Cartões do Bolsa Família (Foto: Divulgação/ Polícia Civil)
Pernambuco é o quarto estado com o maior número de bloqueios e
cancelamentos de contas do Bolsa Família. Segundo o governo federal,
foram constatadas irregularidades em 82.230 benefícios. Desse total,
47.481 foram bloqueados e 34.749, cancelados. O estado só ‘perde’ para
São Paulo (156.529), Bahia (132.652) e Minas Gerais (82.230), sendo o
segundo no Nordeste.Os dados estão no site do Ministério do
Desenvolvimento Social e Agrário (MDSA).
Na segunda-feira (7), o ministério divulgou o resultado de um pente-fino realizado no programa, que identificou problemas em 1,1 milhão de contas em todo o país.
De acordo com a pasta, ao todo, 469 mil benefícios foram cancelados e
654 mil, bloqueados. Em todos os casos, o governo constatou que as
famílias tinham uma renda superior à que se exige para ter acesso ao
pagamento.
Entre os municípios, o Recife é o sétimo com a maior quantidade
absoluta de cancelamentos de benefícios concedidos pelo programa social.
Na capital pernambucana, o ministério cortou o auxílio a 3.378
beneficiários.
A cidade também está entre as dez cidades que apresentaram a maior
quantidade de bloqueios, que consistem na suspensão do benefício até a
irregularidade ser comprovada. Foram 4.147, o que coloca a cidade na
nona posição do ranking.
Outra localidade pernambucana que aparece na lista é Fernando de
Noronha, que teve o sétimo maior número relativo de bloqueios, quando se
considera a quantidade absoluta em relação ao total de contas. No
arquipélago, 20% dos beneficiários tiveram o pagamento suspenso.
O Bolsa Família é voltado para famílias em extrema pobreza, com renda
per capita mensal de até R$ 85,00, e para famílias pobres, com renda per
capita mensal entre R$ 85,01 e R$ 170,00.
O cancelamento do benefício foi determinado para famílias que, segundo o
pente-fino, têm renda per capta acima de R$ 440. Já o bloqueio foi
aplicado nos casos em que o ministério verificou renda familiar per
capita entre R$ 170 e R$ 440.
Os cancelamentos e bloqueios serão informados via extrato bancário ou
pelo aplicativo de celular do Bolsa Família. O comunicado trará o motivo
do corte e os procedimentos que deverão ser tomados. O prazo de
regularização será de três meses.
Fonte-G1 PE
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