quinta-feira, 30 de abril de 2015

Um ano depois, mulher arrastada por 800 m volta a andar de moto

DO G1-SC

No dia 17 de abril, Maristela Stringhini voltou a andar de moto em Rio do Sul, no Vale do Itajaí. Há pouco mais de um ano, depois do mesmo evento, um acidente de trânsito mudou a vida dela. Em 2014, a moradora de Lages, na Serra, foi arrastada por cerca de 800 metros embaixo de uma picape.


Agora, aos 41 anos, Maristela participou da edição 2015 do evento de motociclismo na cidade. Com um "aperto no coração", ela subiu pela primeira vez na garupa de uma moto, depois do que aconteceu em 13 de abril do ano passado.
Na madrugada daquele dia, ela estava em uma moto com o noivo, quando Julio César Leandro, de 21 anos, motorista de uma Saveiro, desviou subitamente do veículo deles e subiu em uma calçada.
De acordo com a denúncia oficial expedida pelo Ministério Público, o noivo de Maristela aproximou a moto do carro e repreendeu o motorista. Ofendido, o condutor do automóvel bateu na traseira da moto intencionalmente e casal caiu.
A picape passou por cima de Maristela e o capacete dela ficou preso na parte inferior do veículo. Ele a arrastou por cerca de 800 metros e a deixou mutilada. Ela perdeu os dois seios por causa da fricção com o assalto, teve queimaduras graves em várias partes do corpo, sofreu fratura exposta nos joelhos e em um dos braços; e em outras partes teve dilaceração da pele.


Ferimentos
Depois do que aconteceu, Maristela precisou ficar 93 dias no Hospital Regional Alto Vale, em Rio do Sul. Mesmo deixando a unidade, ela precisou voltar outras 55 vezes, destas, cinco para se consultar com o médico e as demais para realizar cirurgias.
Um ano depois, ela segue tratando da saúde. "Perdi 50% do movimento da mão esquerda, estou com várias manchas no corpo, várias cicatrizes", relata. As cirurgias não cessaram. Na próxima semana, a moradora de Lages, na Serra, irá a Rio do Sul novamente para tirar uma "cicatriz grossa do implante de pele". Ela também colocou próteses nos seios.
Os ferimentos a impedem de desenvolver algumas atividades. "Não posso fazer academia, ficar muito tempo em pé", explica. Por causa do acidente, Maristela diz que não pode mais trabalhar.
"Por causa do implante de pele, eu não posso erguer os braços. Com a restrição do movimento da mão, o laudo dos médicos é de que eu não estou apta a trabalhar. Tô em casa, tento levar uma vida normal. Mas preciso de empregada, não consigo segurar a louça direito para lavar", conta.


Alto astral
Apesar das dificuldades, ela procura o lado positivo da situação. "Só tenho que agradecer a Deus e ao meu médico por eu estar viva". Essa é uma característica que Maristela sempre apresentou, desde o tempo em que estava no hospital.
"Eu tento me autoajudar. Faz um ano que não consigo dormir. Não adianta, tu deita, tu pensa.  Não é fácil superar. Tô tentando não tomar nenhum remédio, tô tentando partir para o alto astral. Tu te olhas no espelho e vê que o corpo não é mais o mesmo", desabafa.
Maristela sempre cita a importância do apoio da família no processo de recuperação. "Tenho meu marido do meu lado que sempre me apoia, a minha família, isso é tudo. Olho para a minha filha, não tem como se deixar abater. O pior já passou. Voltar atrás, não volta. Vou ter que aprender a conviver com isso".
Novos amigos
Maristela destaca que, nesse período, passou a receber o afeto vindo de pessoas que ela sequer conhecia. "Do Brasil todo, Rio do Sul e região. Eu digo que se não fosse pela corrente de oração que eles fizeram, eu não teria vencido. Eu devo um pouquinho da minha vida para cada um. Até hoje, é surpreendente o carinho que as pessoas têm comigo, me têm como uma referência de batalha, de superação mesmo", orgulha-se.
"Fiz muita amizade, muita mesmo", conta. Algumas dessas pessoas, ela encontrou pessoalmente. Outras conversam com ela com frequência nas redes sociais. "Me chamam direto para perguntar como eu estou".

quarta-feira, 29 de abril de 2015

'Enxergo a beleza pelos sons', afirma jovem cego que toca 7 instrumentos

DO G1-Alana Fonseca



Luan Fadel, de 13 anos, mora em Guarapuava e não enxerga desde bebê.
Ele pratica esportes, interage na internet e pretende cursar direito.

Dos primeiros dias de vida até hoje, aos 13 anos, Luan Fadel dá exemplos de superação. Cego, o adolescente de Guarapuava, na região central do Paraná, toca sete instrumentos musicais. No piano, sua paixão desde criança, ele vai de Ballade pour Adeline a Avicii. Luan também canta, inclusive em inglês. “Enxergo a beleza através dos sons”, explica.
O adolescente tem quase todos os instrumentos que toca: piano, violão, guitarra, gaita, teclado e bateria. Só falta a gaita de fole. Ele conta que aprendeu a gostar de música com o pai. “Temos em casa três pianos: dois de madeira e um elétrico”, conta. De acordo com Luan, os sons variam de um para outro. O piano preferido é o de madeira que fica em um quartinho no quintal.


Sem tempo

Apesar de passar boa parte do dia se dedicando à música, ele também gosta de fazer outras atividades.
Ele luta judô, faz natação e ainda anda de bicicleta. Para ele, o esporte é tão importante quanto a música.
O adolescente lamenta não poder jogar futebol com os amigos, mas diz que se contenta em ouvir narrações de partidas pelo rádio.
“Os narradores nos transmitem uma emoção enorme. No rádio, a gente ouve detalhes que a televisão não dá. É como se eu enxergasse por 90 minutos”, explica.
Para a televisão, Luan conta que não dá muita atenção. Quanto a filmes, o adolescente garante que se esforça. “Só não tem condição os filmes do Charlie Chaplin!”, brinca. Mas ele ainda prefere os vídeos do Youtube.

Como qualquer adolescente, Luan passa horas na internet. Ele decorou todas as teclas do celular e do computador. A agilidade é tanta que a voz que sai dos aparelhos - e que deveria guia-lo - chega a se perder. Sem contar que, mesmo sem enxergar, ele consegue tirar fotos quase perfeitas das pessoas.
 Quase todos os dias da semana, ele vai à Associação dos Pais Amigos Deficiente Visual (Apadevi). Lá, ele se dedica ao artesanato, ao teatro, tem reforço escolar e também aprende como realizar atividades do dia a dia sozinho, como arrumar uma cama. Luan frequenta o local desde os sete meses de idade.
"Nós, cegos, sempre damos um jeito de fazer as coisas. A minha deficiência não me impede de fazer quase nada", garante. Dirigir é a única atividade que ele lista como impossível. "Mas meu pai sempre diz que, se eu quiser, posso ser piloto de avião porque no céu não tem no que bater", relata.




Cerca de 20 alunos realizam ocupação na UFPel

Deu no Diário Popular


Com cordas e cartazes, cerca de 20 alunos dos cursos de Psicologia e Terapia Ocupacional da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), bloqueiam a escadaria do prédio da direção da Faculdade de Medicina, em protesto pela falta de infraestrutura. 

Entre as reivindicações estão a falta de flexibilidade no horário de funcionamento da biblioteca (que fecha às 19h), falta de vagas no estacionamento (disponíveis apenas para alunos de Medicina), e principalmente acessibilidade aos alunos cadeirantes.
"Eles (alunos de medicina) têm sempre prioridade, mais salas de aula, mais utilização de espaços, além disso, nossos cursos sempre faltam professores", desabafou o aluno do 4 semestre de Terapia Ocupacional, Rene Neto.
 
De acordo com aluno de psicologia, Thiago Moreira, a ocupação em frente ao prédio começou às 8h e promete ir até às 19h.
 

terça-feira, 28 de abril de 2015

Médico libera viagem de bebê com epilepsia, mas aérea veta embarque

DO G1

O metroviário brasiliense Rodrigo Sousa Silva, de 33 anos, corre contra o tempo para tentar reverter a decisão da Avianca de cancelar as passagens da filha dele para Maceió. A criança, de 2 anos e 7 meses, tem paralisia cerebral e sofre crises convulsivas diárias. Apesar de haver um laudo médico atestando que a menina está em condições de fazer a viagem, a empresa alega considerar que o transporte não é recomendado por haver risco. O pacote foi comprado para seis pessoas em março por R$ 7,1 mil justamente para que Nicole pudesse conhecer o mar.

“Comprei o pacote pela CVC e até então estava tudo bem. Liguei de curiosidade na empresa aérea para saber como seria o transporte, porque minha filha não senta na poltrona e usa uma cadeirinha especial, o bebê conforto. Eles me solicitaram um relatório médico, que mandei na sexta passada. Aí me retornaram ontem, dizendo que ela não vai embarcar por ter crises epiléticas”, conta o metroviário.


O G1 teve acesso ao relatório médico, no qual o neuropediatra da menina diz que o prognóstico para a viagem é bom. Nicole faz uso de remédios controlados – Gardenal, Rivotril e Canabidiol, composto derivado da maconha. Segundo o pai, as crises convulsivas ocorriam 12 vezes por dia, mas se reduziram a quatro ocorrências de 30 segundos após a utilização dos medicamentos.
A viagem vem sendo discutida desde o ano passado e foi decidida no início do ano. Além de Silva e Nicole, a mãe da criança, a avó materna, uma tia e um primo também tiveram as passagens compradas. A ideia era passar de 2 a 6 de maio na capital alagoana. O pai afirma que em nenhum momento havia sido avisado de que havia restrições para o transporte da criança.
“Liguei na CVC, e a empresa se disse surpresa pelo que aconteceu também”, conta. “Já começamos a pagar. Pagamos a entrada e uma das dez parcelas. Eu penso em ir ao Juizado do Aeroporto ou entrar como uma liminar.”
O homem diz que tanto a Avianca quanto a CVC informaram que reembolsariam integralmente os custos relacionados à passagem da criança, mas cobrariam multa caso outro familiar decidisse cancelar a viagem também.

O G1 procurou a companhia de viagens, mas não obteve retorno até a publicação desta reportagem. Por telefone, a empresa área disse que decidiu também devolver os gastos dos outros passageiros, sem nenhum ônus para a família.
“Falei que se ela não for, ninguém vai. Eles disseram que só [o reembolso] dela seria integral, mas que o restante arcaria com multas e taxas. Era a primeira vez que a gente levaria a neném para a praia. A viagem gira em torno dela, queremos proporcionar qualidade de vida para ela. Planejamos desde o ano passado. Minha sogra agora não quer mais viajar, está chateada”, afirmou Silva.


Especialista em direito do consumidor, o advogado Bruno Vasconcelos criticou a postura da empresa. “O procedimento adotado pela Avianca foi abusivo, desarrazoado e sem qualquer embasamento plausível, tendo em vista que o próprio médico que acompanhou ou acompanha a criança a liberou para que pudesse viajar com os seus pais. O médico da empresa sequer realizou uma consulta prévia para averiguar se a criança de fato não poderia embarcar no voo.”

Vasconcelos disse ainda que, como o cancelamento ocorreu por iniciativa exclusiva da companhia aérea, é dever da entidade reembolsar todos os valores de todos os familiares. Ele afirmou também que os pais podem entrar com uma ação por danos morais.

“O laudo do médico que examinou a criança é categórico no sentido de ser possível seu embarque, não podendo ser o documento rechaçado ou ignorado pela empresa aérea”, declarou o advogado.
O deputado distrital Rodrigo Delmasso (PTN) divulgou nota repudiando a postura da Avianca. Ele afirmou que vai entrar com representação junto ao Ministério Público para pedir a apuração e punição dos responsáveis. O parlamentar é pai de uma criança com epilepsia e disse considerar a atitude “um sinal de desrespeito e preconceito”.

Câmara aprova cota para pessoas com deficiência física na lei da terceirização

Câmara dos Deputados aprovou, há pouco, a extensão do sistema de cotas para pessoas com deficiência física para a lei de terceirização (PL 4.330/2004), após emenda proposta pela deputada Mara Gabrilli (PSDB-SP). 

Com isso, empresas contratantes e terceirizadas deverão somar o número de funcionários e, caso atinjam o mínimo de cem empregados, deverão adotar o sistema de cotas.

A Lei das Cotas (8.213/1991) determina que empresas que tenham entre 100 a 200 empregados reservem 2% dos postos de trabalho para pessoas com deficiência física. 

Os valores sobem de acordo com o número de empregados: 201 a 500, a cota é de 3%; de 501 a 1000, de 4%; e acima de 1001, de 5%.

Alepe promulga Lei que amplia os direitos das pessoas com Transtorno do Espectro do Autismo

A Assembleia Legislativa promulgou, nesta segunda-feira (27), a Lei que amplia os direitos da pessoa com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA). O deputado Waldemar Borges participou do ato, que contou com a presença do governador Paulo Câmara. O Autismo é uma síndrome caracterizada pela deficiência persistente da comunicação e da interação social.  As novas regras estabelecem o marco legal em defesa dos portadores da doença. Entre as garantias, está um tratamento individualizado, multidisciplinar e em unidade especializada, além do acesso gratuito a medicamentos. Também há a obrigação da rede pública e privada de educação a incluir no ensino regular os estudantes com autismo.

“Tenho a plena convicção de que essa Lei, tão bem concebida pela Assembleia Legislativa, é um importante avanço em favor das políticas sociais que nós queremos construir em Pernambuco. Vou me dedicar para que a estrutura do Estado esteja preparada para atender cada vez melhor os portadores de autismo”, destacou Paulo Câmara.

Segundo o governador, a norma promulgada hoje vai ampliar a assistência ao portador de autismo e garantir que os direitos básicos sejam cumpridos. Com a publicação do texto no Diário Oficial do Estado, o gestor escolar que negar uma matricula em um caso do tipo será multado. É importante salientar ainda que a legislação estabelece o direito ao ensino profissionalizante e ao mercado de trabalho. “Nós temos que incluir as pessoas com autismo em todas as oportunidades oferecidas ao povo. Como governador, me prontifico a trabalhar por todos os pernambucanos”, pontuou Câmara.

A Lei nº 47/2015 tem como diretriz a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista, que considera o portadores de autismo pessoas com deficiência, tendo direito a todas as políticas de inclusão do País – entre elas, as de educação. A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que há cerca de 70 milhões de pessoas no mundo com autismo, enquanto que no Brasil são cerca de 2 milhões.

Para garantir um dos direitos estabelecidos na lei, que é o de acesso à informação sobre a doença, a Assembleia lançou uma cartilha com diversos esclarecimentos sobre o autismo. O documento, que já está disponível no site do Parlamento, orienta sobre diagnóstico, tratamentos e cuidados a serem adotados pelos familiares das pessoas autistas. Para consultar, acesse www.alepe.pe.gov.br/.

Fonte-Dep Waldemar Borges

segunda-feira, 27 de abril de 2015

O único evento previsto de Hoje do Governador,Paulo Câmara é promulgação da Lei que amplia os direitos da pessoa com Transtorno do Espectro Autista

Informação do Blog de Jamildo


Em sua nova agenda para esta segunda-feira, divulgada agora há pouco, a assessoria do governador Paulo Câmara suprimiu a participação no evento com os estudantes no Centro de Convenções, à 15 horas. Não houve explicação oficial para a mudança.

No mesmo horário, por volta das 15 horas, está marcada também para esta segunda mais uma assembleia dos professores, em greve há mais de duas semanas.
Agora, na agenda oficial do governador, o único evento previsto é promulgação da Lei que amplia os direitos da pessoa com Transtorno do Espectro Autista, às 16h30, na Assembleia Legislativa de Pernambuco, na rua da Aurora, na Boa Vista.

Além de assegurar o tratamento individualizado e o acesso gratuito a medicamentos, a legislação exige que os estabelecimentos de ensino da rede pública e privada incluam os portadores de autismo no ensino regular. A medida estabelece ainda o direito ao ensino profissionalizante e ao mercado de trabalho em Pernambuco.

500 dias: Acessibilidade não deve ser “acessório”

Secretaria de Direitos Humanos monitora obras olímpicas para garantir preceitos de inclusão desde a matriz. Treinamentos estão previstos para melhorar atendimento
Para que a acessibilidade não seja apenas detalhe e sim prioridade, a Secretaria de Direitos Humanos (SDH) tem como função monitorar as obras para os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos realizadas com recursos do governo federal. A proposta é garantir que a inclusão seja pensada desde a origem dos projetos de infraestrutura.

“O desafio é acompanhar de forma milimétrica o cronograma das obras que estão por ser entregues, garantir que a acessibilidade esteja na matriz dos projetos e que não entre como acessório, mas como algo necessário para prover dignidade, autonomia e cidadania a todas as pessoas. Acessibilidade não é só para pessoas com deficiência, é bom para todos. Uma população que envelhece necessita de obras com acessibilidade”, disse Antonio José Ferreira, secretário nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência da SDH.

Tanto no Rio de Janeiro quanto nas demais sedes do futebol, outra meta é que os aeroportos estejam adequados para receber pessoas com deficiência não só em termos físicos, mas na qualidade de atendimento. Em entrevista ao brasil2016.gov.br, Antonio Ferreira também falou do legado intangível que os Jogos Paraolímpicos podem deixar, promovendo “um olhar mais humano” em relação às pessoas com deficiência. “Isso não se pode delimitar em uma planilha orçamentária”, ponderou.


Confira a entrevista:

Responsabilidade

Os desafios são tremendos para tornar o país ainda mais acessível, não só pela responsabilidade constitucional que temos em promover equiparação de oportunidades entre as pessoas com deficiência e as demais pessoas, mas também para recebermos muito bem os atletas paraolímpicos e todos os que virão ao Brasil para os Jogos em 2016.

Monitoramento

O papel da Secretaria de Direitos Humanos é fazer o monitoramento e o acompanhamento das obras que são realizadas com recursos com governo federal para verificar e tornar essas obras acessíveis: os Centros de Iniciação ao Esporte (CIEs), as obras viárias, como metrô, VLT, todo o trabalho que é feito em aeroportos. Eles já melhoraram muito com a Copa e agora queremos torná-los ainda mais acessíveis não só no Rio de Janeiro, mas em todas as sedes do futebol e nas cidades que estarão recebendo turistas estrangeiros. Temos acompanhado de perto, feito um grande esforço para que as pessoas com deficiência – atletas ou não – sejam muito bem recebidas nos nossos aeroportos, com plena acessibilidade.

Atitude

A acessibilidade tem que ser arquitetônica, mas também atitudinal, que é aquela que está na atitude dos operadores, de quem recebe as pessoas com deficiência nos aeroportos. Além de cuidar da acessibilidade arquitetônica, vamos cuidar da capacitação de toda a equipe das operadoras, sejam elas empresas aéreas ou empresas que administram os aeroportos, além dos servidores ligados à Infraero. Todos passarão por treinamento.

Transporte

Estamos cuidando da acessibilidade em todas as obras de metrô e VLT no Rio de Janeiro. Essas obras estão sendo feitas com plena acessibilidade e estamos acompanhando para que, de fato, tudo esteja dentro do projeto original. Isso inclui o entorno e as obras na Vila Olímpica e Paraolímpica. Também há um esforço para tonar os transportes de passageiros mais acessíveis, dando mais autonomia às pessoas com deficiência.

Acessório

O desafio de modo geral é acompanhar de forma milimétrica o cronograma das obras que estão por ser entregues, garantir que a acessibilidade esteja na matriz dos projetos e que não entre como acessório, mas como algo necessário para prover dignidade, autonomia e cidadania. Acessibilidade não é só para pessoas com deficiência, é bom para todos. Uma população que envelhece necessita de obras com acessibilidade. Estamos acompanhando de forma direta e efetiva e as pessoas vão conferir a mudança de atitude durante os Jogos.


Atendimento

Um aeroporto acessível não significa só ter pontes para desembarque acessível, como já temos hoje, ou ambulift – equipamento para desembarque de pessoas com deficiência nas áreas remotas do aeroporto –, mas ter toda uma compreensão e atitude dos operadores e das pessoas do atendimento. Por exemplo, é você chegar ao aeroporto, encontrar um balcão mais baixo, para que a pessoa em cadeira de rodas possa ter interação maior com o atendente, mas também que esse atendente esteja preparado, compreendendo a especificidade do atendimento. Capacitar é uma das nossas preocupações.
Da mesma forma, não vai ser plenamente acessível um VLT em que as pessoas desembarquem e embarquem no mesmo piso, em que as pessoas entrem com autonomia, se a equipe do VLT não estiver preparada para atender as pessoas. A acessibilidade não será plena.
Também estamos dialogando com a rede hoteleira que, apesar de não estar no âmbito do governo federal, oferta serviços. E esses serviços devem ser acessíveis não só no ingresso, mas no convívio das pessoas que ali estão.

Delegações

Já temos mapeadas as delegações paraolímpicas que estarão no Brasil, já sabemos onde desembarcarão, e estamos no acompanhamento fino, preparando o Brasil para receber bem esses atletas.

Legado

Um dos objetivos dos Jogos 2016 é deixar um grande legado para as pessoas no Brasil, e as pessoas com deficiência são diretamente beneficiadas.  Um legado que passa pelos aeroportos, transporte terrestre, passará pelos Centros de Iniciação ao Esporte – 264 estão sendo construídos em todo país, que contemplam até seis modalidades paraolímpicas – um grande legado de fomento ao desenvolvimento do paradesporto.
O Brasil já é potência paraolímpica e depois dos jogos vai se tornar potência de relevância ainda maior. Temos que comemorar que também ficará como legado o Centro Paraolímpico Brasileiro, em São Paulo, com investimento de R$ 264 milhões, onde será possível o treinamento de 15 modalidades. Será um dos maiores e mais modernos centros do mundo.

Intangível

O Brasil será um país ainda melhor após os Jogos Rio 2016, não só pelo legado de obras, mas pela excelente convivência que os brasileiros terão com as pessoas com deficiência, e isso ficará como legado de sensibilidade, de um olhar mais humano para as especificidades de todas essas pessoas. Isso é um legado intangível que não se consegue delimitar em uma planilha orçamentária.



Carol Delmazo – brasil2016.gov.br

Cadeirante,Stephen Hawking diz que Zayn está no One Direction em outro universo

DO G1




Física pode um dia provar existência de múltiplos universos, afirmou cientista.
Segundo ele, One Direction talvez ainda tenha formação original em um deles.



O físico Stephen Hawking afirmou neste sábado (25) que talvez exista um universo paralelo em que Zayn Malik ainda esteja na banda One Direction. Segundo eles, as fãs da banda deveriam prestar atenção à física teórica, que pode um dia provar a existência de realidades paralelas - entre elas, uma em que o grupo ainda tenha a formação original.

Através de um holograma, o cientista participava de uma palestra na Sidney Opera House, na Austrália. "Qual você acha que é o efeito cosmológico de Zayn deixar o One Direction, consequentemente partindo os corações de milhões de garotas adolescentes ao redor do mundo?", perguntou o mediador, lendo questões enviadas pelo público.

Hawking procurou consolar a jovem fã dos ingleses. "Meu conselho a qualquer jovem de coração partido é prestar atenção ao estudo de física teórica, porque um dia talvez haja prova de múltiplos universos", afirmou.
"Além do nosso talvez exista um outro, no qual Zayn ainda está no One Direction. Ela talvez goste de saber que em outro universo possível ela e Zayn são casados e felizes", concluiu o cosmologista.

Tradução