segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

IFPE abre seleção para preenchimento de 15 vagas de estágio, em Caruaru

Áreas: Administração, RH, Pedagogia, Física, Matemática, Química e Letras.
Além das 15 vagas ofertadas pelo campus, sete são para cadastro reserva.

 

Do G1 Caruaru

Em Caruaru, no Agreste de Pernambuco, o Instituto Federal de Pernambuco (IFPE) está com inscrições abertas para seleção de 15 vagas de estágio. Há ainda sete oportunidades para cadastro reserva. As áreas contempladas são para os setores de Administração, Gestão de Recursos Humanos, Pedagogia e Licenciaturas em Física, Matemática, Química e Letras.

Para se inscrever, o candidato precisa levar a ficha de inscrição disponível no edital, devidamente preenchida; cópia do RG e do CPF; foto 3x4, recente; currículo simplificado e documentação comprobatória; declaração de matrícula da instituição de ensino; histórico escolar e comprovante de inscrição do Prouni e/ou FIES.

As inscrições são gratuitas. Os candidatos deverão comparecer entre os dias 29 de fevereiro a 9 de março na coordenação de Gestão de Pessoas do IFPE - campus Caruaru, que fica localizado na estrada do Alto do Moura, Distrito Industrial III, das 9h às 12h e das 14h às 17h.
Os critérios avaliativos serão compostos por entrevista e análise de currículo. Os aprovados receberão bolsa mensal no valor de R$ 364, para 20 horas semanais, ou R$ 520, para 30 horas. A divulgação do resultado final está prevista para o dia 23 de março. Outras informações estão disponíveis no edital.

Serviço
Vagas de Estágio IFPE - Campos Caruaru
Local: IFPE-Campos Caruaru
Endereço: Estrada do Alto do Moura, Distrito Industrial III
Período: de 29 de fevereiro a 9 de março
Horário: das 9 às 12h e das 14h às 17h
Inscrições: gratuitas.

Professor com deficiência auditiva cobra respeito e inclusão à sociedade



Com ajuda da intérprete de libras Dilaina Maria, o professor Reinoldo Mendonça, que é surdo e mudo, expressou como ele e centenas de outras pessoas com alguma deficiência se sentem em relação à sociedade.
“As pessoas não têm interesse em aprender a língua de sinais, por exemplo, ou não respeitam a vaga dos deficientes. Os prédios públicos precisam de mais acessibilidade. Falta respeito por esse público”, disse.

Nesta sexta-feira, 26, o Conselho Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência (Conede) apresentou para a comunidade a cartilha que contém os itens da Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência, um momento de esperança para quem enfrenta tantas dificuldades. “É necessária a divulgação da lei para fomentar a questão do respeito e as estratégias de inclusão das pessoas com deficiências no convívio da sociedade, só assim poderemos viver dias melhores”, comentou Mendonça.

Segundo o censo do IBGE de 2010, no Acre, entre uma população de 732.793 habitantes, 165.823 declararam ter alguma deficiência. É para essas pessoas que a legislação pretende garantir condições de acesso à educação e saúde e estabelecer punições para atitudes discriminatórias.
“O conselho vai intensificar ainda mais a fiscalização para garantir os direitos dessa parcela da sociedade. A Lei vai dar dignidade para a pessoa com deficiência”, afirmou Rosangela Melo, presidente do Conede.


Fonte-Notícia do Acre

Panorama – Os idosos merecem ser tratados de maneira digna nos hospitais

Recentemente estive em algumas unidades de saúde aqui de Caruaru. Devido a uma dessas arboviroses, tive que recorrer a hospitais e a situação não foi fácil. Mas o que chamou atenção mesmo foi a quantidade de idosos sofrendo por causa de Dengue, Ziza e principalmente a Cihikungunya. As expressões de dor, família desesperadas e amigos na busca por uma solução.

Mas os nossos idosos merecem respeito. Não apenas pela Lei, que dá esse direito, mas por uma questão de humanização, tão cobrada de médicos, mas que se espalhou nos demais setores dos hospitais nas redes públicas e privadas. O primeiro problema começa na recepção dos hospitais.

 A burocracia de fazer a ficha de atendimento. Existe até senha para esperar a senha… Isso mesmo.
Quando essa etapa poderia ser evitada com ações simples. Bastava criar uma sala de repouso para aliviar a situação dos idosos e a tal ficha ser feita lá, já que o atendimento deveria ser prioritário. Essa situação poderia aliviar a dor e tirar aquela sensação de inércia de recepções cheias e com idosos sofrendo de dor, misturado com pacientes de todas as idades, alguns nem sempre tão educados.
Nessas mesmas recepções estão as pessoas que lidam com o atendimento. Como seria bom que essas pessoas ficassem focadas no atendimento e evitasse conversas paralelas e as vezes gargalhadas desnecessárias, como se nada estivesse ocorrendo ao redor delas.

O comportamento de alguns, claro que não é de todos, acaba irritando ainda mais as pessoas que estão na longa espera pelo atendimento.
Por fim, algo precisa ser feito, mas situações concretas que sejam focadas nos idosos. Nas últimas semanas, as notícias de idosos morrendo se acumulam e sempre começa com alguma arbovirose, principalmente a Chikungunya, que deixa a imunidade baixa e as pessoas na boa idade acabam não resistindo. Estamos esperando ações eficazes das autoridades em saúde, os idosos estão esperando, afinal, após dedicar toda uma vida a sociedade, eles merecem a dignidade.

Fonte-Blog do Mário Flávio

Recife recebe 1ª sessão de cinema adaptada para crianças com deficiência

por Ed Wanderley

Cinema da Fundaj, em Casa Forte, recebeu sessão adaptada para crianças com sindromes raras e seus familiares, durante semana estadual de conscientização


Em meio à sessão, os cabelos trançados de uma garota inquieta recebe a luz da projeção. O rosto funde-se ao contexto cinematográfico. Um grita “assim não dá para assistir”. Um grito fino, nervoso, urgente. “Ela quer entrar no filme”, assegura uma voz compreensiva, calma. Alguns riem. A menina continua andando em frente a tela. Uma birra ou conversinha a mais geraria irritação, transtorno e aquela postura onipotente que versa sobre a educação dos filhos dos outros. Não aqui.
O cinema da Fundação Joaquim Nabuco, em Casa Forte, recebeu, neste dia 27 de fevereiro de 2016, um público como nenhum outro. Trata-se da primeira sessão adaptada de Pernambuco, voltada a crianças com algum tipo de deficiência – a maior parte delas, com transtornos do espectro autista. As luzes não foram apagadas. O som, bem baixo. E, entre os adultos presentes, uma compreensão partilhada como não se vê mais com tanta frequência: todos sabem quais são os calos que apertam – e o quanto doem.


Respeitável público

O passeio não é dos mais comuns. Foi na sala de cinema que Matheus Felipe Baltar comemorava, sem saber, seus quatro anos. “Evitamos lugares públicos, com muita gente. Aqui, não tem como ter vergonha se ele gritar, espernear… todo mundo passa pela mesma situação. Não vão dizer que é mal criação”, explica o pai, o vigilante Itamar Marcondes Paulino Júnior, 27.
Como Matheus, Mariana Andrade da Silveira, aos 7 anos, também nunca tinha entrado num cinema – a única diferença é que ela prefere Peppa Pig à Galinha Pintadinha na hora de assistir vídeos em casa. “Era meu sonho que ela pudesse vir ao cinema. Já levei o irmão dela, de 2 anos, mas ela nunca. Sempre tive muito medo. Ela não gosta do escuro, nem de muito barulho. Estou ansiosa. Não sei como ela vai reagir…”, conta a mãe e artesã Débora Andrade, 26. Os garotos têm transtorno do espectro do autismo e, normalmente, não reagem bem à grandes aglomerados, sons altos ou escuridão – uma das formas de definir o próprio cinema…


No exibidor, surgem cenas de animação em stopmotion com o DNA pernambucano. Dia estrelado, de Nara Normande, e Até o sol raiar, de Fernando Jorge e Leandro Amorim, ambas obras pernambucanas, vão apresentando um realidade de um nordeste colorido, marcado por sobrevivência, festa e cangaço. Os olhos dos pequenos ficam vidrados na tela, enquanto as mãos sistematicamente abastecem o corpo da tradicional pipoca. O som dos sacos vai dialogando com pedidos de “calma” e convites ao foco, interrompidos apenas por um ou outra requisição “biscoito! Chocolate”. Assim, em sequência.
A maior parte dos pais está em casal, vestem azul (em referência à luta pelo respeito ao autismo) e a atenção de ambos é voltada aos garotos. Com o tempo, os corredores vão ficando mais movimentados. A urgência de uma infância cheia de vontades exige exploração do espaço – sempre acompanhados de perto. “Não. No braço, não, Daniel. Não quer andar? Ande. Conheça”, diz a juíza Camila Cabral ao garoto de sete anos, entre pequenos pulos.
Enquanto isso, Débora vai suspirando aliviada, comentando as partes mais interessantes dos filmes. Mariana só se movimenta para trocar confidências com o saco de pipocas. Atrás dela, Matheus está mais concentrado que o usual. Ri, estica as pernas na cadeira. E, já nos minutos finais, levanta, ao som de um xote junino, para dançar no corredor iluminado, com sorriso largo. São trinta minutos. Pouco, alguns pensariam. Uma experiência surpreendente, diriam outros. “Foi bom demais. Ele viu tudo e até dançou”, diz Itamar ao fim da sessão.


Quando os créditos iniciam, Gabriel Souza, 5, do colo do pai, bate palmas, puxando aplausos. Com a concordância dos demais, leva o dedo aos ouvidos e se encolhe por instantes. São momentos, simplicidades, delicadezas. São limiares. Que são revistos a todo o tempo. Antes de levantar, ao lado do menino, passa Camila, com Daniel Cabral, 7, nos braços. Cedeu, mas sorri. Ele conseguiu o que queria. Ela também.
Talvez a tal vida seja assim mesmo – não mais difícil para alguns, mas apenas uma sequência de negociações e vitórias comemoradas momento a momento. Numa hora, reclamamos que tem alguém em nossa frente, em outra, só queremos ir até a tela e “entrar” no filme…

Fonte-Diario de Pernambuco

Supermercados aderem à acessibilidade com carrinhos projetados para deficientes

Quando o assunto é deficiência, inúmeras questões sobre a falta de acessibilidade vêm à tona. Porém, aos poucos e positivamente, isso começa a tomar outro rumo.

Nas novas Arenas de futebol, como a do Palmeiras por exemplo, 1.400 lugares são reservados somente para deficientes. Neste mês de fevereiro, o tema voltou a ser discutido nas redes sociais por meio da postagem de uma mãe.

O caso começou após a mãe postar uma mensagem de dentro de uma rede de supermercados (na qual ela não costumava fazer compras), fazendo menção ao mercado que até então era cliente, seguida da imagem de seu filho deficiente sentado em um carrinho projetado especialmente para os mesmos. Demorou minutos para a notícia tornar-se viral e ser tema de debate.

Pensando nas dificuldades e descaso que diversas famílias convivem em relação às pessoas com necessidades especiais, a Oppacart, criadora do projeto, desenvolveu em parceria com o Grupo Pão de Açúcar os carrinhos que oferecem este tipo de acessibilidade, justamente para facilitar e trazer essa aproximação entre cliente e supermercado.

"A Oppacart é uma empresa que desenvolve carrinhos de compras e equipamentos de movimentação para o varejo. Estamos sempre buscando novidades que possam melhorar o dia a dia dos consumidores. Lançamos esse carrinho na feira APAS de 2015, e estamos muito felizes em poder fazer parte de um movimento que impacta positivamente a sociedade", revela Mario Schioppa Neto, sócio-diretor da Oppacart.

O poder de influência das redes sociais foi tão grande que os supermercados concorrentes entraram em contato um com outro para divulgar o fornecedor dos carrinhos acessíveis, neste caso a Oppacart. A postagem obteve a marca superior de 37k em curtidas e 41k em compartilhamentos de forma orgânica, isto é, sem os links patrocinados.

De acordo com a última pesquisa do Censo 2010, no Brasil, cerca de 23,92% da população possui alguma deficiência, sendo 65,74% homens e 34,26% mulheres.


Sobre a empresa

Fundada em 2015, a Oppacart é a mais nova empresa do Grupo Schioppa. Com 20.000 m² de área construída e situada em um terreno de 101.000 m2, a Oppacart foi desenvolvida com foco no crescimento de longo prazo na fabricação de carrinhos de compras e equipamentos voltados ao varejo, comércio e indústria.

Assessoria de Imprensa - Marcelo Abdalla
marceloabdalla@dgrau3.com.br
Website: http://www.oppacart.com/

Fonte-EXAME.COM 
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domingo, 28 de fevereiro de 2016

Mães de bebês com microcefalia se unem para superar dificuldades

 

Muitas enfrentam longa espera nas paradas e ônibus lotados até o hospital.
Obstáculos estimularam criação de um grupo solidário entre elas.


A rotina das mães de bebês com microcefalias é marcada por exames, consultas médicas e tratamentos, que vão de fisioterapia a estimulação visual e auditiva, acompanhadas muitas vezes de longas viagens de ônibus. Em Pernambuco, a maioria das famílias desses bebês são de baixa renda, segundo a Secretaria de Desenvolvimento Social. Para ajudar umas às outras, mães que tiveram a vida transformada depois que os filhos nasceram com a malformação no cérebro resolveram se unir e criaram um grupo de solidariedade no Recife.

 Conseguir atendimento e acompanhamento de qualidade para os filhos é um desafio diário para Jaqueline Viera, de 25 anos. Mãe de João Pedro, de 4 anos, e de Daniel, bebê de 4 meses que tem a malformação, ela enfrenta uma odisseia para chegar à unidade da Fundação Altino Ventura, na Zona Oeste do Recife, onde o caçula faz fisioterapia motora e estimulação visual e auditiva. É no local que ela encontra outras 142 mães que também tiveram filhos com microcefalia.

Para zelar a saúde dos bebês, as famílias recebem cuidados dos profissionais de um grupo de apoio. “A microcefalia pegou muitas mães de surpresa e, no grupo, elas encontram apoio para poder enfrentar a situação”, afirma a psicóloga Alzeni Gomes.
No caso de Jaqueline, o carinho ajuda a enfrentar as dificuldades para chegar até o centro de referência. Em dia de consulta, a movimentação na casa dela, em Olinda, começa ainda de madrugada, por volta das 4h. Uma hora depois, a família sai de casa. Divorciada, ela conta que o casamento acabou pouco tempo após o Daniel nascer. “Depois de um mês, meu marido se separou. Eu acho que o menino 'aperreava muito', e ele não aguentou”, conta.

Após deixar o primogênito na casa de uma tia, é o momento de pegar o primeiro dos três ônibus para o centro onde Daniel recebe atendimento médico. São mais de duas horas de viagem - os dois chegam por volta das 7h30, após uma maratona de longas esperas nas paradas e ônibus lotados de passageiros.

 Jaqueline enfrenta mais de duas horas de ônibus para levar o filho para a fisioterpia; no local, ela encontrou também apoio com outras mães de bebês com microcefalia (Foto: Reprodução / TV Globo)

Enquanto os bebês recebem estímulos para visão, audição e movimentos, as mães se unem. As dificuldades estimularam a solidariedade e levaram um grupo de mães a criarem a União de Mães de Anjos (UMA), com o objetivo de ajudar aquelas que mais precisam. “A intenção é a solidariedade, compartilhar experiências, tirar dúvidas, justamente com o convívio com os nossos filhos. Então a gente compartilha com as outras e assim a gente vai se ajudando”, conta Germana Soares, mãe do Guilherme, de 3 meses, que também tem microcefalia.

De tanto se encontrar nos hospitais que frequentam para tentar melhorar a qualidade de vida dos seus filhos, as mães de bebês com microcefalia se tornaram amigas e, uma vez por semana, entre um atendimento e outro, a UMA faz questão de se reunir para celebrar. Com bolo, salgados, balões e alegria, elas fazem uma festa para comemorar cada mês de vida dos bebês, o chamado "mesversário".
“Se a gente ficar triste, piora tudo. Então temos que ser alegres, divertidas, brincar com os nossos filhos. O grupo é a nossa segunda família”, ressalta Jaqueline. A amiga Germana complementa: “Microcefalia é só um detalhe. somos felizes do jeito que a vida nos proporcionou ser”.



Campanha de solidariedade
No domingo (28), às 9h, a União de Mães de Anjos vai realizar uma ação no Marco Zero, no Recife, para arrecadar doações para as famílias de bebês com microcefalia. "Estamos precisando de fraldas descartáveis, leite, alimentos não perecíveis e produtos de limpeza pessoal para o bebê. Além de ser de baixa renda, às vezes as mães foram abandonadas pelo marido ou perderam o emprego, então estamos pedindo essas doações para poder ajudá-las também", explica Gleicy Kelly da Silva, outra mãe que integra a UMA.
O evento, que é aberto ao público, contará também com apresentações artísticas e de pessoas portadoras de necessidades especiais.

Fonte-G1 PE

 

 

 

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Rapaz com paralisia cerebral e sua mãe se formam em direito no RN

Com informações do UOL

Cristian Emanuel Oliveira de Vasconcelos, de 24 anos, se formou bacharel em Direito junto com sua mãe, Nilda de Oliveira e Silva, de 60 anos, em uma universidade particular de Natal, no Rio Grande do Norte.
A história de superação dos dois se torna ainda mais especial pelo empenho dessa mãe, que começou a frequentar o curso como acompanhante do filho que é cego e tem paralisia cerebral.
"Comecei como acompanhante de Cristian, mas logo depois senti a necessidade de estudar junto com ele porque não bastava só ler. Ele interpretava e debatia o assunto comigo", contou Nilda, em entrevista ao UOL.


A mãe conta que nunca duvidou da capacidade de Christian, apesar de suas limitações físicas.
O jovem estudou em uma escola sem adaptações para cegos, mas também foi alfabetizado em braile aos seis anos. Quando chegou o momento de entrar para a faculdade, ele se mudou com a família de Senhor do Bonfim (BA) para Natal (RN) para fazer a graduação em uma faculdade que atendesse suas necessidades.
De acordo com a coordenação do curso, ele foi um dos estudantes mais dedicados e obteve nota 10 no Trabalho de Conclusão de Curso, com o tema: "A pessoa com deficiência e o cumprimento de pena privativa de liberdade no sistema prisional em Natal".
Christian pretende atuar na área criminalística e também no cumprimento dos direitos da pessoa com necessidade especial.
Leia a matéria completa no UOL.
Unificação de material didático promove a inclusão de aluno cego

Portaria vincula Núcleo de Acessibilidade da UFPE ao Gabinete do Reitor

O Núcleo de Acessibilidade da Universidade Federal de Pernambuco (Nace) passa a ser vinculado ao Gabinete do Reitor. A decisão foi oficializada pela portaria normativa 4, publicada no dia 16 deste mês no Boletim Oficial da UFPE. Criado em 2014, o núcleo era uma unidade da Diretoria das Ações Integrativas da Pró-Reitoria para Assuntos Estudantis (Proaes) da Universidade.

“A medida foi tomada a partir do perfil da construção do nosso núcleo de acessibilidade. O nosso núcleo, além de atender a estudantes, hoje também atende aos servidores (professores e técnicos administrativos em educação)”, explicou a coordenadora do Nace, professora Adriana Di Donato. O núcleo tem a finalidade de apoiar e promover a acessibilidade aos estudantes e servidores com deficiência, mobilidade reduzida, transtorno funcional específico da aprendizagem, transtorno global do desenvolvimento e/ou altas habilidades/superdotação.

São os objetivos do Nace/UFPE: promover a inclusão, a permanência e o acompanhamento de pessoas com deficiência e necessidades específicas, nos diversos níveis de ensino oferecidos por esta instituição, garantindo condições de acessibilidade na UFPE; articular-se intersetorialmente frente às diferentes ações já executadas na Universidade, assim como na promoção de novas ações voltadas às questões de acessibilidade e inclusão educacional, nos eixos da infraestrutura, comunicação e informação, ensino, pesquisa e extensão; oferecer Atendimento Educacional Especializado (AEE), a partir de uma equipe multidisciplinar, voltado para seu público-alvo; constituir parcerias com entidades governamentais e sociedade civil organizada, cujos objetivos tenham relações diretas com as finalidades do Nace/UFPE.

O núcleo terá a seguinte estrutura organizacional: Conselho Gestor; Coordenação Geral, integrada pelos seguintes setores: a) Coordenadoria; b) Assessoria; c) Setor de Apoio Técnico-Administrativo; d) Setor Técnico Especializado; e Núcleos Setoriais de Acessibilidade, nos campi Recife, Centro Acadêmico de Vitória (CAV) e Centro Acadêmico do Agreste (CAA), integrados pelos seguintes setores: a) Coordenadoria Setorial; b) Setor de Apoio Técnico-administrativo; c) Setor Técnico Especializado.

A Portaria Normativa, que entra em vigor a partir da data de sua publicação no Boletim Oficial da UFPE, pode ser conferida no site da Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas e Qualidade de Vida da Universidade.

Fonte-UFPE

Pai consegue que Estado pague tratamento do filho com paralisia

Alexandre Faleiros, pai de Felipe, que inventou uma botinha para filho jogar futebol conseguiu, na Justiça, que Estado costeie equoterapia e o therasuit. 

 

Quem não se lembra do pai que criou uma bota especial para o filho com paralisia jogar futebol?
Nesta semana, Alexandro, o pai do Felipe, conseguiu mais uma vitoria na luta pela felicidade do filho.
Felipe nasceu prematuro. A falta de oxigênio no cérebro durante o parto não afetou a percepção, a memória, o raciocínio. Mas os movimentos foram prejudicados. Por isso, a fisioterapia é tão importante para desenvolver a coordenação motora.


Os exercícios são feitos com uma roupa especial, o método é conhecido como therasuit. “Tem vários ganchos que são especiais para utilizar essas gomas, favorecendo certos movimentos. No caso do Felipe, ele tem dificuldade de estender a perna sozinho. Então, isso aqui funcionaria como se fosse o músculo da coxa”, explica a médica.

O esforço é grande. Ele até lembra o homem aranha com todas essas cordas elásticas presas à estrutura metálica. E esse super-herói é dedicado. Ele se estica todo, faz um treme-treme na plataforma vibratória. Luta boxe.

Mas o esporte preferido do Felipe continua sendo o futebol. Ele pula, cabeceia e depois ensaia uns chutes na bola.

A indicação médica é fazer quatro módulos da terapia por ano. Cada módulo é um mês de treinamento intenso: três horas por dia.

Quando o Felipe começou, o máximo que ele conseguia era dar três passos na esteira, sem a ajuda dos fisioterapeutas e com apoio do equipamento. Depois de dois módulos de treinamento, Felipe chegou aos 440 passos. Só que a evolução dele poderia ter sido muito maior. É que o tratamento teve que ser interrompido porque a família não tinha mais como pagar. O pai de Felipe entrou na Justiça e conseguiu uma liminar que determina que a Secretaria Estadual de Saúde pague por todas essas despesas.

O tratamento também inclui sessões com cavalos, três vezes por semana. “O cavalo possibilita a quem está sentado sobre ele movimentos tridimensionais. Que significa isso? Uma dinâmica que favorece que aconteçam movimentos semelhantes aos que a gente anda”, explica Lílian de Albuquerque Moura, fisioterapeuta, especialista em neurologia.

O tratamento custa quase R$50 mil por ano.
“Pedi sim ajuda ao estado, aos órgãos competentes. Todos disseram que não. Pelo simples fato do tratamento, ou melhor, dos tratamentos, tanto a equoterapia quanto o therasuit, não fazerem parte do hall da Anvisa”, afirma o advogado Alexandre Faleiros, pai de Felipe.

O argumento era que os exercícios de Felipe eram experimentais, sem eficácia comprovada. Alexandro passou oito meses tentando provar à Justiça que o método era eficaz.
Essa semana saiu a decisão: Felipe vai poder continuar o tratamento e de graça.

“Está sendo comprovado dentro dos processos que existe um grande benefício para o paciente que se submete. E, se existe um grande benefício, eu acredito que o Ministério da Saúde vai acabar incorporando”, declara a desembargadora Vanessa Andrade.

“Com a introdução do therasuit isso teve um progresso inacreditável. É uma das coisas que ajuda a ele usar a botinha e jogar futsal toda segunda e quarta comigo”, conta o pai.

E por falar na botinha, Alexandro agora quer mandar o seu "invento" para dois irmãos americanos que vivem uma historia de amor e superação bem parecida.

Há um mês, o Fantástico mostrou uma reportagem com os irmãos Conner e Cayden, que competem em provas de triatlo juntos.

Alexandro e Felipe entraram em contato com a família americana pela internet. Mostraram como usar as botas para bater uma bolinha e fizeram a proposta.
“Eu e o Felipão vamos aí pessoalmente entregar a bota pra vocês”, diz Alexandro.

Do outro lado da tela, foi uma empolgação só. Com a botinha, Alexandre espera que os dois irmãos possam jogar futebol juntos.

E aqui é assim: um passo de cada vez, sem perder a determinação. Felipe sabe que esta batalha vale a pena.

“Vai dar tudo de você cara? Tenho certeza que você vai conseguir, você é um vencedor”, diz o pai.

Fonte-G1 Fantástico
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Epidemia de zika aumenta apreensão de pílulas abortivas enviadas ao Brasil

 

Medicamentos enviados por sites estrangeiros de venda de remédios e ONGs têm uso controlado e são retidos na alfândega; busca por abortivos aumentou com epidemia de microcefalia.

A epidemia de zika e microcefalia provocou um aumento da apreensão de remessas de medicamentos abortivos enviados pelo correio para o Brasil.
Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), de junho a novembro de 2015, mês em que foi declarada emergência nacional de saúde, foram confiscados 36 pacotes da pílula Misoprostol, conhecida no Brasil como Cytotec. Já de dezembro a fevereiro desde ano, foram 57 remessas.



Isso não significa, necessariamente, que mais comprimidos de Cytotec tenham sido retidos. Antes da zika, as remessas costumavam ter mais pílulas, o que, segundo a Anvisa, indica que o objetivo do receptor poderia ser a revenda.
Agora, os pacotes vêm com menos pílulas, o que sugere que os comprimidos seriam destinados a uso pessoal.

O vírus da zika vem sendo ligado a casos de microcefalia e outras malformações congênitas em bebês. O Brasil é o país mais atingido - segundo o Ministério da Saúde, 4.107 casos suspeitos estão sendo investigados. Já foram confirmados 583 casos e 950 notificações foram descartadas.
O aborto no Brasil só é permitido quando a gravidez é fruto de estupro ou há risco de morte para a mãe. Por determinação do STF, a interrupção da gravidez também é permitida em casos de fetos anencéfalos.

Mas medicamentos abortivos estão à venda na internet ou podem ser solicitados por meio de ONGs como a Women on Web, que oferece atendimento pela internet a mulheres que vivem em países onde o aborto é proibido ou restrito. Os remédios são então enviados gratuitamente pelos Correios para a gestante.

A criadora da ONG, Rebecca Gomperts (FOTO DO TEXTO), diz que o número de e-mails de mulheres brasileiras pedindo ajuda ou informações sobre aborto praticamente triplicou com a epidemia de microcefalia.
Segundo ela, a organização recebia, em média, cem e-mails de brasileiras por semana. Em fevereiro, foram 285 em apenas uma semana.
"Nos últimos dois anos, a alfândega brasileira começou a confiscar todos os pacotes. Por isso chegou uma hora em que desistimos e começamos apenas a informar às brasileiras onde elas poderiam fazer um aborto com segurança, como na Guiana ou em Cuba", afirma.
No início do mês, a ONG lançou um comunicado dizendo que, diante da epidemia de zika, iria retomar o envio de abortivos para o Brasil. Ela alertava que, em outras ocasiões, as autoridades alfandegárias do país haviam retido os medicamentos, mas pedia que, diante da epidemia de zika, elas se solidarizassem com as mulheres.
"Mas tudo indica que os medicamentos continuam sendo barrados", diz Gomperts, que não soube precisar quantos remédios foram enviados ao Brasil por causa da zika.
Segundo a Anvisa, os pacotes apreendidos não foram enviados por empresas, mas por pessoas físicas. Várias dessas encomendas vieram da Índia e da Europa. Como a ONG envia remédios da Índia, é provável que suas remessas estejam entre as apreendidas.

Apreensões
Mas por que os pacotes são retidos?
Segundo a ONG, que também atua em diversos países, toda a sua ação é legal.

A Women on Web diz que os medicamentos utilizados no procedimento, que eles chamam de aborto medicinal, são autorizados no Brasil. Eles afirmam que o Misoprostol - assim como Mifepristone, também enviado pela ONG - são utilizados em hospitais.
Diz também que os brasileiros têm direito de importar medicamentos para uso próprio e que o procedimento, feito com instruções de médicos, é seguro. Por isso, não vê sentido na retenção das encomendas.

Segundo a Anvisa, porém, as drogas são de uso controlado. O Misoprostol, por exemplo, é usado em hospitais para induzir partos. Por isso, a pessoa que faz a encomenda precisaria ter uma autorização especial para a importação e apresentar uma receita médica indicando que ela precisa daquele medicamento.

O problema é que aborto é crime no Brasil. Ou seja, ao apresentar este pedido, a pessoa estaria se incriminando.
Segundo a Anvisa, a Receita Federal é a primeira responsável por analisar, com raios-X, os pacotes que chegam do exterior. Remédios são então enviados para a Anvisa, que autoriza ou não a entrada no país.
As pílulas de Misoprostol são encaminhadas à Polícia Federal - o órgão responsável para eventuais investigações criminais.

De acordo com Gomperts, devido à dificuldade em obter abortivos, a maioria das brasileiras que procura a ONG tem optado por fazer o aborto em outros países.
"[Apreender os medicamentos] é outro exemplo de como o problema está recaindo apenas sobre as mulheres e como os direitos delas de acesso a serviços de saúde está sendo violado", afirma.
"Nós, a ONU e outras organizações achamos que as mulheres deveriam ter acesso ao aborto quando precisam, não apenas nos casos de zika. Mas no caso de zika isso é ainda mais cruel", completa Gomperts.

A ONG classifica o Brasil como um dos países mais difíceis de se obter pílulas abortivas. A organização, que começou suas ações fazendo abortos em navios e já usou até um drone para entregar medicamentos, viu aumentar também a procura de mulheres de outros países da América Latina, como Colômbia e Venezuela.
No Brasil, o Misoprostol chega a ser vendido no mercado negro, mas muitas vezes é falsificado e, de acordo com especialistas, pode provocar problemas graves para a mãe e para o feto.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde, abortos ilegais provocam a morte de uma mulher a cada dois dias no Brasil.

Fonte-
Luiza BandeiraDA BBC, em Londres


Estudiosos afirmam que Estein tinha Síndrome de Asperger... logo achei interessante essa tirinha bem reflexiva.. Autismo Brasil


Tratamento ajuda paraplégicos a recuperar movimentos das pernas sem cirurgia

Lesões na coluna espinhal podem ser fatais, afinal essa estrutura do corpo é responsável por levar os comandos do cérebro para todo o corpo. E mesmo quando essas contusões não matam, muitas vezes podem levar a paralisia das pernas ou mesmo dos braços também. No entanto, um novo tipo de terapia, testado nos Estados Unidos, tem mostrado resultados animadores para a recuperação desse tipo de caso, sem necessidade de cirurgia. Os resultados foram publicados na edição de Agosto do Journal of Neurotrauma.

Neste estudo, cinco pacientes homens com paralisia dos membros inferiores há mais de dois anos foram submetidos a sessões de treinamento de 45 minutos por 18 semanas. Nessas sessões, eletrodos foram colocados na parte inferior das costas desses pacientes, transmitindo uma série única de correntes elétricas, que não causava desconforto algum aos pacientes.

No começo do experimento, os pacientes só moviam as pernas quando o estímulo elétrico era forte o suficiente para causar reações involuntárias. Mas, com o passar do tempo, no entanto, era pedido que os pacientes tentassem mover as pernas enquanto esses estímulos elétricos eram aplicados, o que fez com que a gama de movimentos aumentasse significativamente.

Nas últimas quatro semanas, foi adicionado também ao tratamento o medicamento buspirona duas vezes ao dia. Esse remédio mimetiza a ação do hormônio serotonina e já ajudou a induzir movimentos em ratos com problemas na coluna espinhal.

No final do estudo, os homens conseguiam mover as pernas sem estimulação elétrica, mas ainda precisavam tomar a buspirona. Os movimentos tinham as mesmas características de quando os pacientes ainda recebiam estimulação elétrica.


Fonte: Minha Vida

Homem passa 2 anos plantando milhares de flores para sua mulher com deficiência visual poder cheirar

Se existe uma coisa que nos inspira aqui no Hypeness é ver pessoas que encaram tragédias de uma forma positiva e, apesar dos medos e tristezas que sempre acontecem, conseguem supera-los e mostrar ao mundo o lado bom da vida.

O senhor Kuroki é nossa mais recente inspiração. Após ter vivido uma existência feliz com sua mulher, ambos como trabalhadores rurais em Shintomi, cidade japonesa, ele precisou encarar uma nova realidade: estar casado com uma pessoa deprimida. A senhora Kuroki ficou assim após complicações causadas pelo diabetes lhe terem retirado a visão. A partir daí, a senhora passou a se fechar em casa, sem vontade de viver o mundo lá fora.

O marido, tentando achar uma forma de levar alegria para sua amada, decidiu plantar um incrível – e gigante – jardim, onde ela pudesse aproveitar toda a sua beleza, ainda que usando outros sentidos que não a visão. Após 2 anos de intenso trabalho, o jardim privado faz agora sucesso e é procurado por pessoas que gostariam de conhecer de perto esta tocante prova de amor.

Olha só:




 
Via: Hypeness e Cantinho dos cadeirantes

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Alunos veteranos farão matrícula de amanhã (26) a quarta-feira (2)

Alunos veteranos dos cursos de graduação da UFPE deverão fazer sua matrícula no semestre 2016.1 de amanhã (26) até quarta-feira (2) (neste último dia até as 16h) no site do Sistema Siga. O edital, com todas as informações para os alunos, foi publicado no site da Pró-Reitoria para Assuntos Acadêmicos.
Para os que fazem cursos no Centro de Artes e Comunicação (CAC), Centro de Ciências Jurídicas (CCJ), Centro de Ciências Sociais e Aplicadas (CCSA), Centro de Educação (CE) e Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH), do Campus Recife, e os estudantes vinculados aos cursos do Centro Acadêmico de Vitória (CAV), a solicitação de matrícula deve ser feita de amanhã (26) até quarta-feira (2).

Já os alunos vinculados a cursos do Centro de Ciência Exatas e da Natureza (CCEN), Centro de Biociências (antigo Centro de Ciências Biológicas), Centro de Ciências da Saúde (CCS), Centro de Informática (CIn) e Centro de Tecnologia e Geociências (CTG), do Campus Recife, e os que cursam graduação no Centro Acadêmico do Agreste (CAA), em Caruaru, farão a matrícula de domingo (28) até quarta-feira (2).

A matrícula para os retardatários ocorrerá nos dias 14 e 15 de março (neste último dia até as 16h) no sistema Sig@. Para os estudantes que tenham interesse em fazer correção e modificação de matrícula, cancelamento com ônus ou inclusão de novos componentes curriculares, trancamento de semestre ou matrícula vínculo, o período indicado é de 7 a 17 de março (neste último dia até as 16h), também no site do sistema.

O aluno que perder os prazos de matrícula em componentes curriculares e da matrícula dos retardatários não poderá cursar componentes curriculares no semestre (exceto, exclusivamente, Estágio Supervisionado, Monografia ou assemelhados). Entretanto, para que esse aluno não perca de forma definitiva o vínculo com a UFPE, será possível a realização do trancamento do semestre ou matrícula vínculo. O procedimento em questão é irreversível, ou seja, uma vez confirmado o trancamento/matrícula vínculo não será possível anulá-lo.
Em caso de dificuldades no uso do Sig@, o aluno ou seu procurador deverá, obrigatoriamente, se dirigir aos laboratórios disponíveis nos seguintes locais: Campus Recife – Niate CFCH/CCSA, Campus Vitória – Laboratório de Informática e Campus Caruaru – Laboratório de Informática. Os dias e horários de uso dos laboratórios são: amanhã (26), segunda (29) e terça (1º) das 8h às 17h e quarta-feira (2) das 8h às 16h.

Fonte-Blog do Mário Flávio

Em PE, famílias pobres de bebês com microcefalia não recebem benefícios

Em Pernambuco, 73 famílias com bebês que têm a malformação vivem na extrema pobreza
(Foto: Artur Ferraz / G1)


 rês meses depois de o governo federal decretar situação de emergência por causa do aumento súbito no número de casos de microcefalia no país, poucas famílias pernambucanas estão sendo atendidas com algum tipo de benefício. De acordo com a Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude (SDSCJ) de Pernambuco, das 209 crianças que tiveram diagnóstico confirmado, apenas cinco recebem o Benefício de Prestação Continuada (BPC).
O benefício é concedido pelo Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) aos portadores de alguns tipos de deficiência, entre eles a microcefalia. O valor mensal corresponde a um salário mínimo, que hoje vale R$ 880.


Tendo como base dados do Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome, a secretaria estadual identificou 73 famílias com bebês que têm a malformação que vivem na extrema pobreza, ou seja, têm uma renda de até R$ 77 por pessoa. Esse número representa 35% dos casos confirmados de microcefalia. Para receber o BPC, é necessário ter uma renda familiar total de até um quarto do salário mínimo, isto é, R$ 220.
Para tentar aumentar o número de famílias atendidas com algum benefício, a SDSCJ começa a recolher propostas de assistência aos bebês que nasceram com a malformação. As sugestões estão sendo levantadas no seminário ‘Microcefalia e os cuidados socioassistenciais’, realizado durante toda esta quinta-feira (25) na Faculdade Frassinetti do Recife (Fafire), no bairro da Boa Vista. O evento reúne durante todo o dia gestores municipais, pesquisadores, assistentes sociais e representantes do Ministério da Saúde.

                                     Seminário reúne assistentes sociais, gestores
                               públicos e pesquisadores (Foto: Artur Ferraz/G1)


 Segundo o gerente do Sistema Único de Assistência Social da secretaria, Joelson Rodrigues, o poder público quer atualizar a lista de pacientes em situação de vulnerabilidade social. “Identificamos que 88 crianças estão no Cadastro Único (listagem feita pelo governo federal para contabilizar o número de pessoas assistidas pelos programas sociais). Dessas, 88% sabemos que têm perfil para receber o BPC”, detalhou.

No entanto, ainda há famílias que não atendem aos critérios do governo federal para ter acesso ao BPC, mas que estão em situação de vulnerabilidade social. “Por isso, nós propomos que se crie uma pensão especial para essas pessoas”, disse o secretário estadual de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude, Isaltino Nascimento.

O gestor também afirmou que vai realizar ações para facilitar o transporte de pacientes vindos do interior do estado. “A gente pretende regulamentar a lei estadual que garante o transporte intermunicipal para portadores de deficiência. Na capital, isso já existe por meio do VEM (Vale Eletrônico Metropolitano) Livre Acesso. Queremos instituir isso para as famílias do interior que buscam tratamento em outras cidades, como Recife e Caruaru”, disse o secretário. O VEM Livre Acesso dá direto às pessoas com deficiência à passagem de graça no transporte público.

 Mosquito x saneamento
Para a médica infectologista e pesquisadora da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Ângela Rocha, as famílias de baixa renda acabam se expondo mais ao mosquito Aedes aegypti por viverem em localidades com muito lixo e sem saneamento básico. “Essas doenças atingem quem se expõe mais. Nesses lugares, há muito mais criadouros. Se uma pessoa que mora em bairro rico se mudar para um desses locais, provavelmente teria esse problema”, explicou.

A médica também lembrou que mulheres em situação de vulnerabilidade social, em geral, engravidam mais. “E toda grávida deve fazer ultrassonografia entre a 32ª e 35ª semanas de gestação. É nesse momento que se pode identificar a malformação no bebê”, ressaltou.

DO G1 PE

Michael Begum é um dos melhores jogadores de Street Fighter


Deu no Cantinho dos cadeirantes

Michael Phillip Begum, mais conhecido por seu apelido, "BrolyLegs", é um dos jogadores mais famosos dentro do cenário mundial dos jogos de luta, especialmente em Street Fighter.

Mesmo não conseguindo mexer a maior parte do seu corpo devido a sua condição física excepcional, que incapacitou seus ossos e músculos de crescerem conforme o seu desenvolvimento, BrolyLegs consegue jogar como poucos com a personagem Chun-Li, de Ultra Street Fighter IV.

O canal do YouTube oficial de Street Fighter fez uma entrevista especial com BrolyLegs, e ele conta um pouco da sua experiência. 
No vídeo, o jogador diz que seus pais e amigos o incentivaram muito a vencer suas limitações, e uma das provas disso foi um Nintendo dado de presente a ele logo na sua infância. "Meu pai me incentivava a jogar, querendo ver se eu conseguia, se o seu filho deficiente tinha uma noção real do que era capaz", explica.

"O que eu sempre digo às pessoas que precisam lidar com esse tipo de situação é: faça tudo para ser o melhor, porque ninguém vai tratar você de forma especial se você for apenas mais um jogador que perde, pois é isso que as pessoas veem. E foi isso que eu fiz. Eu não queria a simpatia ou piedade de ninguém, eu queria que elas vissem o quão bom eu era. Eu queria me tornar um símbolo para as pessoas, alguém em quem eles pudessem se inspirar", conta BrolyLegs.

Michael já enfrentou grandes jogadores dentro do cenário de Street Fighter. Entre as passagens do vídeo podemos ver trechos desses embates, inclusive contra Masato Takashi, mais conhecido como "Bonchan", campeão do primeiro Redbull Kumite.

Atualmente, a Chun-Li de BrolyLegs está em primeiro lugar no ranqueamento online mundial de Ultra Street Fighter IV.
Veja entrevista:


Agressividade crônica em crianças ainda desafia tratamentos, diz estudo

A agressividade impulsiva crônica em crianças é um sintoma difícil de tratar e ainda desafia pesquisas na área que buscam entender os mecanismos neurais por trás do problema.
Essa é uma das conclusões gerais feita a partir de uma série de estudos sobre o problema publicados nesta semana por uma equipe de especialistas que estudou o problema.
Apesar de o DSM-5, o manual de diagnósticos de psiquiatria, ter adotado termos como "transtorno explosivo intermitente" para descrever casos de agressividade crônica, a comunidade de pesquisa na área ainda tem problemas em lidar com o assunto.

"A carência de uma definição clínica unificada de agressividade impulsiva e de medidas claras para caracterizar a criança agressiva frearam o progresso e o desenvolvimento de tratamentos efetivos", afirma Dan Connor, psiquiatra da Universidade de Connecticut (EUA) que coordenou a série de estudos.

Os artigos científicos do programa, publicados na revista "Journal of Child and Adolescent Psychopharmacology", cobrem temas como a neurobiologia por trás da agressividade e as evidêcias recolhidas até agora sobre tratamentos do problema.
Uma das dificuldades dos cientistas para diagnosticar o transtorno é que muitas vezes a agressividade impulsiva está presente junto de outros males psiquiátricos, como o TDAH (transtorno do déficit de atenção por hiperatividade).

Drogas usadas para tratar essa condição por vezes funcionam para controle da agressividade, mas elas não são consideradas um tratamento específico para o sintoma, e requerem uma avaliação caso a caso.
Quando a agressividade aparece de maneira isolada, "há poucos tratamentos disponíveis baseados em evidências", escreve Connor.

Um grupo que analisou a eficácia de drogas para outros problemas psiquiátricos, como esquizofrenia e depressão, afirma que os casos de agressividade associados a estas também podem reduzir com o tratamento. A ciência, porém, ainda tem dificuldade em enquadrar a agressividade impulsiva em si como transtorno tratável por medicação.
"Estudos futuros são necessários para informar melhor o tratamento da agressão ao longo de transtornos, e o tratamento de diferentes subtipos de agressão", escrevem os autores, liderados por Tina Gurnami, do Centro Hospitalar Mount Sinai-St. Luke, de Nova York.

DO G1-SP

Deficiente visual com paralisia cerebral se forma em direito em Natal

"Desde pequeno, meu sonho é ser promotor de Justiça. Com o passar do tempo, fui tendo noção do sonho e fui seguindo passo a passo". Cristian Emanoel, natural da Bahia, é deficiente visual e tem paralisia cerebral. Apesar de todas as dificuldades físicas, o jovem conseguiu se formar em direito em uma universidade privada de Natal neste fim de semana. Cristian disse que só conseguiu estudar por causa da ajuda de uma pessoa especial: sua mãe, que acompanhava as aulas e também se formou.


Nilda de Oliveira e Silva, mãe de Cristian, trabalhava de manhã e acompanhava o filho nas aulas durante a noite, mas acabou se matriculando e também se formou. "Era difícil acordar às 5 horas da manhã para sair, fazer o café e trabalhar. Sentar para estudar a tarde ou fazer estágio. Às vezes eu dormia na sala, mas a determinação dele era tão grande que eu estava cansada, mas não pensava em desistir. Pensava em continuar, pedia forças para continuar. Passei na primeira fase [da prova da OAB], infelizmente não passei na segunda fase. Mas o importante foi ele passar", disse Nilda.
Ela disse que o filho nasceu prematuro, no quinto mês de gestação. Os médicos pensaram que Cristian tinha morrido. "Tinha momentos que ele tinha paradas respiratórias e o médico falou que ele já tinha morrido. Eu pedi a Deus, a Jesus, com muita fé, que desse vida para Cristian. Quando eu abri os olhos, ele já estava voltando à cor normal", relatou.

O filho de Nilda estava vivo, mas teria que conviver com algumas limitações. Com poucos meses de vida, Cristian perdeu a visão e, devido à paralisia cerebral, tem dificuldade de locomoção. "Uma médica disse 'mãe, teu filho tem potencial. Cuida do potencial dele'. Foi aí que esqueci que Cristian é cego, esqueci que ele tem paralisia cerebral e passei a investir nos estudos", disse.
Aos seis anos, Cristian já sabia o que queria fazer. "Desde pequeno, meu sonho é ser promotor de Justiça. Com o passar do tempo, fui tendo noção do sonho e fui seguindo passo a passo até chegar aqui", disse o jovem. Em fevereiro de 2011, ele ingressou no curso de direito de uma universidade particular da capital potiguar. Apesar das responsabilidades, a mãe de Cristian também conseguiu se formar.

Cristian reconhece o apoio da mãe. "Agradeço a ela porque ela foi e é uma verdadeira heroína. Se não fosse por ela, eu digo que dificilmente estaria aqui. Acredito que não estaria". O jovem quer estudar para o concurso de promotor. "Tenho outros dois grandes sonhos, além de ser promotor de Justiça. Quero, um dia, voltar a caminhar e a enxergar. Tenho certeza que conseguirei".

(Veja entrevista ao Bom Dia RN)

Jovem cega tem matrícula negada em escola de Conselheiro Lafaiete

Advogada orienta pais a documentarem todo o processo e registrarem boletim de ocorrência; Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência é de 2015 e obriga as instituições a aceitarem todos os estudantes, sem diferenciação

 

 Fernanda Viegas

"Ela gosta muito de estudar, está sentindo muita falta". Essa é a situação que atormenta há mais de 15 dias, uma moradora de Conselheiro Lafaiete, na região Central de Minas Gerais, que não conseguiu matricular a filha de 20 anos, em uma escola estadual, devido a jovem ser cega. No Estado, o ano letivo começou no dia 11 de fevereiro e adolescente, que vai cursar o 1º ano do Ensino Médio teve a matrícula negada.
"A minha filha sempre estudou em escola pública e sempre deu certo. Ela precisa de uma máquina braile, as folhas especiais para a máquina, soroban (instrumento para cálculo) e de um professor auxiliar dentro da sala. E vaga, eles me falaram que tem, mas que não iam matricular por enquanto, porque precisavam ver como iriam atendê-la", desabafou a mãe Weliane Neiva de Paula Egg.
Sem saber o que fazer para ajudar a filha a se manter nos estudos, a família tem pedido ajuda pelas redes sociais.
 

"Ela (a filha) já entrou na escola, devido a este problema, quatro anos mais tarde do que deveria. E isso não foi porque ela tomou bomba, mas devido a inclusão, que veio mais tarde", lembrou a mãe.
A Escola Estadual Geraldo Bitencourt, no bairro Sagrado Coração de Jesus, é a instituição mais perto da casa da família, que mora no bairro São Judas Tadeu. A mãe solicitou a matrícula uma semana antes do Carnaval e até hoje não obteve nenhuma resposta.

A legislação brasileira obriga as instituições de ensino, sejam elas públicas ou particulares, a aceitarem todos os alunos, como explica a advogada Ana Lúcia de Oliveira, presidente da Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/MG).
"Nós temos a lei da diretrizes e bases da educação, temos o plano nacional da educação e a lei brasileira da inclusão de 2015. A educação é direito da pessoa com deficiência. Não se pode negar a matrícula e inclusive tem que ter apoio pedagógico. A discriminação é crime. Os professores devem receber uma capacitação". Conheça o conteúdo da Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência, clicando aqui.
Segundo a advogada, a escola pode ser processada pela família da estudante e a direção pode responder administrativamente e também nas esferas civil e criminal.
"A mãe deve fazer um boletim de ocorrência e levar o caso para a Secretaria de Educação, para que tomem uma medida. Também pode procurar o Ministério Público para denunciar, já que é o órgão fiscal da lei. Ainda, a família pode procurar um advogado e entrar com uma ação por danos morais, porque a estudante está sendo prejudicada, na violação do direto. Mas é importante que família tenha tudo por escrito, documentado, para ter prova ou até gravar as conversas", orienta.
Ana Lúcia lembra ainda que não há um limite de vagas para pessoas com deficiência nas escolas e que a instituição tem que oferecer os materiais e profissionais para atender as necessidades de cada aluno.

Outro lado

Em contrapartida, a Secretaria de Estado de Educação (SEE) afirma que, "de acordo com a direção da escola, em momento algum foi negada a vaga para a estudante".
Ainda conforme o Estado, a direção alegou que a mãe da aluna esteve na escola para saber sobre as vagas disponíveis e adquirir informações sobre o processo de matrícula. No entanto, segundo a secretaria, ela não teria levado a documentação e o laudo, que atesta a deficiência da jovem, necessários para o cadastramento da aluna na unidade de ensino.
Na versão apresentada pela Secretaria de Educação, a mãe teria sido informada de que a estudante teria sim a possibilidade de se matricular na escola. A instituição ainda afirma que a direção teria tentado contato com a mulher, mas não teria obtido retorno. 
Por fim, a direção da escola afirmou estar aberta e disponível para receber a matrícula da estudante e para todos os esclarecimentos necessários.
A Secretaria de Estado de Educação afirmou, por meio de nota, que todas as escolas da rede estão abertas para receberem matrículas dos estudantes com deficiência. A pasta embasou sua resposta afirmando que a inclusão na escola está prevista na legislação vigente, onde todos têm direito de acesso ao conhecimento sem nenhuma forma de discriminação.

Escola
A Escola Estadual Geraldo Bittencourt conta com 870 alunos matriculados nos três turnos. Esse número envolve os estudantes do Ensino Fundamental, Ensino Médio, Educação de Jovens e Adultos (EJA), Curso Normal Pós-Médio e Técnico de Informática.
Ao ser questionada se há o material e professor auxiliar para atender as necessidades da aluna, a SEE explicou que para casos de deficiência visual, não estão previstos professores. A pasta argumentou que não disponibiliza este profissional uma vez que o objetivo é realizar a inclusão do estudante, e estimular a autonomia e a independência do mesmo.
No entanto, afirmou que são disponibilizados materiais de suporte, como notebook com leitores, ampliadores de tela e sintetizadores de voz para pessoas cegas ou com baixa capacidade visual para estes alunos.
Esses materiais são disponibilizados para o estudante, segundo a SEE, a partir de um laudo apresentado no momento da matrícula atestando o tipo da sua deficiência. Em seguida, a escola faz a solicitação à Superintendência Regional de Ensino dos equipamentos.
Em Minas
Segundo os dados do Educacenso (2014), em todo o Estado, 33.874 estudantes matriculados na Educação Especial, sendo 29.508 matrículas em 2.859 escolas inclusivas (escolas regulares). A maior incidência, segundo a Secretaria de Educação, é refere-se à deficiência intelectual.
A rede estadual conta com 33 escolas especiais, com 4.366 estudantes matriculados nas escolas exclusivas (escolas que atendem somente estudantes com deficiência), segundo informou o governo do Estado.

Fonte-O tempo

'Estamos tentando obter respostas', diz diretora da OMS sobre zika

                                       (Foto: Aldo Carneiro/ Pernambuco Press)


A diretora-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Margareth Chan, realizou visita, na manhã desta quarta-feira (24), ao Instituto Materno Infantil de Pernambuco (Imip) para acompanhar de perto as ações desenvolvidas no combate às doenças causadas pelo Aedes aegypti (dengue, chikungunya e o vírus da zika), e no tratamento dos casos de microcefalia.

A sanitarista chegou à unidade com 40 minutos de atraso e comandou uma miniconferência no local para exposição de dados sobre o tema. Acompanhada pela diretora da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), Carissa Etienne, Chan visitou ambulatório e sala de reabilitação. [Veja vídeo acima]
Em uma conferência tumultuada, acompanhada por jornalista de vários países, Chan falou em inglês, sem tradutor. Disse que estava em Pernambuco para aprender sobre o problema. "É preciso aprofundar o estudo da relação da zika com a microcefalia. A zika é mistério. Ainda estamos tentando obter respostas. Precisamos comparar padrões. O Brasil tem pessoas competentes. Não tenho medo do mosquito. O trabalho tem sido excelente. Não é fácil. Faço um apelo à mídia: vamos trabalhar juntos", declarou.


Minutos depois, a diretora-geral da OMS também fez uma apresentação com tradução. Nesse momento, disse que gostaria de mandar três mensagens. Elogiou o trabalho realizado no Imip, falou da importância da transparência de dados no Brasil e afirmou que o governo agiu com coragem.
"Não é fácil combater o problema, mas a gente pode. A cada dois anos há um ciclo de doenças ligadas ao mosquito. Vamos contar com a população e reduzir a população do Aedes aegypti. Se o Brasil se mobilizar, irá causar uma mobilização nos outros países da América Latina", ponderou.
A sanitarista ainda mandou mensagem para as mães com recém-nascidos vítimas da microcefalia. "Temos que pensar nas famílias. Vamos enfrentar este drama por muitos anos. Temos que entender como ajudar essas pessoas", encerrou.

Integrante da comitiva da diretora da OMS, o ministro da Saúde, Marcelo Castro, ressaltou a expectativa de que as vacinas desenvolvidas no Brasil fiquem prontas o mais breve possível. A estimativa é de que em três anos a do vírus da zika fique pronta e em dois a da dengue.
Castro destacou que é preciso engajamento de todos. "Há cidades que acabaram com o mosquito com uma ação conjunta entre governo e a população. Jaguaribe, no Ceará, é um exemplo. Se lá conseguiram, os outros municípios também podem", salientou.

Microcefalia
Pernambuco é o estado com maior número de notificações de microcefalia. Segundo o último boletim divulgado na terça-feira pelo Ministério da Saúde, o estado conta com 1.601 notificações de suspeita, das quais 209 estão confirmadas e 1.188 continuam sob investigação.
O Recife tem 42 casos de microcefalia confirmados e 272 sob suspeita. Em 2016, segundo a Prefeitura do Recife, 313 mil imóveis foram vistoriados na cidade, em busca de focos de mosquito. O índice de infestação de Aedes na capital caiu. Em janeiro deste ano, chegou a 1.1%, menor índice dos últimos dez anos. Antes era de 3.8%, em novembro.
Na chegada da comitiva ao Imip, no início da manhã, o secretário estadual de Saúde, Iran Costa, falou do alto custo que o estado terá para intensificar as ações de combate à microcefalia em Pernambuco. Segundo ele, os gastos este ano deverão se aproximar dos R$ 30 milhões. Iran Costa acrescentou, ainda, que quatro novos núcleos de referência para o tratamento e atendimento aos bebês com microcefalia deverão ser inaugurados nos próximos dias nas cidades de Palmares, Goiana e Limoeiro, na Zona da Mata, e em Ouricuri, no Sertão.
Chan chegou na última terça-feira (23) ao país. Em visita a Brasília, a diretora-geral da OMS afirmou que o governo brasileiro tem sido transparente no combate ao Aedes aegypti – transmissor da dengue, febre amarela, chikungunya e vírus da zika (relacionado à microcefalia). Ela também elogiou o "empenho e liderança" da presidente Dilma Rousseff (PT) e as políticas de saúde pública do governo.


“Esse governo tem sido muito transparente em compartilhar informações com a OMS. Assim, a OMS também pode compartilhar todas as informações sobre zika com o resto do mundo”, afirmou a diretora. Ela definiu o Aedes como um mosquito “teimoso” e “tenaz”. “O mosquito é difícil, mas não irá vencer o Brasil.”, disse durante entrevista na capital federal.
Do Recife, a médica viajou para o Rio de Janeiro. Na agenda, uma visita à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), um dos mais conceituados centros de pesquisa do país, que comanda uma série de estudos e o desenvolvimento de tecnologias de combate ao Aedes. No final da visita, Chan e a diretora da Opas, Carissa Ettiene, concedem entrevista coletiva na capital fluminense.
Chan foi eleita diretora-geral da OMS após ter sido diretora de saúde em Hong Kong. Em seu primeiro mandato se destacou pelo combate à desnutrição na Ásia e pressão contra problemas sanitários em regimes fechados, como a Coreia do Norte.
Em seu segundo mandato, iniciado em 2012, porém, a OMS sofreu muitas críticas pela demora na reação contra a epidemia de ebola no Oeste da África. Uma reação adequada à epidemia de zika hoje é considerada essencial para a OMS recuperar a credibilidade diante de países em desenvolvimento
                                       (Foto: Aldo Carneiro/ Pernambuco Press)
Quadro
Em 2016, até o dia 13 de fevereiro, foram notificados 2.720 casos de arboviroses (dengue, chikungunya e zika) em Pernambuco. Destes, 1.195 casos de dengue, 908 casos de chikungunya e 617 de zika. Dentre as notificações, foram confirmados 612 casos, 459 de dengue e 153 de chikungunya. Para o mesmo período de 2015, foram notificados 2.865 casos de arboviroses, representando uma redução de 5,1% de casos. Em todo o ano de 2015, foram notificados 35.032 casos de arboviroses, sendo 33.070 de dengue, 1.573 de chikungunya e 389 de zika.
Cooperação
Durante a visita ao Imip, na manhã desta quarta-feira, o ministro da Saúde, Marcelo Castro,  e o presidente da instituição, Gilliat Falbo, assinaram um termo de cooperação técnica. A ideia é capacitar profissionais de saúde responsáveis pelo acompanhamento de casos de microcefalia associados ao zika vírus. Ainda nesta quarta-feira, o Ministério da Saúde promete fornecer mais informações sobre esse acordo.

Foto-G1 PE


Cabeleireira cega que é especialista em cachos surpreende Clientes

Marlene Mello é uma cabeleireira de Fortaleza (CE) e é especialista em cortes para cachos. O que surpreende muita gente que passa pelo seu salão é descobrir que Marlene é cega desde os 17 anos.
Ela perdeu a visão depois de ser diagnosticada com neurocisticercose, além de uma hidrocefalia e lesão no tronco cerebral. Marlene chegou a sofrer de depressão, mas não desistiu do sonho de se tornar cabeleireira. Hoje, ela também divide suas dicas sobre cabelos cacheados em seu canal no YouTube.


Fonte-Catracalivre

Não se vitimize...


Ter deficiência não é fácil, não é bom, mas pode ser tornar pior ainda se você se vitimizar. 
Muitas pessoas com deficiência passam por situações difíceis e desistem de continuar tentando. Se isso não bastasse, começam a falar pra todo mundo que sua vida é difícil, quantas cirurgias já fez, quantas desgraças já sofreu, tudo pra convencer os outros de que é um(a) coitadinha(a). 
Gente, fazendo isso as pessoas só vão sentir pena de vocês e nem amigos vão querer ser, porque ninguém quer uma pessoa triste perto dela.
"Ah, Carol! É fácil falar, mas você não sabe como minha vida é difícil!" Eu sei que não é, mas a vida de ninguém é fácil, nem a minha. Até as pessoas sem deficiência também têm vidas "duras", cheias de problemas.
Ser cadeirante não é desculpa, você não é o único(a) que tem essa deficiência. Tem gente sempre em situação pior do que você, que não fica se lamentando e consegue levar uma vida muito boa, da maneira que pode.
Já ouviram falar que a palavra (e pensamento) tem poder? Pois é, isso é muito verdade, eu aprendi isso com o tempo. Pra provar que isso faz sentido, vou contar a história da minha amiga de longa data. 
Minha amiga, cadeirante, já tinha passado dos 25 anos e ainda não tinha terminado o ensino médio, vivia falando que tava com tédio e eu acabava ficando mal por ela. Quando eu perguntava qual o motivo dela ter parado de estudar, ela sempre dizia "eu não tenho como ir, eu não gosto de estudar, já sofri preconceito demais na escola e sei que ninguém vai querer ser meu amigo...". Ela se fazia de vítima, inventava mil desculpas e ela mesmo acreditava nelas, mas eu não. Enchi tanto o saco, que ela voltou a estudar.
Resumindo: Hoje ela estuda, se tornou a líder da turma, está cheia de amigos, já está quase terminando os estudos e tá escolhendo a faculdade que fará! Ou seja, ela se vitimizou tanto que ela não tinha forças pra aproveitar a vida e viver. Tinha desistido de tentar e até gostava quando os outros diziam "coitadinha, não pode mesmo estudar", porque era a forma que ela recebia a atenção das pessoas e se contentava com o dó dos outros. Mas, só agora ela percebe o mal que estava fazendo pra si mesma e quanto tempo desperdiçou se vitimizando trancada em casa.
Agora, paree analise a sua vida. Você também está com tédio? Você não tem nenhuma meta que quer alcançar? Perdeu a vontade de fazer as coisas diferentes e ainda adora falar para os outros como sua vida é difícil? Eu tenho um segredo pra contar... a única pessoa que pode mudar isso é você mesmo!
 Sei que é difícil mudar esse pensamento de uma hora pra outra, mas se você ter vontade, já é um grande começo. Chega de usar a sua deficiência como desculpa de seus problemas, chegou a hora de mudar!
Fonte-Cantinho dos Cadeirantes

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Autismo alguns sinais de Alerta


I Encontro de Autismo do Agreste


Site indica quais estabelecimentos obedecem a normas de acessibilidade


Projeto de uma empresa de Natal (RN) promove atividades adaptadas. / Ortorio Braga

 Com o intuito de ampliar a comunicação e as informações a respeito da acessibilidade de estabelecimentos e destinos turísticos brasileiros, o Ministério do Turismo acaba de disponibilizar as versões em inglês e espanhol do Guia do Turismo Acessível, site colaborativo onde os internautas podem avaliar a acessibilidade de hotéis, restaurantes e atrações diversas. Faltando apenas 200 dias para a abertura dos Jogos Paralímpicos Rio 2016, o guia será uma importante ferramenta para atletas e visitantes que estarão no país para participar do maior evento esportivo do mundo.
Até o momento, o site obteve mais de 440 mil acessos e 700 avaliações. Por tratar-se de um guia colaborativo, quanto maior o número de avaliações, mais completo será. Segundo estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) cerca de 45 milhões de brasileiros apresentam algum tipo de deficiência, o que corresponde à 23,9% da população do país.
“Essa é uma ferramenta extremamente importante para atender as demandas por informações sobre a acessibilidade de empreendimentos e atrações turísticas, possibilitando a pessoa com deficiência ou mobilidade reduzida a exercer o seu direito de viajar por todo o Brasil, com autonomia”, ressaltou a Coordenadora de Apoio à Comercialização do Ministério do Turismo, Rafaela Lehmann.
Além do site www.turismoacessivel.gov.br o Guia Turismo Acessível também está disponível por meio de aplicativos para dispositivos móveis, que podem ser baixados gratuitamente na loja da Windows Phone, Apple Store e Google Play.
Em Natal, no Rio Grande do Norte, o projeto Ortorio - instalado na Praia da Ponta Negra -, e organizado por uma empresa local, permite que pessoas com deficiência usem equipamentos como cadeiras anfíbias e pranchas de surf adaptadas em encontros mensais. A partir de março, a iniciativa mudará para a Praia do Cotovelo onde, segundo os organizadores, o espaço é mais adequado para as pessoas com deficiência.
Já em Copacabana, no Rio de Janeiro, o projeto Praia Para Todos oferece atividades adaptadas aos diferentes tipos de deficiência, além de eventos como desfile de fantasias e luau específicos para este público. O Praia Para Todos já realizou cerca de 3,5 mil atendimentos diretos e 15 mil indiretos.
Outro atrativo turístico carioca que pode ser apreciado pelo turista com deficiência é o Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), onde a estrutura física do prédio é totalmente adaptada, além de oferecer visitas mediadas por libras. Em 2015, o projeto CCBB Educativo atendeu mais de 5,6 mil pessoas com deficiência. Os interessados podem entrar em contato por meio do telefone (21) 3808-2070.
Para os amantes da natureza também existem importantes opções de turismo acessível no Brasil. Em Bonito, no Mato Grosso do Sul, guias especializados conhecem opções de trilhas e mergulhos que podem ser desfrutadas por pessoas com deficiência.
PROGRAMA – O Guia faz parte do Programa Turismo Acessível, do Ministério do Turismo, que conta com ações voltadas para a promoção da inclusão social e o acesso de pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida à atividade turística com segurança e autonomia. Outra ação do Programa Turismo Acessível é a produção de guias de bolso com informações gerais e dicas práticas sobre como bem receber e atender turistas com deficiência.
O material de bolso será disponibilizado por meio das secretarias estaduais de turismo nos próximos meses. A ideia é sensibilizar e orientar gestores e profissionais de turismo que trabalham direta e indiretamente com o público.

Fonte: www.acritica.net

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