A Câmara dos Deputados analisa o Projeto de Lei 6470/13, da deputada
Mara Gabrilli (PSDB-SP), que inclui o financiamento de projetos voltados
à pessoa com deficiência entre as finalidades do Fundo de Defesa de
Direitos Difusos (FDD).
Deu na Agência Câmara.Reportagem – Daniella Cronemberger
Edição – Natalia Doederlein
Direito difuso é aquele que abrange número indeterminado de pessoas
unidas pelo mesmo fato. É diferente dos direitos coletivos, que
pertencem a grupos ou categorias de pessoas determináveis.
O conselho gestor do fundo, do Ministério da Justiça, seleciona
anualmente, por meio de edital, projetos nas áreas de meio ambiente,
defesa do consumidor e patrimônio cultural, entre outras.
Os recursos do fundo vêm de multas aplicadas pela Justiça Federal,
pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e pela
Secretaria de Direito Econômico do Ministério da Justiça, condenações
judiciais, dentre outros, decorrentes da violação dos direitos difusos.
Podem receber os recursos pessoas jurídicas de direito público das
esferas federal, estadual, municipal e do Distrito Federal, e as
entidades civis sem fins lucrativos.
“É incontestável que oferecer a condição de alcance para utilização,
com segurança e autonomia, dos espaços e equipamentos urbanos, dos
transportes e dos meios de comunicação da pessoa com deficiência é um
direito difuso”, defende Mara Gabrilli. “O exercício deste direito
ultrapassa a esfera individual e traduz-se em reflexos positivos para
toda a coletividade.”
A deputada ressalta ainda que, apesar dos avanços alcançados com a Lei da Acessibilidade (10.098/00),
as pessoas com deficiência ainda encontram muitas dificuldades em sua
rotina. “É necessária uma atenção mais específica e concreta do Poder
Público”, afirma.
Tramitação
A proposta será analisada de forma conclusiva pelas comissões de Seguridade Social e Família; Finanças e Tributação; e Constituição e Justiça e de Cidadania.
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