Segundo Fabiana, a fisioterapeuta de Raphael aprovou a ideia, já que
essa é uma forma do menino fazer exercícios durante todo o dia. “Ele
fica exercitando as pernas na bicicleta. Paralisia cerebral, se ficar
parado, atrofia. Foi o melhor presente que ele já ganhou”, afirma a mãe.
Raphael também vai e volta para a escola municipal Prefeito Luiz Beneditino Ferreira, todos os dias, de bicicleta. Lá, o menino tem atenção de todas as partes. Na classe dele, além da professora, há uma auxiliar que o ajuda em todas as tarefas. Raphael é incluído, de acordo com as habilidades dele, nas aulas de educação física e também de informática. Na hora do recreio, as outras crianças ajudam o colega. Muitos dizem que ele é o xodó da sala. “O Raphael tem o tempo dele, passo a passo. A mãe sempre buscou melhorar a parte psicomotora dele. Ele acompanha da maneira dele”, comenta a diretora da escola, Deise Datoguia de Paula.
Assim como ela, outras pessoas acompanharam toda a evolução do menino dentro e fora da escola. “Eu cheguei a pegar ele na cadeira, com a parte motora com bastante dificuldade. Hoje, ver o progresso que ele teve é muito gratificante para todos nós. O surfe ajuda muito nessa parte da fisioterapia. Agora, a bicicleta só veio para fechar ainda mais esse progresso. Ele não levantava da cadeira de rodas. Hoje ele anda por tudo”, fala a diretora.
História de Raphael
Raphael foi diagnosticado com paralisia cerebral com poucos anos de vida. A mãe do menino passou a levá-lo à Casa da Esperança para receber tratamento específico. O garoto foi crescendo, mas não conseguia andar nem falar, só engatinhava e ficava sentado. Aos 9 anos, Raphael passou por uma cirurgia nas pernas e ficou em uma cadeira de rodas.
Mesmo com medo, a mãe resolveu levar o menino para a Escola Radical, em Santos, a primeira pública de surfe no país, coordenada por Cisco Araña. No primeiro dia de aula, Raphael não saía da cadeira de rodas. A intenção era fazer com que o garoto soltasse mais as pernas e também sentisse a liberdade de uma vida em meio à natureza. Depois de uma semana de surfe, as pernas de Raphael começaram a dobrar novamente e ele voltou a engatinhar. Após 8 meses de aulas, a mãe conta que ele estava em pé e deu oito passos. Todos os profissionais afirmavam que ele nunca iria andar. Agora, Raphael largou a cadeira de rodas.
Para a mãe do garoto, o esporte foi responsável pela melhora dele. Já o surfista Cisco Araña acredita que a evolução do aluno foi resultado de um trabalho feito com amor. Ele conta que Raphael progrediu muito, tanto no aspecto físico quanto mental. E acredita que o esporte, principalmente o surfe, realmente pode mudar vidas.
Raphael também vai e volta para a escola municipal Prefeito Luiz Beneditino Ferreira, todos os dias, de bicicleta. Lá, o menino tem atenção de todas as partes. Na classe dele, além da professora, há uma auxiliar que o ajuda em todas as tarefas. Raphael é incluído, de acordo com as habilidades dele, nas aulas de educação física e também de informática. Na hora do recreio, as outras crianças ajudam o colega. Muitos dizem que ele é o xodó da sala. “O Raphael tem o tempo dele, passo a passo. A mãe sempre buscou melhorar a parte psicomotora dele. Ele acompanha da maneira dele”, comenta a diretora da escola, Deise Datoguia de Paula.
Assim como ela, outras pessoas acompanharam toda a evolução do menino dentro e fora da escola. “Eu cheguei a pegar ele na cadeira, com a parte motora com bastante dificuldade. Hoje, ver o progresso que ele teve é muito gratificante para todos nós. O surfe ajuda muito nessa parte da fisioterapia. Agora, a bicicleta só veio para fechar ainda mais esse progresso. Ele não levantava da cadeira de rodas. Hoje ele anda por tudo”, fala a diretora.
História de Raphael
Raphael foi diagnosticado com paralisia cerebral com poucos anos de vida. A mãe do menino passou a levá-lo à Casa da Esperança para receber tratamento específico. O garoto foi crescendo, mas não conseguia andar nem falar, só engatinhava e ficava sentado. Aos 9 anos, Raphael passou por uma cirurgia nas pernas e ficou em uma cadeira de rodas.
Mesmo com medo, a mãe resolveu levar o menino para a Escola Radical, em Santos, a primeira pública de surfe no país, coordenada por Cisco Araña. No primeiro dia de aula, Raphael não saía da cadeira de rodas. A intenção era fazer com que o garoto soltasse mais as pernas e também sentisse a liberdade de uma vida em meio à natureza. Depois de uma semana de surfe, as pernas de Raphael começaram a dobrar novamente e ele voltou a engatinhar. Após 8 meses de aulas, a mãe conta que ele estava em pé e deu oito passos. Todos os profissionais afirmavam que ele nunca iria andar. Agora, Raphael largou a cadeira de rodas.
Para a mãe do garoto, o esporte foi responsável pela melhora dele. Já o surfista Cisco Araña acredita que a evolução do aluno foi resultado de um trabalho feito com amor. Ele conta que Raphael progrediu muito, tanto no aspecto físico quanto mental. E acredita que o esporte, principalmente o surfe, realmente pode mudar vidas.
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