Um dos momentos mais esperados da abertura da Copa do
Mundo, o chute do deficiente utilizando exoesqueleto não foi transmitido pela
Rede Globo, emissora oficial do torneio no Brasil. No momento, a transmissão
mostrava imagens recuperadas da chegada do ônibus da Seleção à Arena
Corinthians.
A função do exoesqueleto, ou robô, é fazer o que o
sistema nervoso do seu usuário perdeu a capacidade de executar: transmitir os
comandos de "mova-se" do cérebro até as pernas, utilizando, no lugar
da medula espinhal, um sistema de "interface cérebro-máquina" (ICM)
capaz de decodificar a atividade elétrica dos neurônios e traduzi-la em sinais
eletrônicos digitais, compreensíveis a um robô.
Resultado: o cérebro dá a ordem, o computador faz a
ligação, e quem se move é o robô - levando a pessoa "de carona" com
ele. Uma tecnologia que, segundo Nicolelis, promete transformar as atuais
cadeiras de rodas em "peças de museu".
Através dessa tecnologia, o deficiente conseguiu fazer
com que sua perna obedecesse os comandos do cérebro e chutasse a bola.
Com Estadão Conteúdo.
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