domingo, 25 de outubro de 2015
sábado, 24 de outubro de 2015
quarta-feira, 21 de outubro de 2015
Facebook vai ajudar cegos a reconhecerem fotos na rede social
Cerca de 1,5 bilhão de pessoas no mundo se
conectam através do Facebook, mas deficientes visuais podem encontrar
dificuldades para acessarem a plataforma. Pensando nisso, a rede social está
procurando meios de atuar com essas pessoas através da sua equipe de
acessibilidade.
Hoje, as pessoas cegas ou visualmente
debilitadas podem escutar os feeds do Facebook a partir de leitores de tela,
mas ainda não conseguem acompanhar as imagens da rede social. Matt King,
primeiro engenheiro cego do Facebook, disse ao TechCrunch que é normal as
pessoas comentarem as fotos ou dizerem algo sobre a publicação, sem explicarem
exatamente o que ela é. O engenheiro ressaltou que essa dúvida prejudica os
usuários cegos, pois não é possível saber sobre o que uma imagem trata.
A proposta do Facebook para resolver esse
problema é o desenvolvimento de uma ferramenta de reconhecimento de objetos que
utiliza inteligência artificial e vai ajudar os usuários cegos a pelo menos
terem uma noção do que se trata uma determinada foto. A empresa já está
trabalhando no projeto e espera-se que até o final do ano um modelo já esteja
disponível para web ou iOS.
Fonte: Olhar Digital.
terça-feira, 20 de outubro de 2015
Jovem com Down se casa e pai escreve carta tocante
Um pai escreveu uma carta emocionante a sua filha duas
horas antes dela se casar. Enquanto Jillian se arrumava para dizer “eu aceito”,
seu pai, Paul Daugherty, colunista esportivo do jornal Cincinnati Enquirer,
escrevia para a filha de 25 anos detalhando como ele costumava chorar ao pensar
que ela não seria aceita por ter síndrome de Down. Um medo, ele acrescenta, que
se mostrou sem sentido. As informações são do Daily Mail.
“Em duas horas, você fará a caminhada da sua vida, uma
caminhada que se torna ainda mais memorável por tudo que já alcançou até hoje”,
ele escreveu na carta publicada pelo site The Mighty. “Eu não sei quais foram
as dificuldades para uma mulher com síndrome de Down se casar com o amor de sua
vida. Só sei que você superou todas elas”.
Jillian trabalha no departamento de esportes da
Universidade do Norte de Kentucky e após 10 anos de namoro, casou-se com o
namorado Ryan Mavriplis no dia 27 de julho. Os dois se conheceram em um campo
de futebol há 11 anos. O pai do jovem treinava um time de pessoas com
deficiência e após o jogo, Ryan convidou Jillian para um baile no colégio.
Na mensagem, Paul, autor do livro An Uncomplicated Life
("Uma Vida Descomplicada", em tradução livre), que fala sobre como
foi criar Jillian, conta como ele e a esposa se preocupavam da filha não ter
amigos.
“O que não poderíamos fazer era outras crianças gostarem
de você. Aceitarem você, serem suas amigas, ficarem ao seu lado na área vital
que é a social. Pensamos ‘o que é a vida de uma criança se não for recheada de
festas do pijama e aniversários ou de encontros para ir ao baile?”, o pai
indaga na carta.
Ele lembra como “chorou por dentro” quando ela tinha 12
anos e disse a ele que não tinha nenhum amigo.
Porém, “há uma década, quando um jovem rapaz entrou em
nossa casa vestindo um terno e trazendo um corsage feito de orquídeas cymbidium
disse ‘vim levar sua filha ao baile, senhor’, qualquer medo que eu tinha sobre
sua vida ser incompleta desapareceu”.
Paul também comenta que Jillian fez tudo aquilo que
sempre disseram que ela não poderia fazer, incluindo se casar.
O pai explicou em seu blog que o casal “já viveu junto
por quase dois anos, então independência não é um problema”. Segundo ele, “tudo
o que tivemos que fazer era preparar os dois: alugar um guarda-chuva e duas cadeiras,
avisá-los sobre o transporte gratuito que o hotel oferecia para atrações
locais, lembra-los que protetor solar não era opcional”.
“Em muitos sentidos, eles já são como um velho casal
casado. Em outros, eles ainda não são. Desde o dia do casamento, Jillian e Ryan
parecem ter renovado o que um representa para o outro”.
Confira a tradução completa da carta:
Querida Jillian,
É a tarde do seu casamento. 27 de junho de 2015. Em duas
horas você fará a caminhada da sua vida, uma caminhada que se torna ainda mais
memorável por tudo que já alcançou até hoje. Eu não sei quais foram as
dificuldades para uma mulher com síndrome de Down se casar com o amor de sua
vida. Só sei que você superou todos eles.
Você está no andar de cima agora, terminando de se
preparar com sua mãe e damas de honra. Seu cabelo está perfeitamente enrolado
acima do seu pescoço esguio. Seu vestido todo enfeitado com pedras – “meu
brilho”, como você chama – atrai todo raio de sol de um final de tarde. Sua
maquiagem – com batom vermelho! – de algum jeito parece te deixar ainda mais
bonita, uma beleza que só cresce desde o dia que você nasceu. Seu sorriso está
florescendo e é para sempre.
Estou aqui fora, embaixo da janela, olhando para cima.
Vivemos para presenciar momentos como esse, quando a esperança e os sonhos se
encontram em um doce momento do tempo. Quando tudo que sempre imaginamos chega
e se torna claro. Felicidade é possível. Agora eu sei, enquanto espero aqui
embaixo da janela.
Eu tenho muita coisa e nada para te contar. Quando você nasceu
e com o decorrer dos anos, não me preocupei com o que você alcançaria
academicamente. Sua mãe e eu te ajudaríamos. Iríamos mudar a lei se
precisássemos. Poderíamos fazer professores te ensinarem e sabíamos que
ganharia o respeito de seus colegas.
O que não poderíamos fazer era outras crianças gostarem
de você. Aceitarem você, serem suas amigas, ficarem ao seu lado nessa área
vital que é a social. Pensamos “o que é a vida de uma criança se não for
recheada de festas do pijama e aniversários ou de encontros para ir ao baile?”
Nós nos preocupamos tanto com você. Eu chorei por dentro
na noite que você, com 12 anos, desceu as escadas e declarou “eu não tenho
nenhum amigo”.
Todos nós desejamos as mesmas coisas para nossas
crianças. Saúde, felicidade e uma habilidade para aproveitar o mundo, não só
para crianças típicas. Essa busca é um direito inato de cada criança. Eu me
preocupava com você, Jillian.
Eu não deveria. Porque você é natural quando o assunto é
se socializar. Eles te chamavam de prefeita no Ensino Fundamental por sua
habilidade de se comunicar com todo mundo. Você participou do grupo de dança no
Ensino Médio. Você passou quatro anos indo às aulas na faculdade e deixou
impressões profundas em todos que conheceu.
Você lembra de todas as coisas que disseram que não
poderia fazer, Jills? Não poderia andar em veículos com duas rodas ou fazer
esportes. Não poderia ir para a faculdade. Com certeza não poderia se casar...
E agora, olhe para você.
Você é a pessoa mais legal que conheço. Alguém que
consegue viver uma vida de empatia e compaixão, sem maldade, é alguém que todos
nós queremos conhecer. As coisas funcionaram para você por ser quem é.
Eu poderia dizer para entregar seu coração ao Ryan, todo
seu coração, mas isso seria óbvio demais. Eu poderia te dizer para ser gentil e
boa com ele, e ele bom com você. Mas os dois já fazem isso muito bem, com todos
que conhecem. Poderia desejar uma vida de amizade e respeito mútuo, mas vocês
já estão juntos há uma década, então o respeito e amizade já são aparentes.
Há uma década, quando um jovem rapaz entrou em nossa casa
vestindo um terno e trazendo um corsage feito de orquídeas cymbidium disse “vim
levar sua filha ao baile, senhor”, qualquer medo que eu tinha sobre sua vida
ser incompleta desapareceu.
Agora, você e o Ryan estão embarcando em uma jornada
juntos. É um novo desafio, mas não é mais assustadora para você do que para
qualquer outra pessoa. Por ser quem é, pode ser até menos assustadora. A
felicidade vem fácil para você. Assim com a habilidade que tem de deixar os
outros felizes.
Estou te vendo. Os preparativos terminaram, a porta está
se abrindo. Minha garotinha, toda de branco, cruzando um caminho para outro
sonho conquistado. Estou de pé, sem ar e totalmente paralisado pelo momento.
“Você está linda” é o melhor que consigo dizer.
Jillian me agradece. “Sempre serei sua garotinha”, diz em
seguida.
Fonte: Terra
sexta-feira, 16 de outubro de 2015
Deficientes físicos relatam demora na doação de cadeiras
Deficientes físicos do Distrito
Federal denunciam atrasos na entrega de cadeiras de rodas pela rede
pública de saúde. De acordo com eles, as doações não ocorrem há mais de um ano.
A Secretaria de Saúde diz que a distribuição ocorre normalmente, mas que o
modelo mais requisitado – a motorizada – está em falta desde julho. Em média,
cem pacientes recebem equipamentos por mês. O programa integra uma política do
SUS.
A atleta Fabíola da Silva, de 30 anos, conta que já
deu entrada no pedido para uma cadeira de rodas motorizada há pelo menos três
anos na Secretaria de Saúde. Segundo ela, a pasta não informa o motivo da
demora, apenas diz, que quando o utensílio chegar, ela será avisada.
"Estou na cadeira de roda há 11 anos. Estava
em um rio quando um menino desceu no escorregador e caiu em cima de mim. Por eu
ser paraplégica, uma cadeira motorizada seria essencial", disse.
O custo de uma cadeira motorizada, de acordo com a
secretaria, é de até R$ 4,9 mil. Fabíola diz não poder fazer o investimento.
"Hoje consigo me locomover com uma cadeira de
rodas normal, mas preciso urgentemente da motorizada. Ela me ajudaria a ir em
locais de difícil acesso sozinha e me faria ter mais comodidade no dia a dia e
também nos treinos."
Por nota, a Secretaria de Saúde esclarece que a
distribuição de cadeiras de rodas por meio da Gerência de Órteses e Próteses,
localizada na estação do Metrô 114 Sul, não foi interrompida. A pasta diz estar
elaborando o processo de compra, que inclui todos os tipos de cadeira que são
oferecidos na rede pública. A entrega dos materiais ocorre de acordo com a
disponibilidade do equipamento no local de distribuição.
"Não há como mensurar todos os tipos de
cadeiras, uma vez que elas são feitas sob medida para cada paciente. O modelo
mais simples custa R$ 570 e o modelo motorizado custa R$ 4.950", informou
a secretaria.
Um comerciante que pediu para não ser identificado,
de 42 anos, disse que está há pelo menos dois anos na fila de espera para uma
cadeira de rodas de modelo simples. Ele conta que já foi três vezes até a
gerência de Órteses e Próteses e que foi informado que há um processo de
compras de aparelhos do tipo.
"A minha cadeira já está velha e conto todos
os dias para ganhar uma nova. Dependo disso para o meu trabalho, sou
comerciante e é imprescindível que consiga me locomover com mais rapidez",
declarou.
Para receber o equipamento, o paciente deve
comparecer ao local [114 Sul], onde será atendido por um médico especialista na
área, que irá tirar dúvidas e avaliar o caso. No mesmo local são tiradas as
medidas do paciente, que pode receber a cadeira, se houver naquele momento uma
que se adeque à sua necessidade. Não havendo, é feita a compra, explicou a
secretaria.
A pasta disse que não há como informar a data
específica para novas compras "por [o processo] estar em andamento e na
fase de elaboração".
Fonte: G1
terça-feira, 13 de outubro de 2015
Jovem cria "Uber" para pessoas com deficiência
Enquanto o Uber causa polêmica no
Brasil, no resto do mundo parece que o serviço é bem aceito e inspira,
inclusive, novas ideias para solucionar problemas. A novidade da vez é o
Wheeliz, um projeto que disponibiliza carros adaptados para pessoas com
deficiência, cobrando menos da metade do valor de uma diária das
locadoras de veículos.
A ideia é da francesa Charlotte de Vilmorin, que é cadeirante e enfrentou por muito tempo diversos problemas no aluguel de veículos em Paris. "É muito difícil de se locomover quando você está em uma cadeira de rodas, porque o transporte público não é acessível", disse ao Mashable.
Segundo ela, muitas pessoas são donas de carros adaptados na França, mas por diversos motivos não fazem uso dos mesmos e terminam deixando os carros guardados nas garagens. Com isso, a proposta visa alugar esses veículos por cerca de US$ 55 por dia e disponibilizá-lo para os cadeirantes. Desse modo, os proprietários ganham um dinheiro extra e os usuários contam com mais conforto e mobilidade por um preço mais justo, uma vez que os valores das diárias cobrados pelas locadoras fica entre US$ 90 e US$ 200.
Segundo o Mashable, o sistema já conta com 120 carros em Paris, Nantes e Bordeaux. Atualmente, 900 usuários estão registrados no banco de dados geral. "Eu realmente acredito que há uma oportunidade para a economia e o consumo colaborativos, o que pode tornar a mobilidade mais acessível para quem usa cadeiras de rodas", destaca Vilmorin.
De acordo com a idealizadora do projeto, há planos para lançar a plataforma como aplicativo e também realizar o contrato fixo de motoristas. Em breve, o serviço também poderá ser lançado em outros países.
fonte-http://www.administradores.com.br/noticias/cotidiano/jovem-cria-uber-para-pessoas-com-deficiencia/106074/
A ideia é da francesa Charlotte de Vilmorin, que é cadeirante e enfrentou por muito tempo diversos problemas no aluguel de veículos em Paris. "É muito difícil de se locomover quando você está em uma cadeira de rodas, porque o transporte público não é acessível", disse ao Mashable.
Segundo ela, muitas pessoas são donas de carros adaptados na França, mas por diversos motivos não fazem uso dos mesmos e terminam deixando os carros guardados nas garagens. Com isso, a proposta visa alugar esses veículos por cerca de US$ 55 por dia e disponibilizá-lo para os cadeirantes. Desse modo, os proprietários ganham um dinheiro extra e os usuários contam com mais conforto e mobilidade por um preço mais justo, uma vez que os valores das diárias cobrados pelas locadoras fica entre US$ 90 e US$ 200.
Segundo o Mashable, o sistema já conta com 120 carros em Paris, Nantes e Bordeaux. Atualmente, 900 usuários estão registrados no banco de dados geral. "Eu realmente acredito que há uma oportunidade para a economia e o consumo colaborativos, o que pode tornar a mobilidade mais acessível para quem usa cadeiras de rodas", destaca Vilmorin.
De acordo com a idealizadora do projeto, há planos para lançar a plataforma como aplicativo e também realizar o contrato fixo de motoristas. Em breve, o serviço também poderá ser lançado em outros países.
fonte-http://www.administradores.com.br/noticias/cotidiano/jovem-cria-uber-para-pessoas-com-deficiencia/106074/
sexta-feira, 9 de outubro de 2015
Escolas não querem ter de atender alunos especiais
Desde agosto, a Confederação Nacional dos Estabelecimentos de Ensino (CONFENEN) está com um pedido de liminar no Supremo Tribunal Federal para revogar pontos do Estatuto da Pessoa com Deficiência, sancionado pela presidente Dilma Rousseff em julho e que entrará em vigor a partir de 2 de janeiro de 2016.
Para a confederação, os artigos 28 e 30 do estatuto são inconstitucionais por obrigarem as escolas privadas a aceitarem matrículas de alunos com deficiência e oferecer estrutura como, por exemplo, se o aluno for surdo, disponibilizar um professor de libras (língua brasileira de sinais); se for cego, oferecer material em braile; se tiver alguma deficiência intelectual, provir um professor de educação especial para apoiar o docente regular, entre outras exigências.
Advogado da confederação e autor da ação, Ricardo Furtado diz que essa obrigação imposta pelo estatuto se desdobrará em uma inclusão a qualquer custo. "Isso fere o principio dos direitos humanos", alega. "Um dispositivo que impõe a inclusão ignora toda a preparação que a escola precisa ter para oferecer cuidado, atendimento e tratamento especiais necessários. Existem mais de 4 mil necessidades especiais, como você vai conseguir prever um projeto pedagógico sem saber quem baterá a sua porta?"
Para o vice-presidente da Ampid (Associação Nacional do Ministério Publico de Defesa dos Direitos do Idoso e das Pessoas com Deficiência), que entrou como amicus curiae (que participa do processo como agente habilitado para a qualificação da decisão judicial), negar a matrícula de um deficiente é, em sua visão, uma discriminação. "A maior parte das pessoas com deficiência está matriculada em escolas públicas. A impressão que fica é que as escolas privadas só existem para pessoas perfeitas. Com o tempo, vão segregar também aqueles alunos que têm dificuldade no aprendizado", observa Waldir Macieira.
Mensalidade
O principal ponto de discórdia se concentra, claro, nos gastos adicionais que as escolas particulares terão que arcar para se adequar às novas exigências do estatuto. Algumas instituições alegam que não conseguem cobrir tais despesas e que, portanto, a saída seria aumentar a mensalidade de todos os alunos para saldar custos extras.
"A família está preparada para pagar os reflexos dessa inclusão a todo custo?", questiona Ricardo Furtado, da CONFENEN. "Esse cenário vai resultar no fechamento de escola por não ter cliente com capacidade de pagar aquilo que o estado está obrigando."
Para Furtado, esses custos são de dever do estado, o que está explicitado no artigo 208, inciso III, da Constituição Federal, que diz que "o dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de: atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino."
Do outro lado, o vice-presidente da Ampid afirma que, ao aceitar concessões do Estado para funcionarem, as escolas particulares acolhem, ainda, os deveres do mesmo. "Até porque ninguém está pedindo uma tarefa extra pedagógica a ninguém. Atender a alunos com deficiência está embutido no princípio de que a educação é para todos", rebate.
Sobre as mensalidades, Waldir disse que antes do início de um ano letivo, a escola sabe, através dos pedidos de matrículas, quais alunos vão ingressar na rede, o que daria tempo para administrar expensas. "O gasto extra com o aluno deficiente seria como qualquer outro investimento da escola como, por exemplo, melhoria em quadras ou a implementação de aulas de música, por exemplo", disse. "Além do mais, cadê a solidariedade? O que importa mais é só o lucro? Onde entra o ser humano nisso?", questiona.
Fonte: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisa (INEP)
quarta-feira, 7 de outubro de 2015
Banheiro químico Banheiro químico para deficiente se torna obrigatório em eventos no Brasil
A partir de agora, eventos organizados em
espaços públicos e privados, que necessitem da instalação de banheiros químicos
deverão disponibilizar unidades adaptadas para pessoas com deficiência ou
mobilidade reduzida que usem cadeiras de rodas.
O Projeto de Lei 2046/15 do deputado
federal Marx Beltrão (PMDB-AL) foi aprovado na sexta-feira (25) pela Comissão
de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência, e agora tramita em caráter
conclusivo e será analisado pela Comissão de Constituição e Justiça e de
Cidadania.
Conforme proposta, que altera Lei da
Acessibilidade (10,098/00), em todo evento público pelo menos 10% do total de
banheiros no local deverão ser adaptados.
No entanto, embora obrigue instalação de
banheiro adaptado, a proposta não prevê punição para os responsáveis por
eventos que descumprirem a Lei. Segundo autor do projeto, deputado Marx
Beltrão, as infrações serão aplicadas conforme Estatuto da Pessoa com
Deficiência.
domingo, 4 de outubro de 2015
Hospitais de SP vão ter gente treinada para traduzir a língua dos sinais
Foto web
Bianca, 18 anos veio saber dos cursos que o Centro de Tecnologia e Inclusão do estado oferece para pessoas com deficiência. Como a recepcionista não entende a língua de sinais, uma central de intérpretes ajuda.
Não são só os gestos, as expressões do rosto também fazem parte da língua dos sinais.
“Quando você começa a aprender Libras, você não está aprendendo uma língua, você está aprendendo sobre uma cultura, sobre uma identidade surda, você está entrando na comunidade surda, e isso é muito importante”, explica a professora de Libras Talita Pereira Messias.
A aula de Libras, que também é oferecida pelo Centro de Tecnologia e Inclusão, é para quem trabalha em lugares públicos e que eventualmente pode atender um dos 120 mil surdos que vivem na cidade de São Paulo.
“Eu quis aprender Libras pra poder ajudar o pessoal que vai sempre no pronto-socorro. Por isso que a gente está tentando aprender, pra poder se comunicar”, afirma a auxiliar de apoio administrativo do hospital Francisca Ferreira Neta.
Rachida quando era criança dependia dos pais pra se comunicar.
Repórter: Como você fazia para se comunicar quando ia ao médico, quando criança?
Rachida Ali Najm/Tyago Santos: Quando eu era mais nova, eu ia junto com os meus pais. Eu perguntava pro meu pai o que era, mas eles só resumiam a conversa. Não sabia o que era. Então eu não conseguia estar inserida naquilo que era dito, ficava sem saber mesmo.
Sempre foi assim, as pessoas surdas eram dependentes da família para tudo, por exemplo para ir ao médico e explicar o que sentiam. Como só o surdo falava a língua de sinais a comunicação era superficial e não uma comunicação profunda como é necessário numa consulta médica. Desde terça-feira passada os serviços públicos de saúde na cidade de São Paulo passaram a contar com o trabalho de intérpretes de sinais.
Agora, o Tiago vai ajudar a Rachida e o filho dela, Diego numa consulta médica. Os dois nasceram surdos.
“Se eu puder contar com uma pessoa pra me ajudar do jeito que foi aqui é muito bom”, diz Sylvia Marzano, urologista.
“As barreiras que eu tinha, comunicativas, acabaram. Porque eu consigo vir numa consulta medica, sossegada, aliviada. Eu era muito nervosa porque eu não conseguia me comunicar, eu tinha um sério problema com isso, agora com o intérprete, eu estou muito, muito, muito contente. Em paz realmente”, conta Rachida Ali Najm.
Esta foi só a terceira semana de aula, e o curso de língua dos sinais já tem fila de espera.
VEJA VÍDEO
Aula de libras é oferecida para quem trabalha em lugares públicos e que eventualmente pode atender um dos 120 mil surdos que vivem na cidade.
DO G1
A cidade de São Paulo tem 120 mil surdos, e a partir de agora eles contam com ajuda de vários profissionais. O que facilita muito a vida deles, na hora de consultar um médico, por exemplo. A repórter Neide Duarte acompanhou esses atendimentos que tão trazendo qualidade de vida pra quem muitas vezes se sentiu excluído.Bianca, 18 anos veio saber dos cursos que o Centro de Tecnologia e Inclusão do estado oferece para pessoas com deficiência. Como a recepcionista não entende a língua de sinais, uma central de intérpretes ajuda.
Não são só os gestos, as expressões do rosto também fazem parte da língua dos sinais.
“Quando você começa a aprender Libras, você não está aprendendo uma língua, você está aprendendo sobre uma cultura, sobre uma identidade surda, você está entrando na comunidade surda, e isso é muito importante”, explica a professora de Libras Talita Pereira Messias.
A aula de Libras, que também é oferecida pelo Centro de Tecnologia e Inclusão, é para quem trabalha em lugares públicos e que eventualmente pode atender um dos 120 mil surdos que vivem na cidade de São Paulo.
“Eu quis aprender Libras pra poder ajudar o pessoal que vai sempre no pronto-socorro. Por isso que a gente está tentando aprender, pra poder se comunicar”, afirma a auxiliar de apoio administrativo do hospital Francisca Ferreira Neta.
Rachida quando era criança dependia dos pais pra se comunicar.
Repórter: Como você fazia para se comunicar quando ia ao médico, quando criança?
Rachida Ali Najm/Tyago Santos: Quando eu era mais nova, eu ia junto com os meus pais. Eu perguntava pro meu pai o que era, mas eles só resumiam a conversa. Não sabia o que era. Então eu não conseguia estar inserida naquilo que era dito, ficava sem saber mesmo.
Sempre foi assim, as pessoas surdas eram dependentes da família para tudo, por exemplo para ir ao médico e explicar o que sentiam. Como só o surdo falava a língua de sinais a comunicação era superficial e não uma comunicação profunda como é necessário numa consulta médica. Desde terça-feira passada os serviços públicos de saúde na cidade de São Paulo passaram a contar com o trabalho de intérpretes de sinais.
Agora, o Tiago vai ajudar a Rachida e o filho dela, Diego numa consulta médica. Os dois nasceram surdos.
“Se eu puder contar com uma pessoa pra me ajudar do jeito que foi aqui é muito bom”, diz Sylvia Marzano, urologista.
“As barreiras que eu tinha, comunicativas, acabaram. Porque eu consigo vir numa consulta medica, sossegada, aliviada. Eu era muito nervosa porque eu não conseguia me comunicar, eu tinha um sério problema com isso, agora com o intérprete, eu estou muito, muito, muito contente. Em paz realmente”, conta Rachida Ali Najm.
Esta foi só a terceira semana de aula, e o curso de língua dos sinais já tem fila de espera.
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