Como seria se uma pessoa racista passasse um tempo no
corpo de alguém da etnia que detesta e menospreza? Ou então, qual seria a
reação de um machista ao se ver na pele de uma mulher? O coletivo artístico
BeAnotherLab tem tentado responder estas perguntas. Na prática.
O grupo desenvolve o trabalho The Machine to be Another,
ou “a máquina para ser outro”, em tradução livre. Inspirado em experimentos
neurocientíficos, o projeto envolve um mecanismo que permite “enganar” o
cérebro de alguém, fazendo com que ele pense que está no corpo de outra pessoa.
Além de tratar das questões de gênero e etnia, o
BeAnotherLab também fez uma impressionante experiência com uma dançarina com deficiência
física. Em uma cadeira de rodas, ela usou os óculos que davam a impressão de
que ela era uma bailarina com seus movimentos normais. Enquanto isso, uma outra
mulher fazia a performance idêntica, mas sem a cadeira de rodas.
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