Conheça
série de quadrinhos da SUPER: "Um dia na vida de...". Conversamos
com pessoas com deficiência para entender que situações desconfortáveis
fazem parte de seu dia a dia - e depois desenhamos os casos para todo
mundo entender. Veja o resultado:
#SuperAcessível: no
primeiro quadrinho, um homem está conversando com uma menina
cadeirante. O homem diz: "Você é bonita demais pra ser deficiente!". No
segundo quadrinho, aparece apenas o rosto da menina, com uma expressão
de irritação. Ela pensa: "o que uma coisa tem a ver com a outra?".
Nosso conselho nesse caso: Uma deficiência física é uma característica que pode(ou não) influenciar na aparência da pessoa. É desrespeitoso elogiar alguém "apesar" da deficiência que ela possui. Você gostaria de ser elogiado "apesar" de alguma característica física sua?
Nosso conselho nesse caso: Uma deficiência física é uma característica que pode(ou não) influenciar na aparência da pessoa. É desrespeitoso elogiar alguém "apesar" da deficiência que ela possui. Você gostaria de ser elogiado "apesar" de alguma característica física sua?
#SuperAcessível: no
primeiro quadrinho, um homem está conversando com uma menina
cadeirante. O homem diz: "Você é bonita demais pra ser deficiente!". No
segundo quadrinho, aparece apenas o rosto da menina, com uma expressão
de irritação. Ela pensa: "o que uma coisa tem a ver com a outra?".
Nosso conselho nesse caso: Uma deficiência física é uma característica que pode(ou não) influenciar na aparência da pessoa. É desrespeitoso elogiar alguém "apesar" da deficiência que ela possui. Você gostaria de ser elogiado "apesar" de alguma característica física sua?
Nosso conselho nesse caso: Uma deficiência física é uma característica que pode(ou não) influenciar na aparência da pessoa. É desrespeitoso elogiar alguém "apesar" da deficiência que ela possui. Você gostaria de ser elogiado "apesar" de alguma característica física sua?
#SuperAcessível: no
primeiro quadrinho, uma mulher cega está de pé em um vagão do metrô. Ao
lado dela, um senhor também está de pé. O senhor diz, sorrindo: "
Nossa, que legal você andando de metrô! Que exemplo de superação!". No
segundo quadrinho, a moça aparece de saco cheio. E pensa: "Mas eu só tô
pegando o metrô! O que tem de superação nisso?".
Nosso conselho nesse caso: Dizer que alguém é um exemplo de superação pode até parecer um elogio, mas não é. Tratar uma pessoa com deficiência como herói ou heroína é presumir que a sociedade pode se isentar da responsabilidade de inclui-la. Afinal, por essa lógica, ela tem "super poderes", não é mesmo?
Nosso conselho nesse caso: Dizer que alguém é um exemplo de superação pode até parecer um elogio, mas não é. Tratar uma pessoa com deficiência como herói ou heroína é presumir que a sociedade pode se isentar da responsabilidade de inclui-la. Afinal, por essa lógica, ela tem "super poderes", não é mesmo?
SuperAcessível: no
primeiro quadrinho, uma menina está sentada no banco preferencial do
ônibus. Uma mulher cheia de sacolas, chega perto da menina e diz:"Estou
cheia de sacolas e você aí, sentada! Você é folgada mesmo, hein?". No
segundo quadrinho, a menina levanta a barra da calça e mostra uma
prótese na perna. A mulher diz: "Desculpa,é que você não tem cara de
deficiente? ". A menina pensa: "E você não tem cara de preconceituosa!".
Nosso conselho nesse caso: Não existe uma "cara" de pessoa com deficiência. Ninguém precisa provar que tem uma deficiência.
Nosso conselho nesse caso: Não existe uma "cara" de pessoa com deficiência. Ninguém precisa provar que tem uma deficiência.
#SuperAcessível: no primeiro
quadrinho, uma mulher cadeirante está em uma loja de roupas. Uma
vendedora se aproxima com algumas opções de blusinhas, se abaixa ao lado
da cadeirante e, como quem conversa com um bebê, diz: "Oi, bonitinha!
Já encontrou uma roupinha que você goste? Essa blusinha é lindinha!". No
segundo quadrinho, a cliente está com uma expressão de raiva e
chateação. Ela pensa: "Que saco, não sou criança. Por que ela tá falando
assim?".
Nosso
conselho nesse caso: Falar com voz mais fina, usar diminutivos e frases
simples só porque a pessoa tem alguma deficiência deixa a entender que
você acha que ela tem a autonomia e o discernimento de uma criança. Nem
as crianças gostam de ser infantilizadas assim
#SuperAcessível: no
primeiro quadrinho, um casal está em uma festa. A namorada não tem um
dos braços. Uma senhora se aproxima dos dois e diz:"Nunca deixe ele ir
embora. Vai saber quando alguém vai te amar tanto assim, apesar de
tudo?". No segundo quadrinho, a namorada está com uma expressão de
impaciência. Ela pensa: "Ele não está comigo por pena! PQP!".
Nosso conselho nesse caso:"Pessoas com deficiência são seres humanos, com desejos e vontades. Elas também se relacionam amorosamente - e supor que o parceiro está junto por pena ou "bondade" é ofensivo. As pessoas são mais complexas que suas deficiência. Não as reduza só a isso".
Nosso conselho nesse caso:"Pessoas com deficiência são seres humanos, com desejos e vontades. Elas também se relacionam amorosamente - e supor que o parceiro está junto por pena ou "bondade" é ofensivo. As pessoas são mais complexas que suas deficiência. Não as reduza só a isso".
Via: super.abril.com.br
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