segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Denúncia acusa Brasil de não garantir direitos de deficientes

 A ONU vai examinar as políticas do governo brasileiro em relação aos deficientes, após uma denúncia de que o país não está garantindo acesso ao transporte, educação e saúde a milhões de pessoas com deficiência. A ONU deve cobrar respostas de Brasília. A denúncia foi feita por especialistas, organizações não-governamentais e representantes da sociedade civil. O Brasil será representado pelo ministro da Secretaria de Direitos Humanos, Pepe Vargas.
As denúncias mostram que uma pessoa com deficiência no Brasil ainda vive com sérias dificuldades para ter acesso aos mesmos locais que o restante da população, seja por falta de infraestrutura adequada ou por falta de treinamento de professores, motoristas e gestores.


Transporte, educação e saúde
Já faz uma década que a Convenção dos Direitos de Pessoas com Deficiências entrou em vigor e apenas agora o Brasil será analisado em relação a seu cumprimento. A lei de 2000 estabelecia que todo o transporte público fosse adaptado até 2010. Segundo as entidades, muitas empresas não cumprem a lei. Afinal, muitas empresas de transporte urbano ainda não teriam instalado elevadores para cadeiras de roda, além dos motoristas não terem sido devidamente instruídos a operar o sistema.
De acordo com as entidades, apesar de o governo ter feito esforços para adaptar os aeroportos, os metrôs, os trens e os outros transportes continuam na mesma. Sem contar a situação dos edifícios públicos, que deveriam ter sidos adaptados desde 2009.
No Brasil, há cerca de 25 milhões de pessoas com deficiência. Segundo um levantamento apresentado à ONU, 60% das 241 unidades de saúde avaliadas em sete estados não estão adequadas a receber deficientes. No âmbito escolar, houve uma queda de matrículas de pessoas com deficiência. Em 2008, 93 mil estudantes com deficiência foram inscritos na rede pública, enquanto que em 2014, apenas 61 mil.
Para as entidades, “o governo tem feito pouco para conscientizar a sociedade e promover os direitos e dignidade das pessoas com deficiências”.



sábado, 22 de agosto de 2015

Partido pela Acessibilidade e Inclusão Social já tem Comissão Provisória em Pernambuco

Do Blog da Noelia Brito
Acompanhados do advogado eleitoralista Rodrigo Albuquerque, integrantes da Comissão Executiva Estadual do Partido pela Acessibilidade e Inclusão Social – PAIS, protocolaram, junto ao Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco, no final da tarde de hoje, o registro da Comissão Estadual Provisória do Partido em Pernambuco.
Estiveram presentes ao ato, a procuradora do Município e blogueira Noelia Brito, presidente do PAIS, em Pernambuco, além do advogado Josemir Vasconcelos e do rodoviário João Maurício, ambos também integrantes da Executiva Estadual do novo Partido que já requereu registro junto ao TSE e que tem pretensões de disputar as eleições já no próximo pleito previsto para 2016.

Fonte-Blog do Mário Flávio

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Não é o aluno, e sim a escola que é deficiente

Por Andrea Ramal

O mapa da acessibilidade das escolas brasileiras é um escândalo. E não é por falta de legislação: a Constituição Federal garante a todos os cidadãos o direito à igualdade, à não discriminação e à educação; e diversas outras leis federais, estaduais e municipais regulamentam os requisitos mínimos de acessibilidade para pessoas com deficiências. Mas basta entrar em três a cada quatro escolas brasileiras para constatar que tudo isso ainda não saiu do papel.

Acessibilidade não é apenas uma questão de rampas, e sim, de dignidade. Uma pessoa com deficiência física depende diretamente do uso de um instrumento, como bengala ou cadeira de rodas, para participar e se integrar no meio social. Nos locais que não consideram essa parcela importante da população, a questão não é de engenharia, mas de cultura e visão de mundo. Essas construções são o resultado de uma atitude de discriminação que é tão “natural” que passa despercebida, a não ser para aqueles que enfrentam uma necessidade especial.

A falta de acessibilidade na escola não é uma simples omissão, é mais grave. Afinal, é na escola que se pretende ensinar o respeito pelo outro, o direito à igualdade, a responsabilidade social, a ideia de que somos responsáveis pela qualidade de vida para todos, no ambiente que todos compartilhamos.

Quando os estudantes frequentam uma escola que é planejada apenas para alguns, excluindo outros, passam a considerar natural que, também na cidade em que vivem, possa haver vias públicas repletas de desníveis, transportes que nem todos podem usar, ou edificações inacessíveis. Alunos educados nessas escolas poderão construir um mundo efetivamente inclusivo?

A acessibilidade é apenas a mais básica das etapas. Hoje se fala em design universal, num enfoque em que os ambientes sejam projetados para ser usados, com conforto, pelo maior número de pessoas possível, seja qual for a sua condição ou idade. Esse conceito está ligado ao de uma sociedade inclusiva, e implica que todo o desenho dos espaços seja feito levando em conta dimensões sociais, históricas, antropológicas, etc. e aspectos de usabilidade e ergonomia.

Tal conceito vai além da acessibilidade, porque nele, os espaços deveriam ser projetados não só para o acesso dos deficientes, mas sim para oferecer conforto e segurança a todos. Vale lembrar que professores, funcionários e pais também transitam nas escolas e podem ser pessoas de idade avançada, ou com bengalas, com cegueira ou pouca visão, grávidas, ou com alguma incapacidade temporária.

As escolas poderiam ser um espaço privilegiado para criar ambientes inclusivos, alinhados com o design universal: mais confortáveis e mais seguros não para alguns, mas para todas as pessoas. Sempre que não for assim e alguma criança não frequentar uma sala de aula porque não consegue chegar até ela, tenhamos claro: não é o aluno, e sim a escola que é deficiente.


Fonte-G1

Cientistas desvendam mistério sobre como funciona gene da obesidade

Cientistas finalmente descobriram como o gene ligado à obesidade faz as pessoas ficarem gordas, uma grande descoberta que pode abrir as portas para uma nova abordagem do problema, que vai além de dietas e exercícios


O estudo desvenda um grande mistério: desde 2007, pesquisadores já sabiam que um gene chamdo FTO estava relacionado à obesidade, mas não sabiam como, e não conseguiam ligá-lo ao apetite ou a outros fatores conhecidos.
Agora, experimentos revelam que uma versão defeituosa do gene faz com que a energia dos alimentos ingeridos seja armazenada como gordura, em vez de ser queimada.  Um procedimento de manipulação genética em camundongos ou em células humanas no laboratório sugerem que isso pode ser revertido, oferecendo esperança de que uma droga ou outro tratamento possa ser desenvolvido para fazer o mesmo em pacientes.
O trabalho, conduzido por cientistas do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) e da Universidade Harvard, foi publicado nesta quarta-feira (19) pelo site da revista "New England Journal of Medicine".


A descoberta contesta a noção de que "quando as pessoas ficam obesas, foi basicamente sua própria escolha porque elas escolheram comer muito ou não se exercitar", disse a líder do estudo Melina Claussnitzer, especialista em genética do Centro Médico Israel Deaconess, afiliado a Harvard. "Pela primeira vez, a genética revelou um mecanismo na obesidade de que nunca havíamos suspeitado antes" e dá uma terceira explicação ou fator envolvido.
Pesquisadores que não estão relacionados com a pesquisa também reconheceram sua importância. "Muitas pessoas pensam que a epidemia de obesidade só está relacionada a comer muito, mas nossas células de gordura têm um papel em como nossa comida é utilizada", diz o médico Clifford Rosen, cientista do Instituto de Pesquisa do Centro Médico de Maine. Segundo ele, a pesquisa abre a possibilidade do desenvolvimento de drogas que possam fazer nossas células de gordura trabalharem de forma idferente.

Fonte-G1

ONU cria novo símbolo para acessibilidade

Batizada de ‘A Acessibilidade’ (The Accessibility), logomarca foi desenvolvida para aumentar a consciência sobre o universo da pessoa com deficiência.


Uma figura simétrica conectada por quatro pontos a um círculo, representando a harmonia entre o ser humano e a sociedade, e com os braços abertos, simbolizando a inclusão de pessoas com todas as habilidades, em todos os lugares.

Batizada de ‘A Acessibilidade’ (The Accessibility), a logomarca foi criada pelo Departamento de Informações Públicas da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, para aumentar a consciência sobre o universo da pessoa com deficiência. A ideia é usar o símbolo em produtos e locais acessíveis.

Segundo a ONU, o logotipo foi selecionado pelo Focus Groups on Accessibility, em conjunto com a Inter-Departmental Task Force on Accessibility at the United Nations Secretariat. Simboliza a esperança e a igualdade de acesso para todos.

“O símbolo é neutro e imparcial. Sua utilização não implica em um endosso da Organização das Nações Unidas ou do Secretariado das Nações Unidas”, explica a ONU.


Fonte: O Estadão

Inscrições para curso gratuito de 'Libras' estão abertas em Caruaru

Estão abertas as inscrições para o Curso Básico de Língua Brasileira de Sinais (Libras) em Caruaru, Agreste de Pernambuco. São oferecidas 75 vagas para a formação de três turmas. O curso é gratuito e terá duração de três meses. As aulas estão previstas para ocorrer uma vez por semana. Os participantes receberão certificado de conclusão ao término da capacitação, de acordo com a assessoria de imprensa da Secretaria da Criança, do Adolescente e de Políticas Sociais do município.
Ainda segundo o departamento de Comunicação, podem participar familiares ou pessoas de convívio de deficientes auditivos, integrantes de instituições especializadas, enfermeiros, recepcionistas de hospitais públicos, agentes de Saúde, arte-educadores da Saúde, policiais, agentes penitenciários, técnicos judiciários e do Ministério Público, servidores públicos municipais, professores da rede pública municipal e estadual, além de estudantes em geral.
Os interessados devem se inscrever na sede do Centro de Atendimento às Pessoas com Deficiência, das 8h às 13h. Para a matrícula é necessário apresentar as cópias do RG, CPF, cartão do SUS, comprovante de residência e uma foto 3x4. "Para familiares ou pessoas de convívio é necessária a xerox do exame audiométrico da pessoa com deficiência auditiva de proximidade. Para funcionários públicos, a xerox da parte externa do contra cheque", explica a assessoria.
No ato da inscrição é preciso escolher um dos horários disponíveis para aula: quartas-feiras, nos turnos da manhã ou tarde, ou sextas-feiras pela manhã. "Para os que optarem pelas quartas, o curso tem início no dia 2 de setembro; já para os que optarem pela sexta, o início está marcado para o dia 4 de setembro", adianta o departamento de Comunicação.
O endereço do Centro de Atendimento é Rua Deolindo Tavares, número 191, Bairro Maurício de Nassau. O curso será ministrado no mesmo local. Dúvidas podem ser esclarecidas pelos telefones (81) 3701-1885 ou 0800-2813344, ambos da unidade.
Serviço
Inscrições para curso de Libras
Local: Centro de Atendimento às Pessoas com Deficiência
Endereço: Rua Deolindo Tavares, número 191, Bairro Maurício de Nassau
Período: enquanto houver vaga, até a data de início das aulas
Horário: das 8h às 13h.

FONTE-G1

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Goiás possui 4 cidades onde todas as escolas são 100% acessíveis

Das 23 cidades brasileiras que têm todas as suas escolas 100% acessíveis a deficientes, quatro municípios estão em Goiás. Em Avelinópolis, a 73 km de Goiânia, as duas unidades de ensino da cidade são públicas e têm o prédio com rampas, corrimãos, salas com recursos audiovisuais adaptados e professores de apoio em todas as salas. Com isso, alguns alunos contam que sentem mais facilidade no aprendizado.
Os dados foram tabulados a pedido do G1 pela Fundação Lemann e pela Meritt, responsáveis pelo portal QEdu. Eles indicam que apenas 23 municípios do Brasil contam com todas as suas escolas acessíveis – incluindo banheiros totalmente adequados a deficientes. Em Goiás, além de Avelinópolis, também entram na lista Aurilândia, Guaraíta e Morro Agudo de Goiás.
A primeira escola a começar a se tornar acessível em Avelinópolis foi o Colégio Estadual Professor Alfredo Nasser. Fundada em 1980, ela começou a passar por reformas em 1994 para atender pessoas com deficiência. A última reforma feita foi em 2014, para adaptar os banheiros.
Graças a essas mudanças, Maria Alves de Jesus, de 63 anos, que é cadeirante, está realizando o seu grande sonho, que é o de aprender a ler e escrever. Aluna dedicada, que se senta sempre na primeira fileira, ela superou a dificuldade da locomoção para conseguir frequentar as aulas. “Antes, eu não conseguia vir para a escola, era difícil, tinha que ficar contando com a ajuda dos companheiros. Também havia muitos degraus”, afirma.



Cursando o 9º ano do ensino fundamental, a estudante diz que já nasceu com a deficiência física, mas nunca soube ao certo seu problema por não ter passado por consultas médicas na infância. “Achei que nunca fosse aprender nada porque era difícil frequentar a escola, mas as pessoas são compreensivas com a gente. E tem a professora de apoio, que me ajuda”, conta, sorridente.
Com a acessibilidade, Maria consegue entrar na escola e, em vez de ter que pedir ajuda para que desçam a cadeira de rodas pela pequena escada, pode passar pela rampa que dá acesso ao pátio, com largo corredor. Na sala de aula, ela tem uma mesa especialmente para ela, mais larga e alta, para caber a cadeira de rodas. Além disso, quando precisa ir ao banheiro, as barras de apoio fixadas na parede facilitam a movimentação.
Recursos pedagógicos
Porém, não são apenas mudanças físicas que são necessárias para atender todos os alunos. No colégio também existe a sala de Atendimento Educacional Especializado (AEE), com diversos jogos, livros e recursos audiovisuais que são utilizados como recursos pedagógicos para que pessoas com deficiência auditiva ou visual, por exemplo, possam complementar os estudos.

Foi nessa sala que Franciele Dias Oliveira, de 20 anos, aprendeu a Língua Brasileira de Sinais (Libras). “Gosto muito de ter o intérprete dentro de sala de aula, ajuda na hora de aprender. Só assim para entender a aula, porque às vezes não são todos os professores que sabem libras”, conta.
A jovem, que ficou surda depois de uma meningite aos 5 anos de idade, está no 2º ano do ensino médio e já sabe o que quer fazer depois de se formar. “Quero ser professora, instrutora de Libras. Vou ajudar várias outras pessoas."
Quem também aprendeu Libras na escola foi a estudante Maria Vitória Malaspina, de 9 anos. Ela estuda na Escola Municipal Modelo, que também é 100% acessível. E a garota aproveita que o local é totalmente adaptado para aprender novas coisas todos os dias. “É muito legal ter uma professora só para mim. E é importante para entender o que as professoras falam”, afirma.
Maria Vitória nasceu prematura e tem surdez profunda. Ela chegou a fazer o implante coclear para que passasse a escutar. Porém, não se adaptou ao aparelho auditivo e prefere se comunicar pela linguagem de sinais.
“Ela não gosta de usar o aparelho porque acha que fica muito barulhento ao redor dela. Se a escola não tivesse todos esses recursos, como a sala especial e a intérprete, ela não conseguiria estudar”, conta a mãe da estudante, a dona de casa Érica Aurélia Malaspina dos Santos.


As duas escolas de Avelinópolis têm estruturas semelhantes. Corredores largos, rampas onde há desnível e degraus, corrimãos para dar mais segurança na hora de caminhar ou até mesmo descer de cadeira de rodas, sanitários adaptados, salas com recursos pedagógicos para deficientes auditivos, visuais e mentais e professores de apoio em todas as salas.
Não foi necessária nenhuma lei que obrigasse a adaptação das escolas para atender alunos com deficiência, e sim força de vontade. No caso do Colégio Estadual Professora Alfredo Nasser, as iniciativas partiram principalmente da direção da unidade. “Tivemos uma diretora que era deficiente, dependia de muleta para andar. Então ela acelerou ainda mais esse processo de adaptação”, diz a coordenadora da escola, Renata Alves Maciel Pereira.
Já na Escola Municipal Modelo, as adaptações começaram a ser feitas em 2009, pois a unidade era usada como zona eleitoral na cidade e também sediava diversos eventos da comunidade. A maior dificuldade, entretanto, não foi a reforma física, mas, sim, o preconceito.


“Tinha pai que era contra, porque dizia que fazer a inclusão dos alunos com algum tipo de deficiência ia atrasar ou prejudicar o aprendizado do filho dele. Alguns profissionais também impuseram resistência, porque estavam próximos de se aposentar e não queriam fazer os cursos de formação para atender os alunos”, diz a diretora, Dayane Bueno Bahia Araújo.
Inclusão
Segundo a professora de apoio Luzemaria Ferreira de Araújo, de 54 anos, que acompanha diariamente a cadeirante Maria Alves na sala de aula, somente com a acessibilidade na escola é que todos os estudantes passaram a ter os mesmos direitos.
“Antigamente, quem tinha alguma deficiência física era deixado de lado ou então colocado em uma sala separada. Com essas mudanças para a escola ficar acessível, houve uma inclusão e todos passaram a respeitar mais uns aos outros e até a aprendizagem melhorou."
E a aprendizagem citada por Luzemaria também é compartilhada pela intérprete Sueli Pereira Neiva Cabral, que acompanha a deficiente auditiva Maria Vitória. “Elas são crianças muito espertas e inteligentes. Então, no dia a dia, nós também aprendemos com eles. No início é difícil. Tive que fazer curso, mas depois você pega amor e as coisas ficam mais fáceis”, conclui.

FONTE-G1

Censo escolar! Apenas 23 municípios do país têm acessibilidade plena



Reportagem: Thiago Reis e Ana Carolina Moreno do G1

Três em cada quatro escolas do país não contam com itens básicos de acessibilidade, como rampas, corrimãos e sinalização. Menos de um terço possui sanitários adaptados para deficientes. É o que revela o Censo Escolar 2014, do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).
Dados tabulados a pedido do G1 pela Fundação Lemann e pela Meritt, responsáveis pelo portal QEdu, indicam que apenas 23 municípios do Brasil contam com todas as suas escolas acessíveis – incluindo banheiros totalmente adequados a deficientes. 

 Os números revelam as barreiras para se cumprir um princípio básico previsto por lei: o direito de todas as crianças de frequentar uma escola. 


No caso das escolas municipais, o índice é ainda mais crítico: só 17% das unidades têm as estruturas mínimas para deficientes. Manuelina Martins, vice-presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), diz que o dado é preocupante. “A questão da acessibilidade é fundamental. Hoje há um número significativo de alunos incluídos na rede. É preciso investir na adaptação desses locais.”
Para Manuelina, que é secretária da Educação do município de Costa Rica, em Mato Grosso do Sul – único estado do país em que mais da metade das escolas tem acessibilidade –, um dos principais problemas é o fato de a maior parte das construções no Brasil ser antiga.
O presidente do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), Eduardo Deschamps, concorda. “Na época, não havia esse tipo de preocupação e de consciência na sociedade de garantir o acesso. Pelo contrário. Isso vem, inclusive, de uma lógica de segregação.”
Ele diz que atualmente se fazem imprescindíveis duas linhas de atuação. “A primeira diz respeito ao atendimento imediato. Ao se identificar numa determinada região que há um número de alunos com algum tipo de deficiência que precisam dessa acessibilidade, é necessário fazer imediatamente a adaptação.” 

 Veja quais são as 23 cidades do país em que todas as escolas contam com acessibilidade às suas dependências, incluindo banheiros adaptados: AQUI


Supermodelo russa gera debate global ao denunciar preconceito contra irmã autista 2

Uma supermodelo iniciou um debate global a respeito dos direitos de pessoas com deficiência na Rússia. Um incidente envolvendo a irmã da modelo Natalia Vodianova, Oksana, aconteceu no dia 11 de agosto.
Oksana, de 27 anos, tem autismo e paralisia cerebral e tinha ido a um café acompanhada da cuidadora. Era um dia quente na cidade de Nizhny Novgorod e as duas tentavam descansar. O dono do café não gostou da presença das duas e pediu para que Oksana saísse alegando que ela estava "assustando os clientes".
Natalia Vodianova, uma das modelos mais famosas do mundo e que já foi capa da Vogue e fez campanhas para Calvin Klein, entre outros, postou a história do que aconteceu com a irmã logo no dia seguinte, 12 de agosto.
Segundo o post da supermodelo, eis o que aconteceu dentro do café: a cuidadora de Oksana fez um pedido no café e então o dono do local apareceu exigindo que as duas saíssem imediatamente. "Saiam. Vocês estão espantando os clientes. Vá procurar um médico para você e para sua filha. E, depois, saia em público", teria dito o dono do café.
Depois que a cuidadora explicou que Oksana tinha necessidades especiais, o dono do café aparentemente chamou seguranças para obrigar as duas mulheres a saírem. "Saiam, ou vamos chamar um hospício, uma ambulância e vamos trancar vocês em um porão", teria dito um dos seguranças, segundo Natalia Vodianova.
Larisa, a mãe de Natalia e Oksana, estava trabalhando, foi chamada e foi até o café. Depois de muita discussão, Larisa tirou Oksana e a cuidadora de dentro do café, mas a história ainda não terminou.
As três mulheres foram levadas até uma delegacia de polícia suspeitas de "vandalismo".

Inquérito

Um dia depois de a supermodelo divulgar a história em sua página do Facebook, o post já estava com 80 mil curtidas e 4,7 mil comentários. Com isto, a história foi parar em noticiários de grandes redes de televisão e jornais internacionais.
Apesar de terem sido levadas para a delegacia acusadas de "vandalismo", não foram feitas acusações formais contra Oksana, a cuidadora e a mãe, Larisa. Ao invés disso, foi instaurado um inquérito policial para saber se houve "humilhação da dignidade humana" por parte dos proprietários do café.
Os donos do café se defenderam afirmando que Oksana estava se comportando "de um jeito estranho". "Ela ficou sentada no chão durante uma hora. Ela batia a cabeça contra a parede", disse Anar Bayramov, o filho do dono do café em uma entrevista para o canal de televisão estatal Rossiya 1.
Alguns se manifestaram a favor dos donos do café nas redes sociais. "Acho que a aparência de uma pessoa doente não melhora o apetite", comentou uma pessoa no VKontakte, a versão russa do Facebook.

Mas, muitos postaram comentários a favor de Oksana e contra os donos do café. "Estas pessoas são doentes, elas são uma vergonha para a humanidade", comentou Sarmad Akram na página de Facebook de Vodianova.
Outros russos famosos também fizeram críticas. "Nunca mais vou pisar no café Flamingo e espero que vocês me apoiem", disse a editora-chefe da revista The New Times, Yevgeniya Albats.
Outros questionaram os motivos da supermodelo, afirmando que ela só queria a atenção da imprensa. "Os deficientes não têm nada a ver com isso. Vodianova inflacionou os Relações Públicas, no estilo ocidental", tuitou uma pessoa não identificada.

Fonte-UOL

domingo, 16 de agosto de 2015

Mulher escreve livro sobre doença que motivou 'desafio do balde'


A moradora de Bauru (SP) Maria José Meirelles Carvalho superou muitas dificuldades desde que foi diagnosticada com Esclerose Lateral Amiotrófica, conhecida com ELA. A doença limita os movimentos, a fala, a respiração, mas mesmo assim, Mazé, como prefere ser chamada, inspira os familiares e todo esse exemplo agora será transmitido em um livro que ela escreveu com o título: Minha vida com ELA. "No livro eu falo da minha doença, falo do meu dia a dia convivendo com a doença. Com ele eu espero poder ajudar muitas pessoas", conta.
O marido acompanha todas as vitórias de Mazé e faz parte do sucesso. Francisco Carvalho e Mazé são casados há 34 anos e aprendeu muito com a doença da esposa. "Com esse livro não é intenção ganhar dinheiro, mas sim de poder ajudar as pessoas tanto no que ela escreveu como o que se arrecadar alguma coisa para poder ajudar alguma pessoa que precise nessa situação também da enfermidade."
A doença degenerativa, que tem tratamento mas ainda não tem cura, ganhou destaque depois do desafio do balde de gelo. Milhares de pessoas participam da campanha na internet para arrecadar doações para pesquisas.


A família toda apoia Mazé e fazem parte da história de superação contada no livro. "Muito marido abandona a esposa e ele está sendo fiel ao que ele jurou perante o altar. Na alegria e na tristeza, na saúde e na doença. Ele me ajuda em tudo. Tudo mesmo”, afirma Mazé.
Mazé foi diagnosticada há quatro anos com ELA e desde então, o marido passou acompanhar a mulher 24 horas por dia. "Deus me dá uma luz tão grande que a gente vai levando e vai segurando essa situação. Não é problema, não é nada que atrapalha. É uma situação que acontece na vida do ser humano", explica Francisco.


A esclerose amiotrófica atingiu os músculos que movimentam os pulmões de Mazé. Por isso, ela usa um equipamento que garante a ventilação de ar para respirar. A casa da família virou uma UTI e ela conta com a presença de técnicas de enfermagem que a ajudam nas atividades do dia a dia. Para facilitar a vida da esposa, Francisco fez algumas adaptações na casa e até construiu um elevador para que Mazé possa aproveitar em outros ambientes.
A presença da família dá forças para a aposentada superar as dificuldades. No casamento do filho, Mazé conseguiu entrar na igreja junto com ele, para surpresa de todos os convidados. "A fé dela é bem maior que a dificuldade. Graças a Deus, ela nunca desistiu e nunca vai desistir. O que ela precisar de apoio a gente sempre está apoiando. Se ela quiser passear, a gente dá um jeito”, afirma o filho Danilo Meirelles Carvalho.
Mazé e Francisco são o exemplo de casal que descobriu na dificuldade a força para se manter mais unidos. "Essencial é a fé, sem ela ninguém vai a lugar nenhum. A fé motiva o ser humano a dar duro. É ela que vem me mantendo de pé mesmo com a minha fraqueza. A minha fé está ajudando", afirma Mazé.

Fonte-G1

sábado, 15 de agosto de 2015

Campanha de vacinação contra pólio começa neste sábado

 
A Campanha Nacional de Vacinação contra Poliomielite começa neste sábado (15) e vai até 31 de agosto em todo o país. Segundo o Ministério da Saúde, mais de 100 mil postos de vacinação estão em funcionamento neste sábado, "Dia D" da campanha. A meta é imunizar 12 milhões de crianças.
 
Além da vacina contra pólio, a campanha também inclui as outras vacinas previstas para crianças de até 5 anos no calendário vacinal básico. Os profissionais serão orientados a avaliar a caderneta infantil e a alertar os pais para imunizações vencidas ou em atraso. As doses atrasadas poderão ser aplicadas no mesmo dia ou agendadas para uma data mais adequada, segundo o ministério.
Devem ser vacinadas contra pólio crianças com idade entre 6 meses e 5 anos incompletos. A poliomielite, também conhecida como paralisia infantil, é uma doença provocada por vírus que afeta o sistema nervoso e pode levar à paralisia irreversível dos membros.
Atualmente, o Brasil está livre da doença, mas a vacinação é fundamental para manter o vírus fora do país, segundo o Ministério da Saúde. O último caso no país foi registrado há 26 anos.
Entre 2013 e 2014, nove países registraram casos da doença: Afeganistão, Nigéria, Paquistão, Somália, Guiné Equatorial, Iraque, Camarões, Síria e Etiópia.

Esquema da vacinação de pólio
A vacinação contra poliomielite funciona da seguinte forma: aos 2 e aos 4 meses de idade, os bebês devem tomar a vacina inativada de poliomielite (VIP), que é injetável. E aos 6 meses, 15 meses e 4 anos, devem tomar a vacina oral de poliomielite (VOP), que é a gotinha distribuída durante a campanha.
Crianças que não receberam as duas primeiras doses injetáveis da vacina contra pólio não poderão receber a gotinha. “Quando a gente recebe uma criança com calendário não iniciado, a gente inicia com o cronograma adotado normalmente. Ou seja, ela vai receber a primeira vacina injetável naquele dia, a segunda dali a dois meses, e aí vai cumprindo calendário”, disse o ministro da Saúde, Arthur Chioro, durante o lançamento da campanha nesta semana.

DO G1

Programa Viver Eficiente na TV

Um programa de televisão que tem como objetivo levar informações e entretenimento sobre o universo da pessoa com deficiência. Essa foi uma iniciativa da TV Cidade de Osasco/SP, em parceria com agencia de modelos Kica de Castro. O programa é exibido aos domingos às 14hs, pelo canal 15 NET para a região oeste de SP, canal 8 Cabonnet para a cidade de Osasco/SP e em tempo real pelo site da emissora: www.tvcidadenet.com.br A estreia foi com o pé direito: uma entrevista com editor chefe da Revista Reação e presidente da ABRIDEF, Rodrigo Rosso. O bate papo do dia 24 de maio, foi com o ator Giovanni Venturinni, que faz parte do casting da agencia Kica de Castro e contou como foi sua trajetória profissional até chegar à sua contratação pelo SBT. O programa abre espaço também, para os telespectadores mandarem suas fotos, no quadro Ver Eficiência e ainda, para mandarem suas sugestões, através do endereço eletrônico: vivereficiente@gmail.com. Inicialmente o programa é apresentado pela modelo Caroline Marques, a produção é de Adriana Buzelin, o make de Andre Lima, a edição de Rafael Souza e a direção de Kica de Castro.

Fonte-Revista Reação

Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência lança aplicativo

Ferramenta apresenta mapa da deficiência no estado, onde é possível obter dados e ações da Secretaria por região.


A Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência acaba de lançar seu novo aplicativo INCLUSÃO SP. Mais ágil e completo, disponibiliza informações sobre o número de pessoas com deficiência nas diversas regiões do Estado de São Paulo, além de trazer um histórico sobre a Secretaria e as principais ações realizadas pela Pasta.
A ferramenta apresenta um mapa da deficiência no estado de São Paulo, em que é possível clicar na região e obter dados de cada deficiência e ainda as respectivas ações locais da Secretaria.
O aplicativo está disponível para sistemas IOS e Android e pode ser baixado pela SPSERVIÇOS, loja de aplicativos do Governo do Estado de São Paulo. Após baixá-lo, usuário também terá acesso aos conteúdos mais importantes sobre o Governo Paulista.


Fonte: São de Paulo e www.fernandazago.com.br

Aprovado auxílio-doença para cuidar de parentes próximos

A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) aprovou, o Projeto de Lei do Senado (PLS) 286/14, que cria mais um tipo de benefício da Previdência Social, o auxílio doença parental. A matéria é terminativa na comissão.


De acordo com o projeto, será concedido auxílio-doença ao segurado por motivo de doença do cônjuge, dos pais, dos filhos, do padrasto, madrasta, enteado, ou dependente que viva a suas expensas e conste da sua declaração de rendimentos. O auxílio se dará mediante comprovação por perícia médica, até o limite máximo de doze meses.
A autora do projeto, senador Ana Amélia (PP-RS), afirmou, na justificativa à proposta, que a matéria busca dar tratamento isonômico aos segurados do Regime Geral de Previdência Social (RGPS) em relação aos segurados dos Regimes Próprios de Previdência Social (RPPS). Segundo ela, a regra em vigor no RGPS prevê o benefício somente àquele que sofreu uma lesão incapacitante ou que tem um problema psiquiátrico.
— Parece existir então o que se chama de proteção insuficiente no que concerne aos segurados do regime geral, o que não se pode permitir — disse no texto.
Ana Amélia ainda explicou que o pagamento do benefício nos moldes defendidos seria uma forma de economia aos cofres públicos, já que a presença do ente familiar pode auxiliar em diversos tratamentos e diminuir o tempo de internação do paciente.
A relatora, senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), salientou que há duas classes de segurados, os do Regime Próprio com direito ao auxílio-doença parental e os do Regime Geral sem este direito, embora sem vedação expressa. A proposta, a seu ver, corrige essa omissão.

Fonte Agencia Senado

sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Ação questiona edital e pede posse de pessoas com deficiência em concurso do Ministério da Saúde



O Ministério da Saúde adotou uma interpretação incorreta da lei que prevê a reserva de 5% das vagas oferecidas em concursos públicos para pessoas com deficiência. Esse é o entendimento do Ministério Público Federal (MPF) em Brasília, que acaba de propor uma ação civil pública contra o órgão. A ação, a ser analisada pela Justiça Federal, pede que o Ministério seja condenado tomar as providências necessárias para garantir o preenchimento de duas posições do cargo administrador a candidatos com deficiência. O pedido se refere ao concurso realizado em 2013 e que, além do cargo de administrador, ofereceu postos para bibliotecário, contador e economista.



O assunto foi investigado pelo MPF a partir de uma representação que questionava os critérios de convocação e nomeação de concorrentes que disputaram os postos de trabalho por meio da cota destinada a pessoas com deficiência. O edital do concurso estabeleceu que a reserva seria assegurada apenas nos casos em que o número total de vagas por estado fosse igual ou superior a cinco. Com base nesta regra, para o cargo de administrador, foram asseguradas dez vagas, sendo nove no ato da publicação do edital, em 2013, e mais uma no ano seguinte, quando uma portaria autorizou o preenchimento de mais 21 postos de trabalho distribuídos pelos cargos atendidos no concurso.



No entanto, segundo a procuradora da República Ana Carolina Alves Araújo Roman, autora da ação judicial, o total reservado a pessoas com deficiência – no caso do cargo de administrador – deveria ser de 12 e não de 10 vagas. “A reserva constitucional e legal de vagas não traz essa restrição prevista da regra editalícia. A legislação é clara ao prever expressamente que a a garantia será feita em relação ao número total de cargos oferecidos”, detalha um dos trechos do pedido enviado à Justiça Federal.



Na ação, a procuradora frisa que o número total de vagas para o cargo de administrador foi de 239, considerando as abertas no momento do lançamento do edital (172 para Brasília e 52 distribuídas pelos estados) e as 15 restantes, que foram acrescidas em 2014. Aplicando o cálculo de 5% sobre este total, o MPF concluiu que houve desrespeito à legislação.



Antes de levar o caso à esfera judicial, a procuradora enviou recomendação ao Ministério da Saúde com o propósito de garantir que a correção da irregularidade ocorresse de modo extrajudicial. No entanto, o MS alegou entender que não houve irregularidade, uma vez que os concursos da pasta são realizados de forma descentralizada, por núcleos estaduais, os quais possuem administração e gestão de pessoas próprias.



Diante da recusa, o MPF optou pelo caminho judicial como forma de assegurar o direito das pessoas com deficiência que atualmente compõem o cadastro de reserva do concurso cuja validade expira em setembro de 2015. No pedido, a procuradora solicita o preenchimento imediato – decisão liminar - de duas vagas por integrantes dessa lista ou mesmo que a Justiça obrigue o Ministério a separar dois postos de trabalho para garantir o atendimento da demanda, caso a decisão judicial seja favorável ao pedido apresentação na ação.



O caso será analisado pela 17ª Vara Federal. Processo nº0044639-98.2015.4.01.3400


quinta-feira, 13 de agosto de 2015

'Não deixava dar oi na rua', diz jovem que teve mãos decepadas por marido

A jovem Gisele Santos, de 22 anos, que teve as mãos, o pé esquerdo e parte do direito decepados pelo companheiro, conta que o relacionamento sempre foi pautado pelo ciúme. Além das constantes brigas, o marido queria controlar seu comportamento. Ela e Élton Jones Luz de Freitas, 25 anos, estavam juntos há quase sete. O crime aconteceu no início deste mês.
“Antes de eu ficar com ele, eu tinha amigos da rua, amigos da escola. Eu parei a escola porque ele queria que não fosse mais. Facebook, ele mandou excluir, não falar mais. Não era pra dar 'oi' na rua”, afirmou Gisele em entrevista à RBS TVASSISTA VÍDEO

Os dois, porém, faziam planos. Há dois meses, haviam se mudado da casa da mãe dela para um apartamento em São Leopoldo, no Vale do Sinos do Rio Grande do Sul.
“Ele queria ter filhos, a gente fazia planos de ter a nossa casa, ter um carro. Por ele, a gente já teria filho antes. Mas eu falava que não. Enquanto eu não tivesse uma casa, um carro, um conforto para dar a um filho, eu não teria filho”.
Crime
O crime ocorreu em 2 de agosto, um domingo. Gisele conta que os dois tiveram uma discussão pela manhã, o que viria a causar a tragédia horas depois. Decidida a se separar, ela anunciou para o companheiro: “Ou você sai de casa, ou saio eu”. “Aí, ele começou a chorar e pedir perdão”.

Sem aceitar a decisão da companheira, Élton Jones trancou a porta e colocou a chave dentro do bolso. Gisele lembra que, quando tentou ligar para a mãe pela primeira vez para pedir socorro, teve o celular arrancado das mãos pelo marido.
Ela tentou afastá-lo com um chute. Foi quando o homem pegou um facão em cima do armário para agredi-la.
O primeiro golpe foi na cabeça. Gisele conta, ao se ver sangrando, ficou supresa, porque não imaginava que o marido fosse capaz de uma agressão tão grave. Em seguida, vieram os demais golpes.
“Eu gritava que perdoava ele, para ver se ele parava. Mas ele continuou. Logo em seguida, tentei me fingir de morta. Só que ele me deu uma facada na barriga e eu gritei. Aí ele disse: ‘está viva ainda, desgraçada’", relata Gisele.
"Eu só gritava que Deus perdoasse ele pelo que estava fazendo”, afirmou a jovem. “Aí, ele botou uma jaqueta e saiu, me dizendo: ‘Estou indo dar um beijo na minha mãe, que eu sei que vou ser preso. E você está morta'”.
Socorro
Gisele ficou sozinha, gritando por socorro. Até que uma vizinha teve coragem de entrar no quarto. Naquela hora, a jovem diz que achava que iria morrer em poucos instantes. Pediu, então, para telefonar para a mãe para se despedir.
Gisele afirma que o socorro demorou, e o atendimento médico só chegou depois que a mãe dela, que se deslocou de Sapucaia do Sul para São Leopoldo, já estava no local.
A jovem ficou internada na UTI do Hospital Centenário por quatro dias, além de outros dois em um quarto da instituição. Passou por cirurgias para reimplante dos pés, e ainda é preciso esperar para ver se não haverá rejeição. Nas mãos, não foi possível fazer reimplante.


Fonte G1

Tênis de mesa bate recorde de medalhas em Parapans, e pode conquistar mais quatro nesta quinta-feira, 13.

A quarta-feira, 12, foi mais um dia de bons resultados para o tênis de mesa brasileiro no Parapan-Americano de Toronto. Foram três medalhas conquistadas no Atos Markham Centre, que fizeram o Brasil bater o próprio recorde de pódios em uma edição de Jogos: 27 no total. Este número subirá para 31 nesta quinta, já que quatro tenistas vão disputar finais, e cada um tem ao menos a prata garantida. A marca supera o desempenho de 2003, em Mar del Plata, Argentina.


Pela Classe 1/2, Iranildo Espíndola, Ronaldo Souza e Guilherme Costa, ouro, prata e bronze individuais na 2, começaram a vitoriosa campanha na terça, 11, batendo as equipes de Argentina e Estados Unidos por 2 jogos a 0. Nesta quarta, diante de Cuba, confirmaram o título com vitória de 2 a 0.

“O título por equipes pra mim é o mais agregador, porque, apesar do tênis de mesa ser um esporte individual, no dia a dia, o que faz a melhora dos jogos de cada um é o time”, ressaltou Ronaldo.

Na Classe 5 masculina, Claudiomiro Segatto, Ezequiel Babes e Ivanildo Freitas venceram a Colômbia e os Estados Unidos por 2 a 0. Na decisão contra a Argentina, os brasileiros se saíram bem e repetiram o placar dos triunfos anteriores e garantiram o título.

“Ganhar é muito bom. Contra argentino, tem um sabor a mais (risos). Todos jogaram muito concentrados para conseguir esse ouro”, disse.

Nesta quinta-feira (13), a partir das 11h, horário de Brasília, último dia de competições do Tênis de Mesa nos Jogos Parapan-Americanos de Toronto, o Brasil brigará por mais quatro medalhas de ouro. As vagas nas finais foram garantidas nesta tarde, nas categorias: Classes por equipes masculina 3/4, 6/8 e 9/10, e Classe por equipes feminina 4/5.

Fonte: CPB

quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Entendendo o TDAH: Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade

Dr. Ana Escobar do G1


Ao longo da semana passada todos puderam ver as imagens de um segurança de uma escola americana algemando pelas costas um menino de 8 anos com TDAH, porque “não parava quieto”. As imagens chocaram. Por várias razões. Tanto pela agressividade injustificada do ato em si, mas também pela demonstração explícita da mais elevada ignorância.
O segurança energúmeno extrapolou todos os limites do conhecimento científico. Trabalhando em uma escola, com crianças pequenas, isso é absolutamente injustificável. Veja como é fácil entender.
Alguém poderia imaginar um segurança algemando uma criança com crise de asma e dizendo para ela simplesmente “parar de chiar”? Como se as algemas tivessem o poder mágico de interferir na constituição genética das pessoas!!!

Simples assim. O TDAH tem uma forte predisposição genética. Isso significa que não há ainda um único gene responsabilizado como causa. Estudos demonstram que muito certamente vários genes podem estar envolvidos, associados a condições ambientais multifatoriais. Familiares de portadores são de 2 a 10 vezes mais acometidos que a população geral.

Fato é que estes genes determinam uma alteração na liberação e captação de neurotransmissores (principalmente noradrenalina e dopamina) na região frontal e suas conexões com o cérebro, transtornando as informações entre as células nervosas, que são os neurônios. Resultado: os comandos de inibição de comportamentos impulsivos ficam prejudicados. Por isso as crianças “não param quietas” e perdem sua capacidade de prestar atenção, de autocontrole, de memória, de planejamento e de organização. 
Algemas “curam” a liberação geneticamente determinada de neurotransmissores? Óbvio que não. Alguém que avise urgentemente isso ao segurança.

Existe tratamento? Sim. E é muito eficaz. Principalmente quando executado por todos os que cercam as crianças com TDAH. Isso quer dizer pais, amigos, familiares, educadores e quem não é nada disso mas está próximo a uma criança portadora, como um segurança de escola, por exemplo.
A ignorância pode ser a pior e a mais letal arma de agressão.

Crédito da imagem: Reprodução/TV Globo

terça-feira, 11 de agosto de 2015

Lucas Lucco lança clipe de “Quando Deus Quer”

Na noite desse domingo (9), o cantor Lucas Lucco lançou o clipe de sua nova música de trabalho “Quando Deus Quer”. Romântica, a faixa se aproxima bastante de “Mozão”, faixa que o fez estourar nacionalmente, no início do ano passado. Essa aproximação não se dá apenas na sonoridade, mas também no propósito de seus vídeos.

Para quem não se lembra, o clipe de “Mozão” continha uma mensagem de conscientização sobre o câncer de mama. Na história, Lucas Lucco interpreta um rapaz que, ao descobrir que sua mulher tem a doença, se mantém ao lado dela, dando todo apoio. No fim das contas, ela é curada e o casal segue uma vida feliz.

Já em “Quando Deus Quer”, Lucas Lucco é casado com uma cadeirante, interpretada pela atriz Caroline Krieger. Ao contrário de “Mozão”, aqui é a mulher que dá apoio ao marido em um momento difícil, quando ele perdeu o emprego. A partir dos cinco minutos de vídeo, são mostrados depoimentos de mulheres cadeirantes, inclusive Caroline Krieger, que é tetraplégica desde os 23 anos. Além de contar um pouco de suas histórias, elas mostram que essa dificuldade não as impede de levar uma vida normal. “Eu quero que essa iniciativa seja o tipo de trabalho que muda o dia das pessoas. Quero que essa música toque nas rádios e que todos sintam a verdade que ela tem. Quando Deus quer e você acredita, a vida sempre te surpreende com bons presentes”, diz ocantor




Fonte-Cantinho dos cadeirantes

Menina sem um dos braços ganha cão igual à ela e se tornam grandes amigos


Ella Peggie tem um ano de idade e nasceu sem o seu braço esquerdo. Sua mãe, Brooke Hodgson, de 21 anos, fez questão de escrever um e-mail ao ao centro animal "Animal Welfare League of Queensland", em busca de melhorar a "auto-estima" da filha.

 Em Queensland (Austrália), Brooke viu um anúncio de um cão que estava em busca de um lar. Ela se chama Snowy, também tem um ano de idade e, coincidentemente, uma pata a menos devido a uma cirurgia.
No e-mail, a mãe perguntou se o animal poderia ser 'reservado' para a filha e a resposta foi positiva.
"Vai ser incrível quando Ella perceber que é um pouco diferente dos demais e, ao se entristecer, ver que ela não está sozinha", afirma Brook. "Elas têm a mesma idade, são novas e possuem um longo tempo de vida pela frente para crescerem juntas. Isso me emociona", finaliza a mãe de Ella, que ao ver a cachorrinha pela primeira vez no anúncio, se apaixonou.

veja vídeo fonte Rede TV

segunda-feira, 10 de agosto de 2015

'Me ensinou a nunca reclamar', diz pai de criança com paralisia cerebral


DO G1 CARUARU E REGIÃO


Aos sete anos de idade, após nascer com paralisia cerebral, passar 54 dias na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTI Neo) e ser submetido a oito cirurgias em Caruaru, Agreste de Pernambuco, o pequeno João Carlos foi o responsável por uma grande mudança na vida do pai, o representante comercial João Carlos Alves, de 32 anos. "Meu filho me ensinou a nunca reclamar da vida e sempre agradecer", diz.
Em maio de 2007 João Carlos descobriu que seria pai pela primeira vez. Em novembro daquele ano o bebê nasceu de forma prematura. Nas ultrassonografias a criança não demonstrava nenhuma deficiência. Ao nascer, foi diagnosticado com paralisia cerebral, que acabou impedindo-o de conseguir sentar e andar sozinho.
João lembra da felicidade de saber que seria pai e dos problemas que enfrentou quando o filho nasceu. “Eu sempre quis ser pai. Quando soube da gravidez da minha esposa fiquei muito feliz. O momento em que o João nasceu foi muito emocionante, mas logo veio a tristeza por saber que poderia perdê-lo a qualquer momento. Todos os dias eu recebia uma novidade pior sobre meu filho. Os médicos não acreditavam que ele fosse sobreviver pelo modo como ele nasceu. Na época eu trabalhava como estoquista de uma livraria e cheguei a faltar muitos dias para ficar junto deles [mulher e filho] no hospital”, conta emocionado.



De pai para filho

Além do nome, o menino compartilha com o pai a paixão por futebol e pelo Sport Club do Recife. O time já é tradição na família. Segundo João, "mesmo quem não torce, 'simpatiza' com o clube".  A tradição de ser rubro-negro começou com o avô paterno - já falecido - do pequeno João. Em memória ao pai e devido ao amor pelo time, o pai de primeira viagem ensinou ao filho a torcer pela equipe recifense. "A primeira roupa que comprei para ele foi do Sport. Ele já teve chupeta e ainda tem o mascote do clube. Até o grito de guerra ele sabe cantar", diz orgulhoso.
 Para a criança, torcer para o Sport é "tudo", como o próprio grito de guerra diz. "Eu gosto muito do Sport e torço igual ao meu pai. Adoro assistir ao jogo com ele", contou o menino.


Mudança de vida
Devido à necessidade de assistência constante ao filho, João Carlos mudou de emprego. Tornou-se representante comercial para não ter horário fixo de trabalho e poder auxiliar mais o menino e a mulher, tanto nos cuidados no lar como nas idas ao médico. O pai, sempre presente, também realiza exercícios com João em casa. “Além de pai, acabo sendo fisioterapeuta dele também”, brinca.
 O garoto não nega o jeito do pai para fazer os alongamentos. "Ele cuida direitinho de mim", disse.




Criança com Down é impedida de brincar em shopping

Deu no Blog Mães de peito

Um menino de nove anos foi impedido de brincar em uma área de lazer montada dentro de um shopping em Barueri, na Grande São Paulo, no último final de semana de julho. A mãe diz que o filho foi vítima de preconceito e discriminação pois tem síndrome de Down.
A mãe de João Pedro, a jornalista  Nelci Groff, 50, conta que passeava com o filho quando ele avistou um espaço de lazer instalado no shopping Tamboré. Além de vários brinquedos, o local tinha alguns equipamentos eletrônicos, jogos, entre outras atividades. Lá, assim como ocorre em vários centros comerciais, os pais pagam um pacote de minutos ou horas para os filhos brincarem. Ao entrar no espaço, a criança é identificada com uma pulseira e é acompanhada por monitores treinados.
Ela conta que o filho ao ver a novidade abriu um sorriso e pediu para brincar ali onde estavam várias crianças. “Me dirigi ao balcão para pagar e ele já estava tirando o sapatos pois sabe que sempre entra descalço nestes locais. Uma atendente me falou que ele não poderia entrar e ao questionar o motivo dela disse ‘ele é especial, não pode entrar’”.
Nelci disse que argumentou que o caso era um preconceito e que é considerado crime. “Ela me pediu desculpas e disse que apenas cumpria ordens da gerência”, relata. O espaço de lazer é da empresa Toy Company Diversões que, em sua página no Facebook, relatou que nunca recusou  a entrada de qualquer criança e que pode ter havido “um mal entendido” e um possível erro de uma colaboradora em um caso isolado (leia mais abaixo).
Nelci conta que as crianças maiores de dois anos ficam no espaço sozinhas, sem o acompanhamento dos pais. Em seguida, a funcionária disse que João só entraria se ela entrasse junto. “Tentei argumentar que ele tem nove anos, é independente, frequenta uma escola regular, não possui dificuldades de locomoção, convive muito bem socialmente, fala e se expressa bem”, conta a mãe.
Nelci, que também é mãe de um adolescente de 16 anos, diz que nunca diferenciou os filhos e que eles sempre fizeram as mesmas atividades e frequentam a mesma escola e lugares. Ela conta que o João Pedro também faz capoeira desde os três anos e que na escola está aprendendo a tocar violão.
João Pedro ouviu a atendente dizer que não poderia entrar e questionou a mãe com um rosto triste: “mamãe, por que não posso brincar?”. Nelci diz que por alguns minutos não sabia o que responder e ele insistia: “Fala mamãe, por que não posso brincar?”.
Revoltada, Nelci saiu do local com o filho e, sem saber o que falar,  acabou mentindo para ele. “Falei que o shopping ia fechar e que outro dia a gente voltava. Ele continuou, como toda criança faria, insistindo pedindo ‘mas, só um pouquinho mamãe’”, diz a jornalista, que voltou para casa com uma sensação de impotência por não conseguir permitir que o filho brincasse como as demais crianças.
Após fazer um desabafo nas redes sociais, Nelci conta que foi procurada por várias mães que relataram que também já passaram por situações constrangedoras com os filhos. “Até quando não teremos inclusão para as nossas crianças?”, questiona.
OUTRO LADO
Procurado, o shopping informou que lamenta o ocorrido e que os responsáveis pelo espaço de lazer serão notificados. “O empreendimento está em contato com a família desde o ocorrido e presta todo apoio a eles, que são sempre bem-vindos em nosso shopping, onde esperamos revê-los em breve para que possam se divertir em nossas atrações”, diz nota enviada pela assessoria de imprensa.
Procurada pela reportagem, a empresa disse que é possível que tenha havido um mal entendido com a cliente, mas que o caso foi isolado. O diretor geral da Toy Company, Mauro Meinerz, diz que não faz parte da política da empresa restringir crianças com Down ou com qualquer outra deficiência.
O diretor diz que entrou em contato com a cliente e explicou que a política da empresa não é barrar nenhuma criança. “Temos plena consciência que crianças especiais sentem a mesma necessidade [senão maior] de diversão que as outras crianças”, diz o diretor.
Meinerz afirma ainda que já se desculpou com a cliente por conta da situação ocorrida em um dos seus espaços de lazer.

sábado, 8 de agosto de 2015

Sesc oferece vagas de emprego no Agreste para pessoas com deficiência

DO G1 Caruaru



O Serviço Social do Comércio (Sesc) de Pernambuco está com processo seletivo aberto para contratação de pessoas com deficiência. As oportunidades de emprego são todas para a área administrativa.
As vagas são destinadas às unidades de Buíque, Belo Jardim, Caruaru, Garanhuns e Surubim, no Agreste pernambucano, além das unidades de Arcoverde e Triunfo, no Sertão.
Mais informações e detalhes sobre a seleção de profissinoais podem ser encontradas no site do Sesc Pernambuco.
De acordo com as informações da assessoria de comunicação do Sesc, para concorrer, a escolaridade mínima exigida para os candidatos é o Ensino Médio completo. Os interessados também devem apresentar laudo médico atualizado especificando a deficiência e ter conhecimento de informática básica. Os currículos devem ser entregues - presencialmente - até o dia 10 deste mês, na sede do Sesc onde o candidato pretende concorrer ao emprego.

sexta-feira, 7 de agosto de 2015

Compartilhando uma história de Alegria

Hoje a tarde fui comprar uma lembrança para Painho- Domingo é dia dos Pais! Já comprou a sua? Nossos pais merecem! Bom, depois q realizei a compra pedi para uma jovem fazer um Selfie meu, ou melhor fazer uma foto minha. Depois do serviço feito, disse-me: vc precisa de uma pessoa para andar com vc, sabia? E lhe disse, é tão bom nossa autonomia! Obrigado pela foto..

domingo, 2 de agosto de 2015

Inovação: grandes empresas se unem para criar tecnologias de acessibilidade

Empresas de peso como Facebook, Yahoo!, Microsoft e Dropbox estão se unindo em prol de algo em comum: o desenvolvimento de mais tecnologias destinadas às pessoas com diferentes tipos de deficiências. Juntas, essas companhias e demais parceiros do ramo de educação, como as universidades de Stanford e Carnegie Mellon, criaram um grupo chamado Teaching Accessibility (ou, em português, Ensinando Acessibilidade).

O objetivo é desenvolver tecnologias que qualquer um pode usar, com modelos de treinamento e ensino para jovens estudantes programarem experiências acessíveis. O grupo analisará interações entre o homem e o computador, engenharias de educação e conceitos de design que atendam a populações diferentes, com pessoas com deficiência em mente.

O objetivo é desenvolver tecnologias que qualquer um pode usar, com modelos de treinamento e ensino para jovens estudantes programarem experiências acessíveis. O grupo analisará interações entre o homem e o computador, engenharias de educação e conceitos de design que atendam a populações diferentes, com pessoas com deficiência em mente.

Um momento histórico e importante

O anúncio do Teaching Accessibility coincide com o vigésimo quinto aniversário do Ato de Americanos com Deficiências, assinado pelo ex-presidente George Bush em 1990 e que garante benefícios a essa parcela da população. De acordo com publicação do Teaching Accessibility, estudantes de diferentes campos do conhecimento precisam aprender a criar tecnologias que sejam verdadeiramente inclusivas aos mais variados tipos de deficientes.


“A acessibilidade deve ser tornar algo popular, pois só assim as tecnologias atingirão o verdadeiro potencial de conectar todo mundo”, diz um anúncio do grupo. Empresas como Google, Apple e IBM também estão reunindo esforços para fazer com que seus produtos sejam mais inclusivos a todos. Esperamos que bons frutos saiam das parcerias entre as empresas do Teaching Accessibility. 

Fonte: Tecmundo

Lembre-se: o amor pode curar

Li no jornal sobre uma criança, em Brasília, que foi brutalmente espancada pelos pais. Como resultado, perdeu os movimentos do corpo e ficou sem fala.

Internada no Hospital de Base, ela foi cuidada por uma enfermeira que lhe dizia diariamente: “eu te amo”. Embora os médicos garantissem que não conseguiria escuta-la, e que seus esforços eram inúteis, a enfermeira continuava a repetir: “eu te amo, não esqueça”.

Três semanas depois, a criança havia recuperado os movimentos. Quatro semanas depois, voltava a falar e sorrir.

A enfermeira nunca deu entrevistas, e o jornal não publicava seu nome. Mas fica aqui o registro, para que não esqueçamos nunca: o amor cura.


Fonte-G1-P. Coelho

Empresário fica tetraplégico após cair de brinquedo em parque aquático



Vítima caiu de brinquedo conhecido como 'bolha gigante', em Olímpia (SP).
Clube diz que equipamento é seguro e já foi utilizado por milhares de pessoas.


Um empresário de 49 anos ficou tetraplégico após cair de um brinquedo em um parque aquático em Olímpia (SP), região noroeste do Estado. A vítima, que mora em São Bernardo do Campo, está internada no hospital Austa, em  São José do Rio Preto.
O acidente ocorreu no dia 21 de julho. A Polícia Civil espera o empresário ter alta para instaurar um inquérito e apurar o caso. A direção do parque aquático Thermas dos Laranjais diz que prestou toda assistência à vítima.
O delegado Marcelo Pupo de Paula disse ao G1 nesta sexta-feira (31) que o boletim de ocorrência foi registrado como lesão corporal culposa. “Enviei ofícios ao hospital e à Santa Casa para ter informações sobre o estado de saúde da vítima e, assim, instaurar um inquérito para evitar mais casos como este."
Monitoramento
Em nota, o clube diz que o equipamento tem monitoramento em tempo integral, com placas de indicações de uso e não apresentou ou apresenta qualquer risco, defeito ou vício.
Também alega que o brinquedo é seguro e já foi utilizado por milhares de pessoas sem nenhuma intercorrência.


Segundo informações do boletim de ocorrência, o empresário Carlos Alberto Magon estava no Thermas dos Laranjais quando foi brincar em uma atração chamada "bolha gigante", uma estrutura inflável que deve ser "escalada" pelos banhistas com auxílio de uma corda.
A bolha, com aproximadamente quatro metros de altura, é cercada por uma piscina com um metro de profundidade. Segundo a polícia, o empresário escorregou durante a subida e bateu a cabeça no fundo da piscina.
Socorro
Magon foi socorrido e levado pelos funcionários do parque aquático até a Unidade de Pronto Atendimento de Olímpia.
Em seguida, ele foi encaminhado para a Santa Casa local e logo transferido ao Hospital Austa, devido à gravidade dos ferimentos. No hospital foi constatada a tetraplegia.


Segundo o delegado Marcelo Pupo, este não é o primeiro caso de lesão ocasionada por este brinquedo.
“Acho que desde 2014 atendi pelo menos três ocorrências de acidentes ali, em um deles um homem quebrou o braço. A piscina é rasa e, principalmente para pessoas mais pesadas, torna-se perigosa quando cai”, explica o delegado.
Perícia
No boletim de ocorrência, os representantes da vítima alegam que no local não havia monitores. O delegado vai pedir uma perícia para verificar a segurança do brinquedo.
“Tem monitor sim, mas eles não ficam em cima da bolha, o que a pessoa está fazendo fica difícil de monitorar. Vou cobrar melhorias de segurança no brinquedo. A principal delas é com relação à profundidade da piscina”, afirma o delegado.
A assessoria do Hospital Austa informou que o empresário está na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), e a família não quer falar sobre o caso.

Fonte-G1

Tradução