sábado, 31 de janeiro de 2015

Projeto garante salário mínimo a toda pessoa com deficiência

Deu na Agência Câmara
A Câmara dos Deputados analisa projeto que concede renda básica mensal a toda pessoa com deficiência no valor de um salário mínimo (PL 7980/14). Segundo a proposta, do deputado Guilherme Mussi (PP-SP), o recebimento desse auxílio não impede que sejam pagos os demais benefícios no âmbito da seguridade social ou de outro regime previdenciário. O valor não será considerado no cálculo da renda per capita familiar para fins de recebimento de qualquer outro amparo assistencial.
Atualmente, a Lei 8.742/93 garante salário mínimo mensal à pessoa com deficiência sem condições de prover a própria manutenção nem de tê-la provida por sua família, e estabelece que a renda mensal per capita familiar do beneficiário seja inferior a 1/4 do salário mínimo.
A proposta define pessoa com deficiência aquela com impedimentos de longo prazo de natureza física, mental, intelectual, psicossocial ou sensorial, e que podem prejudicar sua participação efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas.
Avaliação
De acordo com o texto, a concessão do benefício estará sujeita à avaliação médica e social, a ser definida em regulamento posterior, sobre a deficiência e o grau de impedimento da pessoa que o requerer.
A proposta determina ainda que a renda básica mensal será revista a cada dois anos para avaliação da continuidade do pagamento, em razão das avaliações médica e social.
O deputado Guilherme Mussil afirmou que a certeza de uma renda mínima contribuirá para a melhoria da qualidade de vida das pessoas com deficiência, além de facilitar o acesso a seus direitos básicos de cidadania, como saúde, educação, trabalho e transporte, passo decisivo para que possam alcançar sua independência e autonomia.
Tramitação
O projeto, que tramita em caráter conclusivo, será analisado pelas comissões de Seguridade Social e Família; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

'Teoria de tudo'-Filme que conta a história do físico Stephen Hawking e chegou aos cinemas brasileiros nesta quinta-feira (29).

Deu no G1


Há três coisas que você precisa saber sobre "A teoria de tudo", filme que conta a história do físico Stephen Hawking e chegou aos cinemas brasileiros nesta quinta-feira (29).

1) É um dramalhão mais focado no primeiro casamento de Hawking do que em qualquer outro assunto: a narrativa é careta e transforma uma ótima história em um filme não mais do que meia boca.

2) Eddie Redmayne, vencedor do Globo de Ouro e um dos favoritos ao Oscar de Melhor Ator, carrega a trama nas costas. A interpretação impressiona principalmente nas partes em que o personagem começa a sofrer com os efeitos da esclerose lateral amiotrófica, doença com a qual foi diagnosticado aos 21 anos.

3) Não faz sentido Felicity Jones (um tanto fraquinha ao interpretar Jane Hawking) ter sido indicada ao Oscar. Ela faz praticamente a mesma cara durante os 123 minutos de sessão.


O roteiro é baseado no livro de mesmo nome escrito por Jane, mulher do físico entre 1965 e 1995. Fica fácil entender, então, o porquê de o filme simplificar tanto os momentos das descobertas científicas de Hawking.

Claro, há passagens que mostram a formulação de teorias sobre buracos negros e big bang, mas o foco é outro.


A sensibilidade do diretor James Marsh em contar histórias de superação está lá, intacta. Ele já havia mostrado ser bom nisso quando levou o Oscar de Melhor Documentário com "O Equilibrista", filme sobre o homem que andou na corda bamba entre as Torres Gêmas.
É uma pena que um filme com tanto potencial (trilha sonora bonita, direção de arte ok) tenha se tornado isso aí. "A teoria de tudo" é como discutir a relação sem os dois lados da história. Lavação de roupa suja também merece certo rigor, mesmo que não seja científico.

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Reflexão sobre brincadeiras-Jovem sofre lesão cerebral ao brincar de 'lutinha' com amigo

Deu no G1


Um jovem de 19 anos sofreu uma lesão cerebral após receber um 'mata-leão' (espécie de enforcamento) durante uma brincadeira junto com um colega na noite de Natal em Santos, no litoral de São Paulo. Um mês após o acidente, ele se encontra em uma cadeira de rodas, precisa do auxílio de amigos e familiares para fazer atividades básicas e tem a esperança de voltar a andar. Ele e a família esperam que o caso sirva de exemplo para que outras brincadeiras não terminem assim.

O estudante de direito Guilherme Douretto do Vale Gonzalez estava reunido com amigos próximo ao posto 2, na orla da praia, na noite do dia 25 de dezembro. Já de madrugada, ele e os amigos resolveram brincar de lutar um contra o outro.
“Tudo mundo começou com a brincadeira de 'lutinha'. A gente acabou caindo no chão e ele me deu um golpe chamado 'mata-leão'. Só que ele apertou muito e eu acabei perdendo a consciência. Eu não conseguia sentir os braços e as pernas. As coisas ficaram girando. Eu lembro que tinha alguns amigos em cima de mim, falando alguma coisa. Depois apaguei de vez”, conta ele.


Guilherme foi levado para o Pronto-Socorro Central de Santos. No caminho, ele teve uma convulsão na ambulância e, em seguida, outra já no pronto-socorro. Depois, o jovem foi transferido para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Beneficência Portuguesa, onde ficou três dias internado. Após mais nove dias no quarto do hospital, recebeu alta médica.

Lesão
O golpe "mata-leão" causou uma falta de oxigenação no cérebro de Guilherme. Ele teve uma lesão no cerebelo, o que afetou seu equilíbrio. Os movimentos, a intelectualidade e a fala de Guilherme foram preservados. Mas, por não ter equilíbrio, o jovem não consegue andar e nem ficar em pé sozinho. Por isso, ele precisa ficar em uma cadeira de rodas.
“Ele não tem noção do espaço. Se ele sentar sem apoio, ele vai cair. Segundo os médicos, a situação é reversível. O que ele não consegue fazer hoje, ele vai reaprender. Alguma área do cérebro vai assumir essa falta que ele tem hoje”, explica o pai do menino, Roberto Vieira Gonzalez, de 41 anos.
“Quando eu soube foi um choque. Por causa de uma brincadeira fui parar na UTI. Teve uma época em que fiquei bastante triste, bastante desmotivado"
Guilherme Douretto do Vale Gonzalez, estudante
Guilherme diz que, no início, foi difícil acreditar no que tinha acontecido porque não imaginava que fosse causar tudo isso. “Quando eu soube foi um choque. Por causa de uma brincadeira fui parar na UTI. Teve uma época em que fiquei bastante triste, bastante desmotivado”, conta.

Recuperação
Os amigos e a família o ajudam a fazer simples atividades diárias, como se alimentar e se vestir, tarefas que ele ainda não consegue fazer sozinho. “Não consigo mais fazer coisas básicas. Dou valor para as coisas pequenas”, diz.
O jovem é estudante de direito e continuará frequentando a faculdade. O pai pretende levá-lo e auxiliá-lo nas atividades na sala, se necessário. "Sabemos que não vai ser da mesma forma, mas que o impacto seja o menor possível. Tudo que estiver ao nosso alcance, vamos fazer”, afirma o pai.


A família não quer apontar os culpados pelo acidente. Alguns amigos que estavam no local ainda visitam Guilherme e dão todo o apoio ao jovem. Outros, ele perdeu o contato. “Meu filho estava lá porque queria. Estava brincando. Ele foi a vitima pela consequência, mas poderia ser com qualquer um que estava lá”, afirma o pai.
Ele espera que a situação do filho sirva de reflexão e exemplo para os jovens. “O resultado de uma brincadeira pode causar sério danos a saúde e, de repente, até causar uma morte. Que os jovens se conscientizem. Deem valor à vida e pensem antes de fazer algumas brincadeiras, para que não fique na situação que meu filho se encontra e traga sofrimento para as famílias”, diz.

Guilherme já iniciou as sessões de fisioterapia, chamada de reabilitação neurológica. Um mês após o acidente, ainda não há uma previsão de quando o jovem conseguirá voltar a andar e fazer as atividades diárias. Ele mostra muita força de vontade para encarar a situação e conseguir ter uma vida normal.
“É o que eu mais quero agora. Estou fazendo fisioterapia todos os dias. Tenho percebido uma melhora. O que eu puder fazer estando na cadeira, eu vou fazer. O que eu puder fazer para sair dela, eu vou fazer em dobro”, finaliza o jovem.

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

PEC estende a cuidador regras para aposentadoria de pessoas com deficiência

Em análise na Câmara dos Deputados, a Proposta de Emenda à Constituição 433/14, de autoria da deputada Mara Gabrilli (PSDB-SP), estende a cuidadores e atendentes individuais de pessoas com deficiência as mesmas regras para aposentadoria já aplicadas atualmente às próprias pessoas com deficiência.

Pela legislação vigente, as pessoas com deficiência têm direito a requerer a aposentadoria com base em critérios diferenciados de tempo de contribuição e de idade, levando em conta a severidade da deficiência.
No caso de deficiência grave, são exigidos 25 anos de contribuição do segurado homem e 20 anos da mulher; se moderada, são 29 anos para homem e 24 anos para mulher; e, se leve, 33 anos para homem e 28 anos para mulher.

A lei também determina que, independentemente do grau de deficiência, os segurados podem se aposentar aos 60 anos, no caso dos homens, e aos 55 anos, para as mulheres, desde que tenham pelo menos 15 anos de contribuição com a comprovação da existência da deficiência por igual período.
Essas regras são aplicadas tanto no Regime Geral de Previdência Social quanto nos regimes próprios dos servidores públicos.

A Constituição permite a aposentadoria com 35 anos de contribuição (homens) e 30 anos (mulheres), ou com idade mínima de 65 anos, para os homens, e 60 anos, para as mulheres.

Dedicação
Mara Gabrilli ressalta que muitos cuidadores, sejam parentes, amigos ou profissionais contratados, abdicam de partes importantes de suas próprias vidas, nos campos profissional, afetivo e pessoal, para poder realizar bem essa tarefa.
Não se trata aqui de hipótese de aposentadoria especial, uma vez que não há, necessariamente, a sujeição contínua a condições que prejudiquem a saúde ou a integridade física, argumenta a autora. No entanto, não devemos esquecer que o cuidador não tem hora nem jornada certa de trabalho, pois as necessidades das pessoas com deficiência são prementes e essenciais, muitas vezes relacionadas diretamente com as próprias funções vitais e fisiológicas, completa.

Tramitação
A proposta será arquivada pela Mesa Diretora no dia 31 de janeiro, por causa do fim da legislatura. Porém, como a autora foi reeleita, ela poderá desarquivá-la. Nesse caso, o texto será analisado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania quanto à admissibilidade. Caso seja aprovado, será examinado por uma comissão especial criada especialmente para essa finalidade. Em seguida, será votado pelo Plenário. Saiba mais sobre a tramitação de PECs.

Fonte: Agência Câmara de Notícias e Deficiente Ciente

Novos números de telefones para inscrições dos Camarotes da Acessibilidade em Pernambuco

                                                              Foto é do G1
                                        

Deu no grupo do WhatsApp( Grupo Amigos PCD-PE)

 Abriremos inscrições amanhã, 4a feira, 28.01, das 08h às 17h, nos seguintes telefones da SEAD: 3183.3208/ 31833224.
A Ouvidoria de Direitos Humanos do Estado teve problemas técnicos na telefonia, esperamos até o dia de hoje, e para evitar atrasos, construímos solução com o time da SEAD.
Lamentamos transtornos provocados pelas informações desencontradas, mas é este o esclarecimento da SEAD, agradecendo todas as contribuições no processo e desejando felicidades a todos e todas.


segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Inscrições para os Camarotes da Acessibilidade começaram amanhã para quem não é do Recife

Tivemos a informação via WhatsApp(Grupo Amigos PCD-PE) através do Edmilson Silva,funcionário da SEAD- Superintendência Estadual de apoio à pessoa com deficiência, órgão ligado a secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos do Estado de Pernambuco.

Que as inscrições dos Camarotes da Acessibilidade nos festejos de momo:Olinda, Recife e Bezerros.Começaram amanhã para quem não é do Recife através do 0800 081 44 21

 Camarote da Acessibilidade é um espaço reservado para: pessoas com deficiência, mobilidade reduzida e idosos. Oferece boa visibilidade, banheiros químicos adaptados, rampas de acesso e serviço de áudio descrição.

domingo, 25 de janeiro de 2015

Jovem com deficiência intelectual alcança nota superior à média nacional no Enem


Bruno (no centro) comemora o resultado que obteve no Enem com o irmão, Samuel, e a mãe, Lúcia

Bruno Santos Martins, 22 anos, obteve 280 pontos na redação e 567 em ciências humanas

Enquanto mais de meio milhão de estudantes em todo o país zeraram a prova de redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) deste ano, Bruno Santos Martins, 22 anos, que tem deficiência intelectual, conseguiu atingir 280 pontos. Um exemplo de que, apesar das limitações, é possível correr atrás dos sonhos. 
Na avaliação de ciências humanas, ele alcançou a nota de 567,7, desempenho superior a média nacional, que ficou em 546 nessa área de conhecimento.
“Meu sonho é fazer faculdade de Direito. Advogar é uma profissão que admiro muito”, diz o estudante que também concluiu em 2014 o curso técnico em Segurança do Trabalho.
Bruno conseguiu ainda as notas de 430,2 em ciências da natureza e 449,6 em linguagens e códigos.
De acordo com a assistente de Educação Infantil e mãe de Bruno, Lucia Maria dos Santos Martins, ele não criou uma rotina específica de estudo. “Ele sempre gostou muito de ler jornais, revistas, sites, conteúdo ligado ao cinema e isso o ajudou muito na hora de enfrentar o teste”. 
Em 2013 o desempenho do estudante não foi o mesmo. “Neste ano fiz a prova com mais calma. Os monitores não puseram pressão e esclareceram minhas dúvidas”, conta o estudante.


Genética

Lucia explica que assim como seus outros dois filhos, entre eles Samuel, Bruno foi diagnosticado muito cedo com deficiência intelectual congênita ligada ao cromossomo X. Ela afirma que sente orgulho do desempenho do filho. “Estamos colhendo fruto de muita dedicação. Estamos felizes”, disse emocionada. 
Essa deficiência, de acordo com a psicóloga e coordenadora do Curso de Psicologia da Universidade de Vila Velha (UVV) Luciana Bicalho, causa um retardo no desenvolvimento cognitivo, limitando a capacidade de julgamento, o raciocínio verbal e lógico, hipotético e dedutivo, além da capacidade de autocuidado, relacionamento interpessoal, entre outros fatores.
“Mas isso não significa ausência de inteligência. Há relatos de pessoas com deficiência intelectual que fazem faculdade. Elas precisam de acompanhamento multidisciplinar com fonoaudiólogo, psicopedagogo, terapeuta para se desenvolverem e assim conseguirem avançar”, esclarece. 
Bruno frequenta a Apae de Laranjeiras, na Serra, onde participa de diversas atividades artísticas, como ir ao cinema, desenhar, pintar e produzir produtos artesanais. “Com isso, eles desenvolvem a autonomia para decidir entre uma coisa e outra, fundamental para o desenvolvimento intelectual e social”, explica a orientadora Patricia Andrade Costa.
Mãe queria cotas para deficientes
Apesar do desempenho do filho Bruno Santos Martins, 22 anos, no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) deste ano, a assistente de educação infantil Lucia Maria dos Santos está descontente. Segundo ela, o exame em si é excludente. 
“O Sistema de Seleção Unificada (Sisu), do Programa Universidade para Todos (ProUni) e do Programa Nossa Bolsa não pretendem o ingresso de deficientes intelectuais. Nem as cotas contemplam as pessoas nessas condições”, explica. 
Além disso, ela ressalta que os critérios do processo seletivo do Enem não fazem distinção entre deficientes intelectuais e não-deficientes. “Considerando as limitações do meu filho, seu desempenho é similar aos que tiveram boas notas. Ou seja, a pontuação mínima exigida pelo Enem deveria ser diferente para deficientes intelectuais. Ou nossos filhos estão fadados a serem embaladores e repositores de supermercados?”, desabafa.
Fonte: A Gazeta e Vida independente

Mensagem do domingo: Têm momentos que à gente só quer ficar sozinho e contemplar o AMOR.

Feliz Domingo

sábado, 24 de janeiro de 2015

O que as pessoas sentem quando não há acessibilidade

Por Tábata Contri.


Hoje não quero falar de normas, leis ou regras, quero contar para vocês o que as pessoas sentem quando não encontram a acessibilidade que precisam no lugar que escolheram ir.
Para isso contei com a ajuda de alguns amigos e seguidores do Facebook, uns com deficiência, outros casados, irmãos ou amigos de alguém que possui algum tipo de deficiência, e é incrível como um depoimento completa o outro!


Alguns depoimentos trouxeram a palavra REJEIÇÃO, li que no hypescience que pesquisas nos campos da psicologia e neurociência revelam que as mesmas partes do cérebro que são ativadas quando as pessoas se sentem rejeitadas também são ativadas quando elas sentem dor física. Porém, ao contrário da dor física, a dor psicológica da rejeição pode ser revivida por anos. E como as pessoas se sentem? Exatamente como se tivessem sido socadas no estômago, só que a todo o momento.
Dá pra imaginar isso?

Então perguntei aos meus amigos, “O que vocês sentem quando não encontram ACESSO no local que planejaram ir?” A seguir vocês lerão alguns depoimentos que recebi e quem sabe, se for possível imaginar, sintam um pouquinho o que é passar por isso. Vamos lá!
“Estive em um lugar lindo, porém sem qualquer acessibilidade… Fiquei paradinha no local que achei mais seguro de onde podia observar minha filha brincando no parquinho com o papai. Estava feliz por ver minha filha feliz, mas com o coração apertado por querer participar e não poder… por vê-la andando e olhando pra trás, pra mim, me chamando com o olhar e eu não podia ir até ela… hoje chorei!
Em um lugar que um dia andei, me diverti, fui livre… (antes do acidente), hoje me senti presa! Hoje me dei conta que estou diante do maior desafio da minha vida, poder acompanhar o crescimento da minha filha em um mundo deficiente, um mundo que não oferece liberdade a quem tem limitações… Vocês que tem filhos e podem desfrutar desses momentos com eles em qualquer lugar sem maiores preocupações… aproveitem, arranjem tempo e disposição…


Enquanto uns tem preguiça, eu daria tudo pra ter essa mesma liberdade!” Elaine Cunha – cadeirante.
“Me sinto desconfortável naquele lugar, como se estivesse atrapalhando as outras pessoas…”.
“É louco isso porque ao passo que a acessibilidade é mera obrigação legal, me parece inevitável a sensação de satisfação e surpresa, algo como ótimo, as pessoas (não o Estado) pensaram nisso, se preocuparam com isso”.

“Quando vou a bares, restaurantes e esses são acessíveis, eu recomendo. Quando não, faço o contrário. Espalho pra todo mundo que o lugar não tem acessibilidade e não sabe atender as pessoas!”.
“Sinto uma rejeição imensa, como se não fosse esperado, como se não quisessem que eu estivesse ali, ou simplesmente como se quisessem que eu existisse…”
“Fico “P” da vida, não costumo ir ao mesmo lugar novamente e faço o possível para todas as pessoas que conheço também não irem, caso perceba a falta de interesse de mudança no local quando informado ao dono!

“Eu queria mesmo era poder ir a todos os lugares e não ter que pedir uma “mão” a ninguém”
“A maioria das lojas de rua, tem degraus enormes em suas portas e não posso entrar, também não consigo entrar nas cabines e provadores, me sinto desconfortável, mesmo que os vendedores sejam atenciosos, não dá!”

“Sinto tristeza e as vezes desanimo.”
“Me sinto um cidadão invisível, rejeitado pela sociedade onde vivo.”
“Acho horrível a sensação de chegar a um lugar e não ser como esperava em questão de acessibilidade, principalmente quando planejo uma viagem, antecipo e combino com a agência todas as questões e chegando no lugar vêm as decepções.”

“Me considero muitíssimo desrespeitada e cobro atitudes. Confesso que por muito tempo, achei que o melhor era aproveitar como dava e não me estressar. Hoje, eu aproveito sim da forma que consigo, mas também reclamo e por escrito para que possam tomar outras atitudes e que possamos cobrar no futuro!”
“Não ter acesso é desconfortável apenas se eu precisar ser carregada no colo, no mais não me abala. Não deixo de ir a nenhum lugar se não tem acesso e nunca ligo antes pra perguntar se tem!”
“Nesses momentos me sinto excluída da sociedade, como se as pessoas achassem que quem tem deficiência deve ficar em casa, me sinto invisível e indesejada. É como se eu não fosse bem-vinda naquele lugar.”
“Tenho reparado e comparado com os EUA a atitude das pessoas, o que me chama mais atenção é o RESPEITO. Nos EUA as pessoas nos dão passagem nas calçadas, shoppings e afins, não importa o quão lotado esteja e não fazem por pena, fazem por consciência e educação. No Brasil não nos dão passagem e ainda nos olham com uma cara de quem diz “Porque você não ficou em casa ao invés de vir atrapalhar meu passeio com essas muletas/scooters e sua lerdeza?”


“Me sinto extremamente desrespeitada e indesejada, sério mesmo.”
“Sinto uma enorme frustração e confesso que um pouco de raiva por ver que não somos vistos nessa sociedade, ao que me parece o mundo insiste em acreditar que ficaremos trancados em casa…”
“Acho que a briga tem que ser comprada por nós que temos algum tipo de deficiência todos os dias até entenderem que nós temos vida, e queremos vivê-la!”
“A minha sensação é um misto de impotência e indignação e sem muita paciência atualmente.”
“Se sei que o local não tem acessibilidade, nem vou! Sou arquiteta e cadeirante, sei da dificuldade para mudanças, mas estou cansada com as situações recorrentes. Se vejo que o lugar não é acessível falo com toda a educação que gostaria de utilizá-lo, mas, que por não oferecer condições mínimas de acesso, isso não vai acontecer.”


“Essa semana mesmo fui comprar uma agenda, não consegui passar pelo corredor, os funcionários queriam levar uma a uma para eu escolher, mas disse não, porque gostaria de poder escolher sozinha. Eles ficaram constrangidos eu agradeci, fui embora e liguei para uma central de reclamações.”
“O sentimento é de indignação… Estive em Penedo na semana passada, ficamos em um hotel bem gostoso, no centro, que dá para fazer tudo a pé, mas jamais com meu irmão junto! A cidade vive praticamente do Turismo e não tem nenhuma acessibilidade! Aliás, não tem calçadas!”
“Embora alguns locais já ofereçam acesso a nós cadeirantes, muitos outros ainda deixam a desejar, e o sentimento não poderia ser outro, que não, a INDIGNAÇÃO.”

“O sentimento é de indignação e revolta pela má administração do dinheiro público e desrespeito com todos os cidadãos, porque acessibilidade melhora a vida de todo mundo! Ah, e não quero voltar mais! Onde não posso ir com meu irmão não é bom pra mim!”

“Vontade de sair gritando aos quatro ventos que TODOS temos direitos e deveres, inclusive o direito de ir e vir e circular livremente onde quer que quisermos, independente de termos deficiência ou não.”
Não vou escrever muito mais, aliás, esse artigo foi colaborativo. Obrigada, de coração a todos que deixaram um pouquinho das suas sensações ao encarar a falta de acessibilidade e conscientização no Brasil.
Pois bem, depois de ler todos esses depoimentos, o que você sentiu? E o que você pode fazer para transformar essa realidade? O que você pode fazer para transformar esse sentimento de rejeição, em respeito e até em negócio, porque não?

Fontes: BG LEGAL e  Amanda PereiraSite externo.

Estava pensando sobre Pecado




Eu peco, Você peca, todo mundo peca, então todos vamos para o inferno- uma hipótese, pode ser!
Entretanto o céu é aqui, contemplamos a natureza, façamos o bem, tenhamos fé, olhemos só para as nossas vidas, deixemos as dos outros em paz.
Coma,beba,vamos passear,ame e faça um Selfie.





Feliz FDS...

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Taxa de 2° via de RG está sendo cobrada das pessoas com Deficiência em Pernambuco

 Nesta quarta-feira-22, fui tirar a 2° via do meu RG(carteira de identidade), e tive que pagar uma taxa de R$ 17.00 (Dezessete reais). Antes fui conversar com a coordenadora-Tânia que é responsável pelas emissões para saber se nós pessoas com Deficiência de baixa renda e que tem limitações motoras e distonia (nossas mãos transpiram bastantes e geralmente acontece problemas nas digitais, não éramos isentos dessa taxa?Falou que não que temos que pagar, e paguei, porém estou insatisfeito por que onera bastante nosso orçamento de quem recebe um salário mínimo.

Gostaria de informar aos amigos da SEAD-Superintendência Estadual de apoio à Pessoa com Deficiência, em especial a nossa parceira de labuta-Rose Maria para que junto ao Estado e a Secretaria de Administração intervenha nessa causa.

Obrigado 

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Cadastro Nacional da Pessoa com Deficiência deve facilitar acesso a direitos

Deu na Agência Senado

Mesmo contando com uma série de direitos e prerrogativas definidas em normas constitucionais e leis federais, estaduais e municipais, as pessoas com deficiência ainda enfrentam obstáculos para comprovar a condição e, assim, usufruir os benefícios que lhes são assegurados. Para mudar essa realidade, o projeto de lei em exame na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) prevê a criação do Cadastro Nacional da Pessoa com Deficiência, de alcance nacional, com critérios unificados de identificação.

Em favor desse grupo, quase 24% da população, hoje são dispensadas condições especiais de acesso à educação, transporte, saúde, habitação, emprego e aos registros públicos, entre outras. Pela proposta (PLS 333/2014), do ex-senador Pedro Taques, o exercício desses direitos será possível sem a necessidade da apresentação de quaisquer outras provas, além daquelas que sejam exigidas para a inscrição no cadastro.
A proposição foi um dos últimos projetos que o ex-senador apresentou à Casa, em novembro do ano passado. Taques renunciou ao mandato para assumir, em 1º de janeiro deste ano, o cargo de governador de Mato Grosso. Ainda sem relator na CDH, a proposta também será analisada na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), onde receberá decisão terminativa.

Na justificação, o autor observa que, desde a vigência da atual Constituição, em 1988, o país reconhece os direitos das minorias e diversas leis buscam assegurar prerrogativas e direitos. Contudo, o autor salienta, ainda falta a previsão de uma sistemática unificada para demonstrar a condição de pessoa com deficiência.
“De fato, tem-se tornado uma tarefa difícil e ingrata para as pessoas com deficiência o acesso àqueles direitos, na medida em que são variados os critérios adotados por diferentes órgãos, de diferentes esferas da vida pública e privada, para a evidenciação de sua qualidade de titular de direitos especiais”, afirma Taques.

Além da variação de critérios e procedimentos para comprovar a condição de pessoa com deficiência, conforme adverte o autor, frequentemente essas pessoas ainda precisam submeter-se a repetidos exames clínicos para comprovar deficiências duradouras ou permanentes.
Citando as dificuldades do sistema público de saúde no Brasil, Pedro Taques observa também que a pessoa com deficiência por vezes se vê obrigada a recorrer à rede privada para obter laudos e exames para comprovar a condição, gastando recursos financeiros que deveriam ser usados para suprir outras necessidades.
O PLS 333/2014 sugere a criação do cadastro por meio de alteração no texto da Lei 7.853, de 1989, a norma que, com maior abrangência, dispõe sobre as questões relativas à pessoa com deficiência.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Como solicitar uma cadeira de rodas motorizada pelo SUS



1°- Ir ao posto de saúde do SUS
2°- Pedir ao medico uma receita determinando a necessidade de ter a cadeira motorizada para livre locomoção,
3°- Com a receita em mãos procure a assistente social do posto de saúde para que ela faça o encaminhamento do pedido de doação de acordo com, a lei abaixo apenas essa receita basta, pois de acordo com constituição a prescrição medica não pode ser descumprido pelo governo


A LEI:
COORDENAÇÃO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE – LEGISLAÇÃO FEDERAL ÓRTESE, PRÓTESE E MATERIAIS ESPECIAIS-OPM

1-MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE PORTARIA Nº 116, DE 9 DE SETEMBRO DE 1993 DO 176, DE 15/9/93


O Secretário de Assistência à Saúde, no uso de suas atribuições e,considerando a integralidade da assistência, estabelecida na Constituição Federal e na Lei Orgânica de Saúde (Lei nº 8.080 de 16.09.90);

Considerando que o atendimento integral à saúde é um direito da cidadania e abrange a atenção primária, secundária e terciária, com garantia de fornecimento de equipamentos necessários para a promoção, prevenção, assistência e reabilitação; Considerando que o fornecimento de órteses e próteses ambulatoriais aos usuários do sistema contribui para melhorar suas condições de vida, sua integração social, diminuindo a dependência e ampliando suas potencialidades laborativas e as atividades devida diária;

Considerando a autorização estabelecida pela RS nº 79 de 02/09/93 do Conselho Nacional de Saúde, resolve:

1 – Incluir no Sistema de Informações Ambulatoriais do Sistema Único de Saúde – SIA/SUS a concessão dos equipamentos de órteses, próteses e bolsas de colostomia constantes do Anexo Único.

2 – A concessão das órteses e próteses ambulatoriais, bem como a adaptação e treinamento do paciente será realizada, obrigatoriamente, pelas unidades públicas de saúde designadas pela Comissão Bipartite. Excepcionalmente, a referida comissão poderá designar instituições da rede complementar preferencialmente entidades universitárias e filantrópicas para realizar estas atividades.

3 – Caberá ao gestor estadual/municipal, de conformidade com o Ministério da Saúde, definir critérios e estabelecer fluxos para concessão e fornecimento de órteses e próteses, objetivando as necessidades do usuário.

4 – O fornecimento de equipamentos deve se restringir aos usuários do Sistema Único de Saúde que estejam sendo atendidos pelos serviços públicos e/ou conveniados dentro da área de abrangência de cada regional de saúde.

5 – Fica estabelecido que a partir da competência setembro/93, o Recurso para Cobertura Ambulatorial – RCA será acrescido de 2,5 %, destinado ao pagamento das órteses e próteses fornecidas aos usuários.


FONTE: SDH Secretaria dos Direitos Humanos

Atleta paralímpica que dormiu na rua por tratamento entra no Guinness



Verônica que sofre da síndrome de Ehlers-Danlos contou com ajuda de parentes, amigos e até desconhecidos em busca de tratamento para doença.


Durante a semana, a atleta paralímpica Verônica Almeida nadou 12 quilômetros na Baia de Todos-os-Santos. E entrou para o livro dos recordes. Conheça a história que está por trás dessa façanha:

Foram 12 quilômetros nadando e usando apenas o braço esquerdo. O percurso: da ilha de Itaparica até a praia do Porto da Barra, em Salvador. Em 4 horas, 56 minutos e 52 segundos a atleta paraolímpica Verônica Almeida entrou para a história e para o Guinness.
“Eu quis muito fazer porque era um objetivo muito grande entrar no Guinness e eu acho que deixar o nome na história é muito importante. Eu costumo dizer que eu sei que eu estou aqui hoje, mas eu tenho uma doença, isso e real e eu sei que talvez amanhã eu não esteja”, afirma Verônica Almeida.
A preocupação de Verônica faz sentido. Ha sete anos em uma cadeira de rodas, a professora de Educação Física precisou se adaptar depois que descobriu ser portadora de uma síndrome rara.
“Meu ombro tinha um problema muito grande, ele deslocava sempre. Às vezes, até penteando o cabelo meu ombro deslocava.”, conta Verônica.
Começou a nadar na tentativa de fortalecer o coração

Verônica sofre da síndrome de Ehlers-Danlos, uma doença genética que provoca uma deficiência na produção do colágeno, uma proteína que une e fortalece os tecidos do nosso corpo, que dá sustentação à pele, aos músculos, ossos e órgãos.

“Os tratamentos geralmente são sintomáticos, então não existe um tratamento de cura, porque nem a causa a gente conhece”, explica a doutora Neuseli Damari, especialista na síndrome de Ehlers-Danlos.
“A Ehlers-Danlos, em si, ela não consegue fazer com que você perca os movimentos, e ela vai afetando e vai degenerando, eu vou perdendo força e perdendo a força eu perco movimento.”, conta Verônica Almeida.
A doença foi avançando. Ela começou a nadar na tentativa de fortalecer o coração. E começou uma busca incessante, na internet, por um tratamento para a sua síndrome.
"Eu cliquei e apareceu aquela imagem, que eu nunca esqueço. Tudo em francês, eu não conseguia ler francês e eu fiquei meio que desesperada. Eu pedi ajuda a um amigo meu, e ele traduziu e era um teste experimental, que ia acontecer em Paris e eram 20 vagas para o mundo inteiro com pessoas que tivessem doenças degenerativas”, lembra a Verônica Almeida.

O experimento que chamou a atenção da atleta, em 2007, iria acontecer no hospital-escola de Garches, a 12 quilômetros do centro de Paris. O hospital também se interessou pelo caso de Verônica e ela foi selecionada, mas custava caro. Ela teria que pagar 60 mil euros: o equivalente a R$ 200 mil na época.
“Eu falei assim: ‘Nossa, é o tratamento na mão, uma chance de continuar viva e R$ 200 mil reais.  O que eu vou fazer?’. Eu falei: ‘Ah, eu vou pedir’”, conta a atleta.

Rifou o próprio carro e chegou a pedir dinheiro nas ruas de Salvador

A ajuda veio de parentes, amigos, de vizinhos. Pessoas que nunca perderam a esperança de ver Verônica bem.
“Eu sempre acreditei, você sabe disso, eu vi você pequena, brincando na rua, não poderia ser de outra maneira, né?”, diz Marta Martins, cabeleireira.
Ela também rifou o próprio carro e chegou a pedir dinheiro nas ruas de Salvador. Em um mês conseguiu os R$ 200 mil e viajou para Paris.
“Eles me disseram e que eu tinha que entregar os 60 mil euros para eles iniciarem a questão do tratamento e que em cinco dias eu retornasse. E eu falei: ‘Cinco dias? O que eu vou fazer nesses cinco dias?’”, lembra Verônica Almeida.
 
Atleta teve que viver na rua até dar início a experimento

Sem dinheiro e sem falar uma palavra de francês, a atleta teve que viver na rua até que pudesse voltar ao hospital para dar início ao experimento.
 
“Eu fiquei a noite toda acordada ali debaixo do supermercado, da marquise. E fiquei. Aí amanheceu, as pessoas passam, olham para você, mas não ajudam. Eu comecei a falar sozinha em português e eu falava muito ‘eu não vou desistir’. Aí eu vi aquela pessoa passar e voltar”, conta a atleta paralímpica.
Quem voltou foi o brasileiro Francisco, que ainda lembra o estado que encontrou Verônica nas ruas.
“Desamparada, ela falou: ‘eu vim pra cá, pra fazer esse tratamento. Eu fui aceita, mas assim, eu preciso de ajuda’. Eu falei: ‘então o que eu puder eu faço por você.’”, conta o funcionário público Francisco Aquino.
“Ele me ofereceu café, me deu banho, cuidou de mim e eu contei a história para ele e ele me levou para o hospital”, diz Verônica Almeida.
Desde então, Verônica diz que vai a Paris duas vezes ao ano. E ela concordou também em testar uma nova droga, que aplica todos os dias na perna.

“É um teste experimental e justamente por isso é um sigilo absoluto. Eu assinei um contrato com ele, um termo de compromisso. Eu na verdade não sei nem o que administram em mim.”, explica a atleta.

Orgulho para maiores torcedores da atleta: a família

A especialista na síndrome Neuseli Damari desconhece o experimento: “eu não conheço eu acho também que a comunidade cientifica especializada também não conhece”, diz ela.
Enquanto aguarda resultados positivos, Verônica nada cada vez mais. E vem acumulando títulos. Entrou para a seleção brasileira e conquistou bronze nas Paraolimpíadas de Pequim. São muitas vitórias dentro e fora da água. Orgulho para os maiores torcedores da atleta: a família.
“Eu defino ela com essa palavra: ‘superação’. Eu acho que o ‘V’ de Verônica é ‘V’ de vitória.”, diz a mãe de verônica Maria Celeste Mauadie.
“Eu acho que ela e uma mulher, que muitos outros não conseguem fazer o que ela faz e para mim ela me dá muito orgulho”, afirma Marcelo Almeida, filho de Verônica.

Fonte-Fantástico  Assista vídeo

domingo, 18 de janeiro de 2015

Não podemos perder a voz, não podemos perder a visão, não podemos perder os braços, não podemos perder as pernas e não podemos perder a consciência.

Boa férias..

Shaolin se comunica com expressões faciais, quatro anos após acidente

Deu no G1 PB

Acidente aconteceu em janeiro de 2011 na BR-230, em Campina Grande.
Humorista Shaolin segue consciente e apresenta pequenas evoluções.

Quatro anos após o acidente que o deixou em coma, o humorista Francisco Josenilton Veloso, o Shaolin, consegue se comunicar e interagir com a família através de "expressões faciais e dos olhos", conforme relatou sua esposa, Laudiceia Veloso.
O acidente aconteceu em 18 de janeiro de 2011 na rodovia federal BR-230, em Campina Grande. No mesmo dia, Shaolin foi socorrido e internado no Hospital de Emergência e Trauma da cidade. Pouco tempo depois, foi transferido para o Hospital das Clínicas, em São Paulo, onde foi submetido a cirurgias e ficou internado por cerca de cinco meses. Desde que recebeu alta, permanece em casa, em Campina Grande, sob os cuidados da família.
“Ele apresenta evoluções pequenas, é um processo longo e gradativo. Nunca tivemos uma regressão no seu quadro médico. Shaolin tem consciência e compreende tudo que acontece ao seu redor. Na medida do possível, ele interage conosco. Ele é muito esforçado”, explicou Laudiceia.
Ela conta que a família foi “forçada” a criar uma comunicação diferenciada para que pudessem se entender e agradar os desejos do humorista. “Apenas olhando pra ele, e prestando atenção em suas expressões faciais, consigo saber se ele gostou de algo, se está cansado, qual programa quer assistir. Todas essas coisas ele consegue passar para a gente e nos entendemos”.

Segundo Laudiceia, o acompanhamento de médicos continua constante, como os fisioterapeutas e fonoaudiólogos, mas que neste tipo de caso, seja a pessoa que for, os médicos não podem passar um diagnóstico, porque cada pessoa reage de uma forma, em seu determinado tempo. “Vi pacientes que em 50 dias estavam bem e outros que estão na mesma situação há muitos anos”, disse.
Seguindo os passos do pai
O filho mais novo do casal, Lucas Veloso, tem 18 anos e já começa a ganhar a vida da mesma forma que fazia seu pai: com humor. “Lucas foi criado dentro dos teatros, acompanhando a carreira do pai, e desde pequeno demonstrava interesse por aquele ambiente”, lembra Laudiceia.

“A primeira vez no palco foi com cinco anos, quando Shaolin fez uma imitação de Ronaldo Cunha Lima (ex-governador da Paraíba) e Lucas subiu ao palco para imitar Cássio (filho de Ronaldo e também ex-governador do estado e atual senador). Isso despertou o desejo de conhecer mais e trabalhar com a comédia. Ele também teve um interesse pela música, mas a veia do humor estava sempre viva e falou mais alto. Ele fez seu primeiro show no dia 25 de abril de 2014 e agora está fazendo shows por diversos estados do nordeste”, comentou a esposa de Shaolin.

sábado, 17 de janeiro de 2015

Mensagem: Faça um Selfie e bora ser Feliz


Selfie no sítio do meu irmão e amigo Sérgio!
Sítio é coisa boa...Feliz Férias...

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Mensagem: Não podemos ter medo da Felicidade

Boas Férias...

APLICATIVO PERMITE QUE USUÁRIO EMPRESTE SEUS OLHOS PARA AJUDAR DEFICIENTES VISUAIS


O Be My Eyes é um aplicativo gratuito, sem fins lucrativos, que permite a deficientes visuais receberem ajuda de usuários voluntários através de chamadas de vídeo.
Ao começar a usar o aplicativo, o usuário deve escolher se é ele quem precisa de ajuda ou se está se candidatando para ser um voluntário e ajudar alguém. A partir dessa tela, o aplicativo toma dois caminhos diferentes.
                                                                           
Caso o usuário se torne um voluntário poderá visualizar, após seu cadastro, uma tela na qual estão o número de pessoas que ele já ajudou e o total de pontos para atingir um “próximo nível”. Ou seja, assim como o Waze, o Be My Eyes tenta tornar o uso do programa uma brincadeira para aumentar o engajamento das pessoas e garantir uma comunidade de usuário mais forte.

Já se o usuário informar que é ele quem precisa de ajuda, após o cadastro será levado a uma tela na qual é necessário apenas um toque em qualquer espaço para iniciar uma solicitação.

Feito o pedido de ajuda, o usuário voluntário recebe uma notificação do aplicativo e, caso responda ao chamado, terá início uma chamada de vídeo. A seguir, basta que o deficiente visual aponte o celular para o que precisa — como, por exemplo, uma caixa de leite que ele quer saber a validade — e o voluntário poderá responder às dúvidas.

Caso o voluntário não responda ao chamado por algum motivo, a notificação é automaticamente redirecionada para outro usuário.

No site de divulgação do aplicativo há uma contagem em destaque que permite saber quantos deficientes visuais usam o aplicativo, quantas pessoas já se cadastraram para ajudá-los e até o número de vezes que essas ajudas aconteceram.

Até o momento de publicação desse texto, 555 deficientes visuais usavam o aplicativo, 4.403 pessoas se cadastraram para ajudá-los e 1.250 solicitações de ajuda foram realizadas.

O Be My Eyes está disponível apenas para iOS, e, por enquanto, está sendo mais utilizado por pessoas que falam inglês. Infelizmente, ainda não há ferramentas no alicativo para que os usuários indiquem o idioma que falam, mas ao menos o código do programa é aberto, o que permite que programadores interessados otimizem ainda mais o programa.

[ Fonte – Jornal Inclusão ]

quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Mensagem do dia

Se não fôssemos cadeirantes, seríamos outras pessoas, tínhamos outras missões, outras lutas, outros sonhos..

Boas férias...

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Dilma sanciona lei e ex-ginasta Laís Souza passa a receber pensão vitalícia

 

A lei que concede pensão vitalícia à atleta Lais Souza foi sancionada nesta terça-feira pela presidente Dilma Rousseff. A medida foi publicada no Diário Oficial da União e pagará à ex-ginasta R$4.390,24 mensais.

O valor aprovado é o máximo possível para esse tipo de auxílio, que terá pagamento mediante regime da previdência social. O benefício não poderá ser repassado a eventuais herdeiros da atleta.

A Câmara dos deputados, em junho, e o Senado, em dezembro, já tinham aprovado a proposta de pensão vitalícia para a atleta. Faltava apenas a sanção de Dilma Rousseff.

Laís Souza, de 26 anos, representou o Brasil nos Jogos Olímpicos de 2004 e 2008, em Atenas e Pequim, respectivamente, como ginasta. Quando sofreu o acidente e ficou tetraplégica, em 2014, se preparava para representar o país nos Jogos Olímpicos de Inverno de Sochi, na Rússia, no esqui acrobático.

Fonte: MSN



Tradução