quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Senado inicia segunda edição de pesquisa sobre a realidade da pessoa com deficiência

O Senado Federal inicia, na próxima semana, a coleta de dados para a segunda edição da mais completa pesquisa de opinião já feita junto a pessoas com deficiência no Brasil.
O trabalho conduzido pelo DataSenado, com a parceria do IBDD, vai ouvir pessoas em todo o país e colher opinião sobre temas como legislação, acessibilidade, transporte, mercado de trabalho, qualificação, benefício, educação, saúde e lazer.

“Só uma base consistente de dados, obtida através de pesquisas com séries históricas robustas, possibilita o planejamento adequado de políticas públicas.” argumenta a superintendente adjunta do IBDD, Raphaela Athayde.

Fonte-Fernanda Zago

Desabafo da Deputada Federal-Cadeirante, Mara Gabrílli contra a Inacessibilidade em órgãos do Governo Federal


Chega um momento que a acessibilidade passa a ser um item de segurança impreterível. Sempre fui muito tolerante e pedagógica quando percebo a falta de cultura pela diversidade e a ignorância de informação nas soluções de acessibilidade. Porém, venho notando o descaso de querer transformar em algumas situações.
Fui ao Palácio do Planalto, depois de ter feito oficio, conversar com a secretária de comunicação social responsável pelos discursos da Presidente, dizer a ela que no pronunciamento oficial na época das manifestações haviam esquecido de uma parcela considerável da população, as pessoas com deficiência auditiva. Demandei legendas e janelas de LIBRAS. Ouvi que isto jamais aconteceria de novo, q havia sido uma falha de um pronunciamento feito às pressas.
Pasmem, a Presidente fez mais um pronunciamento sem recursos de acessibilidade, pois nao contemplou aqueles que só se comunicam pela língua "oficial" brasileira de sinais. Eles são brasileiros e muitos não sabem ler o português pois são fruto de uma educação bilingue não ofertada pelo estado.

Toda vez q vou ao Palácio do Planalto, aviso a quem me reúno, normalmente ministros, a falta de acessibilidade na calçada para entrar no edifício. Ter acessibilidade para chegar na presidência é mais do q simbólico é uma obrigação e um dever legal. Mas o degrau continua lá.

Hoje, fui a uma reunião na Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos das Pessoas com Deficiência sob a gestão da Ministra Maria do Rosário, que estava lá. Esta secretaria está localizada em um daqueles prédios alugados pelo governo, fora da Esplanada dos Ministérios. É o mesmo edifício onde fica a Anac. Novo, de arquitetura arrojada, bonito. Estava eu fazendo uso da palavra no décimo andar, diante de representantes do segmento da PCD do Brasil todo, qdo a energia acabou. Um PL entrou em votação na Câmara e eu estava presa, pois nenhum gerador servia os elevadores. O Secretário Nacional Antonio José que presidia a reunião, ficou muito constrangido. Não consegui sair da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República a tempo. Não havia disponível uma cadeira de resgate. De quem é a responsabilidade?

De todo o sistema. Do Governo do Distrito Federal que não exige e fiscaliza recursos de segurança. Do prédio que não os disponibiliza. E da SDH que nunca se questionou sobre as ausências.

Fonte-Fecebook de Mara Gbrílli

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Audiência pública discutirá a múltipla vulnerabilidade da mulher com deficiência diante de situações de abuso e violência doméstica

Deputada Federal Rosinha da Adefal, Presidenta da Frente Parlamentar do Congresso Nacional em Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência, convida para audiência pública para discutir a múltipla vulnerabilidade da mulher com deficiência diante de situações de abuso e violência doméstica, a ser realizado no dia 7 de novembro de 2013 (quinta-feira), às 9h30min, no Plenário 7 da Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados.

Farão parte da mesa representante da Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos das Pessoas com Deficiência (SNPD), do Conselho Nacional dos Direitos das Pessoas com Deficiência (Conade), da Secretaria de Política para as Mulheres (SPM), e representando a sociedade civil a ONG Essas Mulheres e a Organização Nacional dos Cegos do Brasil (ONCB).

A audiência contará com interpretação em Libras, legenda em tempo real e será transmitida ao vivo pelo portal www.edemocracia.gov.br.
Esta é a primeira de uma série de audiências que serão realizadas para tratar da condição da mulher com deficiência.
Contamos com Vossa presença.


Fonte: Rede Saci

Brasil pode ser denunciado à ONU por restringir o direito à educação de crianças com deficiência

Representantes de milhares de famílias em todo país, cujos filhos com deficiência frequentam escolas regulares, estão se preparando para entrar com uma denúncia coletiva contra o Brasil ao Comitê da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, por violação do direito à educação inclusiva. Junto com a Convenção, adotada no país como norma constitucional em 2009 (Decreto 6.949), foi aprovado um protocolo facultativo que permite que qualquer pessoa apresente denúncias de violação do tratado, que são submetidas às considerações do Comitê.

Pessoas com deficiência, ativistas, pais e especialistas pró-inclusão dizem que a redação que se pretende dar à Meta 4 do Plano Nacional de Educação, aprovada na Comissão de Constituição e Justiça do Senado, que está tramitando em caráter terminativo na Comissão de Educação do Senado Federal, tolhe o direito de alunos com deficiência à escola comum. O texto do Senado traz a palavra preferencialmente, o que condiciona o direito da criança à sua capacidade.

Meta 4: universalizar, para a população de 4 (quatro) a 17 (dezessete) anos, com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, o acesso à educação básica, assegurando-lhes o atendimento educacional especializado, preferencialmente na rede regular de ensino, nos termos do artigo 208, inciso III, da Constituição Federal, e do artigo 24 da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, aprovada por meio do Decreto Legislativo nº 186, de 9 de julho de 2008, com status de emenda constitucional, e promulgada pelo Decreto nº 6.949, de 25 de agosto de 2009.

O termo preferencialmente fere vários princípios da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, especialmente o Artigo 24, sobre Educação, que diz: “Os Estados Partes reconhecem o direito das pessoas com deficiência à educação. Para efetivar esse direito sem discriminação e com base na igualdade de oportunidades, os Estados Partes assegurarão sistema educacional inclusivo em todos os níveis.” No passado este termo atrapalhou a vida de famílias que muitas vezes tiveram que recorrer ao Ministério Público para garantir a matrícula de seus filhos.

Além disso, a redação do jeito que está permite a manutenção de classes e escolas especiais e o consequente gargalo de entrada dos estudantes com deficiência na escola regular. Especialistas argumentam que esses estudantes terão seus direitos violados e pode-se enquadrar a situação em discriminação com base na deficiência, em razão da alegada falta de todos os apoios no sistema educacional regular.

Os ativistas pró-inclusão informaram que fizeram um contato informal com o Comitê da Convenção da ONU e souberam que há várias queixas contra os países membros atualmente em processo, mas esta seria a primeira denúncia com respeito à educação.

O Comitê, que fica em Genebra e é composto por 18 especialistas em direitos humanos independentes eleitos pelos países que ratificaram o tratado, já apresentou resoluções contra a Suécia e a Hungria. Nesta, o Comitê rejeitou a restrição do direito ao voto de 6 húngaros com deficiência intelectual que haviam sido interditados judicialmente, decidiu que a Hungria deve reintegrar os eleitores à lista de votação.

http://www.ohchr.org/en/NewsEvents/Pages/DisplayNews.aspx?NewsID=13798&LangID=E

Os ativistas estarão presentes na audiência pública que será realizada na próxima semana na Comissão de Educação do Senado que discutirá o assunto.


Fonte: Inclusive

Entrevista, professor Jorge Henrique explica o fenômeno da polidez linguística no discurso de inclusão

O gloriense Jorge Henrique Vieira Santos é reconhecido não só como professor da rede pública estadual de Sergipe, mas também como poeta. Além de suas duas obras individuais:Mutante in Sanidade, 2001(poesias) e “Glória” Cantada em Versos, 2008 (literatura de cordel), ele participa de diversas antologias, entre as quais: o I Prêmio Banese de Literatura (2004) e a II Antologia de Poetas Lusófonos (2009), esta publicada em Leiria  Portugal. Boa parte de sua produção literária está disponível em sites e blogs na rede, principalmente em http://meu-verso.blogspot.com/ e em http:// poetajorge.blogspot.com/.

No entanto, nesta entrevista, concedida a Ramon Diego Câmara Rocha(*), Jorge Henrique não fala sobre poesia, mas sobre o fenômeno da polidez linguística no discurso que trata da inclusão da pessoa com deficiência na escola, objeto de sua pesquisa de mestrado. Nesta conversa, Jorge esclarece as principais conclusões a que chegou com seu estudo e ressalta a importância de se refletir sobre a polidez nesse discurso específico, alertando para as implicações que os usos linguísticos podem trazer para o processo de inclusão escolar da pessoa com deficiência.

RAMON DIEGO – Prof. Jorge Henrique, sabemos que defendeu recentemente sua dissertação de mestrado na Universidade Federal de Sergipe. Diga-nos, sobre o quê pesquisou?
JORGE HENRIQUE – Em meu estudo, investiguei a polidez linguística presente no discurso de professores sobre a inclusão da pessoa com deficiência na escola, buscando refletir sobre as razões que condicionam seu uso e sobre suas implicações para o efetivo processo de inclusão escolar dessas pessoas.

RD – Você poderia esclarecer para os leitores da revista Maisglória o que é, exatamente, polidez linguística?

JH – No senso comum, na cultura ocidental, polidez remete à noção de boas maneiras, etiqueta, boa educação ou comportamento adequado. No âmbito de ciências como a Pragmática, por exemplo, esse termo se refere a estratégias linguísticas que, em princípio, visam manter a harmonia das interações. A polidez pode ser observada no uso de expressões que modificam a forma de dizer e tendem para projetar uma imagem positiva do falante e a minimizar ou relativizar os efeitos do que diz. Um bom exemplo disso está em afirmações como esta que colhi em minha pesquisa: “todos nós temos limitações, mas a gente considera como deficiente o portador de um índice maior de limitações”. Podemos observar nesse enunciado que o falante compreende a pessoa com deficiência apenas a partir de seus aspectos diferenciais, de suas limitações. É uma percepção negativa do outro. No entanto, busca generalizar a condição de limitação. Essa é uma estratégia de polidez que consiste em aproximar os dois grupos que o próprio falante separa em sua afirmação: Nós (grupo no qual se insere, dos que apenas têm limitações) e os Outros (grupo no qual insere as pessoas com deficiência, que têm muitas limitações). Essa tentativa de aproximar os dois grupos simula a dissolução das diferenças que ele entende existir entre eles e visa ocultar o fato de que há um estigma em relação às pessoas desse outro grupo. Como não seria bem vista, pela sociedade, a exposição aberta do que entende que sejam defeitos ou limitações da pessoa com deficiência; e como suas crenças e convicções o colocam na contingência de fazê-lo, o falante procura suavizar os efeitos de sua afirmação pelo uso dessa estratégia linguística de polidez.

RD – Como você também é poeta, muitos imaginaram que realizaria sua pesquisa na área de Literatura. Por que a opção por pesquisar a polidez linguística no discurso sobre a inclusão?

JH – Realmente, seria prazeroso realizar uma pesquisa de mestrado na área de Literatura. No entanto, minha própria condição humana e a realidade da sociedade em que vivemos me impelem a assumir determinados compromissos. Minha opção por esse estudo se deveu a três compromissos éticos que assumi e que respondem pela sua motivação mais essencial. O primeiro desses compromisso é com a condição humana da pluralidade, em favor de uma organização social mais justa e inclusiva. O segundo é o compromisso político e acadêmico de oferecer uma contribuição reflexiva que concorra para a garantia dessa diversidade humana e para desencadear processos que colaborem para a efetiva promoção da inclusão. O terceiro, não menos importante, é o de assumir a autoridade da minha experiência de vida na discussão da deficiência; pois sou, a um só tempo: professor, portador de necessidades especiais, pesquisador
e  antes e acima de tudo  cidadão.

RD – Você poderia explicar resumidamente aos leitores da Revista MaisGlória a que principais conclusões você chegou, a partir de sua pesquisa?

JH – A pessoa com deficiência permanece estigmatizada, sujeita à discriminação e à segregação. Apesar dos direitos conquistados nas últimas três décadas, sua inclusão em salas regulares ainda enfrenta uma resistência significativa. Essa resistência pode ser verificada no uso das estratégias de polidez que os professores empregam ao discutir essa questão. Para alinhar-se às exigências do contexto de inclusão atual, a sociedade define o que sejam atitudes politicamente aceitáveis em relação a esse tema. Isso cria para o professor a obrigação de se apresentar favorável à inclusão. Instaura-se nele um conflito entre a defesa de sua liberdade de ação e o sistema de obrigações que lhe é imposto socialmente. Por isso ele mobiliza estratégias de polidez que agem de forma a inseri-lo nessas expectativas. As estratégias verificadas em seu discurso se organizam em dois processos: um que visa à dissimulação do estigma em relação à pessoa com deficiência, construído social e historicamente; e outro que visa à projeção, preservação e confirmação de uma imagem positiva do professor e do seu grupo, conforme as expectativas do politicamente correto, que lhe são impostas sob a forma de um sistema de aparências. Ambos os processos convergem para um só propósito: construir uma simulação de que há desejos e esforços do professor e, consequentemente, da sociedade, no sentido de promover a inclusão desses alunos, uma simulação de que o processo de inclusão está  bem ou mal  acontecendo, embora isso não corresponda, essencialmente, à realidade prática, nem reflita, efetivamente, o desejo desse professor nem da sociedade. Esse jogo de aparências mascara as barreiras atitudinais dos próprios docentes, que são negativas ao processo de inclusão.

RD – E quais são as consequências dessa linguagem polida empregada no discurso sobre a inclusão da pessoa com deficiência na escola?


JH – A polidez linguística nesse caso define formas para que o professor possa apresentar-se positivamente, enquanto busca evitar responsabilidades, mascarar suas reais intenções e propósitos, dissimular suas convicções e posturas sobre a inclusão da pessoa com deficiência na escola. Esses usos linguísticos concorrem para que a sociedade continue a negar às pessoas com deficiência os direitos que conquistaram no contexto contemporâneo, depois de toda uma história de eliminação, negligência, abandono e segregação, concorrem para que a sociedade permaneça a negar-lhe o direito à diversidade, à alteridade, à sua própria condição humana. Por isso a necessidade da reflexão que proponho.

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Deu também no G1.STF manda governo de SP adaptar escola para aluno com deficiência

Decisão só vale para escola de Ribeirão Preto, mas servirá de parâmetro.
TJ de SP negou pedido feito pelo MP de São Paulo, que recorreu ao STF.


Mariana Oliveira
Do G1, em Brasília

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) determinou nesta terça-feira (29), por unanimidade, que o governo de São Paulo faça reformas para adaptar uma escola em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, para garantir o acesso de pessoas com deficiência.
A decisão se refere apenas à Escola Estadual Professor Vicente Teodoro de Souza, mas, segundo o relator do processo, ministro Marco Aurélio Mello, o caso servirá de parâmetro para a garantia do direito em outros prédios públicos. "Diz respeito a apenas uma escola, mas a decisão vai se irradiar alcançando inúmeros prédios públicos", afirmou o ministro.

O entendimento do Supremo foi fixado na análise de um recurso do Ministério Público de São Paulo contra uma decisão tomada pelo Tribunal de Justiça do estado.
O TJ negou a ação civil pública por entender que obrigar o Executivo estadual a fazer uma reforma feriria a separação de poderes. Além disso, o TJ avaliou que seria necessário analisar a disponibilidade orçamentária do governo estadual.

O MP, então, entrou com recurso no Supremo. Ao avaliar o pedido, os ministros da Primeira Turma entenderam que o estado tem o dever de fazer a reforma.
A ação alegou que alunos com deficiência e que usam cadeira de rodas não conseguiam acessar o andar com salas de aula. Também argumentou que não há acesso para os alunos nas entradas, na quadra de esportes e nem banheiro exclusivo.

No processo, o estado de São Paulo argumentou que não pode ser obrigado a fazer reformas "de afogadilho" em todas as escolas públicas sem previsão orçamentária.
O ministro Marco Aurélio Mello, afirmou em seu voto, que a Convenção Internacional Sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência estabelece que o poder público tome medidas para garantir a acessibilidade.

"Barreiras arquitetônicas que impeçam a locomoção de pessoas acarretam inobservância à regra constitucional, colocando cidadãos em desvantagem no tocante à coletividade", afirmou.


STF determina que governo de SP adapte escola para deficientes

Relator do caso, o ministro Marco Aurélio Mello afirmou que a decisão abre espaço para que os entes públicos cumpram com o dever de estruturar seus edifícios com acessibilidade
O Supremo Tribunal Federal (STF) determinou nesta terça-feira (29/10), em sessão realizada pela 1ª Turma, que o Governo do Estado de São Paulo faça obras em uma escola para adaptá-la às necessidades de pessoas com deficiência.

A decisão foi tomada a partir do julgamento de um recurso apresentado pelo Ministério Público, que alegou que a Escola Estadual Professor Vicente Teodoro de Souza, em Ribeirão Preto, não respeita os direitos fundamentais do cidadão por não ter rampas de acesso.

AVC pode ser prevenido com hábitos saudáveis, lembram especialistas

Apontado como uma das principais causas de internação e morte no país, o acidente vascular cerebral (AVC) pode ser prevenido, em boa parte dos casos, com hábitos saudáveis no decorrer da vida, como a prática moderada de exercícios. No Dia Mundial de Combate ao AVC, lembrado nesta terça-feira (29), especialistas alertam que a busca por atendimento médico de emergência logo após o aparecimento dos primeiros sintomas é fundamental. O atendimento rápido garante que a aplicação dos medicamentos ocorra antes de quatro horas e meia, período considerado chave para reduzir a mortalidade.

De acordo com a Organização Mundial de AVC, a doença é responsável por 6 milhões de mortes a cada ano. Dados do Ministério da Saúde mostram que entre 2000 e 2010, a mortalidade por acidente vascular cerebral no país caiu 32% na faixa etária até 70 anos, que concentra as mortes evitáveis. Apesar disso, só em 2010, mais de 33 mil pessoas morreram em decorrência de AVC nessa faixa etária.

Membro da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia e presidente da Sociedade de Neurocirurgia do Rio de Janeiro, o médico Eduardo Barreto acredita que o desconhecimento da população sobre os sintomas é uma dos maiores dificuldades no combate ao AVC.

"Um dos maiores problemas que percebemos é o desconhecimento dos sintomas, que servem como sinal de alerta e, se fossem identificados adequadamente, poderiam evitar verdadeiras catástrofes provocadas pelo AVC", disse ele, que citou como principais sintomas a fraqueza ou dormência súbita em um lado do corpo, dificuldade para falar, entender o interlocutor ou enxergar, tontura repentina e dor de cabeça muito forte sem motivo aparente.  "Assim que algum dessas situações for percebida, é preciso buscar imediatamente assistência médica de urgência", acrescentou.

O especialista ressaltou que quando o atendimento ocorre em tempo hábil é possível submeter o paciente a exames para determinar o tipo de AVC e a área do cérebro atingida e fazer os procedimentos necessários, como a injeção de medicamentos que dissolvem o coágulo. Ele enfatizou que, com isso, as possibilidades de recuperação são muito maiores. Barreto destacou que, sem o diagnóstico precoce, o AVC pode provocar, com mais frequência, o comprometimento irreversível do cérebro, causando perda da noção das relações - capacidade de o paciente identificar se uma pessoa é sua mãe, esposa ou filha, por exemplo - sequelas motoras, como paralisia de pernas e braços e perdas de linguagem. Ele acrescentou que os fatores que aumentam as chances de ocorrer um AVC são a hipertensão, o diabetes, fumo, álcool, a alta taxa de colesterol e o sedentarismo. A doença atinge principalmente idosos com mais de 60 anos de idade, porém há registros de ocorrências em jovens e recém-nascidos.

O AVC é causado pela interrupção brusca do fluxo sanguíneo em uma artéria cerebral provocada por um coágulo, denominado isquêmico, ou o rompimento de um vaso sanguíneo provocando sangramento no cérebro, chamado hemorrágico. O AVC isquêmico é o mais comum, representando mais de 80% dos casos da doença.

A Organização Mundial de AVC recomenda, para saber se uma pessoa está tendo a doença, primeiramente pedir que ela sorria e verificar se o sorriso está torto. Em seguida, observar se ela consegue levantar os dois braços. Outro passo é notar se há alguma diferença na fala, se está arrastada ou enrolada. Caso seja identificado algum desses sinais, deve-se procurar imediatamente um serviço de saúde.


Fonte: Agência Brasil

Mais Crianças com "Diferença funcional".OMS confirma surto de poliomielite

Presença do vírus confirmou-se em 10 de 22 suspeitos em Deir al-Zor.
Maioria dos afetados são crianças de até 2 anos.

AINDA BEBÊ CONTRAIR A POLIOMIELITE

A Organização Mundial de Saúde (OMS) confirmou nesta terça-feira (29) que existe uma epidemia de poliomielite em uma província no nordeste da Síria e disse que há um alto risco de ela se espalhar pela região.

Segundo a agência, testes de laboratório confirmaram a presença do vírus da pólio do tipo 1 em 10 de 22 casos suspeitos em Deir al-Zor, uma das províncias mais afetadas pela guerra civil que devasta o país há mais de dois anos e meio.

Oliver Rosenbauer, porta-voz da agência, disse que ainda estão sendo aguardados os resultados dos outros 12 casos.

"È claro que essa é uma doença contagiosa, com o movimento da população ela pode viajara para outras áreas. Então o risco é alto de que se espalhe pela região", disse.
A maioria dos afetados no leste da província de Deir al-Zor com paralisia flácida aguda, um sintoma de doenças como a pólio, é formada por crianças de até 2 anos de idade, havia informado anteriormente a OMS.

Não há cura para a doença, altamente infecciosa, que somente pode ser prevenida por meio da imunização, normalmente feita em três doses.

Mais de 100 mil crianças com menos de 5 anos estão sob o risco de contrair pólio na província.
A maior parte do interior está em mãos da oposição, mas a cidade de Deir al-Zor ainda está parcialmente sob controle de forças do governo do presidente Bashar al-Assad.

Campanhas de vacinação estão sendo planejadas para toda a Síria em novembro, mas ainda está em discussão a logística em meio à guerra civil, que prejudica a movimentação das equipes de ajuda humanitária.

Com cerca de 4 mil refugiados sírios deixando o país diariamente, campanhas de imunização também estão sendo planejadas para países vizinhos, onde poderá haver brechas na cobertura da vacinação.
De acordo com Rosenbauer, provavelmente a maioria das 22 vítimas nunca tenha sido vacinada ou recebido uma única dose da vacina contra a poliomielite.

A pólio ataca o sistema nervoso e pode causar paralisia irreversível em questão de horas.
É endêmica em apenas três países: Nigéria, Paquistão e Afeganistão, mas casos esporádicos ocorrem em outras nações.

Os casos de pólio em todo o mundo caíram de uma estimativa de 350 mil quando a campanha de vacinação começou, em 1988, para 223 relatados em 2012, de acordo com a OMS.
Até o momento, foram registrados este ano 296 casos do vírus selvagem da poliomielite no mundo, excluídos os 22 não confirmados na Síria.


Fonte-G1


segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Pesquisa.Calçadas do Recife, são as piores do Brasil.

Imagens do 2° dia do ENEM 2013 pelo Brasil.


DOMINGO (27): Alagoas - Alessandro Durval da Costa, 34, é deficiente físico e tenta uma vaga em Educação Física na Ufal





DOMINGO (27): São Paulo (SP) - O cadeirante Renato Gonçalves Sales, 39, não consegui chegar para fazer o Enem devido ao atraso do ônibus




DOMINGO (27): Ribeirão Preto (SP) - Maria Luisa Costa encontrou nos estudos a força para superar trauma após acidente. Ela quer cursar gastronomia.

Fonte-G1

domingo, 27 de outubro de 2013

Enem 2013: confira o gabarito extraoficial do segundo dia de provas. Boa sorte aos participantes!

Prova Rosa

919293949596979899100101102103104105
CCBCAAEACCCEACE
106107108109110111112113114115116117118119120
DDABDDBDEACEBCB
121122123124125126127128129130131132133134135
CAADBEEE*E*BBECCA
136137138139140141142143144145146147148149150
CDDADCBEDCCAABD
151152153154155156157158159160161162163164165
CEDCDEEEDBEBACC
166167168169170171172173174175176177178179180
AABB*ECECBACBDAD
Opção espanhol:9192939495
BBACA




Prova Azul

919293949596979899100101102103104105
ABCCCADDBDACEDB
106107108109110111112113114115116117118119120
EEACEBCBCAADDAB
121122123124125126127128129130131132133134135
EEECCECCAEACBBE
136137138139140141142143144145146147148149150
EBACDCDECAACDDA
151152153154155156157158159160161162163164165
EEDBCAABBBDCEEC
166167168169170171172173174175176177178179180
ECBACBDADEDCDCB
Opção espanhol:9192939495
CAABB



Prova Amarela

919293949596979899100101102103104105
CCABCACAAEACDDB
106107108109110111112113114115116117118119120
DEBCBCCEACEDDAB
121122123124125126127128129130131132133134135
EEEEACCCABBEDBE
136137138139140141142143144145146147148149150
EDBCAAECAABBBDC
151152153154155156157158159160161162163164165
ECDDAEBACECECBD
166167168169170171172173174175176177178179180
ADEDCDCBCBADCDE
Opção espanhol:9192939495
BABCA


Prova Cinza

919293949596979899100101102103104105
ABCCCAEACEBCBDD
106107108109110111112113114115116117118119120
ABDDBDCAAEEECCA
121122123124125126127128129130131132133134135
BBECCEEACDBEACE
136137138139140141142143144145146147148149150
CAACDDAEEBACEDB
151152153154155156157158159160161162163164165
CAABBECEDCBBDCE
166167168169170171172173174175176177178179180
CBDADCBADCDEEDC
Opção espanhol:9192939495C
CBAAB

Fonte-Veja

Tradução