De 1º de agosto de 2015 até o dia 30 de janeiro de 2016, 1.447 casos
foram notificados em Pernambuco. Desse total, 543 (37,5%) atendem aos
parâmetros da Organização Mundial de Saúde (OMS) para microcefalia, que
identifica a malformação em bebês com perímetro cefálico igual ou menor
que 32 centímetros. Ao todo, 153 casos foram confirmados como
microcefalia e 135 foram descartados – levando em consideração o
resultado dos exames de imagem dos bebês.
Também foram registrados oito casos de bebês natimortos e quatro que
vieram a óbito logo após o nascimento. Destaca-se que nenhum dos casos
teve microcefalia como causa básica de morte. Os óbitos foram de
residentes dos municípios de Recife (03), Ipojuca (03), São Lourenço
(01), Bodocó (01), Bom Jardim (1), São Caetano (1), Ipubi (1) e
Petrolina (1).
Desde que a notificação de casos de gestantes com exantemas foi
tornada obrigatória, no período de 02 de dezembro de 2015 a 30 de
janeiro de 2016, 88 municípios do Estado notificaram 994 casos de
gestantes com esse quadro clínico. Desse total, 10 gestantes apresentam
confirmação de microcefalia intraútero. Vale salientar que a notificação
das mulheres com exantema não significa, necessariamente, que elas são
casos suspeitos de dengue, chikungunya ou zika, já que outros fatores
podem ter ocasionado as manchas vermelhas (rubéola, intoxicação, alergia
ou alguma outra virose). O exantema também não é indicativo que a
mulher terá um bebê com microcefalia.
Em Pernambuco, o Centro de Pesquisa Aggeu Magalhães/Fiocruz confirmou
12 casos de microcefalia relacionados ao vírus zika por detecção do
anticorpo IgM no líquido céfalorraquidiano. Os reagentes foram
fornecidos pelo Centro de Controle de Doenças dos EUA (CDC).
Fonte-Blog do Mário Flávio
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