domingo, 2 de agosto de 2015

Empresário fica tetraplégico após cair de brinquedo em parque aquático



Vítima caiu de brinquedo conhecido como 'bolha gigante', em Olímpia (SP).
Clube diz que equipamento é seguro e já foi utilizado por milhares de pessoas.


Um empresário de 49 anos ficou tetraplégico após cair de um brinquedo em um parque aquático em Olímpia (SP), região noroeste do Estado. A vítima, que mora em São Bernardo do Campo, está internada no hospital Austa, em  São José do Rio Preto.
O acidente ocorreu no dia 21 de julho. A Polícia Civil espera o empresário ter alta para instaurar um inquérito e apurar o caso. A direção do parque aquático Thermas dos Laranjais diz que prestou toda assistência à vítima.
O delegado Marcelo Pupo de Paula disse ao G1 nesta sexta-feira (31) que o boletim de ocorrência foi registrado como lesão corporal culposa. “Enviei ofícios ao hospital e à Santa Casa para ter informações sobre o estado de saúde da vítima e, assim, instaurar um inquérito para evitar mais casos como este."
Monitoramento
Em nota, o clube diz que o equipamento tem monitoramento em tempo integral, com placas de indicações de uso e não apresentou ou apresenta qualquer risco, defeito ou vício.
Também alega que o brinquedo é seguro e já foi utilizado por milhares de pessoas sem nenhuma intercorrência.


Segundo informações do boletim de ocorrência, o empresário Carlos Alberto Magon estava no Thermas dos Laranjais quando foi brincar em uma atração chamada "bolha gigante", uma estrutura inflável que deve ser "escalada" pelos banhistas com auxílio de uma corda.
A bolha, com aproximadamente quatro metros de altura, é cercada por uma piscina com um metro de profundidade. Segundo a polícia, o empresário escorregou durante a subida e bateu a cabeça no fundo da piscina.
Socorro
Magon foi socorrido e levado pelos funcionários do parque aquático até a Unidade de Pronto Atendimento de Olímpia.
Em seguida, ele foi encaminhado para a Santa Casa local e logo transferido ao Hospital Austa, devido à gravidade dos ferimentos. No hospital foi constatada a tetraplegia.


Segundo o delegado Marcelo Pupo, este não é o primeiro caso de lesão ocasionada por este brinquedo.
“Acho que desde 2014 atendi pelo menos três ocorrências de acidentes ali, em um deles um homem quebrou o braço. A piscina é rasa e, principalmente para pessoas mais pesadas, torna-se perigosa quando cai”, explica o delegado.
Perícia
No boletim de ocorrência, os representantes da vítima alegam que no local não havia monitores. O delegado vai pedir uma perícia para verificar a segurança do brinquedo.
“Tem monitor sim, mas eles não ficam em cima da bolha, o que a pessoa está fazendo fica difícil de monitorar. Vou cobrar melhorias de segurança no brinquedo. A principal delas é com relação à profundidade da piscina”, afirma o delegado.
A assessoria do Hospital Austa informou que o empresário está na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), e a família não quer falar sobre o caso.

Fonte-G1

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