sábado, 21 de outubro de 2017

Instituto Tomie Ohtake promove oficinas inclusivas no Recife


Acessibilidade, inclusão e diálogo. Esses são os conceitos-chaves que o Instituto Tomie Ohtake, de São Paulo, busca trazer a Recife, em uma parceria com instituições como a Caixa Cultural, o Cinema do Museu/Fundaj, o Museu do Cais do Sertão e o Paço do Frevo.


O Programa de Acessibilidade 2017 chega à capital pernambucana para articular propostas que apontem necessidades, estimulem o público e promovam debates sobre o conceito expandido de acessibilidade, em parceria com instituições culturais.

“O programa tem como principal função discutir e refletir quais são os grupos que não visitam o Instituto, para que se possar levar o Instituto a eles, tendo foco em grupos em vulnerabilidade social - pessoas em situação de rua, crianças com deficiências, adultos, mulheres com filhos a idosos. São ações voltadas a discutir o acesso de determinados públicos a cultura institucionalizada e, a partir disso, criar outras relações e fomentar a vinda das pessoas”, explica Luís Soares, coordenador de Projetos Socioculturais do Núcleo de Cultura e Participação.

Contação de histórias, atividades para bebês de 0 a 18 meses, cursos para educadores e debates sobre acessibilidade cultural fazem parte da programação do projeto, que ocorre até 30 de outubro. As atividades (gratuitas) marcam o início de uma parceria com o Recife - a primeira em que o Instituto atua fora de São Paulo - e a experimentação na expansão de atividades.

"É uma primeira experiência, vamos entender como um instituição de cultura atua fora do seu território e como ela conversa com as coisas que tem ali. Como é que a gente soma para discutir essas realidades, o que é comum, o que é diferente. Mostrar coisas que a gente tem feito em São Paulo, mas também conhecer e se conectar com essa produção rica e vibrante do Recife", desenvolve Luis.


"Queremos pensar como é que a instituição pode atuar também em parceria com outras instituições locais. No caso do Recife o que nos interessou foram alguns projetos de acessibilidade da cidade, ações de prestígio, consolidadas, que já discutem os temas que a gente já tá discutindo aqui em São Paulo. Isso é uma questão cultural muito vibrante que reconhecemos no Recife, uma produção que ultrapassa as artes visuais e vai para música e para o cinema", exalta.

Além de pessoas com deficiência, bebês e famílias, professores e educadores, o Instituto Tomie Ohtake também contempla jovens em condições de vulnerabilidade social e populações LGBT e assistentes sociais.

A programação é diversa, para todos os públicos: a primeira atividade, por exemplo, foi o espaço "No Colo - Atividades para bebês e famílias", voltado para a estimulação de bebês de 0 a 18 meses e seus acompanhantes. O encontro no Paço do Frevo objetivou explorar a relação entre mães, pais e bebês, com atividades de multissensorialidade e a potencialidade pedagógica dos espaços culturais.
Utilizando-se, ainda, dos espaços culturais parceiros, o Programa introduz temas das artes visuais no cotidiano das crianças e de suas famílias por meio de uma contação de história.

No dia 27, as sessões do "Manhãs de História - Contações de história sobre temas das artes visuais para crianças", no Museu do Cais do Sertão, são seguidas por uma visita guiada à exposição "Tomie Ohtake - Qual a cor do ar?", na Caixa Cultural. 

O projeto é finalizado, no dia 30, com a realização da segunda edição do Ciclo de Palestras Mediações Acessíveis, no Cinema do Museu/Fundaj, das 9h às 17h, e uma sessão de cinema acessível, às 18h30, com o novo Projeto Alumiar, lançado pela instituição no mês de setembro.

As inscrições são gratuitas e realizadas pelos sites do Instituto e dos espaços parceiros, sempre no início da semana de cada evento.
Serviço
Programa de Acessibilidade 2017
Até 30 de outubro
Caixa Cultural Recife, Museu do Cais do Sertão, Paço do Frevo e Cinema do Museu/Fundaj
Programação e inscrições: https://goo.gl/bfRKSc
FONTE-FOLHA DE PE

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