quarta-feira, 27 de junho de 2012

Construtoras ignoram medidas para acesso de pessoas com deficiência

Do G1 da Globo

No Brasil, quase 5,5 milhões de pessoas têm alguma deficiência de locomoção. E, pra elas, encontrar um imóvel pode ser um desafio enorme.


No Brasil, quase 5,5 milhões de pessoas têm alguma deficiência de locomoção. E, pra elas, encontrar um imóvel pode ser um desafio enorme.

O aposentado José Machado Filho tenta se movimentar no apartamento novo. “Na suíte, não para entrar, não. Nem fazendo várias manobras, não tem como”, destaca.

O imóvel não foi projetado para pessoas com deficiência. “Na varanda, para ir, dá. Na volta é que é complicado porque tem degrau”, conta.

A ideia da família era dar mais conforto para o aposentado. Mas, com tantos obstáculos, já está decidido: eles vão trocar de imóvel.

“A gente não tem como alargar esse espaço para que a cadeira possa passar pra dentro do box para que ele possa tomar banho. É uma coluna de estrutura do prédio, então, não tem como mexer nessa coluna”, afirma Flávia Machado, funcionaria publica.

O grande problema é que a entrada de alguns cômodos é pequena. Até uma pessoa que não usa cadeira de rodas pode ter dificuldade em passar.

Fita métrica na mão, todo dia, a corretora Janeth de Souza sai à procura de imóveis com portas mais largas, uma raridade no mercado.

“Os imóveis novos visam a parte maior, área de lazer ou então a área do terraço, focando dentro do imóvel. Já a parte intima dos apartamentos, eles estão sendo sempre reduzidos”, explica Janeth Maria de Souza, corretora de imóveis.

Depois de morar em muitos endereços, a agente escolar Vera Lúcia Fabrício Silva encontrou em um imóvel o que tanto procurava.

“O espaço que tenho aqui é tudo o que eu precisava”, disse Vera.

Construído pela companhia de habitação de São Paulo, o apartamento tem o tamanho adequado para atender pessoas com deficiência, um direito garantido por leis do estado e do município.

O mercado imobiliário não tem essa obrigação legal. Mesmo assim, o sindicato da habitação quer convencer as construtoras a fazer pelo menos uma parte dos imóveis com medidas maiores.

“Vamos tentar fazer uma conscientização das empresas justamente pela necessidade de que seja atendida essa parcela da população”, ressaltou Cláudio Bernardes, presidente do Sindicato da Habitação.

Nova tecnologia ajuda deficientes auditivos a usar o computador

Do G1 da Globo

Um programa de computador traduz textos para a linguagem dos sinais, usada por deficientes auditivos.


Pesquisadores da Universidade de Campinas, em São Paulo, criaram um programa de computador que traduz textos para a linguagem dos sinais, usada por deficientes auditivos.
“Olá, meu nome é Alícia”. Essa é a apresentação em libras do Avatar, figura humana representada no computador. Alícia é uma interprete virtual.
A cada texto digitado pela pesquisadora em português, faz a tradução para libras, a língua dos deficientes auditivos.
“O grande diferencial do nosso sistema é que não tem nada pré-gravado. Então a gente viu qual era a configuração da mão de cada sinal, como que as juntas da mão, do corpo se movimentavam para realizar essa articulação. Tudo isso foi descrito em um texto e gerado então a animação a partir desse texto”, explica Wanessa Machado Amaral, engenheira de computação.
O programa desenvolvido pelo Departamento de Computação da Universidade de Campinas permite ao Avatar reconhecer todas as letras do nosso alfabeto. E a partir daí traduzir os textos digitados.
A nova tecnologia foi inspirada no trabalho das intérpretes de libras que aparecem no início dos programas de televisão.
“Nós temos a perspectiva de que no futuro essa tecnologia pode trabalhar em conjunto com o close caption, que nós temos hoje nos televisores, que é aquela legenda embaixo da programação”, diz a engenheira.
O Brasil tem hoje quase 6 milhões de pessoas com deficiência auditiva, o equivalente a população de Goiás.
Convidamos o adolescente Luis Felipe para conhecer a novidade. Ele não teve dificuldades para a compreensão.
Outros países já desenvolveram programas semelhantes. Mas esse é o primeiro no Brasil na língua de sinais. No futuro, o Avatar pode traduzir todo o conteúdo de internet.
O próximo passo da pesquisa é fazer o Avatar se comunicar com os seres humanos para prestação de serviços.
“A pessoa pode pedir informação num pronto socorro, numa repartição pública, eventualmente até num aeroporto, para que ela possa, ela pessoa surda, gesticular, fazer a pergunta, o sistema capturar, interpretar e responder através do Avatar”, diz o orientador da pesquisa da Unicamp, José Mário de Martino.

terça-feira, 26 de junho de 2012

Ministério do Esporte cancela bolsa atleta de 140 esportistas de alto rendimento

O Ministério do Esporte suspendeu a bolsa atleta de 140 esportistas de todo o país. A Portaria 153 que comunica a decisão foi publicada nesta segunda-feira (25) no Diário Oficial da União. Segundo o texto, os bolsistas suspensos não assinaram o termo de concessão dentro do prazo legal ou não preencheram os pré-requisitos fixados anualmente pela portaria, referentes ao ano de 2011.

O programa, em vigência desde 2005, beneficia mensalmente esportistas de alto rendimento, garantindo a manutenção das despesas mínimas para que continuem com o treinamento esportivo. A partir desse ano, atletas que já possuem patrocínio individual também podem pleitear recurso do Bolsa Atleta - que varia de R$ 370 a R$ 3.100.

A prioridade desde 2010, segundo o ministério, é investir em atletas que têm potencial para representar o país em uma das 53 modalidades esportivas nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos*, às quais são destinados cerca de 85% do orçamento do programa. Neste ano, 4.243 atletas são beneficiados. Este número representa aumento de mais de 30% sobre 2011.

Para receber o auxílio, os esportistas, enquadrado entre as categorias estudantil, estadual, nacional e internacional, precisam comprovar bom desempenho em competições. Outra portaria também publicada hoje concede a bolsa para 146 atletas que recorreram de indeferimento do Ministério do Esporte.
Fonte: Agência Brasil

domingo, 24 de junho de 2012

A lei 10.098 continua sendo violada pelos órgãos públicos! E são cheios de direitos para nos cobrarem os tributos.

Sexta-Feira fui resolver umas coisas na "RECEITA FEDERAL" E NA "COMPESA", esses dois órgãos funciona em um mesmo prédio na estação shopping aqui em Caruaru.

" E toda vez que eu vou não posso exercer o meu direito de ir e vir"! Olhem a ladeira dessa "RAMPA"! Até quem me ajudou à subir tive que pagar um café da manhã, por que perdeu...!

Vou encaminhar ao ministério público essa aberração...contra os direitos humanos.

São João de Caruaru 2012, Camarote da Acessibilidade, imagens ...

Imagens de sócios e amigos da ADCC-Associação dos cadeirantes de Caruaru, São João de Caruaru, Camarote da Acessibilidade dia 23/06/2012 no show de Azulão.

sábado, 23 de junho de 2012

"Meu coração parou de crescer"

Não sou nada.
Não posso querer ser nada.
Nunca serei nada.
À parte isso, tenho em me todos os sonhos do mundo. (Àlvaro de Campos).

Nova avaliação médica ontem!Vou voltar aos ensaios e apresentações do "Dança sem barreiras"" E estou firme, forte com ajuda de amigos e familiares e de DEUS, para enfrentar os desafios da minha campanha para "Vereador de Caruaru".

Obg a todos que nas suas preces se lembram de mim

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Padre causa polêmica ao impedir menino autista de receber a primeira eucaristia

Por Dan Martins em 21 de junho de 2012 
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A atitude de um padre na cidade de Bom Princípio, no Rio Grande do Sul, durante uma celebração de primeira comunhão, causou revolta entre os moradores da cidade. O pároco da Paróquia Nossa Senhora da Purificação causou polêmica ao negar a primeira comunhão para um adolescente autista de 13 anos, que receberia a eucaristia juntamente com outras 34 crianças em uma celebração no último domingo (17).
Revoltada com o ocorrido, a mãe do menino, Maria Silvani Maldaner, de 41 anos, afirma que ele já estava na fila que se formava no interior da igreja quando o pároco disse que não o iria deixar participar do ritual.
“O padre passou reto por mim e disse que meu filho não faria a primeira comunhão. Mas o guri já estava treinado, ele queria muito isso. Tu sabes o que é ter de segurar a mão de uma criança que ia receber Jesus e não vai por causa de um pároco?”, lamenta a mãe do garoto.
De acordo com o G1, o adolescente é batizado pela Igreja Católica, e participou das aulas de catequese junto com outras crianças na paróquia.
Silvani, conta que treinou o filho durante quatro meses para a ocasião, devido ao grau elevado de autismo sofrido por ele. Porém, ela não havia conseguido, nos ensaios, que o menino aceitasse a hóstia.
O padre Pedro José Ritter se defende das acusações de preconceito afirmando que em casos como esse a igreja dispensa necessidade do rito da eucaristia. Ritter chegou a ensaiar com o menino uma semana antes da cerimônia, porém ele teria se negado a receber a hóstia. “Não posso abrir a boca dele com força e largar um pedacinho da hóstia lá dentro. Tem de ser um ato livre e espontâneo”, afirma o sacerdote que diz que o adolescente não estava preparado para entender o sentido da comunhão.
Apesar das justificativas apresentadas pelo religioso, o caso tem sido amplamente debatido nas redes sociais e será analisado pelo bispo da diocese de Montenegro, Dom Paulo de Conto.
Fonte: Gospel+

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Laura Gomes elabora projeto para enviar ao Congresso

Matéria do blog do vanguarda

A secretária de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos, Laura Gomes, anunciou que está elaborando um projeto para encaminhar ao Congresso Nacional, solicitando que as cédulas de real passem a ter a grafia dos seus valores confeccionada também em braille. Quando o projeto for concluído, o governador Eduardo Campos vai intermediar essa ideia em Brasília. Segundo a secretária, poderá ser uma mudança histórica, ajudando a incluir ainda mais as pessoas com deficiência visual no país.

Táxi em Caruaru com motorista "Humano",DEDA!

Geralmente muitos taxistas não gostam de transportarem cadeirantes, devido o transporte da cadeira de rodas e a paciência que precisam para esperar o nosso deslocamento para o banco do carro. Imagina quem precisa também de um auxilio para passar para o banco! Sem falar que aqui não têm nenhum veículo adaptado, dificultando à Acessibilidade de quem só pode utilizar um transporte configurado decorrente a severidade de sua lesão.Conheço muitos amigos que vivem isolados por que já passaram muitos constrangimentos com taxistas, foram maltratados!

"Mas, já solicitei um projeto para táxis Acessíveis aqui em Caruaru, já é tempo nossa cidade é muito grande e cresce a cada dia".

Porém.... como toda a regra têm isenção e não podemos "perder a fé na humanidade, pois ela é como o oceano. Só por que existe algumas gotas de água suja nele, não quer dizer que esteja sujo por completo"(Gandhi)

Entretanto existe aqui uma pessoa(TÁXISTA) que passei à admirar pela sua paciência, sensibilidade e solidariedade. Esse sim têm habilidade de estar de sentir na pele, se coloca no lugar da pessoa. Toda vez que preciso e meus amigos cadeirantes ele nos atende com alma "Cadeirante". Obrigado...pela atenção José Severino o conhecido "DEDA"! E quem precisar de um táxi com um motorista "Cidadão", é só ligar:(81) 9411-6104, DEDA.

Receba meu amigo essa sincera homenagem e faço questão de divulgar.......fica aqui a dica...e boa....

terça-feira, 19 de junho de 2012

Acorda Amor...

Acorda amor
Que o bicho é brabo e não sossega
Se você corre o bicho pega
Se fica não sei não
Atenção
Não demora
Dia desses chega a sua hora
Não discuta à toa não reclame...
(Trecho da música Acorda Amor de Chico Buarque)

Por Manuela Dantas


Ultimamente, estive as voltas com as lembranças do período que morei em hospitais... Após o acidente que me deixou paraplégica, passei 2 meses internada no Hospital Memorial São José em Recife e em seguida mais 6 meses no Hospital Albert Einstein em São Paulo. Percebi que a despeito de todas as minhas impressões iniciais, acabei não só me adaptando, mas até gostando de estar no ambiente hospitalar, pois nele conheci grandes pessoas dentre pacientes, enfermeiros, médicos, técnicos e funcionários e pude evidenciar as atitudes de solidariedade mais sinceras até hoje...

Dentro de um hospital, estava numa ilha de acessibilidade, não tinha nenhuma barreira física as minhas peregrinações constantes pelo hospital, tinha acesso aos restaurantes, lojas, cafés... As pessoas eram amáveis, solidárias e todos compreendiam as minhas dificuldades e facilidades. Naquela redoma de vidro, cheguei a achar que o mundo era assim, acessível e não possuía barreiras físicas e atitudinais.

Qual o espanto ao sair empolgadíssima do hospital para uma vida nova e me deparar com a realidade de haverem pouquíssimos hotéis com quartos acessíveis em São Paulo e depois de ter que passar mais de 2 meses na lista de espera por um quarto acessível na maior metrópole brasileira, percorrer decepcionada o recinto e perceber imediatamente que o mesmo não era, realmente, acessível, pois existiam batentes, tapetes felpudos, armários altos, tudo dificultava meu acesso. Por fim, consegui um hotel, que após alguns ajustes, o quarto foi adaptado para a minha realidade a ali morei mais 4 meses, enquanto fazia diariamente a minha reabilitação física.

Confesso que sempre fui agitada e gostava de passear, conhecer novos lugares, conversar com os amigos e assim quis continuar seguindo a minha vida, após sair do ambiente hospitalar. Pois bem, para iniciar minhas peregrinações e aproveitar a liberdade enfim conquistada dos quartos hospitalares, quis utilizar os taxis acessíveis, porém São Paulo possuía uma frota de apenas 30 veículos para toda a cidade e o tempo de espera por esses taxis tendia ao infinito. Propus-me, então, a utilizar as calçadas para me mobilizar a locais próximos, como fazia anteriormente, mas existiam barreiras, buracos, ausência de rampas e as calçadas eram feitas de materiais que causavam turbulência.

Aos poucos, fui descobrindo que eu podia, como cidadã, intervir no processo de reparo e reconstrução das calçadas em São Paulo, por meio de denúncias, pela internet em site próprio para esse fim, sobre as condições de acessibilidade das calçadas à prefeitura de São Paulo e assim poderia haver vistoria, notificação e reparo das calçadas não acessíveis, pois em São Paulo há uma diretriz para execução das calçadas segundo a Norma Brasileira de Acessibilidade, a NBR 9050, que se chama “Projeto Passeio Livre” com instruções e referências que devem ser seguidas pelos responsáveis pelas calçadas, sejam públicos ou privados.

Deu certo! Menos de dois meses após a minha denúncia, a calçada que levava ao Shopping Morumbi estava restaurada, sem falar que é extremamente gratificante ver os nossos apelos justos aos órgãos competentes serem ouvidos e atendidos, eventos como esse renovam a nossa esperança de que existem razões para acreditar que o país caminha na direção certa.

Afinal, como diria o empresário e pensador Norberto Odebrecht: “Quem, neste mundo, deseja realizar alguma coisa, encontra um caminho; quem nada deseja realizar, encontra sempre uma desculpa.”.

Ademais, 1 ano após o meu acidente voltei para Recife com uma ilusão boa de que minha vida, na minha terra seria melhor, eu seguiria o meu caminho e poderia recuperar o tempo que eu imaginava perdido dentro de hospitais e centros de reabilitação.

Decerto que voltar ao Recife, já me dava aquele fortalecimento intuitivo gerado pelo lugar e pelas pessoas que você ama, mas considero que fugir da realidade nunca é a melhor opção, e na realidade de Recife não existem taxis acessíveis, os taxis existentes se negam a levar cadeirantes por mil “desculpas”, os ônibus “acessíveis” vivem com elevadores quebrados e os motoristas são mal treinados para auxiliar os passageiros com dificuldades de locomoção, as calçadas são inacessíveis, com buracos, tocos de árvores, fiteiros e tamanhos inadequados, as vagas de estacionamento destinadas aos deficientes nos shoppings, lojas, supermercados, parques, hospitais são constantemente ocupadas por não deficientes.

Aliás, foram divulgados no final de abril do presente ano os dados do levantamento feito pela Mobilize Brasil investigando as calçadas de 12 capitais brasileiras e Recife ficou com o quarto pior desempenho. A Mobilize Brasil, portal sobre mobilidade urbana sustentável, enumerou dificuldades que qualquer cidadão que circula pelas ruas do Recife conhece de perto. Buracos, falta de rampas de acesso, vias estreitas, iluminação precária foram alguns dos pontos considerados pela pesquisa para fazer o ranking nacional.

Lembrei, então, de ter lido no jornal do dia 10 de junho um protesto de um senhor indignado com a situação das calçadas do Recife, esse senhor queria, apenas, manter a liberdade de ir e vir sendo idoso, mas estava sendo impedido pela triste realidade de acessibilidade da cidade.

Pensei, também, que esse ano, sendo eleitoral, a questão da acessibilidade seria trazida a tona pelos políticos e pela sociedade pela sua importância e magnitude, já que estamos em um país que possui 24% de deficientes, segundo o IBGE, o equivalente a 45,6 milhões de pessoas, ou cerca de um quarto dos brasileiros. 

Porém, mesmo no assunto da mobilidade urbana, que de quando em vez permeia os debates políticos, econômicos e estratégicos da cidade, pouco se fala do nosso mais utilizado meio de transporte, ou seja, andar a pé usando as calçadas e de sua acessibilidade! 

Aliás, para entendermos melhor a importância desse assunto, vamos aos dados:

43,6% dos deslocamentos com distâncias superiores a 500m são feitos a pé e todos os demais tipos de deslocamentos (carro, ônibus, bicicleta, etc.) incluem trechos a pé independente da classe econômica envolvida (ANTP, 2002);
O IBGE (2010) aponta que 30% das viagens cotidianas no País são realizadas a pé, o que ressalta a importância das calçadas para a mobilidade urbana;
1/3 da população da Região Metropolitana do Recife (1,5 milhão de pessoas) se desloca a pé (Diário de Pernambuco, 20/10/2010);
O Brasil possui 24% de deficientes, segundo o IBGE (2010);
Pernambuco, segundo o IBGE possui a quarta maior taxa de deficientes do Brasil;
50 mil pessoas da região metropolitana de Recife têm deficiência física. No estado de Pernambuco chegam a ser de 500 mil pessoas (Fonte Superintendência Estadual de Apoio à Pessoa com Deficiência - Sead);

No Nordeste, 47,3% dos pedestres e ciclistas não se sentem respeitados (Sips, 2010);

Em levantamento feito pela Mobilize Brasil, Recife ficou com o quarto pior desempenho quanto à acessibilidade de suas calçadas, recebendo nota 4,95. 
Pela amplitude do problema e pelo direito constitucional de ir e vir de toda a população recifense e pernambucana, tenho a ousadia de sugerir aos “prefeituráveis” e a toda a sociedade a retomarem em suas pautas a discussão sobre acessibilidade, inclusão, mobilidade e calçadas acessíveis. 

Calçada acessível é, basicamente, aquela em que os espaços de uso comum, sejam eles da iniciativa privada ou pertencentes ao Poder Público podem ser utilizados com qualidade por qualquer indivíduo da sociedade, ou seja, usado com autonomia, segurança e equiparação de oportunidade (Ministério das Cidades, 2005).

Outrossim, temos uma necessidade urgente de adequação das nossas calçadas aos padrões internacionais de acessibilidade e à norma ABNT NBR 9050, já que as características físicas das calçadas podem se tornar verdadeiros obstáculos acabando por segregar os usuários com limitações físicas, deficientes, idosos e gestantes e sendo uma dura ferramenta de exclusão social.

Não posso negar que não ter liberdade de ir e vir é dentre as minhas novas condições impostas uma das que mais me entristece. Ter que disputar com carros nas ruas por não poder usar calçadas e ter que pegar um carro para ir até a esquina me deixa “pelas tabelas” e confesso que essa situação me torna cada vez mais refém da minha casa e do meu isolamento, apesar de, diga-se de passagem, detestar isolamento, mas querer preservar um pouco de minha tranquilidade de espírito.

Por fim, lendo o jornal do dia 16 de junho de 2012, vi notícias alentadoras. O estande de Pernambuco na Rio+20 trazia o projeto Pernambuco sem Barreiras que tem o objetivo de eliminar os obstáculos físicos e humanos ao aproveitamento dos atrativos, equipamentos e serviços turísticos oferecidos no Estado, como também os projetos Diagnóstico Acessível ( projeto que faz o levantamento das condições de acessibilidade de hotéis e pousadas), o projeto Pernambuco de Todas as Línguas (projeto que utiliza cartilhas informativas sobre a importância da inclusão social), o Programa Qualificação em Acessibilidade (projeto com palestras de sensibilização), Praia Acessível (projeto que possibilita que deficientes tenham acesso ao banho de mar), Projeto Rotas Acessíveis (projeto onde serão criados sete percursos acessíveis à Arena Pernambuco, local dos jogos, distribuídos nos municípios do Recife e de Olinda).

Insistindo em não deixar de ser otimista e vendo começarem a surgir projetos que pensem em acessibilidade e garantia do aumento da qualidade de vida para todos, findo esse artigo com uma frase de Gandhi que reflete a esperança e a confiança nos homens, na sociedade e nas suas cidades.

“Nunca perca a fé na humanidade, pois ela é como o oceano. Só porque existem algumas gotas de água suja nele, não quer dizer que esteja sujo por completo.”  (Gandhi)

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Clínica de fisioterapia da Apae de Agrestina é alvo de vandalismo

Matéria do blog do vanguarda

A clínica de fisioterapia da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) de Agrestina foi invadida no último domingo (03). A sala que recebe centenas de pessoas durante a semana com tratamentos fisioterapêuticos ficou destruída. A ação só não foi pior porque os criminosos ouviram a chegada da presidente da instituição que fora ao local pegar alguns documentos. Quando a mesma se dirigiu ao local percebeu que a janela estava aberta e ao verificar, sentiu um forte cheiro de álcool espalhado por todos os colchões e equipamentos, além dos arquivos dos pacientes.
Esta atitude mostra que a intenção era incendiar o local, o que causaria um prejuízo a todo patrimônio, deixando as pessoas sem esse atendimento especial. Segundo a presidente da associação, Ângela Brito, O serviço é oferecido a comunidade é filantrópico e realizado com excelência. "Não entendo por que isso aconteceu. Somos uma instituição que provemos o bem-estar dos pacientes e familiares que precisam desse serviço. Estou muito triste com o que aconteceu. O que leva uma pessoa à praticar uma maldade dessa?", questionou Ângela Brito.

domingo, 10 de junho de 2012

quinta-feira, 7 de junho de 2012

II ECACE E AS NOVAS TECNOLOGIAS VANTAGENS E DESVANTAGENS

Boa noite...Amanhã vai ser um prazer participar desse encontro a nível estadual aqui em Caruaru! Obrigado pelo convite parceiros de labuta pela inclusão: Lucy e Sandro(ACACE)


A Associação Caruaruense de Cegos - ACACE, promoverá um encontro de cegos em nível de nordeste, cujo será: II ECACE E AS NOVAS TECNOLOGIAS VANTAGENS E DESVANTAGENS. 


O evento ocorrerá nos dias 08, 09 e 10 de junho do corrente ano, tendo uma vasta programação que passa por palestras e debates acerca do tema central: "As Novas Tecnologias, vantagens e Desvantagens." Bem como momentos culturais como visitas à pontos turísticos de nossa cidade Caruaru, conhecida mundialmente por sua feira cantada pelo imortal Luiz Gonzaga; e o maior e melhor São João do Mundo, com o Camarote inclusivo. Você poderá visitar o Pátio do Forró, trocar experiências participando conosco.
O evento será no Center Plaza Hotel, Rua 7 de Setembro Nº 84, Nossa Senhora das Dores Centro, Caruaru PE.

Tradução