walmart no Nordeste, completa: “O que justifica o fato de estarmos sempre em busca dessas pessoas é a concorrência em geral. A lei de cotas de PCDs aquece ainda mais o mercado. Em alguns casos, há também a falta de informações por parte dessas pessoas, que por desconhecimento não sabem que possuem potencial e condições para estar no mercado de trabalho”.

Autoestima
O assistente administrativo Rangel Camilo Farias, 27 anos, é uma exceção. Vítima de um AVC em 2007, ele ficou com um lado do corpo paralisado. Mas, desde 2011, abriu mão do benefício do governo e trabalha na Unijorge.

Lá, além de ganhar um pouco mais, tem 90% de uma bolsa para cursar Direito. “Não me vejo na condição de incapaz. Trabalho, estudo, posso fazer tudo o que as outras pessoas fazem”, justifica ele, que é natural de Governador Mangabeira e divide apartamento com um primo.

Morar longe da família também não assusta Thamires Leite Pedreira, 21 anos, que ocupa a mesma função que Rangel, só que em outra faculdade, a Área1. Com um encurtamento em uma das pernas, ela saiu de Feira de Santana em busca de uma oportunidade de emprego. Por enquanto, está hospedada na casa do namorado, mas se prepara para se mudar para um pensionato. “Não tenho medo não. Saio sozinha, resolvo minhas coisas…”, conta.

O cargo que Thamires e Rangel ocupam é um dos que mais empregam pessoas com deficiência. “Geralmente, é o cargo que conseguimos preencher com mais facilidade, porque não exige muita qualificação”, explica Daniela, da Unijorge.

Com a dificuldade de ter candidatos prontos nas seleções, muitas empresas optam por fazer o treinamento por conta própria. É esse o caso dos supermercados, por exemplo. Trabalhando como empacotador há oito anos no Bompreço, Alan Almeida da Paixão, 27 anos, não viu na síndrome de Down um entrave para trabalhar.

Ele recebeu o treinamento junto com funcionários sem nenhuma deficiência, e hoje desempenha com facilidade a função que lhe foi atribuída. “Eu chego 7h, bato meu cartão e começo a trabalhar”, conta o jovem, ao ser perguntado sobre o trabalho. “Ensaco tudo e boto no carrinho”, completa. “Ele é muito disciplinado. Vem para o trabalho sozinho, é muito inteligente e adora dançar”, conta a chefe de Alan, a gerente Rita Pinheiro.

Colega de profissão, o empacotador surdo-mudo do GBarbosa Jocimário Neri da Costa, 36 anos, também é elogiado. Os colegas dizem que ele é bastante dinâmico, animado e se dá bem com todo mundo, PcD ou não. “Me sinto útil”, resume ele sobre o trabalho.

Lei estabelece cotas a depender do número total de funcionários

A Lei de Cotas (art. 93 da Lei nº 8.213/91) estabelece um percentual obrigatório de funcionários com deficiência, a depender do tamanho da empresa.

Instituições que tenham de 100 a 200 empregados precisam ter 2% do quadro composto por pessoas com deficiência. Já as com 201 a 500 funcionários devem ter 3%; as com 501 a 1 mil, 4%; e as com mais de 1 mil funcionários precisam ter 5% da folha composta por pessoas com deficiência.

Segundo a advogada trabalhista Ariadne Santana, da BCM Advogados, a lei não estabelece para que cargos essas pessoas precisam ser contratadas, nem o tipo de deficiência delas, o que leva muitas empresas a procurarem limitações leves, apenas para não ter problemas com o Ministério Público. “Também não se pode exigir experiência do candidato com deficiência. Antes de ser instituída a obrigatoriedade, raras eram as empresas que as empregavam. Portanto, a elas não foram dadas oportunidades para terem em seu currículo experiência profissional”, acrescenta.

No caso de as empresas não encontrarem pessoas capacitadas para as funções, Ana Patrícia Dantas, também advogada trabalhista, diz que se a empresa comprovar que divulgou as vagas e fez a seleção, ela não pode ser punida. “Ela tem que oferecer a vaga”, diz ela, que é diretora da Escola Superior de Advocacia Orlando Gomes.

Faculdade promove curso gratuito de qualificação para deficientes

“As empresas se queixam de falta de qualificação e, em parte, é verdade. Mas isso começa lá na escola, a sociedade não foi construída para a acessibilidade”, avalia Jaqueline Viana, professora de Psicologia e responsável pelo projeto Novo Olhar, da Faculdade Ruy Barbosa.


No projeto, alunos, funcionários e professores trabalham capacitando pessoas com deficiência para o mercado de trabalho (veja quadro). Jaqueline critica os gestores das empresas. “Muitas vezes, há uma resistência dos chefes de setor, que acham que uma pessoa com deficiência ali irá atrapalhar a produtividade. Mas, na verdade, ele não perde nem ganha nada. É apenas mais um funcionário que tem coisas a aprender e a ensinar”, resume.

Fonte-Deficiente Físico

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Câmara prioriza adoção de crianças com deficiência ou doença crônica


A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) aprovou na terça-feira (13), em caráter conclusivo, projeto de lei que prevê prioridade para processos de adoção de criança ou adolescente com deficiência ou doença crônica (PL 659/11). A autora, deputada Nilda Gondim (PMDB-PB), ressaltou que a agilidade maior não significa pular etapas ou flexibilizar procedimentos.

Pai de uma criança adotada, o deputado Antonio Bulhões (PRB-SP), relator da proposta na CCJ, reconheceu a necessidade de agilizar o processo, considerado moroso pelo parlamentar. "Normalmente, essas crianças já são por si só preteridas no processo, na triagem de adoção. Mas nós sabemos que muitas famílias estão abrindo as portas do seu aconchego, do seu lar, para crianças que, embora venham trazer essa dificuldade por estarem passando por um problema de recuperação física de saúde, uma necessidade específica de saúde, são pais que estão dispostos a fazer esse sacrifício, a receber essa criança. Por que não viabilizar para que isso aconteça no menor espaço de tempo?", ressaltou.

Bulhões apresentou parecer favorável à aprovação do substitutivo da Comissão de Seguridade Social e Família, que substituiu o termo “com necessidade específica de saúde”, no texto original, por “doença crônica”.

Celeridade
O psicólogo Walter Gomes, supervisor da área de adoção da Vara da Infância e Juventude do Distrito Federal, afirma que o bom senso já recomenda agilidade nos processos envolvendo crianças com problemas de saúde. Mas elogia a transformação desse cuidado em lei. "Quando um acolhimento como esse com uma tramitação célere tiver uma previsão legal, em que todos possam agir de acordo com um ditame legal, com certeza é sempre um avanço. Ressaltando que a Justiça, principalmente infanto-juvenil, tem que dar celeridade porque o bem-estar superior da criança tem que ser resguardado em todas as fases do processo", afirmou.

Segundo Walter Gomes, cerca de 10% das crianças e adolescentes que aguardam adoção no Brasil são portadores de algum tipo de doença. Ao mesmo tempo, em torno de 90% das famílias habilitadas para a adoção pleiteiam crianças saudáveis. Os dados revelam a dificuldade dessas crianças para serem acolhidas em um lar.

Tramitação

Se não houver recurso para votação do PL 659/11 pelo Plenário, a proposta seguirá para análise no Senado.

Fonte-Câmara dos Deputados

Distúrbio cerebral raro faz sérvia escrever e ler de cabeça para baixo

Um distúrbio cerebral raro faz com que a sérvia Bojana Danilovic, de 29 anos, escreva e leia de cabeça para baixo. Ela sofre de uma doença chamada "fenômeno de orientação espacial", que faz com que seus olhos processem as imagens normalmente, mas o cérebro não.

Ou seja, quando Bojana vê um objeto, ele é invertido na retina, que fica no fundo do olho. Seu cérebro, então, deveria reposicionar a imagem, para deixá-lo na direção correta – só que isso não acontece.
Segundo a sérvia, que vive na cidade de Uzice, no sudoeste do país, ela é a única pessoa no mundo a apresentar esse tipo de transtorno.

Fonte-G1

domingo, 25 de agosto de 2013

Município terá que garantir acessibilidade às pessoas com deficiência

O Ministério Público de Mato Grosso firmou Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o município de Tesouro (a 373 Km de Cuiabá) para a construção de calçadas em frente aos prédios públicos e nas ruas pavimentadas.

O município também assumiu o compromisso de notificar os proprietários de terrenos particulares, edificados ou não, para a retirada dos obstáculos das calçadas que impeçam ou dificultem o trânsito dos pedestres.

Consta do TAC que, após serem notificados, os proprietários dos terrenos terão o prazo de um ano ano para o cumprimento da obrigação. Após esse período, caso a determinação não seja cumprida, o município deverá encaminhar ao Ministério Público cópia do auto de infração para instauração de inquérito civil contra o proprietário irregular.

“Os órgãos e entidades da Administração Pública devem conferir tratamento prioritário e adequado aos assuntos relativos às pessoas com deficiência, visando assegurar-lhes o pleno exercício de seus direitos individuais e sociais e a efetiva inclusão social”, afirmou o promotor de Justiça, Marcelo Domingos Mansour.


Segundo ele, o descumprimento ou violação das obrigações assumidas pelo município no Termo de Ajustamento de Conduta implicará no pagamento de multa diária no valor de R$ 1 mil. Assinaram o documento, o prefeito de Tesouro, Ilton Ferreira Barbosa e o assessor geral do Município, João de Melo Silva.

Fonte-Isso é Notícia 

sábado, 24 de agosto de 2013

Stand Up adaptado

Quem disse cadeirante não pode fazer "Stand Up"?
Taí um esporte que parecia ser impossível de adaptar: Stand Up Paddle (SUP). Para quem não sabe do que se trata, é aquele esporte em que a pessoa rema em pé em cima de uma prancha, parecida com aquelas de surf. A prancha de SUP é maior e mais grossa que a prancha de surf, pois precisa ser mais estável e ter maior flutuabilidade.
Curtindo o lago Paranoá
E não é que mais um cadeirante inovador resolveu adaptar o esporte? Foi o Gabriel, que fez isso em um lugar improvável: Brasília, bem no cerrado central do Brasil. Ele adaptou uma prancha de SUP para conseguir fixar a cadeira de rodas em cima, garantindo estabilidade e segurança. O esporte ajuda quem tem lesão medular porque exige que o remador utilize a musculatura do abdômen tanto para remar quanto para se equilibrar. Sem contar o prazer de deslizar pela água, e a sensação inigualável de superação!! Ele contou com a ajuda do pessoal da Raia Norte para adaptar a prancha e auxiliar na prática.
Podemos chamar de Sit Down Paddle agora?
O exemplo do Gabriel é mais uma prova de que nada é impossível, e com força de vontade e empenho, podemos realizar qualquer sonho em cima de uma cadeira de rodas. Até mesmo praticar um esporte que tem "em pé" até no nome! Abaixo uma entrevista que o Gabriel deu para a DF TV, de Brasília. Parabéns pela ideia e pela conquista!
https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=R2lNitC7_Pc

Fonte Blog do cadeirante

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Como tirar ou transformar sua carteira de motorista para deficiente

As pessoas com deficiência podem tirar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) desde que tenham aptidão para passar nos exames necessários e a sua limitação não interfira na capacidade de dirigir um veiculo, mesmo que ele necessite ser adaptado para as suas necessidades.

Muitos me perguntam como é possível tirar a CNH pela primeira vez ou como fazer para altera-la para que receba a devida adaptação a condição de deficiente. É importante lembrar que após qualquer um dos dois procedimentos, a carteira de habilitação passa a ter algum ou alguns códigos nas observações que indicam a necessidade de cada pessoa.

Veja abaixo o procedimento para tirar a primeira habilitação.

Procedimentos – 1ª Habilitação

Para requerer a CHN Especial é necessário ter 18 anos completos, ser alfabetizado, apresentar os seguintes documentos:

Carteira de Identidade (RG)
Cadastro de Pessoa Física (CPF)
Comprovante ORIGINAL de endereço em seu nome ou de seus pais (conta de luz,água, banco, telefone fixo ou celular)
Duas fotos 3×4 colorida com fundo branco
A única diferença em relação à obtenção da carteira de habilitação “normal” é uma junta médica que examina a extensão da deficiência e desenvoltura do candidato, no lugar do exame médico que avalia os outros canditados.

Para isso é necessário:

Inscrição na Auto-escola
 Pré-cadastro no DETRAN
Exames médico e psicotécnico
Curso teórico (CFC – A) – curso de 45 horas em 9 dias; de segunda a sexta (manhã, tarde ou noite) ou finais de semana (manhã)
Exame Teórico no DETRAN
Curso prático na auto-escola –  é obrigatório fazer o mínimo de 20 aulas práticas
Exame Prático no DETRAN (Antes do exame prático, o carro é vistoriado por um médico perito que checa se as adaptações estão de acordo com a deficiência constatada. Na CNH Especial está especificada a adaptação necessária para que o deficiente dirija em segurança

Procedimentos – Alteração para pessoas habilitadas

O procedimento para a alteração da habilitação é mais simples, mas às vezes exige um exame médico e um teste prático para averiguar se o condutor está apto a dirigir na nova condição com as adaptações necessárias. Vale lembrar que o deficiente que dirige sem atualizar a carteira de habilitação pode ser multado, ter a carteira apreendida e responder criminalmente por acidentes.

O processo pode ser diferente para cada estado, mas normalmente segue a sequência abaixo:

Abertura de processo administrativo ou solicitação de renovação
Exames médico e psicotécnico
Exame pericial ou com junta médica
Benefício de isenção de impostos
Para os deficientes físicos que comprovarem necessidades de adaptação veicular, o DETRAN emite um laudo pericial para que a pessoa com deficiência possa dar entrada na Receita Federal (para o desconto de IPI e IOF), na Receita Estadual (para desconto do ICMS e IPVA) e na Prefeitura (para o cartão de estacionamento).


Confira  algumas doenças que poderão se enquadrar nestes benefícios:


Artrite reumatóide, artrose, AVE (acidente vascular encefálico), esclerose múltipla, mastectomia (retirada da mama), quadrantectomia(parte da mama), paraplegia, tetraparesia, amputações, nanismo (baixaestatura), próteses internas e externas, talidomida, paralisia, poliomielite, doenças degenerativas, doenças neurológicas, manguito rotatos, artrodese, renal crônica (fístula), Parkinson, linfomas, neuropatias diabéticas, escolioseacentuada e encurtamento de membros de má formações.

Fonte-Deficiente físico

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Associação quer agora o reajuste do valor máximo para compra de veículos zero quilômetro para pessoas com deficiência


Em janeiro, a compra de veículo 0 km com isenção do ICMS – que antes beneficiava apenas pessoas com deficiência condutores - foi estendida às pessoas com deficiência física não condutores, bem como pessoas com deficiência visual, intelectual e autista

Depois de conseguir que a isenção do ICMS incidente na compra de veículos para pessoa com deficiência beneficie também os não-condutores, a Associação Brasileira das Indústrias e Revendedores de Produtos e Serviços para Pessoas com Deficiência (Abridef ) agora está trabalhando para conseguir reajustar o limite máximo do valor do carro com isenção. Hoje, pessoas com deficiência só podem se beneficiar da isenção do imposto na compra de carros com preço máximo de até R$ 70 mil, o que deixa fora da lista os veículos maiores, muitas vezes necessários para ao transporte de equipamentos de locomoção e uso diário, necessários para algumas deficiências. “Queremos que o valor do t eto seja reajustado pelos índices da inflação do período até os dias de hoje, pois o último reajuste aconteceu, em 2009”, disse Rodrigo Rosso, presidente da entidade.


A inclusão dos não-condutores no benefício passou a valer em janeiro último e foi amplamente celebrada pela entidade porque muitas vezes as pessoas com deficiência que não dirigem são as que precisam de maior suporte. “Em vários casos, são as pessoas que possuem deficiências até mais graves e precisam ser levadas por terceiros na hora de se deslocar”, afirmou Rosso.
Desde que foi criada, há três anos, a Abridef vem se envolvendo diretamente na questão da isenção de impostos para compra de carro para a pessoa com deficiência. A primeira batalha, em conjunto com lideranças e entidades do segmento, foi pela prorrogação do prazo do convênio que vencia em abril de 2011 e foi prorrogado até dezembro de 2012. Logo em seguida, começava a batalha pela inclusão dos não-condutores, conquistada ainda em 2012.

O universo de pessoas com algum tipo de deficiência atinge 45 milhões em todo o país, quando incluímos os familiares, chegamos a uma parcela de mais de 100 milhões de pessoas no mercado de automóveis para pessoa com deficiência. De acordo com o presidente da Abridef, o volume de carros comercializados, no entanto, ainda é muito baixo. Em 2011 foram 32.500 veículos 0 km, mas em 2012 as montadoras comemoraram um aumento de 25% nas vendas em relação ao ano anterior, batendo a casa dos 42 mil carros comercializados com isenção de impostos para pessoa com deficiência. Com a isenção para não-condutores, o objetivo é dar oportunidade a uma grande parcela da população com deficiência e familiar es para aquisição do meio de transporte. Mais informações em http://www.abridef.org.br 

ABRIDEF - Fundada em 2010, a Abridef é uma associação civil de Direito Privado, sem fins lucrativos e reúne os principais fabricantes de produtos e prestadores de serviços para o setor da pessoa com deficiência, mobilidade reduzida e idosos. Trabalha para normatizar o segmento e certificar produtos e serviços para o consumidor final por meio do SELO DE QUALIDADE ABRIDEF. Atualmente, conta com 50 associados em todo o Brasil e tem com objetivo promover o intercâmbio nacional e internacional de tecnologias, informações e experiências. Mais informações em www.abridef.org.br 

Fonte: Assessoria

Segmento da Pessoa com Deficiência de Caruaru abre Semana Estadual da Pessoa com Deficiência com caminhada


Na tarde desta quarta-feira (21) o Segmento da Pessoa com Deficiência de Caruaru abriu a Semana Estadual da Pessoa com "Deficiência", realizando uma Caminhada que começou em frente ao Campo do Central e Shopping Difusora na Av. Agamenon Magalhães e passou pela avenida Rio Branco;rua Duque de Caxias,Travessa e findou na rua 15 de Novembro no marco zero da cidade.No evento estiveram engarjado na labuta:Prefeitura de Caruaru,COMUD-Conselho Municipal de Direitos da Pessoa com Deficiência,ADCC-Associação dos Cadeirantes de Caruaru,ACACE-Associação Caruaruenses de Cegos;BLOG FERNANDO ACESSIBILIDADE;CAPD-Centro de atendimento à Pessoa com Deficiência E entidades ligadas ao movimento.


Com o objetivo de ampliar a luta de defesa dos direitos da "Pessoa com Diferença Funcional" e conquistar mais espaço na sociedade.A semana irá até o dia 28 de agosto.





quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Passageiros com deficiência terão novo cartão de livre acesso a ônibus


Passageiros com deficiência que utilizam ônibus na Região Metropolitana do Recife deverão trocar o documento que garante a gratuidade da viagem pelo cartão VEM Livre Acesso. A medida foi anunciada, nesta terça-feira (20), pelo Grande Recife Consórcio de Transporte, Superintendência Especial de Apoio à Pessoa com Deficiência (Sead) e o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Pernambuco (Urbana-PE). A mudança atinge 93 mil passageiros.

A partir desta quarta (21), os usuários da carteira de livre acesso já devem agendar a substituição. Para fazer a troca do documento, é necessário acessar o site do cartão ou ligar para o telefone (81) 3125-7585. Na data agendada, os passageiros devem comparecer ao local indicado munidos de CPF e da carteira atual. Quem perdeu o documento deve tirar a segunda via para então solicitar a troca.

Os novos cartões VEM Livre Acesso devem facilitar a identificação e fiscalização do embarque. Segundo o Grande Recife Consórcio de Transporte, o VEM do beneficiário será impresso na cor azul. Para as pessoas com deficiência que tiverem direito a acompanhante, o cartão terá a cor laranja. Os documentos mostrarão foto, nome, número do CPF e tipo de deficiência do usuário.

No momento do embarque, a pessoa com deficiência deverá registrar o cartão no validador, situado ao lado do cobrador, e passar a catraca. Se o coletivo estiver lotado, ela deve acomodar-se e solicitar que o cobrador gire a catraca.


Com a medida, o Grande Recife espera acabar com as fraudes e saber quantas pessoas realmente utilizam a gratuidade por deficiência.

G1-Pernambuco

Em Petrolina, audiência pública abre programação da Semana Nacional da Pessoa com Deficiência


A partir desta quarta-feira (21), Petrolina vivencia a Semana Nacional da Pessoa com Deficiência. O evento, que tem como tema Um Olhar Diferente, terá início, às 9h, no auditório do Sest/Senat, com uma audiência pública que discutirá a importância da empregabilidade para as pessoas com deficiência.

A audiência será intermediada pelo professor Hélio Araújo e abordará o tema Empregabilidade Transforma a Vida.“Essa audiência visa abrir as discussões sobre a garantia dos direitos das pessoas com deficiência dentro da Semana Nacional da Pessoa com Deficiência, tendo em vista, a importância da empregabilidade como uma forma de luta para que os deficientes conquistem mais espaços de trabalho na sociedade”, ressalta a secretária de Acessibilidade de Petrolina, Rosemary Andrade.

A Semana Nacional da Pessoa com Deficiência se estenderá até o dia 26 e acontecerá em diferentes espaços da cidade. Na programação estão inclusas palestras, exposições, oficinas e a realização do Paraesporte de Pernambuco- Regional Petrolina.


Nos dias 22 a 24 será aberta à comunidade a exposição fotográfica “Olhar do Coração” da artista Jaquelina Rolim. A amostra acontecerá na Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF) e os visitantes poderão conferir uma exposição fotográfica com audiodescrição e legendas em Braille. As fotos serão apresentadas em relevo para que as pessoas possam tocar, além de descrição em áudio. A exposição é uma parceria da secretaria de Acessibilidade com o Centro de Vida Independente do Vale do São Francisco e a UNIVASF.

Fonte-Blog do Mário Flávio

terça-feira, 20 de agosto de 2013

OAB/Caruaru promove Audiência Pública para discutir acessibilidade .

Nesta quarta-feira (21) às 10h, a Comissão de Defesa dos Direitos do Consumidor da OAB/Caruaru promove uma Audiência Pública na Câmara dos Vereadores de Caruaru.

O debate faz parte da programação do mês do Advogado, promovida pela subsecção até o dia 31 de agosto e tem o objetivo de discutir melhorias em relação a acessibilidade prevista por lei e que não estão sendo respeitadas na cidade. Para isso, a OAB/Caruaru convidou entidades como Associação dos Cadeirantes de Caruaru (ADCC), Associação Caruaruense de cegos (ACACE) e demais instituições ligadas a causa, além de familiares e pessoas com deficiência para discutir junto com o poder legislativo formas de que o direito da pessoa com deficiência seja atendido em Caruaru.

Desde o dia 16 de agosto, está em cartaz a exposição fotográfica “Como Garantir o Exercício do Direito a Acessibilidade” no Fórum Juiz Demóstenes Veras. A mesma exposição seguirá para a 1ª Vara do Trabalho entre os dias 19 e 23 de agosto e do dia 26 até 1° de setembro, estará no Shopping Difusora. O intuito da exposição é levar à população informações sobre o Direito da Pessoa com Deficiência, que atualmente já representa 23,9% da população nacional, de acordo com o último senso do IBGE.

Serviço:

O que: Audiência Pública sobre Acessibilidade

Quando: quarta-feira (21) às 10h


Onde: Câmara dos Vereadores de Caruaru – Rua 15 de novembro, 201 – Centro

Fonte-Jornal de Caruaru

Idosos e deficientes carentes podem ter acesso a empréstimo consignado

Os idosos e deficientes que recebem o Benefício de Prestação Continuada (BPC) poderão ter direito a contratar empréstimo consignado em folha de pagamento do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Um projeto de lei, aprovado no Senado, está pronto para votação, com voto favorável do relator, na Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados.

De autoria do senador Paulo Paim (PT-RS), o PL 2.069/2011, antigo PLS 27/2006, altera a Lei 10.820/2003, para estender aos titulares do BPC a prerrogativa de autorizar o INSS a descontar parcelas referentes ao pagamento de empréstimos. O projeto também autoriza a instituição financeira em que os titulares recebem seus benefícios a reter, para amortização, parcelas mensais de empréstimos, financiamentos e operações de arrendamento mercantil se previsto em contrato.

O projeto determina ainda que o prazo máximo de vigência do contrato de empréstimo em consignação para os titulares do BPC deve coincidir com a data de revisão do benefício, que ocorre de dois em dois anos. Em sua justificativa, Paim argumenta que o empréstimo consignado tornou acessível aos aposentados e pensionistas da Previdência Social operações de crédito a taxas de juros mais baixas.

“Acreditamos que a extensão do empréstimo consignado aos titulares do BPC lhes proporcionará acesso a taxas de juros mais justas e, consequentemente, lhes trará uma vida mais confortável”, afirmou o senador.

O BPC é um benefício da Política de Assistência Social, que integra a Proteção Social Básica no âmbito do Sistema Único de Assistência Social – SUAS. Ele assegura a transferência mensal de um salário mínimo ao idoso, com 65 anos ou mais, e à pessoa com deficiência de qualquer idade. Em ambos os casos, os beneficiados devem comprovar não possuir meios de garantir o próprio sustento, nem tê-lo provido por sua família. A renda mensal familiar per capita deve ser inferior a um quarto do salário mínimo vigente.

O relator do projeto na Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara, deputado Mandetta (DEM-MS), explicou que são três modalidades de empréstimo para os aposentados e pensionistas do Regime Geral de Previdência Social. A primeira é a consignação feita diretamente no benefício previdenciário; a segunda, a retenção pela instituição financeira pagadora do INSS; e a terceira, por meio de cartão de crédito.

Para Mandetta, a proposta deve ser aprovada porque proporciona aos idosos e às pessoas com deficiência meios para elevar o seu bem-estar. O projeto ainda deve passar pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara.


[ Fonte - Jornal da Inclusão Brasil/Diário de Noticias ]

Senado discute o PLS 250 projeto que trata de aposentadoria de servidores com deficiência.

A CCJC (Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania) do Senado incluiu o PLS 250 / 2005 na pauta da reunião desta quarta-feira, 21. O projeto, de autoria do senador Paulo Paim (PT-RS), modifica o § 4 do art. 40 da Constituição para permitir a concessão de requisitos e critérios diferenciados para a aposentadoria de servidores públicos portadores de deficiência. A coordenadora geral da Fenajufe e diretora do Sintrajufe/RS, Mara Weber, acompanhará a sessão.

PLS 250 aprovado pela CAS.

O projeto já foi aprovado na Comissão de Assuntos Sociais (CAS). Conforme a proposição, é considerada portadora de deficiência a “pessoa acometida por limitação físico-motora, mental, visual, auditiva ou múltipla, que a torne hipossuficiente para a regular inserção social”. De acordo com o PLS 250, para ter direito à concessão, o beneficiário precisa atender aos seguintes requisitos: dez anos de exercício no serviço público; cinco anos no cargo em que se dará a aposentadoria; e 25 anos de contribuição previdenciária independentemente de sexo e exigência de idade mínima.

No dia 7 de junho, diretores do Sintrajufe/RS reuniram-se com o senador Paim, em Canoas, para discutir e aperfeiçoar o projeto. Na ocasião, o sindicato fez dois encaminhamentos à assessoria técnica do parlamentar. Em um deles, apresentou redação acrescentando um parágrafo ao artigo 8º do substitutivo do senador Armando Monteiro Neto (PTB-PE) ao PLS 250/05. Com a proposta do sindicato, ficaria garantida a integralidade e a paridade, considerando a Emenda 47 da Constituição. Também foi sugerido um substitutivo favorável para agregar os agentes de segurança e oficiais de justiça do Judiciário Federal ao PLP 330/2006, de autoria do deputado Mendes Ribeiro Filho (PMDB/RS), que trata da aposentadoria especial dos servidores que exercem atividades de risco.


Fonte: JusBrasil

Motorista cego bate recorde mundial de velocidade em moto

Stuart Gunn é o cego e deficiente físico mais rápido do mundo em uma motocicleta.
O escocês de 39 anos de idade bateu o recorde de velocidade no sábado, quando atingiu 268 km/h, em North Yorkshire, no norte da Inglaterra.
"Estou em êxtase. É Absolutamente fascinante", disse Gunn à mídia local.
Ele superou o recorde anterior estabelecido, de 264 km/h, obtido em 2003 pelo também cego, e ex-soldado britânico, Billy Baxter.
O pai do piloto, Geoff Gunn, acompanhou o filho durante a prova, e o guiou através de um sistema de intercomunicação.
Um ataque surpresa
A história de Stuart Gunn é de superação.
Há 11 anos, ele ficou gravemente ferido em um acidente de moto que o deixou parcialmente paralisado. Anos mais tarde, convulsões relacionadas ao acidente o deixaram cego.
Surpreendentemente, ele decidiu que a melhor coisa a fazer seria subir novamente numa moto, e conduzi-la o mais rápido possível.
Quando, no final do ano passado, Gunn se preparava para bater o recorde de velocidade, ele sofreu uma agressão.
Ele foi atacado de surpresa em sua própria casa.
O piloto contou à BBC que estava esperando pelo correio quando abriu a porta e um homem o atacou, cortando seu rosto antes de roubar seus pertences.
Gunn disse que o incidente o deixou abalado, mas que estava determinado a conquistar o seu objetivo.
Mensagem positiva
O piloto contou que no sábado o vento era tão forte que ficou surpreso ao ouvir que ele havia conseguido quebrar o recorde.
"Espero que isso mostre que ser cego, ou deficiente físico, não significa que uma pessoa deva alterar ou limitar sua vida", Gunn disse à jornalistas locais.

Em sua conta no Twitter, o escocês escreveu um "Whoooohaaaa!" para celebrar a vitória que selou uma grande conquista e representou um novo momento em sua carreira como motociclista.

Fonte-BBC

Tradução