Idosos, grávidas, pessoas com deficiência, com mobilidade
reduzida ou com bebê de colo têm direito a atendimento especial.
Uma resolução da Agência Nacional de Aviação Civil obriga
aeroportos e companhias aéreas a obedecer a algumas regras pra melhorar o
serviço aos passageiros que precisam de atendimento especial.
Percorrer o saguão, ir à sala de embarque, chegar ao
avião. Para os passageiros com necessidade de assistência especial isso vai
ficar mais fácil.
“Quando a gente está com criança, carrinho e várias malas
é um transtorno. Às vezes não tem a rampa, ainda tem que pegar um ônibus, não
tem como subir no ônibus carregando as bolsas de mão”, conta a psicóloga
Patrícia Laguardia.
Idosos, grávidas, pessoas com deficiência, com mobilidade
reduzida ou com bebê de colo têm direito a atendimento especial. O embarque e o
desembarque só podem ser feitos por pontes de acesso acopladas à aeronave, ou
por um elevador. As companhias aéreas e administradores dos aeroportos precisam
ainda ter profissionais treinados para atender este público.
Seu Crisolon Terto Vilasboas e outros amigos cegos foram
barrados em um voo em 2013. “Voltando de um torneio de xadrez nós fomos
barrados já na sala de embarque, sob a alegação de que mais de um deficiente
visual na aeronave trazia risco ao voo. Embarcamos, cada um, em voos separados
no outro dia”, conta o analista de sistemas.
A resolução também determina que as companhias aéreas não
podem limitar nos voos o número de assentos para pessoas com alguma necessidade
especial. Quando o passageiro não puder viajar sozinho, a empresa deve disponibilizar
um acompanhante ou cobrar até 20% do valor do bilhete para que o passageiro
leve alguém.
“Ele tem que se declarar pessoa com deficiência na compra
do bilhete. Ele tem que dizer se precisa ou não de um acompanhante. Ele tem
prazos para fazer isso, inclusive a companhia aérea tem prazo pra aceitar ou
não esse acompanhante”, explica Ana Lúcia de Oliveira, Com. Defesa Dir. da
Pessoa com Deficiência.
Carlos Alberto Ribeiro Pena tem problemas de locomoção.
Ele passou todas as informações para a companhia aérea e, na chegada ao
Aeroporto de Confins, desembarcou sem problemas. “Eu tinha requisitado uma
cadeira de rodas, eles me puseram na cadeira e trouxeram até aqui. Isso
facilita muito para a gente viajar”, diz.
Fonte-G1
Nenhum comentário:
Postar um comentário