terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Artista recifense se entrega à arte como forma de superar o autismo

Quando pequeno, Jackson Santana pouco se interessava pelas pessoas, trocava o dia pela noite e carregava um olhar tristonho. Diagnosticado com autismo aos seis anos de idade, o pernambucano encontrou nos pincéis e na ponta da caneta a forma ideal de se expressar. É através de linhas e pontos no papel que podemos entender como ele enxerga a vida.
Ainda na infância, o interesse pelo desenho se destacou e hoje, aos 40 anos, Jackson leva a arte a sério. Recentemente, ele preparou 20 peças de um trabalho sensível e único para expor na Escolinha de Artes do Recife. Com temas sobre a capital e o carnaval pernambucano, as telas feitas com aquarela apresentam um olhar peculiar e encantador. “Será que somos sensíveis o bastante para perceber as sutilezas de um olhar, as mensagens através dos gestos ou sentimentos e memórias que carregam os desenhos?”, questiona Camila Sobreira, arte-educadora e curadora da exposição de Jackson.
Como em um mapa cartográfico, os pontos são enfatizados no trabalho do pernambucano, transformando-se em pequenos quadrados e retângulos na imagem e representando sombras. Pintados em cores vivas de aquarela, os desenhos tornam Recife ainda mais bela e interessante. Conheça algumas das peças criadas por Jackson:





Nenhum comentário:

Postar um comentário

Tradução